Comentário devocional:
No capítulo final do livro de Lamentações, uma oração sobe ao céu. A súplica: “Lembra-Te” (v. 1) demonstra apego a Deus. No sofrimento que se seguiu à destruição de Jerusalém e do seu templo, na escuridão que parecia separar os sobreviventes do Senhor, alguém disse: “Lembra-Te”.
Jeremias conhece a Escritura. Ele sabe que quando Deus se lembra, coisas acontecem para o seu povo (cf. Gn 8:1; 19:29; 30:22; Ex 2:24; 6:5). A miséria da catástrofe é equilibrada pela eternidade do Senhor: “Tu, Senhor, reinas para sempre.” (v. 19 NVI).
No meio de nossas lutas particulares e em nossos momentos pessoais de escuridão, Lamentações nos lembra que Deus não está ausente. Ele está ao nosso redor. Sua disciplina é sempre transformadora; Sua paciência e longanimidade são eternas (Ex. 34:6, 7); Deus, na verdade, está ansioso de vir ao nosso socorro!
“Lembre-se” hoje, da bondade de Deus e da salvação que Ele oferece gratuitamente a todos.
Gerald A. Klingbeil
Editor Associado das revistas: Adventist Review & Adventist World
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Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=6729
Tradução anterior: https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/06/27/
Equipe de tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli
Texto bíblico: Lamentações 5 NVI
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leituras da semana do programa Crede em Seus Profetas: https://credeemseusprofetas.org/
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LAMENTAÇÕES 5 – Creio que não damos o devido valor que merece o livro de Lamentações. Os judeus o consideram importante e o leem pelo menos uma vez ao ano. Lamentações consta na lista de livros lidos numa das festas anuais:
• Cantares de Salomão: Páscoa.
• Rute: Pentecostes.
• Eclesiastes: Festa das cabanas ou tabernáculos.
• Ester: Purim.
• Lamentações: Queda de Jerusalém e destruição do templo, festa celebrada no nono dia de Av (meados de julho).
O Dicionário Bíblico Wycliffe faz a seguinte análise sobre Lamentações: “O lamento não é simplesmente por Jerusalém estar destruída e o povo devastado. É que a catástrofe é um ato de Deus, executando um castigo merecido. Aqueles que deveriam ter sido líderes responsáveis não agiram corretamente, e o povo, voluntariamente, os seguiu. Deus está castigando Israel por seu pecado. Mas a adversidade não é apenas punitiva, é também corretiva. O amor e o propósito da aliança de Deus jamais falharam e jamais falharão”.
O capítulo final vai além do lamento. D. L. Moody declara que “este capítulo é realmente uma oração nacional feita a Jeová, a única esperança e auxílio de Sião”.
Assim, este capítulo é o auge do livro, o ápice dos lamentos, a conclusão apoteótica – a “cereja do bolo”. Então, redobre a tua atenção nestes últimos 22 versículos:
1. Reconhecimento nacional de que a terrível situação deu-se devido ao histórico carregado de pecados é uma nobre motivação para começar uma oração (vs. 1-4);
2. Embora a profecia indicasse exílio em Babilônia de 70 anos no livro de Jeremias (25:1-14), é sábio expor aflições a Deus e suplicar-Lhe misericórdia para suportar as consequências dos pecados (vs. 5-16);
3. Os caminhos seriam outros caso pecados não fossem amados. A história seria diferente se houvesse aberta rejeição à corrupção. Os pecados arruínam a sociedade, adoecem o coração e saqueiam as bênçãos de Deus (vs. 17-18).
4. Deus é a esperança exclusiva e concreta para qualquer desespero e angústia. O poema termina assim:
Contudo, ó Eterno, Tu ainda és soberano,
E teu trono eterno permanece para sempre…
Leva-nos de volta para Ti, Senhor! Estamos prontos para voltar.
Dá-nos um novo início.
A não ser que não tenha mais volta, não nos queira mais,
e a sua fúria não tenha fim (vs. 19-22).
“Senhor, reaviva-nos!” – Heber Toth Armí.
Escreva o que achou do livro de Lamentações de Jeremias:
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“Tu, SENHOR, reinas eternamente, o Teu trono subsiste de geração em geração” (v.19).
De uma nação livre e admirada, para um povo escravo e humilhado. Este foi o resultado da maldade da nação israelita. Israel sentiu o peso do jugo da servidão sem descanso algum (v.5). Após levar o povo de Deus para o exílio, Babilônia reinou 70 anos como foi dito pelo SENHOR através de Jeremias (Jeremias 25:11). O exílio tornou-se realidade, mas também tornou-se real a liberdade prometida.
A geração que nasceu dentro do exílio começou a clamar pelo cumprimento da promessa: “Lembra-te, SENHOR, do que nos tem sucedido; considera e olha para o nosso opróbrio… Nossos pais pecaram e já não existem; nós é que levamos o castigo das suas iniquidades” (v. 1 e 7). Mas havia algo diferente naquela nova geração. O desejo em conhecer e viver a vontade de Deus: “Converte-nos a Ti, SENHOR, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes” (v.21). Ao reconhecer a sua natureza pecaminosa (v.16) e a sua necessidade de Deus, começaram a dar os primeiros passos de volta para casa.
Em todo o nosso exame das Escrituras, temos visto que o SENHOR é sempre fiel, mas que Suas promessas são condicionais. Se o pecado faz separação entre nós e Deus (Isaías 59:2), imagine o pecado deliberado. A nova geração de exilados compreendeu isso, e, com contrição, iniciou uma contínua busca pelo SENHOR que havia esquecido. Com sinceridade, manifestou a sua incapacidade de realizar uma obra que só a misericórdia divina poderia operar. Em sua imaturidade juvenil, mostrou mais sabedoria do que os pais que inauguraram o exílio.
Encontramo-nos todos exilados em um mundo que tem aprisionado cada ser vivente numa atmosfera infinitamente aquém do “que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (1 Coríntios 2:9). Com que fervor deveríamos nós estar erguendo o mesmo clamor daquela geração! Se tão-somente fizéssemos ideia do que significam as palavras “muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tiago 5:16), cada respiração seria uma oração. Não temos poder algum para nos converter e nenhuma de nossas obras pode nos tornar aptos para o Céu. Mas, “sabei que Aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tiago 5:20).
O último capítulo de Lamentações é um convite amorável de um Deus misericordioso que um dia estabelecerá o Seu trono nesta terra renovada, pelos séculos dos séculos (Apocalipse 22:1 e 5); um convite à oração e dependência completa dAquele que pagou o preço por nosso resgate. O nosso exílio não durará mais “por tanto tempo” (v.20). “Porque, ainda dentro de pouco tempo, Aquele que vem virá, e não tardará” (Hebreus 10:37). Portanto, “guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois Quem fez a promessa é fiel” (Hebreus 10:23).
Bom dia, resgatados por Cristo!
Desafio do dia: Experimente orar mais pelo próximo do que por si mesmo. Escolha um dia da semana para ser um dia especial de intercessão. E continue compartilhando esperança! Convide seus amigos e familiares para participar do projeto junto conosco e prepare o seu coração para o estudo do livro de Ezequiel.
Rosana Garcia Barros
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