Filed under: Sem categoria
Comentário devocional:
O segundo capítulo retrata poderosamente a relação de amor entre Salomão e sua amada durante o namoro. Usando exemplos da natureza, a Sulamita descreve sua comunhão íntima com Salomão (v. 3). Este retrato da intimidade humana revela a nossa necessidade de termos semelhante intimidade com Cristo:
“Não uma parada momentânea em Sua presença, mas um contato pessoal com Cristo, sentando-nos em Sua companhia – tal é a nossa necessidade. Felizes serão os filhos de nossos lares e estudantes de nossas escolas quando pais e professores aprenderem em sua própria vida a preciosa experiência descrita nestas palavras dos Cantares de Salomão:
‘Qual a macieira entre as árvores do bosque,
Tal é o meu Amado entre os filhos;
Desejo muito a Sua sombra e debaixo dela me assento;
E o Seu fruto é doce ao meu paladar.
Levou-me à sala do banquete,
E o Seu estandarte em mim era o amor.’ Cantares 2:3 e 4”
(Ellen White, Educação, p. 261. Ver tb 7T, p. 69).
Pai, ajuda-me a desfrutar diariamente de íntima comunhão com meu amado cônjuge e a passar tempo em íntimo companheirismo com meu Amado Salvador Jesus. Amém.
Richard M. Davidson
Professor de interpretação do Antigo Testamento
Seminário de Teologia da Universidade de Andrews, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/son/2, https://www.revivalandreformation.org/?id=919 e http://revivedbyhisword.org/en/bible/son/2/
Tradução anterior: https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/02/18
Equipe de tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli
Texto bíblico: Cantares 2 NVI
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leituras da semana do programa Crede em Seus Profetas: https://credeemseusprofetas.org/
Filed under: Sem categoria
1 Eu sou a rosa de Sarom. Segundo a gramática e o contexto, é mais natural considerar este verso como uma declaração da noiva. … a noiva está confessando sua modéstia, declarando que se sente descolada no palácio. Ela é apenas uma flor do campo. … “Sarom” significa literalmente “um campo”, “uma planície”. O nome próprio se refere à planície marítima entre Jope e o Monte Carmelo. CBASD, vol. 3, p.1261.
2 Lírio entre os espinhos. Não os espinhos de plantas e árvores, mas plantas espinhosas. Salomão garante à sua noiva que as demais mulheres, comparadas a ela, são como plantas espinhosas e ela uma linda flor campestre. CBASD, vol. 3, p.1261.
3 A macieira. A noiva devolve o elogio. Seu noivo, comparado a outros homens, é como uma árvore frutífera, e eles são árvores estéreis. CBASD, vol. 3, p.1261.
Debaixo dela [de sua sombra]. A noiva desfruta a sombra e come os frutos com satisfação. Estas palavras têm sido utilizadas para ilustrar o descanso da alma à sombra do amor de Cristo, desfrutando um abençoado companheirismo com o Senhor. Os benefícios dessa comunhão não podem ser apreciados por aqueles que se detêm apenas por alguns instantes na presença de Jesus. Com muita frequência a agitação das atividades da vida tira os preciosos momentos de comunhão, tão essenciais ao crescimento saudável na graça (ver T7, 69; Ed, 261). CBASD, vol. 3, p.1261.
5 Sustentai-me com passas. Melhor seria “sustentai-me com bolos de uvas secas”. Esses bolos eram considerados estimulantes e também benéficos em casos de esgotamento. CBASD, vol. 3, p.1262.
Desfaleço de amor. No português moderno poderíamos dizer que ela estava apaixonada. A noiva estava completamente dominada pelas emoções dessa nova experiência e não conseguia encontrar palavras adequadas para expressar seus sentimentos. CBASD, vol. 3, p.1262.
7 Não acordeis… o amor. “Amor” vem de ‘ahabah, uma forma feminina que considera o amor como abstrato e não como o ser amado. São exaltadas as afeições puras e naturais. CBASD, vol. 3, p.1262.
8 Ei-lo aí. a intuição amorosa da noiva pressente a aproximação de seu amado a longa distância, enquanto ela se dirige para o lar dela nas montanhas. CBASD, vol. 3, p.1262.
9 Olhando pelas janelas. A imagem mostra Salomão brincando ao procurar sua amada através da janela. CBASD, vol. 3, p.1262.
11 Passou o inverno. Os vs. 11 a 13 constituem uma das mais belas descrições poéticas da primavera (ver Ed, 160). CBASD, vol. 3, p.1262.
Cessou a chuva. As últimas chuvas terminavam no início da primavera. CBASD, vol. 3, p.1262.
14 Pomba minha. A pomba das rochas escolhe os rochedos mais altos e os mais profundos desfiladeiros como locais de descanso (ver Jr 48:28), a fim de evitar a convivência com as pessoas. É desta forma que Salomão indica a modéstia e timidez de sua amada. CBASD, vol. 3, p.1262.
15 Apanhai as raposas. O sentido desta declaração e quem a pronuncia são questões de conjectura [1. alerta dos irmãos da noiva quanto às raposas; 2. deveres domésticos da noiva que a impedem de responder ao noivo; 3. prazer dos apaixonados ao brincar, perseguindo as raposas entre as vinhas]. CBASD, vol. 3, p.1262.
16 O meu amado é meu. … refrão frequente … [ver Ct 6:3). A expressão ilustra a afetuosa relação entre Cristo e Seu povo (ver MDC, 64). CBASD, vol. 3, p.1262.
Filed under: Sem categoria
CÂNTICO DOS CÂNTICOS 2 – Este capítulo de belas canções dá sequência aos seis poemas de amor do primeiro capítulo, conforme sintetiza Tremper Longman:
• Poema sete: Flores e árvores (vs. 1-7);
• Poema oito: Poesias de primavera (vs. 8-17).
O amor romântico deve ser visto nos atos e palavras. É mais que emoções, é um princípio ativo que promove o bem da pessoa amada. Deus preza tanto por esse tipo de amor no casamento a tal ponto de relevar ao apóstolo Pedro que, maridos grosseiros, estúpidos, autoritários, frios, indiferentes, insensíveis, brutos e rudes em palavras e atitudes terão suas orações rejeitadas (I Pedro 3:7).
Deus preza pelo romantismo no casamento, a tal ponto de incluir na Bíblia um livro inteiro sobre ele. O romantismo começou no jardim do Éden, onde Deus realizou o primeiro casamento após formar homem e mulher. Ali Adão compôs o primeiro poema da Bíblia, da História e do mundo:
“Esta, afinal, é osso dos meus ossos
E carne de minha carne;
Chamar-se-á varoa,
Porquanto do varão foi tomada” (Gênesis 2:23).
O comentário da Bíblia de Estudo Andrews analisa:
“Em Cântico dos Cânticos, voltamos ao jardim do Éden. O livro retrata o ideal edênico para o amor sexual humano mesmo após a queda, com os seguintes componentes teológicos:
1. A sexualidade foi criada por Deus;
2. A sexualidade se expressa em um relacionamento heterossexual e monogâmico;
3. Igualdade plena dos dois parceiros no relacionamento amoroso;
4. Sexualidade holística, na qual os cônjuges necessitam que o outro se entregue por inteiro e que o amor envolva todo o ser (não só o físico);
5. O amor sexual como um relacionamento exclusivo, permanente e íntimo;
6. Sexualidade com o fim principal de expressar o amor, não de procriar;
7. A sexualidade como um presente pleno, belo e alegre de Deus”.
O amor é expresso em atitudes, mas avança através das palavras. A poesia é a forma mais romântica de expressar o amor conjugal, pois usa todos os meios retóricos para tentar revelar a beleza desse nobre dom. Por isso as palavras…
• Rosa
• Lírio
• Pomba
• Gamo
• Gazela
• Etc.
Fica claro que as mais rebuscadas comparações são insuficientes para demonstrar o verdadeiro amor; contudo elas são tentativas positivas!
Então, com sinceridade, faça um poema para teu amor! – Heber Toth Armí.
Filed under: Sem categoria
“Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha querida entre as donzelas. Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os jovens” (v. 2-3).