Reavivados por Sua Palavra


NEEMIAS 11 by Jeferson Quimelli
7 de setembro de 2016, 1:00
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Comentário devocional:

Deus instruiu Moisés a Lhe construir um santuário, para que Ele pudesse habitar no meio de Seu povo. Por que as pessoas não optaram por morar onde estava o templo e perto da presença de Deus? Com paredes fortificadas, Jerusalém era agora um lugar muito mais seguro para se viver. Por que, então, as pessoas não se mudaram para viver lá dentro?

Motivos possíveis: (1) Será que viver mais perto da presença de Deus exigia das pessoas um estilo de vida mais rígido de santidade e muitos podem não ter ficado confortáveis com isso? (2) Será que se estivessem dentro de Jerusalém, seus atos seriam vigiados mais de perto e eles se sentiriam obrigados a agir de acordo com a vontade de Deus? Por exemplo, eles não poderiam comprar ou vender no Sábado (Neemias 13:15-17).

A menos que amemos a Deus de todo o coração, não teremos prazer em viver em Sua presença e em fazer a Sua vontade.

“Pai, que sintamos, como nunca antes, que Sua presença é sempre um lugar de segurança para nós.”

 

Pardon Mwanza

Vice Reitor da Universidade Rusangu, Zambia
Ex Vice-Presidente Geral Da Conferência Geral da IASD

 

Também disponível em: http://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/biblia/neh/11/ e https://www.facebook.com/ReavivadosPorSuaPalavra/
Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/neh/11/
Publicação anterior: https://reavivadosporsuapalavra.org/2013/06/14/
Tradução Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli
Texto bíblico: Neemias 11
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leituras da semana programa Crede em Seus Profetas:
http://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/sop/pp/51-52 e https://credeemseusprofetas.org/



NEEMIAS 11 – Comentários Selecionados by Jeferson Quimelli
7 de setembro de 2016, 0:50
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Resumo do capítulo: Após momentos de confissão e renovação da aliança, é tempo de recompor a comunidade e encher a cidade (Andrews Study Bible).

1,2 Os exilados que retornaram eram poucos em comparação à população de Jerusalém nos dias dos reis. E porque os muros tinham sido construídos sobre as fundações originais, a cidade parecia esparsamente povoada. Neemias pediu que um décimo do povo das áreas afastadas se mudasse para dentro dos muros da cidade para evitar que grandes áreas da cidade ficassem vazias. Aparentemente estas pessoas não queriam se mudar para a cidade. Somente poucas pessoas foram voluntárias (v. 1, 2). Então Neemias fez um sorteio para determinar quem, do povo restante, deveria se mudar para a cidade. Muitos deles talvez não quisessem morar na cidade porque: (1) Não judeus colocaram um estigma sobre os residentes de Jerusalém por conta de suas crenças; (2) Mudar-se para a cidade envolvia reconstruir suas casas e restabelecer seus empreendimentos, um grande investimento de tempo e dinheiro; (3) Viver em Jerusalém requeria obediência estrita à Palavra de Deus por causa da maior pressão social e da proximidade do templo (Life Application Study Bible).

1 santa cidade. Esta indicação ocorre nas profecias (Is 48:2; 52:1;Dn 9:24;Jl 3:17), no entanto, é utilizada neste verso pela primeira vez na narrativa histórica. A partir de então, esse emprego se tornou mais frequente (ver Mt 4:5; 27:53; Ap 11:2; etc.) e até recebeu o nome arábicoAl-Quds, “O santo lugar”. Isso foi mantido como seu nome oficial até agora (CBASD, Vol. 3, p. 483).

3 Israel. Esta palavra refere-se ao povo que voltou (Bíbla Shedd).

8 928. Benjamim forneceu duas vezes mais homens que Judá (v.6) para viver e proteger Jerusalém (Bíblia de Estudo NVI Vida).

16 trabalho externo Deveres fora do templo (cf 1Cr 26.29), mas relacionado com ele (Bíblia de Estudo NVI Vida).

18 284. É notável o número relativamente pequeno de levitas, comparado com 1.192 sacerdotes (somando os 822, 242 e 122 dos v. 12,13) (Bíblia de Estudo NVI Vida).

20 sua herança. Provavelmente foram restauradas as antigas heranças das famílias sacerdotais e dos levitas, que existiram durante séculos, antes do cativeiro na Babilônia (Bíblia Shedd).

23 mandado do rei. Não de Davi, que regulamentou o serviço dos levitas (1Cr 25), mas do rei persa Artaxerxes I, que, ao que parece, designou uma remuneração diária proveniente da renda do rei para sustentar os cantores levitas. O motivo para este favor especial pode ter sido que o coro levítico orava “pela vida do rei e de seus filhos” (Ed 6:10) (CBASD, Vol. 3, p. 485).

25 aldeias. A palavra “aldeias” significa […] “lugares de acampamento” (Gn 25.16; Lv 25.31; Js 19.28). O fato de empregar-se essa palavra revela as péssimas condições de vida que o povo estava enfrentando (Bíblia Shedd).

Quiriate-Arba. [“Cidade de Arba”] Um nome antigo de Hebrom (Jz 1:10) que, aparentemente, foi baseado no nome de seu fundador Arba, um dos anaquins (Js 14:15; 15:13; 21:11). É interessante que o antigo nome tenha sido restaurado depois do cativeiro (CBASD, Vol. 3, p. 485).

30 desde Berseba até ao vale de Hinom. Do limite sul de Canaã até o Vale de Hinom, em Jerusalém – este era o território chamado Yehud, pelos persas (Bíblia Shedd).

Para fins práticos, as regiões norte e sul da antiga tribo de Judá são mencionadas neste verso, uma distância de 65 km em linha reta. O vale de Hinom ficava imediatamente ao sul de Jerusalém. Isto pode ser comparado com a expressão similar “desde Dã até Berseba” (CBASD,Vol. 3, p. 486).

31 Betel. Hoje Beitin, 17,6 km ao norte de Jerusalém. Betel desempenhou papel importante na história de Israel. Foi ali que Jacó sonhou com a escada que alcançava o céu (Gn 28). Durante o período do reino de Israel, Betel foi a localização de um dos dois templos apóstatas criados por Jeroboão I (1Rs 12:28, 29) (CBASD, Vol. 3, p. 486).

32 Nobe. Esta cidade, famosa pelo massacre de sacerdotes por Doegue, no tempo de Saul (1Sm 22:18,19), podia ser vista de Jerusalém (Is 10:32). Foi identificada provisoriamente emo et-Tor, no monte da Oliveiras(CBASD, Vol. 3, p. 486).



NEEMIAS 11 – Comentário Pr Heber Toth Armí by Jeferson Quimelli
7 de setembro de 2016, 0:45
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NEEMIAS 11 – Estruturar a vida, a família, a cidade e a comunidade conforme Deus quer faz toda a diferença na vida de uma sociedade.

F. Charles Fensham oferece-nos o seguinte esboço:

1. Pessoas assentadas em Jerusalém
a) Jerusalém é repovoada (vs. 1-2)
b) Leigos que morariam em Jerusalém (vs. 3-9)
c) Sacerdotes (vs. 10-14)
d) Levitas (vs. 15-18)
e) Outros grupos (vs. 19-24)
2. Cidade de Judá e Benjamim (vs. 25-36).

A estratégia de Neemias era lançar sortes para saber quem habitaria a cidade de Jerusalém, com exceção dos príncipes que deveriam dar o exemplo. O lançar sortes foi uma forma de Deus responder a Seu povo tanto no Antigo como no Novo Testamento (Provérbios 16:33; Atos 1:26).

Habitar a cidade de Jerusalém só tinha vantagens espirituais, inicialmente. A cidade era alvo dos inimigos, estava em ruínas, devido aos pedregulhos sua terra era difícil de trabalhar. Havia um sacrifício para deixar seus lugares para mudar-se para Jerusalém. Nem sempre é fácil viver à altura da vontade de Deus, contudo, o melhor lugar para se estar é onde Deus quer.

Na cidade estava o templo. Os moradores deveriam prezar por ele e seu funcionamento. O templo deveria ser o centro do povo de Deus. O alvo para o futuro era a vinda do Messias. Jerusalém deveria ser um lugar de preparo para receber o Salvador.

Como os judeus da época de Neemias, os crentes atuais passaram por um cativeiro, e a igreja passou por uma reestruturação (Daniel 7:23-27; Apocalipse 10-11) devido à perseguição e apostasia na história (II Tessalonicenses 2:1-6). Na atualidade, a igreja é a agência preparatória para o retorno do Messias.

Atente para os pontos importantes na preparação para a segunda vinda de Cristo:

• A vontade de Deus deve ocupar a vontade do crente;
• O culto a Deus deve ser central na vida do crente;
• O serviço a Cristo deve ser prioridade na vida do crente;
• Seguir os princípios bíblicos deve ser o estilo de vida do crente.

Saber e fazer a vontade divina enche-nos de satisfação. “Nada se compara à sensação de saber que nos encontramos onde Deus deseja que estejamos e fazendo o que Ele quer que façamos!” (John Paulien).

Coloque Deus em primeiro lugar em tua vida! Reaviva-te pela Palavra! – Heber Toth Armí.



NEEMIAS 11 – #RPSP – Comentário Rosana Barros  by Ivan Barros
7 de setembro de 2016, 0:30
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“O povo bendisse todos os homens que voluntariamente se ofereciam ainda para habitar em Jerusalém” (v. 2).

A lista dos que habitaram em Jerusalém e nas cidades e aldeias de Judá foi organizada deitando sortes (v. 1). Este era um costume comum quando estavam diante de algo de difícil escolha. A providência divina era invocada e não havia dúvida de que Deus havia conduzido cada caso, pois “do SENHOR procede toda decisão” (Provérbios 16:33). O que reforça ainda mais o nosso estudo de ontem do quanto é importante ponderar e orar antes de qualquer decisão ou escolha. Jerusalém não era mais aquela cidade que enchia os olhos. Apesar de erguidos os muros e reconstruído o templo, o restante da cidade ainda estava em estado de calamidade pública, como denominamos hoje cidades ou lugares destruídos por algum agente natural ou humano. Mas mesmo naquela situação nada favorável, muitos, voluntariamente, se ofereceram para morar com suas famílias em Jerusalém ainda que lhes fosse custoso. E esta atitude foi ovacionada pelo povo. O povo reconheceu o amor daqueles homens pela cidade que pela primeira vez no relato histórico é chamada de “santa cidade de Jerusalém” (v. 1) (Vide Comentário Bíblico Adventista, vol. 3, p. 483). As ruínas daquele lugar e a sua história de sofrimento e de rebelião não foram suficientes para impedir que seu propósito fosse esquecido. Ela havia sido escolhida como habitação do SENHOR e isso já seria motivo de sobra para que fosse aclamada como santa.

A palavra santo vem do hebraico “kadosh”, que significa “separado”. Ou seja, santo ou santa é tudo aquilo que é separado para um fim específico. Jerusalém era uma cidade separada para cumprir com um propósito divino. Dela sairiam reis, profetas e um povo que deveria declarar com sua vida que serviam ao Deus único e verdadeiro (Vide Deuteronômio 4:6). Portanto, ainda que o seu estado físico fosse afetado, o seu desígnio santo não deixaria de existir.

Isto não acontece com os santos dos últimos dias também? E quem são estes santos? Quem são estes que voluntariamente se entregam ao serviço do SENHOR ainda que isso signifique habitar em meio a ruínas? “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apocalipse 14:12). Estas palavras ditas pelo anjo a João têm uma profundidade que infelizmente tem sido incompreendida pela maioria, até mesmo por aqueles que professam serem guardadores da Lei de Deus. Quando Cristo relatou aos Seus discípulos que sinais sucederiam a destruição de Jerusalém e a Sua segunda vinda, descreveu o mundo como a maioria estando desprovida de algo que é imprescindível para a real compreensão das Escrituras e do plano da redenção: O AMOR. “Deus é amor” (I João 4:8) e é esse Amor que deve nos mover a realizar qualquer coisa neste mundo. Logo depois, Cristo disse que mesmo que o amor esfriasse de quase todos, mesmo que as pessoas cometessem o desatino de agir pelos próprios impulsos negligentes e céticos, aquele que perseverasse até o fim seria salvo (Vide Mateus 24:12-13). Ora, um verso antes Ele disse que o amor de quase todos acabaria, e no seguinte ele disse que a perseverança dos santos os salvaria. Perseverança em que, amados? Em AMAR. A observância dos mandamentos de Deus e a permanente fé em Jesus só serão mantidas em meio ao estado de calamidade em que vivemos, se o AMOR for a nossa força motriz. Concluindo: não obedecemos para sermos salvos, obedecemos porque já fomos salvos! Voluntariamente obedecemos porque amamos a Deus (Vide João 14:15; 15:10).

A disposição daqueles voluntários não foi louvada pelo povo pela coragem de estar indo morar em meio à destruição, mas porque apesar da destruição em que estavam inseridos escolheram viver na habitação de Deus. “O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao SENHOR: Meu refúgio e Meu baluarte, Deus meu, em Quem confio” (Salmo 91:1-2). Perseveremos em permanecer no SENHOR e no Seu amor, então, muito em breve estaremos todos juntos na Santa Cidade Celestial, onde estará estabelecido para sempre o trono de Deus (Apocalipse 22:1).

Bom dia, santos do Altíssimo!

Desafio do dia: Ore a Deus para que Ele preencha o seu coração desse amor maravilhoso. E compartilhe esse amor da maneira que lhe for possível ajudando os que estão ao seu redor. Eis o segredo de perseverar: COMPARTILHAR.

*Leiam #Neemias11

Rosana Garcia Barros