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“O seu falar é muitíssimo doce; sim, ele é totalmente desejável. Tal é o meu amado, tal, o meu esposo, ó filhas de Jerusalém” (v. 16).
A noiva consentiu (4:16). O noivo aceitou. O casamento consumou. A festa começou (v. 1).
A celebração de um casamento é um momento de alegria, uma promoção do amor e da união entre um homem e uma mulher que decidiram firmar uma aliança perante Deus e as testemunhas. Porém, a emoção do pedido, a felicidade da aceitação e o deleite da festa são passageiros e não podem servir de alicerce para a vida a dois. O amor, o respeito, a cumplicidade e, acima de tudo, a comunhão com Deus, devem compor o alicerce de todo casamento.
O sonho da esposa (v. 2) revela uma inquietação. Tudo indica que, ainda em sonho, o seu esposo pede permissão para entrar em seus aposentos (v. 2) e chega a colocar uma das mãos pela fresta da porta (v. 4). Só que ela já estava pronta para dormir e se demora em atender. Quando finalmente resolve abrir a porta, seu amado já “tinha ido embora” (v. 6). Apesar da linguagem figurada, podemos extrair uma grande lição desses versos. Na construção de um casamento sólido e feliz também acontecem erros de percurso. Em alguns momentos surgirão imprevistos na edificação que custarão para o casal, mais investimento e mão de obra. Como assim?
Todo casamento precisa de um investimento básico: TEMPO. E com base nele, as portas se abrem para outros dois: diálogo e intimidade sexual. Observem que há um diálogo entre a esposa e o esposo no capítulo de hoje. E se fôssemos “traduzir” numa linguagem informal, ficaria mais ou menos assim:
— Olá, amor, cheguei cansado do trabalho e tudo o que preciso é relaxar em seus braços.
— Ah não, amor! Já tomei banho, me deitei e tudo o que quero é dormir!
Na agitação em que vivemos um diálogo como esses não é absurdo de se ouvir, mas extremamente comum. As atividades do dia consomem as forças e o tempo, e muitas vezes não resta aos cônjuges uma fração de vigor para desfrutar da companhia um do outro. Eis uma realidade que tem roubado de muitos lares a fidelidade e o amor. O apóstolo Paulo escreveu solene advertência aos casais sobre este perigo: “Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, PARA QUE SATANÁS NÃO VOS TENTE POR CAUSA DA INCONTINÊNCIA” (I Coríntios 7:5).
Tanto o diálogo como a intimidade sexual deve fazer parte do dia a dia de todo casal. E quando eu falo de intimidade sexual diária não me refiro ao ato sexual em si, mas às carícias, beijos e abraços que, acompanhados de palavras de apreço e de carinho fazem parte do contexto íntimo do casamento. Esposa, que o seu marido lhe seja o único homem “totalmente desejável” (v. 16), TODOS OS DIAS. Esposo, que você só deseje a sua querida e exclusiva esposa (v. 2), TODOS OS DIAS. Não permitam que o que deveria ser um investimento se transforme em um demolidor de sonhos. Deus nos concedeu o tempo como um presente que deve ser compartilhado principalmente com aqueles que amamos. Portanto, invista tempo no seu casamento. Pode ser que a mão de obra inicial seja um pouco mais pesada, que seja difícil no início, mas, no final, você colherá resultados satisfatórios e “frutos excelentes” (4:16).
Bom dia, amados e amadas de Deus!
Desafio do dia: “Surpreenda o seu cônjuge com um pequeno presente ou lembrança (flores, carta, ou uma comida preferida, por exemplo), reafirmando assim seu carinho e amor” (Guia de Estudos de capítulos selecionados do livro Conduta Sexual de Ellen G. White, p. 18).
Rosana Garcia Barros
3 Comentários so far
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Olá encaminhei está mensagem a várias pessoas casadas, causou grande impacto.
Comentário por Sol Cout 17 de maio de 2017 @ 16:01Maravilhosa essa explicação!
Comentário por Francisca jucilene 20 de agosto de 2020 @ 1:52Muito edificante parabéns
Comentário por Jacinta 12 de dezembro de 2020 @ 8:16