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Comentário Devocional
Aqui, Amós profetiza contra os opressores dos pobres e necessitados (vv 1-3.); contra os idólatras que seguem as paixões do seu coração (vv 4,5.); e contra os impenitentes, que irão enfrentar o julgamento de Deus (vv. 6-13).
Deus, que não tolera a iniquidade, promete vingar as práticas profanas de Israel. Os ímpios são descritos como peixes capturados com anzóis, os quais significam impotência diante dos inimigos, que neste caso são instrumentos de Deus para punir os rebeldes (v.2). A punição divina foi dolorosa para eles como o o anzol causa dor para o peixe e se torna ainda mais doloroso ao ser resistido.
Ao chamar Israel de Betel, a sede principal de sua adoração de ídolos, Amós destaca ironicamente como eles eram zelosos em pecar. Ele os exorta a entrar nos templos pagãos e a pecarem ainda mais. “Muitas vezes … os que violam abertamente os mais simples deveres morais manifestam um grande zelo religioso, mas não fazem mais do que meras formalidades. Zelo religioso em si mesmo, no entanto, não oferece qualquer evidência de verdadeira piedade. Essa forma exterior de prática religiosa, muitas vezes, é uma tentativa de compensar a falta de justiça interna genuína, e assim aliviar a consciência” (CBASD, vol. 4, p. 1067). É mais fácil pecar e, em seguida, fazer penitência do que crucificar a carne e se afastar do pecado. Esse comportamento leva o transgressor à complacência, a achar que a sua situação não é tão grave.
O profeta destaca como o desprazer de Deus pelo comportamento deles é demonstrado de muitas maneiras, mas sempre com um desejo de que eles retornem a Ele. Sete calamidades são mencionados como tendo sido enviadas para despertar Israel. Infelizmente, estas advertências não sensibilizaram Israel. Eles não reconheceram a bondade de Deus para com eles ao enviar mensagens para o bem do transgressor.
Através de diversos meios o Senhor Deus dos exércitos, o Governador do céu e da terra, chama o Seu povo ao arrependimento. E quando o arrependimento não acontece, segue-se o juízo final.
Deepati Vara Prasad
Watchman Publishing House, India
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/amo/4 e https://www.revivalandreformation.org/?id=1129
Também disponível no blog mundial RPSP/BHP da IASD, em: https://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/biblia/hos/
Tradução anterior: https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/09/16/
Equipe de tradução: Jeferson Quimelli/Pr Jobson Santos/Gisele Quimelli
Texto bíblico: Amós 4 NVI
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leituras da semana do programa Crede em Seus Profetas: https://credeemseusprofetas.org/
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“Portanto, assim te farei, ó Israel! E, porque isso te farei, prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus” (v.12).
Longe de ter sido uma expressão pejorativa, “vacas de Basã” (v.1) designava as mulheres israelitas que, à semelhança dos animais que pastavam em terra fértil para serem sacrificados, amontoavam riquezas para a sua própria morte. A palavra profética dirigida diretamente às mulheres da época revela a insatisfação de Deus quanto à luxuriante vida que viviam às custas de seus maridos, que deixavam de prestar auxílio aos necessitados para sustentar os seus caprichos.
Contrariando o modelo descrito por Salomão (Pv 31:10-31), as mulheres de Israel abandonaram as virtudes que lhes eram devidas como filhas de Deus. O papel de auxiliadora idônea (Gn 2:18) foi trocado pela insensatez de uma vida desprovida de propósitos eternos. Seus olhos estavam fixos nos tesouros corruptíveis e com eles caminhariam para a destruição.
Como mulher, sei bem quais são as tentações que envolvem o universo feminino. E, certamente, uma delas, senão a maior, é a compulsividade por mais, pelo mais bonito e pelo mais novo. Tentação esta que não é uma exclusividade das mulheres, mas que tem afetado toda a família. É uma corrida em busca de coisas que não precisamos, que não nos edificam e que nos afastam uns dos outros, provocando a ruína de toda a casa.
O retrato das mulheres não foi o único a ser maculado pela rebeldia. Semelhante às “casas de marfim” (Am 3:15), casas inteiras estavam entregues à perdição. E não pensem que Israel havia abandonado o culto a Deus. Sistematicamente, o povo continuava a oferecer “sacrifício de louvores” e a devolver seus dízimos, declarando e publicando o quanto eram “fiéis”, porque gostavam disso (v.5). E sobre este tipo de falsa adoração, advertiu Jesus: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste” (Mt 6:1).
Então, o Senhor declara uma sequência de juízos sobre os filhos de Israel que, na verdade, foram oportunidades para que se arrependessem de seus pecados e voltassem para Ele. No entanto, vez após outra, as oportunidades foram rejeitadas e os apelos ignorados. Tomados por sua religiosidade cega e hipócrita, Israel fingia ser um povo santo enquanto se deleitava com o profano. E nesta cegueira insistente, não conseguia enxergar a sua situação de perdido dentro de casa.
Por muitos anos persegui sonhos pensando estar incluindo Deus quando, na realidade, Deus era o último a ser consultado. A minha religião se baseava em trabalhar na igreja, dar um bom testemunho e me orgulhar de ser alguém que era admirada. Permiti que estes “entulhos” me escondessem no lugar errado, de forma que Jesus, com muita paciência e insistência, tivesse que revirar um por um até me encontrar. E, como fez com Israel, Ele teve de permitir que a vida me lapidasse para que finalmente pudesse me declarar achada. Não que a Sua obra tenha encerrado, mas apenas começado.
Eu não me considero hoje o perfeito exemplo de pessoa convertida, mas creio que, pela graça de Jesus pela qual tenho clamado dia e noite, o Senhor tem realizado a Sua perfeita obra diária. E quanto mais luz o Senhor incide, mais imperfeições enxergo e mais necessidade tenho de um Salvador que me salve de mim mesma. Não conheço a sua história, mas conheço o Deus que quer escrever um final feliz para ela. Acredite, meu irmão e minha irmã, nada do que façamos neste mundo nos atribui mérito algum, porque o que realmente merecemos é a morte (Rm 6:23). Mas Jesus escolheu pagar o preço de nosso resgate. Aceite esta oferta de graça e permita que ela se renove em sua vida todos os dias. Então, quando “te encontrares com o teu Deus” (v.12) não serás motivo de Suas lágrimas, mas de Seu gozo eterno.
Feliz semana, antegozo de Cristo!
Desafio do dia: Faça uma planilha de sua situação financeira. Peça ao Espírito Santo que lhe ajude a eliminar os gastos desnecessários e usar estes recursos para fins beneficentes.
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus
#Amós4
#RPSP
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1. Vacas de Basã. … o fato de ambos os gêneros serem indicados nos verbos e pronomes em hebraico nos v. 1 a 3 sugere que Amós está repreendendo a vida dos amantes do luxo, incluindo homens e mulheres da capital de Israel. CBASD – Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 1066.
Tenha cuidado de não desejar tanto os bens materiais a ponto de estar disposto a oprimir os outros e desgostar a Deus para obtê-los. Life Application Study Bible Kingsway.
6. Dentes limpos. Esta expressão denota fome, sendo paralela às palavras que se seguem, “falta de pão”. CBASD, vol. 4, p. 1068.
12. Prepara-te. A mensagem do profeta era: “Preparem-se para os julgamentos do Senhor prestes a vir.” Os que atendessem ao chamado e se arrependessem seriam perdoados e teriam a garantia da proteção de Deus no dia do terrível castigo. … Deus nunca adverte alguém a se preparar para encontrá-Lo sem antes fazer uma provisão de misericórdia. CBASD, vol. 4, p. 1069.
Um dia, cada um de nós encontrará Deus face a face para explicar o que fizemos ou recusamos fazer. Você está preparado para encontrá-lo? Life Application Study Bible Kingsway.