Reavivados por Sua Palavra


SALMO 80 – #RPSP – COMENTÁRIO ROSANA BARROS by Ivan Barros
19 de janeiro de 2017, 0:30
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“Restaura-nos, ó Deus; faze resplandecer o Teu rosto, e seremos salvos” (v. 3).

Restauração não significa condição plenamente nova, mas condição plenamente renovada. É quando o que foi desgastado ou danificado volta ao seu pleno estado de bom uso. Por exemplo: se quero renovar um par de sapatos, vou ao sapateiro. Ele não voltará a ser novo, porém receberá uma renovação que o fará parecer quando era novo. O pedido do salmista, portanto, é bem claro: levar o povo a voltar ao primeiro estado, ao primeiro amor. 

Ele lembra de como o povo saiu do Egito, derribou nações e contemplou prodígios e maravilhas. O seu rogo ao “Deus dos Exércitos ” (v. 14) não era para obter vitória sobre os inimigos externos, e sim vitória sobre o inimigo interno. 

Quando lemos a carta à igreja em Éfeso no livro de Apocalipse, percebemos como o pedido de Asafe tem a ver com o pedido que foi feito a esta igreja: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e VOLTA à prática das primeiras obras” (Apocalipse 2:4-5). Quantos não têm abandonado o primeiro amor ao dar os primeiros passos na direção do deserto que vem após o batismo? Assim como Jesus teve de passar pelo deserto, não é diferente conosco. Cristo nos deixou o exemplo de como enfrentar a crise e vencê-la: oração, jejum e o ESTÁ ESCRITO (Vide Mateus 4). Lembre-se de que é no “vale da sombra da morte” (Salmo 23:4) que o “Pastor de Israel” (v. 1) permanece conosco: “porque Tu estás comigo” (idem).

E prestem muita atenção agora, amados! Abandonar o primeiro amor não significa, necessariamente, abandonar a igreja. Antes, quer dizer abandonar a prática das primeiras obras. E quando a Bíblia se refere a obras, não se trata de nada do que fazemos, mesmo que seja em nome de Deus (Vide Mateus 7:21), mas do que permitimos que Deus realize em nós. Percebem a diferença? 

É por isso que todas as vezes que os filhos de Israel se arrependiam e se voltavam para Deus, Deus os perdoava e os restaurava. Pois este é o maior desejo do Pai, de receber para Si todos os Seus filhos de volta! Para isso, é necessário retroceder para poder avançar. Precisamos confessar os nossos pecados (“Lembra-te, pois, de onde caíste”), nos arrepender e voltar a fazer a vontade de Deus (“à prática das primeiras obras”). Só então, o rosto do SENHOR resplandecerá sobre nós, a Sua destra nos fortalecerá (v. 17) “e seremos salvos” (v. 19).

Bom dia, restaurados pelo SENHOR!

Desafio do dia: Se o primeiro amor deixou de arder em seu coração, em oração clame ao SENHOR que lhe restaure.

*Leiam #Salmo80

Rosana Garcia Barros 



SALMO 79 by Jeferson Quimelli
18 de janeiro de 2017, 1:00
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Comentário devocional:

Este Salmo foi escrito por um descendente da tribo de Asafe após os babilônios destruírem Jerusalém. Era um momento terrível para o povo de Judá. O templo de Salomão havia sido demolido e queimado e a cidade estava em escombros e cinzas. Os sobreviventes estavam cansados da guerra, tristes e com o coração partido. Muitos viram seus entes queridos serem mortos e seus corpos ficarem insepultos, o que aumentava ainda mais sua dor.

Em meio a tudo isso, o salmista clama a Deus por um alívio do seu sofrimento. Ao recordarem sua história, os israelitas lembram-se dos muitos momentos de angústia causados por sua apostasia e rebelião e do amor infalível de Deus que sempre via quando se arrependiam e lhes concedia misericórdia. É por essa misericórdia que o salmista está suplicando.

Talvez você também tenha chegado a uma situação desesperadora, seja por um pecado próprio ou apenas por viver num mundo imperfeito. Independente da causa, Deus se compadece do seu sofrimento e com amor e misericórdia vem ao seu socorro concedendo-lhe conforto e cura.

Kimberly Harris

Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/psa/79 e http://revivedbyhisword.org/en/bible/Psa/79/
Tradução: Jeferson Quimelli/Pr Jobson Santos
Texto bíblico: Salmo 79 NVI
Comentário em áudio Pr Valdeci



SALMO 79 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
18 de janeiro de 2017, 0:50
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SALMO 79 – Atenção: sofremos por causa de nossas atitudes e também por causa das atitudes dos outros. Causamos problemas a nós mesmos e aos outros, e outros também causam problemas para nós. Assim, mesmo que você se esforce pelo que é certo, sempre terá alguém tentando prejudicar-te.

A nossa fuga diante de toda esta triste fatalidade é buscar orientação, consolo e perdão através da oração ao Deus ricamente misericordioso e generoso. Podemos clamar a Ele quando perversos incomodam a Seu povo ou quando pessoas cruéis chacinam aos representantes de Deus neste mundo.

1. Neste mundo injusto e corrupto existem invasores que surgem de todos os lugares, em diversas ocasiões. Invadem a vida das pessoas, saqueiam a paz e roubam a alegria. Escarnecedores blasfemam de Deus e de Seus representantes no mundo tenebroso (vs. 1-4).
2. Deus não esquece Seu povo, ainda que Seu povo se esqueça dEle. Deus não despreza Seu povo; por isso, nos momentos de dificuldades é só orar que Deus ouve e dá atenção aos feridos. Asafe nos deixa esse legado inspirado permeado de intercessão pelo povo em aflição:

É preciso…

a) …reconhecer os pecados, pedir pela misericórdia de Deus e depender genuinamente de Sua graça (vs. 5, 8).
b) …clamar por ajuda a Deus para libertar e salvar de tudo aquilo que assola ao povo em suas debilidades (vs. 6-7, 9).
c) …buscar a intervenção de Deus para lidar com os opositores e detratores do povo de Deus (vs. 10-12).
d) …depender de Deus como ovelhas para então dar-Lhe graças para todo o sempre (v. 13).

Ao aproximar-se de Deus, muitas coisas mudam em nosso coração. Alguém disse que “onde há mansidão, as tendências naturais estão sob o controle do Espírito Santo. A mansidão não é uma espécie de covardia. É o espírito que Cristo manifestou ao sofrer injúria, ao tolerar ofensas e insultos. Ser manso não é abrir mão de nossos direitos, mas nos manter sob controle diante da provocação de cedermos à raiva ou ao espírito de vingança. A mansidão não permitirá que a paixão tome a dianteira”.

Jesus foi além de Asafe, deixando-nos um legado maior e mais nobre (ver Lucas 6:22-23, 27-36). Vamos elevar nosso padrão de vida? Vamos ser mais cristãos em nossas atitudes?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblico



SALMO 79 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
18 de janeiro de 2017, 0:50
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O Salmo 79 é uma elegia sobre a desolação de Jerusalém na época do cativeiro babilônico (ver Sl 74). Começa com  a descrição de Jerusalém em ruínas e de seus habitantes mortos à espada, segue com a oração por livramento e para que os invasores sejam punidos. Finalmente, termina com uma canção de louvor e promessa de gratidão eterna. Embora tenha estrofes de métrica irregular, este salmo tem muita fluidez de pensamento. Era um dos favoritos dos huguenotes franceses e dos puritanos ingleses. CBASD, vol. 3, p. 919.

1 Profanaram. Ao entrar no templo, roubar suas sagradas mobílias, demolir seus adornos e atear fogo, os babilônios profanaram o templo (ver 2Cr 36:17, 18; Jr 52:17-23; cf.Sl 74:4-7). CBASD, vol. 3, p. 919.

cibo (ARA; NVI: “alimento”).

Cadáveres. Este versículo descreve a horrível mortandade quando Jerusalém foi tomada pelos caldeus. Os mortos insepultos serviram de alimento para animais selvagens e abutres (ver 2Cr 36:17; cf. Dt 28:26; Jr 7:33; 8:2; 9:22; etc.). CBASD, vol. 3, p. 920.

Derrama. Ver a notável semelhança entre os v. 6 e 7 e Jeremias 10:25. CBASD, vol. 3, p. 920.

De acordo com o Antigo Testamento, a ira e o juízo de Deus muitas vezes caíam sobre nações inteiras por causa dos pecados das pessoas dessas nações. Aqui Asafe pediu juízo sobre reinos que se recusavam a reconhecer a autoridade de Deus. Ironicamente, a própria nação de Judá, de Asafe, estava sendo julgada por Deus por se recusar a fazer isso mesmo (2Cr 36: 14-20). Essas eram pessoas que haviam jurado lealdade a Deus, mas agora o estavam rejeitando. Isso tornou seu julgamento ainda pior. Life Application Study Bible Kingsway.

Glória do Teu nome. Pede-se a Deus que ajude Israel, não por amor deste, pois não é digno, mas pela glória divina (ver Êx 32:12). CBASD, vol. 3, p. 920.

10 Por que diriam as nações: Onde está o seu Deus? Na antiguidade, a vitória sobre uma nação estrangeira era considerada triunfo sobre seus deuses. O salmista clama pela vindicação do poder de Deus. Moisés fez uma súplica similar pelo menos em duas ocasiões (Êx 32:12; Nm 14:13-19). CBASD, vol. 3, p. 920.

No final, a glória de Deus será evidente para todas as pessoas, mas, enquanto isso, devemos suportar o sofrimento com paciência e permitir que através dele Deus fortaleça o nosso caráter . Por razões que desconhecemos, as pessoas pagãs são freqüentemente permitidas a zombar dos crentes. Devemos estar preparados para críticas, piadas e comentários indecentes, porque Deus não nos coloca além dos ataques dos escarnecedores. Life Application Study Bible Kingsway.

12 Retribui, SENHOR, aos nossos vizinhos, sete vezes mais o opróbrio com que Te vituperaram (ARA; NVI: “Retribui sete vezes mais aos nossos vizinhos as afrontas com que Te insultaram, Senhor!”).

Vizinhos. As nações vizinhas a Israel, que se alegraram com sua desgraça em vez de tentar ajudá-lo contra o invasor (ver com. do v. 4; cf. Sl 44:13; Dn 9:16). CBASD, vol. 3, p. 920.

13 Proclamaremos. Por sua localização geográfica privilegiada, Israel devia ser a luz do mundo (ver Is 43:21). CBASD, vol. 3, p. 920.

De geração em geração. Num hino de louvor, o poeta promete transmitir às gerações futuras o relato da misericórdia divina. CBASD, vol. 3, p. 920.



SALMO 79 – #RPSP – COMENTÁRIO ROSANA BARROS by Ivan Barros
18 de janeiro de 2017, 0:30
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“Assiste-nos, ó Deus e Salvador nosso, pela glória do Teu nome; livra-nos e perdoa-nos os pecados, por amor do Teu nome” (v. 9).

Jerusalém foi invadida pelo império babilônico e o povo foi levado cativo. A cidade foi praticamente toda destruída e dos muros e do templo só restaram ruínas. A amada cidade e a nação eleita foram transformados em escárnio para os povos vizinhos (v. 4). O salmista pede castigo para os inimigos, ao mesmo tempo em que reconhece o porquê de tudo aquilo ter acontecido (v. 8).

Como já vimos em outro Salmo, o povo rejeitou a voz de Deus por intermédio do profeta Jeremias, e colheu exatamente o que plantou. A ira do SENHOR não seria para sempre e nem a iniquidade dos pais seria descontada nos filhos. Mas setenta anos seria o tempo de disciplina para os filhos de Israel. A próxima geração teria a oportunidade de retornar ao lar e renovar a aliança que a antiga havia rejeitado. Pois está escrito: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho” (Ezequiel 18:20).

Deus é Justo. Ao contrário das Suas misericórdias que se renovam à cada manhã (Vide Lamentações 3:23), a Sua ira é passageira e tem o objetivo disciplinar, não condenatório. Deus repreende e disciplina a quantos ama (Vide Apocalipse 3:19). Quando o homem não entende ou não aceita isso, busca a própria condenação.

Quando o SENHOR estabeleceu setenta anos de cativeiro babilônico não o fez porque desejava que o Seu povo ficasse todo esse tempo cativo, mas porque a dureza de coração o faria resistir aos apelos divinos. Constantemente, apelou para que se arrependessem: “Também pus atalaias sobre vós, dizendo: Estai atentos ao som da trombeta; mas eles dizem: Não escutaremos” (Jeremias 6:17). As nações vizinhas profanaram o templo de Deus (v. 1), porque, antes, o próprio povo o profanou: “porque os filhos de Judá fizeram o que era mau perante Mim, diz o SENHOR; puseram os seus ídolos abomináveis na casa que se chama pelo Meu nome, para a contaminarem” (Jeremias 7:30). É certo, portanto, que o povo procurou a própria destruição. Mas Deus restaurou a sorte das ovelhas do Seu pasto (v. 13) e as fez retornar ao lar.

Da mesma forma, quantas vezes nós não provocamos o nosso próprio mal? Enquanto houver em nosso coração resquícios de pecados acariciados, não poderemos experimentar a máxima da misericórdia divina. Deus nunca fixa e nunca fixou anos ou centenas de anos para nos aplicar a Sua disciplina, mas o período de tempo que Ele espera que tomemos uma decisão se chama AGORA. “Eis, AGORA, o tempo sobremodo oportuno, eis AGORA, o dia da salvação” (II Coríntios 6:2). Todo aquele que crê em Jesus Cristo e em Sua Palavra, crê também que Ele cumprirá a Sua última e fiel promessa. Ele prometeu voltar (Vide João 14:1-3), e isto vai acontecer, quer você creia, quer não; quer você esteja pronto, quer não. Cristo vai voltar! E Ele não está castigando o mundo até lá, como muitos pensam. Prestem muita atenção no que está escrito, mui amados de Deus:

“não retarda o SENHOR a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (II Pedro 3:9).

Sejamos, pois, expectadores do glorioso retorno do “Deus e Salvador nosso” (v. 9), que nos levará de volta ao Lar, “à santa cidade, Jerusalém” (Apocalipse 21:10), onde Lhe daremos graças para sempre!

Bom dia, ovelhas do aprisco do SENHOR!

Desafio do dia: Clame ao SENHOR para que te livre dos “parasitas” do pecado que insistem em te afastar dEle.

*Leiam #Salmo79

Rosana Garcia Barros 



SALMO 78 by Jeferson Quimelli
17 de janeiro de 2017, 1:00
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Comentário devocional:

Os hinos nacionais despertam em nós sentimentos de patriotismo. As palavras de um hino nacional exaltam o país e nos lembram da sua grandeza.
Os hinos nacionais normalmente não mencionam os fracassos do país, pois pode ser contra-produtivo. No entanto, é exatamente isso que o Salmo 78 faz. Pior ainda, nele os fracassos de Israel são apresentados contra o pano de fundo dos maravilhosos atos de Deus que vez após vez os socorre.
Após a travessia do Mar Vermelho e da água brotar da rocha, Israel pecou por resmungar acerca do alimento. Quando Deus lhes deu o maná, eles queriam carne. Quando Ele deu-lhes carne de codorna eles comeram tanto a ponto de ficarem doentes. Mas Deus foi misericordioso e os perdoou sempre que se arrependeram.
O Salmo 78 é, na verdade, um hino nacional que relembra a rejeição de Efraim, do Norte de Israel, e a seleção de Judá como a tribo da realeza. O compositor no entanto, não antecipa a futura rejeição de Judá.
Nunca devemos nos orgulhar de sermos os escolhidos de Deus, porque ser a nação escolhida e fazer parte da igreja remanescente depende da nossa fidelidade. Deus não nos abandona, nós é que o abandonamos.
Gordon Christo 
India 

Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/psa/78 e http://revivedbyhisword.org/en/bible/Psa/78/
Tradução: Jeferson Quimelli/Pr Jobson Santos
Texto bíblico: Salmo 78 NVI
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leitura da semana programa Crede em Seus Profetas: blog Conferência Geral e blog Crede em Seus Profetas



SALMO 78 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
17 de janeiro de 2017, 0:50
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O Salmo 78 é o mais longo dos hinos nacionais de Israel (ver Sl 105, 106). Ele narra a história de Israel desde o Egito até o estabelecimento do reino sob o governo de Davi. O salmista recorda o passado com suas repetidas rebeliões e consequente sofrimento e punição, como propósito de advertir a nação a ser fiel a Deus no presente e no futuro. O salmo é basicamente didático: busca instruir de forma correta. Como tal, não segue o curso histórico com exatidão cronológica. O salmista dispõe dos acontecimentos conforme sejam mais apropriados para seu propósito, para mostrar a bondade de Deus a despeito da rebeldia da Israel. CBASD, vol. 3, p. 916.

Parábolas. Do heb. mashal (ver com. de Sl 49:4; cf. Mt 13:34; 35). Uma parábola requer atenção e raciocínio para que possa ser compreendida. CBASD, vol. 3, p. 916.

Vindoura geração. Indica-se o curso da tradição. É uma responsabilidade sagrada de toda geração transmitir à seguinte o relato da providência divina. CBASD, vol. 3, p. 916.

Efraim. É provável que esta tribo seja nomeada porque foi por um período a mais numerosa e agressiva de todas. Josué era da tribo de Efraim (Nm 13:8, 16). Se, por acaso, refere-se a alguma ocasião específica, não se sabe qual. Nesta passagem, Efraim pode significar todo o reino. CBASD, vol. 3, p. 916.

17 Deserto.Do heb. tsiyyah, que designa uma região seca. CBASD, vol. 3, p. 916.

19 Preparar-nos mesa. Ver Sl 23:5. As perguntas poéticas dos v. 19 e 20, colocadas de forma poética na boca dos murmuradores, tornam mais vívidas a narrativa histórica. Suas queixas eram “contra Deus”, que lhes tinha dado todos os motivos para que confiassem nEle. CBASD, vol. 3, p. 916.

20 Pão também. De  acordo com a narrativa histórica, a ordem desses milagres foi inversa (ver Êx 16:8, 12, 17:6; Nm 11:31, 32; 20:8-11). O salmista não se atém a uma estrita ordem cronológica. CBASD, vol. 3, p. 917.

23 As portas dos céus. Comparar com 2Rs 7:2, 19; Ml 3:10. O Salmo 17:23 a 25 é uma belíssima descrição poética do maná. CBASD, vol. 3, p. 917.

24 Cereal. Do heb. dagam, “grão” ou cereal para fazer pão (ver Êx 16:4; Sl 105:40; cf Jo 6:31). O maná era parecido com “semente de coentro” (Êx 16:31). CBASD, vol. 3, p. 917.

25 Pão dos anjos. Literalmente, “pão de poderosos”. Os poderosos de Deus são os anjos (Sl 103:20). A LXX traz “pão dos anjos”. Com esta declaração, não devemos deduzir que o maná seja o alimento dos anjos. A frase simplesmente significa “alimento que lhes foi provido pelos anjos” (PP, 297). CBASD, vol. 3, p. 917.

36 Mentiam. O arrependimento deles não era aborrecimento do pecado, mas medo do castigo (ver com. de Sl 32:6). CBASD, vol. 3, p. 917.

43 Seus sinais. Retorna-se à narrativa das pragas. O salmista parece mencionar apenas seis das dez pragas. ele começa com a primeira, continua com a quarta, depois com a segunda, a oitava e a sétima, nesta ordem, e termina seu relato com a décima. O salmo não é um tratado científico, mas um poema inspirado em que se escolhe apenas os fatos suficientes do registro histórico para criar a impressão desejada. CBASD, vol. 3, p. 917.

51 Tendas de Cam. Cam era o pai de Misraim, ancestral dos egípcios (ver com. de Gn 10:6; cf. Sl 105; 23, 27). CBASD, vol. 3, p. 918.

57 Um arco enganoso. Um arco que não lança a flecha diretamente ao alvo, e que, portanto, frustra o arqueiro (ve Os 7:16). CBASD, vol. 3, p. 918.

60 Siló. Por cerca de 300 anos, o tabernáculo e a arca ficaram em Siló, um lugar situado a mais ou menos 16 km ao norte de Betel (ver Js 18:10; Jz 18:31; 1Sm 4:3). Depois que foi tomada pelos filisteus (1Sm 4) e recuperada, a arca nunca mais retornou a Siló. em vez disso, foi levada diretamente a Jerusalém (ver PP, 514; cf. Jr 7:12, 14). CBASD, vol. 3, p. 918.

63 O fogo devorou. Um quadro de desolação: jovens mortos na batalha, mulheres sem se casar, sacerdotes assassinados (ver 1Sm 4:11), ninguém para lamentar pelos mortos (ver Jó 27:15). Quão grande é a desolação de um país quando não existem cerimônias de casamento ou funerais dignos! CBASD, vol. 3, p. 918.

65 Despertou como de um sono. Com esta metáfora, o salmista representa Deus como completamente indiferente a Seu povo, até que Se levanta para ajudá-lo. O uso desta metáfora estranha e da figura do valente que grita estimulado pelo vinho parece anormal para o modo de pensar ocidental, mas não é incomum para a mente oriental. CBASD, vol. 3, p. 918.

70 Escolheu a Davi. O salmo termina com um belo quadro de um pastor do rebanho tornando-se o pastor de Israel, por indicação divina (ver 1Sm 16:11-13; 2Sm 3:18; 7:5, 8). CBASD, vol. 3, p. 918.

71 As ovelhas e suas crias. O pastor não só guia as ovelhas, como também segue as fêmeas do rebanho para que possa atender, quando necessário, aos cordeiros recém-nascidos. CBASD, vol. 3, p. 918.

72 Ele os apascentou. Um belo tributo ao pastor-rei de Israel: ele governou com integridade e habilidade (ver 1Rs 9:4). CBASD, vol. 3, p. 918.



SALMO 78 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Maria Eduarda
17 de janeiro de 2017, 0:45
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SALMO 78 – A história é mais ampla do que podemos ver, analisar ou estudar. O salmo em apreço coloca um aspecto que os livros de histórias ignoram, certamente por desconhecê-lo: A mão soberana e providente de Deus.

Do nosso ponto de vista a história tem muitos pontos inexplicáveis, os quais serão entendidos quando sentarmos aos pés de Cristo lá no Céu e ouvir de Seus lábios de amor a Sua versão de nossa história, de nossa família, de nossa cidade, de nossa nação e de nosso mundo.

No salmo em questão, a nação de Israel está em evidência. Contudo, nele temos a atuação divina no tempo e no espaço que fez de Israel chegar a ser o que é. Deus também pode operar em nossa vida individual e guiar de tal forma que se olharmos para trás só poderemos reconhecer a mão de Deus por trás de nossa vida.

1. Cada geração deve compartilhar as maravilhas poderosas realizadas por Deus através de louvores, de pregações ou testemunhos ousados a quem estiver disposto a ouvir, mas principalmente a nossos filhos (vs. 1-4).
2. A proclamação correta e sistemática da operação de Deus na história aos filhos e a exaltação dos princípios do Deus que age em prol do bem e da felicidade de Seu povo além de tornar conhecido o Deus verdadeiro às nações descrentes, freia a maré da imoralidade no mundo (vs. 5-8).
3. A recapitulação histórica do ponto de vista divino para o povo de Deus é de suma importância tanto quanto o testemunhar os atos de Deus para as nações pagãs, pois:
a) Revela a apostasia gritante do povo que um dia foi fiel (vs. 9-16);
b) Explica atitudes iníquas que o povo de Deus teve contra Ele (vs. 17-20);
c) Expõe a doutrina do juízo juntamente com a imensurável misericórdia de Deus (vs. 21-31);
d) Paciência de Deus frente à rebeldia e ingratidão do povo de Deus (vs. 32-35);
e) Apresenta o limite da paciência de Deus e Sua intolerância real diante do pecado, mas também Sua solução diante desse problema insolúvel aos olhos humanos (vs. 36-72).

A história do ponto de vista divino pode não ser tão interessante quanto gostaríamos, entretanto nos faz perceber o quanto precisamos amadurecer espiritualmente. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.



SALMO 78 – #RPSP – COMENTÁRIO ROSANA BARROS by Ivan Barros
17 de janeiro de 2017, 0:30
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“Escutai, povo Meu, a Minha lei; prestai ouvidos às palavras da Minha boca” (v. 1).

Um Salmo que inicia com palavras proferidas pelo próprio Deus merece uma atenção especial, vocês não acham?Ao estudar o livro de Êxodo, percebemos que cada detalhe da história de Israel possui um significado maior. Por exemplo:

  • O maná (v. 24) representava a Cristo, o Pão que desceu dos Céus (Vide João 6:51);
  • A Rocha que jorrava água (v. 16), também era uma representação de Cristo, a Pedra angular (Vide I Pedro 2:4) e a Água da vida (Vide João 4:14);
  • O santuário terrestre (v. 69) era uma ilustração acerca do plano da salvação e do verdadeiro santuário, o celeste (Vide Hebreus 8:2).

Portanto, não é de se estranhar que Jesus tenha Se comunicado através de parábolas (v. 2; Vide Mateus 13:35).

Em nosso estudo da jornada dos hebreus, percebemos também que a ideia de um Deus tirano foi lançada por terra. O cuidado de Deus para com o Seu povo não era guiado por Sua ira, mas por Sua rica misericórdia (v. 38). Vez após vez o povo O tentava com suas rebeliões sem causa (v. 8). Apesar de terem sido testemunhas oculares de sinais e prodígios jamais vistos (v. 11, 12), ainda assim endureciam o coração cada vez que sentiam falta de algo que possuíam no Egito. Não conseguiram avançar para a terra prometida, enquanto não pararam de olhar para trás.

Meus amados, o SENHOR não elegeu Israel para ser o único povo a ser salvo, mas como Seu representante da única mensagem de salvação. A primeira declaração de Cristo na tentação do deserto é um chamado de Deus para TODOS. Ele não disse: “Nem só de pão viverá o judeu…”, e sim: “Nem só de pão viverá o HOMEM, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4; Vide Deuteronômio 8:3). Portanto, dar ouvidos às palavras que saem da boca de Deus é dever de todo homem.

Mas, infelizmente, Israel não deu ouvidos ao que Deus ordenou (v. 5). As novas gerações foram surgindo e os propósitos do SENHOR foram sendo esquecidos (v. 7). A ordem de Deuteronômio 6:4-9 (Leia!) foi ignorada e seus filhos “tornaram atrás…desviaram-se como um arco enganoso” (v. 57).

Notem a preocupação de Deus para com a educação dos filhos. Não era importante apenas o conhecimento da Palavra de Deus, mas a sua vivência. A vida espiritual dos pais deveria ser refletida na dos filhos e assim por diante. Ao ver toda a história de Israel se cumprir na vida de Cristo, aquela geração deveria tê-Lo adorado e não rejeitado. Não corremos nós o mesmo risco? Nunca se falou tanto em Deus como hoje. Nunca houve no mundo tantas igrejas cristãs. Mas também nunca houve uma geração tão ignorante com relação as verdades da Bíblia e nem tantos lares destruídos. E quanto mais o mundo busca a paz e a fraternidade, tanto mais o caos se alastra. E porquê? Porque com a boca lisonjeiam a Deus (v. 36), mas o coração não é firme para com Ele e não são “fiéis à Sua aliança” (v. 37). O homem busca o próprio infortúnio ao dar as costas para as palavras de vida eterna. Assim como os filhos de Israel “não reprimiram o apetite” (v. 30), o apetite deste mundo pelo mal não tem limites.

Onde estão vocês, pais e mães que decidem iluminar este mundo com uma descendência que verdadeiramente teme a Deus? Quantos lares têm quebrado o estigma maligno para realizar o culto familiar diário? A maior herança que podemos deixar aos nossos filhos é uma vida espiritual sólida e fiel. O SENHOR nos deu filhos para isto. Eles não são nossos, são do SENHOR (Vide Salmo 127:3). Somos chamados a educar uma geração de verdadeiros adoradores (Vide João 4:23), e, para isso, a mudança deve começar a ser vista em nós:

A primeira obra dos cristãos é manter a unidade da família. Quanto mais intimamente forem unidos os membros da família em sua obra no lar, tanto maior será a influência que pais e mães exercerão fora dele” (Fundamentos do Lar Cristão, p. 20).

Que nossos lares sejam para o mundo a prática da palavra que sai da boca de Deus!

Bom dia, lares de esperança!

Desafio do dia: Se ainda não instituiu o culto familiar em sua casa, HOJE é o dia de transformar o seu lar em uma casa de oração. Realize diariamente o culto matinal e o culto vespertino em seu lar e desfrutem das bênçãos divinas!

*Leiam #Salmo78

Rosana Garcia Barros 



SALMO 77 by Jeferson Quimelli
16 de janeiro de 2017, 1:00
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Comentário devocional:

Há muitas coisas tristes acerca da auto-piedade. Uma delas é que ninguém mais sabe o que está acontecendo. A auto-piedade nos devora silenciosamente. Se não detectada, ela pode nos causar grave dano, muito mais do que os eventos que a originaram.
Consideremos a vida de Elias, por exemplo. Deus tinha demonstrado um grande apoio ao profeta quando  juntos acabaram com o culto a Baal e exterminaram todos os falsos profetas, trazendo a nação de Israel de volta para Deus. Parecia que nada era impossível para Deus. No entanto, horas depois, o valente profeta fugiu de uma única mulher. Imagine o efeito que o conhecimento disso causou sobre as milhares de pessoas que tinham acabado de voltar a adorar o poderoso Deus de Elias!
Não há nenhuma maneira de saber o quão longe no deserto o profeta teria corrido ou mesmo se teria retornado caso não houvesse a intervenção de Deus.
O problema com a auto-piedade é que ela nunca melhora a nossa situação. Na verdade, ela pode prejudicar a nossa saúde causando depressão e stress.
Durante os primeiros dez versos nossos salmista se demora na auto-piedade referindo-se a si mesmo e aos seus questionamentos, mais de dez vezes. Felizmente ele tomou uma decisão muito importante nos versos 11 e 12: “Recordarei os feitos do Senhor; recordarei os teus antigos milagres. Meditarei em todas as tuas obras e considerarei todos os teus feitos”.
Ao demorar-se em Deus e seu poder, o abatimento do salmista termina. Ao meditar nas obras de Deus, ele é erguido acima de seus próprios problemas.

Gordon Christo
India

Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/psa/77 e http://revivedbyhisword.org/en/bible/Psa/77/
Tradução: Jeferson Quimelli/Pr Jobson Santos
Texto bíblico: Salmo 77 NVI
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leitura da semana programa Crede em Seus Profetas: blog Conferência Geral e blog Crede em Seus Profetas