Reavivados por Sua Palavra


EZEQUIEL 48 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
12 de maio de 2024, 1:00
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Texto bíblico: EZEQUIEL 48 – Primeiro leia a Bíblia

EZEQUIEL 48 – BLOG MUNDIAL

EZEQUIEL 48 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)



EZEQUIEL 48 by Luís Uehara
12 de maio de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ez/48

A visão de Ezequiel sobre a restauração de Israel termina com a concessão a cada tribo de Israel de uma porção de terra (Ezequiel 47:21–23, compare Números 34–35 e Josué 22). Desta forma – como interpretaram corretamente as filhas de Zelofeade (Números 36) – Deus garante que haja um lugar duradouro, não apenas para cada pessoa, mas para cada família. Deus havia até prometido que daria aos sem filhos que guardassem o Seu sábado “um nome eterno que não será eliminado” (Isaías 56:5) quando ele “reunir os exilados de Israel” (v. 8).

Tal como aconteceu com o templo de Ezequiel, as condições sob as quais Israel poderia ser restaurado à terra nunca foram concretizadas na história humana. Mas, “pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o “sim”. Por isso, por meio dele, o “Amém” é pronunciado por nós para a glória de Deus.” (2 Coríntios 1:20).

As promessas serão cumpridas para judeus e gentios que evitam “profanar o sábado” (Isaías 56:6) quando entrarmos na Nova Jerusalém através de doze portas nomeadas para as tribos de Israel (Apocalipse 21:12, compare Ez 48:30-34).

A Nova Jerusalém será ainda melhor do que o que Deus prometeu a Ezequiel: a velha Jerusalém renomeada como “O Senhor Está Ali” (v. 35). Como o pecado terá sido derrotado, a presença de Deus não precisará mais ser protegida por um templo (Apocalipse 21:22). O Senhor estará diretamente ao nosso lado e não há nada melhor do que isso.

David Hamstra
Pastor, IASD central de Edmonton, Canadá

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/ezk/48
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli



EZEQUIEL 48 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
12 de maio de 2024, 0:50
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967 palavras

O livro de Ezequiel se inicia com a visão da santidade de Deus que se aproxima e se torna presente em Jerusalém e no templo (1:4, 28; 8:1-4). Após emitir o julgamento sobre o Seu povo, o templo e Jerusalém (cap. 8-11), o Senhor deixa o templo e Jerusalém (8:6; 10:18; 11-23-24), mas estava com Seu povo na Babilônia. Na seção final do livro, o Senhor retorna ao Novo Templo (43:3-5) e permanece na Nova Capital e na Nova terra para Sempre. Andrews Study Bible.

A terra a ser distribuída é dividida em 13 faixas iguais e paralelas: uma porção para cada tribo e uma porção sagrada ao centro, com o Novo Templo e a Nova Cidade. Sete tribos ficam acima da porção sagrada e cinco abaixo dela. A descrição da localização de cada tribo vai de Dã até Gade, do norte até o sul. … A Nova Terra Santa se estenderia desde a região de Hamate acima de Tiro e Sidom ao norte, até o Ribeiro [wadi, rio sazonal] do Egito, ao sul. E do rio Jordão (incluindo o mar da Galiléia e o mar Morto), que formaria a fronteira leste, até o mar Mediterrâneo como a fronteira oeste. Andrews Study Bible.

1 nome das tribos. Este capítulo descreve a distribuição da terra e termina com uma descrição do tamanho da cidade e de seus portões. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 814.

7 Judá. Recebeu o lugar do maior prestígio, fazendo fronteira com a porção sagrada (v. 8), porque a promessa messiânica fora dada à tribo dele (Gn 49.8-12). Bíblia de Estudo NVI Vida.

8 Um lado [o norte] do território de Israel tem sete tribos porque o outro lado, com cinco tribos (23-29) tem de caber num espaço menor. Isto acontece porque Jerusalém, a sede espiritual do novo Israel, não está no meio do país, mas sim bem no sul. Entre as doze tribos … [existe uma faixa de 25.000 côvados, no centro do qual existe um quadrado de] 25.000 por 25.000 côvados, um quadrado perfeito que, tendo o templo bem no centro, se divide entre os sacerdotes, os levitas e a cidade Santa. O resto do espaço que ficou [a leste e a oeste] da área retangular de Israel pertence ao príncipe, cujo território se estende ao mar Morto de um lado, e ao Mediterrâneo do outro lado, tendo assim uma “fatia” igual às doze tribos (cede, porém, a parte central ao templo com seus arrabaldes). Bíblia Shedd.

14 não a venderão [a terra]. Como era do Senhor, não devia ser objeto de comércio. Bíblia de Estudo NVI Vida.

15 uso civil da cidade. O território dos sacerdotes e dos levitas mediria, cada um, 10 mil côvados de norte a sul, o que deixava para a cidade 5 mil côvados de toda a “porção santa” ao sul da área dos sacerdotes. CBASD, vol. 4, p. 814.

A Nova Cidade se localizaria ao centro da faixa mais ao sul da “porção sagrada”, portanto separada do Novo Templo. Andrews Study Bible.

19 de todas as tribos de Israel. O distrito sagrado era propriedade da nação, e não o domínio particular do príncipe. Bíblia de Estudo NVI Vida.

21 do príncipe. A faixa de terra que restava a leste e oeste da “porção santa” seria para o príncipe. CBASD, vol. 4, p. 814.

30 as saídas. O tabernáculo no deserto tinha uma ordem fixa para a disposição das tribos ao redor dele, três portas de cada lado, uma para cada tribo, Ap 21.12-14. Assim se vê como as disposições da Bíblia não falham: apontam em primeiro lugar para as coisas visíveis na terra, e refletem as coisas eternas no céu. Bíblia Shedd.

35 a cidade. A cidade da nova Terra, a nova Jerusalém, que João viu descer do Céu da parte de Deus (Ap 21), mostra notáveis semelhanças com a cidade da visão de Ezequiel. Este [Ezequiel] descreve a cidade que poderia ter sido; João, a que será. … A nova Jerusalém, cujos habitantes são remidos de toda nação, tribo, língua e povo, é apresentada com o nome das 12 tribos inscritos em suas portas. Segundo a figura bíblica, os remidos, não importa a que etnia pertençam, são representados como fazendo parte de uma das 12 tribos (Rm 9-11; Gl 3:29). CBASD, vol. 4, p. 814.

o Senhor está ali. Em hebraico: Iavé-Shama, possível jogo de palavras com Yerushalayim, que é “Jerusalém”, em hebraico. Bíblia de Estudo NVI Vida.

A história do Êxodo se encerra com a promessa da presença real de Deus ao lado de Seus fiéis (Êx 40.38). O evangelho encerra-se com a vocação missionária acompanhada pela promessa da presença real de Jesus (Mt 28.18-20). A visão da história da Igreja e do mundo até a consumação final encerra-se com a promessa da Segunda Vinda de Cristo (Ap 22.2). A profecia de Ezequiel, cheia de preceitos e promessas, contendo a chave da história dos impérios da época, e apontando na direção da santificação total do povo de Deus, apresenta, como soma total das suas visões, a promessa da comunhão dos crentes com Deus. Bíblia Shedd.

Não é sabido se Ezequiel viveu para ver alguns de seus compatriotas retornarem após o generoso decreto do rei persa. Se soubesse que seus escritos seriam preservados no cânon sagrado, ele teria extraído conforto do fato de que alguma geração futura poderia se beneficiar da mensagem que seus companheiros de cativeiro haviam desprezado. O desafio agora é para a igreja. O novo Israel de Deus está prestes a entrar numa terra muito mais gloriosa do que aquela oferecida à geração de Ezequiel. Mas essa entrada também se baseia em certos pré-requisitos. Tem havido demora, e o povo de Deus precisa cumprir as condições necessárias. Desta vez, contudo, não pode haver um adiamento indefinido, pois a restauração não será mais nacional, mas individual. Quando o momento chegar, Deus ajuntará, de todas as terras, aqueles que pessoalmente se prepararam. Eles herdarão as ricas promessas e habitarão na cidade prefigurada na profecia de Ezequiel e divinamente denominada “O Senhor Está Ali”. CBASD, vol. 4, p. 815.



EZEQUIEL 48 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
12 de maio de 2024, 0:45
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A Bíblia não diz quanto tempo durou esta última visão de Ezequiel, mas nas entrelinhas de sua riqueza de detalhes, podemos perceber que se tratou de um tempo considerável. Além do momento da visão, certamente o profeta teve de dedicar um outro para deixá-la registrada. Incrível a capacidade que o Senhor concedia aos Seus servos de memorizar cada palavra a ponto de escrevê-las uma por uma. O livro de Ezequiel começou com uma visão do Senhor em Seu trono e termina com uma visão do Senhor em Sua cidade. O chamado inicial do profeta consistia em admoestar um povo impenitente, e sua última missão, a de levar este mesmo povo a olhar para o santuário e perceber o zelo e amor de um Deus que desejava habitar no meio deles.

Vivemos no século da pressa. A celeridade em todos os aspectos é considerada fator determinante. É uma geração que não suporta a espera ou a frustração. Tudo tem de acontecer em tempo recorde e da forma prevista. No trânsito, no trabalho, na escola, tudo parece seguir um compasso acelerado e, quanto mais objetivo e prático, melhor é o método. Leitura contemplativa? Não! Tem de ser leitura dinâmica. Esperar em filas? Que nada! Com um clique na internet eu resolvo tudo. E nesse ritmo que avança em medida quase que enlouquecedora, com meios cuja promessa é de otimizar o nosso tempo, a impressão que dá é que nunca na história deste mundo o período de 24 horas foi tão curto.

O ministério de Ezequiel incluiu a realidade de ter de lidar com a apostasia de seu próprio povo, de ser admirado, mas não levado a sério, e da morte de sua amada esposa. Foi uma verdadeira escola de paciência, perseverança e domínio próprio. Três virtudes quase perdidas neste século acelerado. Com a mente entorpecida pelas distrações na velocidade de um clique, milhares conhecem as últimas tendências da moda, as séries mais famosas, os jogos mais recentes, as celebridades mais populares, os lugares mais badalados, mas o máximo que conhecem sobre Deus e Sua Palavra se resume a uma hora de alguma novela com enredo supostamente bíblico e nenhuma de diligente estudo da Bíblia.

E enquanto continuamos achando que os recursos tecnológicos nos favorecem o tempo, o nosso tempo com Deus, a preciosa comunhão pessoal, é trocado por uma “espiada” nas redes sociais, que facilmente se transforma em uma hora; tempo que deveria ser empregado em cuidadoso preparo para o retorno do Senhor. Oh, amados, Deus já preparou a nossa porção em Sua santa cidade! O que é este mundo e o que nele há que possa ser comparado a morar no lugar em que Deus habita? Até quando continuaremos nos enganando a nós mesmos perdendo o nosso tempo aqui com o que é secular e sentenciado à destruição?

“Oh! Que geração! Considerai vós a Palavra do Senhor” (Jr.2:31)! Na cidade onde o Senhor estará não entrará nada impuro ou contaminado. E que terríveis têm sido os resultados na vida daqueles que tanto “correm” para trás. Pensam estar avançando enquanto estão involuindo em alta velocidade. Quando as fronteiras de muitas nações se fecham para a entrada de estrangeiros, o Senhor nos convida a morar no lugar cujas portas dos quatro lados estão abertas para receber a todos quantos queiram entrar e ali viver por um tempo que se chama eternidade.

Há um país preparado para todos aqueles que decidiram firmemente pelo “assim diz o Senhor” ainda que andando sempre à sombra da expectativa humana; que, iluminados os olhos da fé, aguardam com paciência, perseverança e domínio próprio, a cidade em que “o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos” (Ap.22:5). É tempo de sincera comunhão e santa consagração! Entregue-se por completo aos cuidados do Espírito Santo e Ele tornará a sua existência mortal e corruptível em imortal e incorruptível. Em nome de Jesus, “hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb.3:15)!

Pai de amor, nós Te agradecemos pelo estudo de mais um livro das Escrituras! Quantas lições aprendemos com o ministério de Ezequiel e que precisamos colocar em prática em nossa vida! Dá-nos Teu Espírito, Senhor, para que nossa vida corresponda à Sua boa obra em nós. Abençoa cada mãe com amor, fé, santificação e sabedoria! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz semana, cidadãos da pátria superior!

Feliz dia das mães a todas as mamães reavivadas!

Rosana Garcia Barros

#Ezequiel48 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



EZEQUIEL 48 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
12 de maio de 2024, 0:40
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EZEQUIEL 48 – Este último capítulo do livro do profeta Ezequiel oferece significativos tópicos, que merecem nossa atenção:

• Distribuição da terra: A terra deveria ser dividida entre as tribos de Israel, destacando a justiça e a equidade na distribuição da herança.
• A importância da justiça: A maneira como a terra deveria ser dividida reflete a importância da justiça e da equidade nas relações entre as tribos israelitas.
• Inclusão e pertencimento: Cada tribo recebe sua porção de terra, o que destaca o senso de pertencimento e identidade entre as tribos de Israel.
• Promessas cumpridas: A distribuição da terra é uma realização das promessas feitas por Deus a Abraão reiterada aos demais patriarcas, revelando a fidelidade divina.
• Lição de cooperação: a distribuição da terra enfatiza a importância da cooperação entre as tribos para alcançar objetivos comuns e prosperidade mútua.
• Herança: A terra deveria ser vista como uma herança que deve ser cuidada e administrada com responsabilidade.
• Unidade na diversidade: Embora as tribos tenham terras separadas, elas ainda são partes de uma nação unificada, mostrando a importância da unidade na diversidade.

Agora, vamos refletir:

Em Mateus 19:28 Jesus promete aos Seus discípulos que, na regeneração do mundo, eles se assentarão em doze tronos para julgar as tribos de Israel, apontando para uma restauração das tribos israelitas, semelhante à distribuição da terra em Ezequiel 48.

Em Atos 3:21 o apóstolo Pedro fala sobre os tempos de restauração de todas as coisas, que Deus anunciou por meio dos profetas; isso inclui a restauração de Israel, que pode ser vista como uma realização da visão escatológica de Ezequiel 48.

Em Romanos 11:25-27 o apóstolo Paulo fala sobre a restauração de Israel em termos escatológicos, mencionando que “todo o Israel será salvo”; tal promessa de unidade e restauração está alinhada com a visão de unidade e pertencimento em Ezequiel 48.

Em Apocalipse 21 e 22, João, discípulo amado, descreve a Nova Jerusalém descendo do Céu, onde não mais haverá separação entre Deus e Seu precioso povo. Essa visão de uma perfeita cidade santa reflete a projeção escatológica de Ezequiel, onde a Terra é restaurada e o povo de Deus vive em comunhão plena com Ele – conforme a promessa da última frase do livro do profeta Ezequiel.

Podemos fazer parte dessa profecia. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.



EZEQUIEL 47 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
11 de maio de 2024, 1:00
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Texto bíblico: EZEQUIEL 47 – Primeiro leia a Bíblia

EZEQUIEL 47 – BLOG MUNDIAL

EZEQUIEL 47 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)



EZEQUIEL 47 by Luís Uehara
11 de maio de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ez/47

Por causa da desobediência e da infidelidade, Israel experimentou o exílio. O santuário e a presença de Deus são temas importantes de Ezequiel e apresentam esperança, mesmo quando o templo ainda está em ruínas no coração de Israel e Seu povo ainda está no exílio. Neste momento de perigo e desespero, Ezequiel recebe uma visão do Senhor.

Há água saindo do templo da presença de Deus e fluindo até se tornar um rio caudaloso. Existem fontes de água sem fim, bênçãos abundantes. O rio, as árvores e as folhas são imagens que também encontramos em Apocalipse 22. Lembra-nos o paraíso de Deus. E de um Deus que concede cura, vida, restauração, recriação e reconciliação.

Há também uma conexão com a aliança entre Deus e Abraão, Isaque e Jacó. Deus prometeu terras, filhos e que Ele estaria com Seu povo (Gênesis 17). Há uma estreita congruência com Números 34. As fronteiras ao sul, leste e oeste são semelhantes. Somente no norte há mais território incluído. O que há de especial nesta descrição é que o povo de Israel e pessoas de outras origens internacionais se unem na adoração a Deus. Todos têm o direito de participar das promessas da aliança de Deus.

Lidia Fabricius
Pastora, Igrejas Adventistas de Moenchengladbach, Moenchengladbach-Rheydt e Grevenbroich, Alemanha

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/ezk/47
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli



EZEQUIEL 47 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
11 de maio de 2024, 0:50
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493 palavras

47:1 – 48:35 descrevem a nova terra ao redor do templo. Existem muitos paralelos entre esta seção e a descrição da Nova Jerusalém em Apoc. 21-22. Andrews Study Bible.

1-12 A descrição implica numa visão dos futuros últimos dias da inteira visão, com uma transformação sobrenatural na natureza que excede as possibilidades históricas. Cumpre-se espiritualmente em Cristo e na igreja do NT com as bênçãos do novo concerto fluindo para o mundo (Jo 7:37-38); Cumpre-se literalmente na Nova Terra (Apoc 22:1-2). Andrews Study Bible.

1 homem. O guia angelical (40.3) que aqui aparece pela última vez, terminou a visita ao templo novo que Ezequiel fez em visões. Bíblia de Estudo NVI Vida.

à entrada do templo. Ezequiel estava em pé no pátio interno. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Água. O restante desta seção (v. 1-12) deixa claro que há referência à água que cura e nutre a vida (v. Sl 36.8; 46.4; v. tb Jl 3.18; Zc 13.1; 14.8; Ap 22.1,2). No contexto global, havia o rio que fluía do Jardim do Éden (Gn 2.10). Bíblia de Estudo NVI Vida.

2 me levou para fora, pela entrada norte. Provavelmente, porque a porta leste interior era reservada para o príncipe (Ez 46:1-8) e a porta leste exterior era fechada (Ez 44:1,2). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 810

4 mediu mais mil [côvados. Aprox. 500 m]. O profeta está sendo levado rio abaixo, parando de meio em meio quilômetro para sondar sua profundidade. Bíblia Shedd.

8 campina. Do heb ‘aravah, que incluía a depressão do rio Jordão, o mar Morto e o vale que se estende do mar Morto até o golfo de Áqaba. O moderno termo Arabá designa apenas o vale ao sul do mar Morto. CBASD, vol. 4, p. 810

saudáveis. O mar Morto é uma lagoa de sal, o ponto mais baixo da terra, cujas exalações chegam a matar os pássaros que o sobrevoam. Recebe as águas do Jordão, mas não tem saída para as mesmas. O seu sal é útil (11) mas o local é uma chaga. Bíblia Shedd.

10 En-Gedi. Significa “fonte do bode”; uma fonte forte a meio caminho ao longo do lado ocidental do mar Morto. Bíblia de Estudo NVI Vida.

13 duas porções para José. Como a tribo de Levi não recebeu nenhuma [porção] (44.28], Efraim e Manassés – os dois filhos de José adotados por Jacó (Gn 48.17-20) – receberam uma porção para cada um (Ez 48.4,5). Bíblia de Estudo NVI Vida.

19 águas da contenda. O lugar no deserto do Sinai onde o povo se rebelou pela primeira falta de água, e Deus concedeu a Moisés a autoridade de fazer jorrar a água da rocha (Êx 17.1-7). Bíblia Shedd.

22 A Lei ofereceu generosidade aos estrangeiros (Lv 19.10; Dt 10.19). A cidadania israelita, entretanto, só se lhes oferece nesta nova ordem. Num sentido foi cumprido nas pessoas dos prosélitos do tempo do Pentecostes (At 2) e na conversão dos gentios, que em Cristo se tornam o verdadeiro Israel de Deus (cf Gl 3.14, 16; 6.16). Bíblia Shedd.

Note a inclusão dos estrangeiros na herança, em harmonia com a universalidade proclamada pelos profetas como Isaías (Is 56:3-8) e cumprida no NT (Ef 2:12-14; Col 3.11). Andrews Study Bible.



EZEQUIEL 47 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
11 de maio de 2024, 0:45
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Ainda em visão, Ezequiel foi levado a contemplar algo que vinha “debaixo do limiar do templo” (v.1) e se estendia para além dos seus limites. Era como se houvesse uma nascente que saía à direita do santuário e formava um rio caudaloso. Às margens deste rio “havia grande abundância de árvores” (v.7), cujos frutos e folhas serviam de alimento e “de remédio” (v.12). O profeta entrou nas águas até ao ponto de perceber que tratava-se de um “rio pelo qual não se podia passar” (v.5).

Quando João descreveu a cidade santa, em determinado momento ele viu “o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro” (Ap.22:1). Percebam que as águas do rio vinham do lado direito do templo (v.2). Jesus mesmo afirmou: “Desde agora, estará sentado o Filho do Homem à direita do Todo-Poderoso Deus” (Lc.22:69). O que Ezequiel viu, portanto, foi o que Jesus afirmou à mulher samaritana: “aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo.4:14).

Cristo, a água da vida, deseja nos lavar, purificar e reavivar. Direto do trono da graça emana um rio cujas águas promovem fartura e cura espirituais. Pois o justo “é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” (Sl.1:3). Comparado a uma árvore frutífera, todo justo tem uma coisa em comum: a Fonte. “Viste isto, filho do homem?” (v.6). Estamos no limiar de entrar “em herança” (v.14) na terra onde gozaremos de eterna felicidade. Bem como na visão de Ezequiel, João também viu “de uma e outra margem do rio […] a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos” (Ap.22:2).

Preparem-se, amados, pois eis que Jesus está prestes a reunir os Seus filhos e a dizer “ao Norte: entrega! E ao Sul: não retenhas! Trazei Meus filhos de longe e Minhas filhas, das extremidades da terra” (Is.43:6). Permitamos que o Espírito Santo nos purifique com o lavar regenerador de Cristo, pois que “tudo viverá por onde quer que passe este rio” (v.9).

Senhor, lava-nos e ficaremos limpos. Alveja as nossas vestes no sangue do Cordeiro. Oh, Senhor, volta logo! E, até lá, guarda-nos como a menina dos Teus olhos! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz sábado, lavados e saciados pela água da vida!

Rosana Garcia Barros

#Ezequiel47 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



EZEQUIEL 47 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
11 de maio de 2024, 0:40
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EZEQUIEL 47 – A prioridade de Deus sempre foi estar entre os humanos, embora os pecadores sempre tentassem esquivar-se de Sua presença.

Ezequiel já profetizara a respeito do desejo divino de restaurar física, emocional e espiritualmente a nação de Israel após o exílio em Babilônia, através de Sua Palavra (Ezequiel 37).

Agora, o profeta expande o assunto. “Israel receberá vida a partir do templo, pois este constitui o verdadeiro foco e atenção na terra (47:1-48:35). Ezequiel deseja que o templo seja tão central na vida da nova comunidade na terra rejuvenescida assim como o tabernáculo outrora foi quando Israel se acampava ao seu redor” (Paul R. House).

Tudo no Santuário/Templo apontava para Cristo. Ali estava tipificado o plano da salvação. O significado de cada emblema e ações orientados por Deus deveria reavivar os judeus disciplinados com o castigo do cativeiro, assim como águas que saem do templo, desde o altar até o oriente.

Se as águas não saem do templo não sairão de nenhum outro lugar. Caso esta não seja a fonte, a aridez espiritual tomará conta e jamais existirá vida (Ezequiel 47:1-12). Deus é a fonte da vida – este é o sentido da água sair do templo (Joel 3:18; Zacarias 14:8). A Palavra de Deus deve ser pregada. Quanto mais água/Palavra, mais vida.

A água que flui do santuário de Deus, que é a mensagem do evangelho, restaura o deserto, faz crescer bonitas e frondosas árvores, forma rios, produz grandes quantidades de peixes. Assim, a igreja, ao pregar toda a mensagem do santuário, produzirá cura, vida, crescimento, frutos certamente avançará onde o pecado havia produzido morte.

Embora literalmente a profecia de Ezequiel não tenha se cumprido com os judeus (Ezequiel 47:13-23), ela foi projetada para se cumprir para todos os crentes, culminando no Céu.

* Tudo isso está relacionado com o derramamento do Espírito Santo profetizado por Cristo (João 7:37-39).
* “A obra é do Senhor, e não é Sua vontade que a força e eficiência seja centralizada em um lugar”, diz Ellen G. White.
* Em Apocalipse 22:1-2 João tem a visão do “rio da água da vida” que fluía “do trono de Deus e do Cordeiro” pela nova Jerusalém, que mantinha a árvore da vida cujas folhas “servem para a cura das nações”.

Cresçamos espiritualmente! – Heber Toth Armí.