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“… Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade” (v. 5).
A vaidade da vida destacada por Davi no Salmo de hoje encontra um paralelo com o que o seu filho Salomão escreveria mais tarde, em Eclesiastes. Tanto o pai quanto o filho, chegaram a uma conclusão: a vida é um sopro. A vida neste mundo é passageira, mas a forma como a vivemos é o que chancelará o nosso destino final.
O salmista inicia com um monólogo. É Davi falando consigo mesmo mais ou menos assim em uma linguagem contemporânea:
—Preciso estar vigilante para não falar demais. Vou fechar a minha boca diante dos que não são tementes a Deus.
O resultado disto foi dor de coração e angústia. Ele passou a ter uma real noção da brevidade da vida e de tudo o que o homem acumula nesta terra (v. 6). É tudo “pura vaidade” (v. 11).
Enquanto a esperança de muitos estiver depositada na vida e nas coisas desta vida, eles passarão “como uma sombra” (v. 6). Mas se o SENHOR for a nossa esperança podemos ter a certeza de que ainda que tenhamos que passar pelo fogo das provações (v. 11), Ele ouvirá a nossa oração (v. 12).
Apesar de ter iniciado o Salmo como a figura de um homem emudecido (v. 2), Davi o encerrou com um “grito por socorro” (v. 12). Podemos até nos calar para evitar falar o desnecessário, mas não podemos negligenciar o diálogo com o Eterno. Antes que o nosso prazo de vida chamado NADA (v. 5) se esgote, antes que seja tarde demais, que o nosso “grito por socorro” alcance os ouvidos misericordiosos de Deus. Reconhecer que somos seres finitos nos faz olhar na direção do Único que é eterno e declarar: “Tu és a minha esperança” (v. 7). Entregue a sua vida nas mãos dAquele que é a própria VIDA (Vide João 14:6) e, ainda que ela finde aqui, logo será transformada de “nada” (v. 5) em tudo, de “alguns palmos” (v. 5) em dias incontáveis.
Bom dia, forasteiros neste mundo!
Desafio do dia: Pense em algo que você tem valorizado além do que deveria. Clame a Deus por socorro, para que lhe ajude a se desfazer disto.
*Leiam #Salmo39
Rosana Garcia Barros
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