Filed under: adoração, idolatria, salvação | Tags: adoração, sacrifícios, vida eterna
Comentário devocional:
“Quando vocês trazem animais roubados, aleijados e doentes e os oferecem em sacrifício, deveria eu aceitá-los de suas mãos?”, pergunta o Senhor. (Malaquias 1:13 NVI).
Eu fui uma vez convidado a dar alguns conselhos para um grupo de estudantes de 18 anos de idade. Disse-lhes que, nesta idade, eles estavam em um momento da vida em que provavelmente começariam a ouvir um monte de conselhos como: “Siga seu coração! Sacrifique tudo por seus sonhos! Nunca, nunca, nunca desista!”
Mas eu disse a eles que o meu conselho era diferente. Eu disse aos alunos que o meu conselho era: “Desista de seus sonhos!” E eles olharam surpresos para mim.
Eu reconheço que o meu conselho foi um pouco incomum. Quando eu digo aos estudantes que devem desistir de seus sonhos, eu não quero dizer que eles não devem ter sonhos e desejos em seus corações. Eles devem. E devem trabalhar duro para realizá-los. Mas também temos de ter cuidado de não agarrar com força demais os nossos próprios planos e sonhos, porque eles podem acabar se tornando a razão de nossa vida. Eles podem se tornar um deus.
Convidei os alunos a lerem Malaquias 1 naquela noite, ao voltarem para casa. Este texto tem a ver com desistir de coisas que, com o coração natural, você deseja manter para si. Os judeus em Jerusalém deveriam trazer seus melhores animais para o sacrifício. No entanto, eles estavam oferecendo animais defeituosos ao Senhor e mantendo os animais perfeitos consigo.
Deus disse: “Na hora de trazerem animais cegos para sacrificar, vocês não veem mal algum. Na hora de trazerem animais aleijados e doentes como oferta, também não veem mal algum. Tentem oferecê-los de presente ao governador! Será que ele se agradará de vocês? Será que os atenderá?”, pergunta o Senhor dos Exércitos.” (Mal 1:8 NVI).
Por que é que Deus se importa com o tipo de animais que as pessoas ofereciam em sacrifício? Porque, ao eles Lhe oferecerem o seu melhor, eles estavam demonstrando fé em Deus e gratidão pelo perdão dos pecados.
Aqui está a parte interessante: Quando um animal era sacrificado ao Senhor, uma parte da carne ficava para o sacerdote e o próprio adorador participava dela, juntamente com sua família. Então, o adorador comia daquilo que oferecia. Espiritualmente falando, isto quer dizer que se você oferecer a Deus o que tem de melhor, receberá o melhor em paz, alegria e clareza de propósito. Se oferecer a Deus uma adoração defeituosa, colherá também uma vida defeituosa.
Quando oferecemos a Deus o melhor do nosso tempo, de nossas emoções e de nossos recursos financeiros estamos oferecendo sacrifícios dignos da grandeza de nosso Deus e trazendo alegria ao Seu coração. Aquele que aprende a adorar a Deus corretamente não perde, mas ganha em todas as áreas de sua vida e ainda recebe a vida eterna!
Andy Nash
Southern Adventist University, USA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/mal/1/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Malaquias 1
Comentário em áudio
Filed under: adoração, Amor de Deus, idolatria | Tags: adoração, arrependimento, justiça
Comentário devocional:
Sem amor, conhecimento de Deus e veracidade, o povo de Israel só cresceu na prática da mentira, assassinato, roubo, falar palavrões e adultério (4:1, 2). Deus viu que a prosperidade sem piedade e justiça não trazia benefício algum para as pessoas (4:3). A idolatria foi progressiva: inicialmente o primeiro rei de Israel do Norte fez bezerros de ouro para supostamente adorar o Deus de Israel. Depois, o rei Acabe e sua esposa Jezabel introduziram a adoração de Baal em Israel. Na época de Jeroboão II iniciou-se a adoração ao bezerro de ouro e a Baal dos sidônios.
Os falsos sacerdotes deveriam conhecer a vontade de Deus mais do que o povo de Israel. Mas esses sacerdotes não se preocupavam com Deus. Eles não eram levitas, tinham sido escolhidos de qualquer tribo e de entre todo o povo por Jeroboão I, o primeiro rei (1 Reis 12:31).
Deus permitiu a prosperidade do reino. Mas à medida que prosperaram também aumentou o pecado contra Deus (4:7). Oséias 4:10-14 destaca o mal do culto a Baal. A prostituição religiosa era realizada durante esses cultos na esperança de estimular Baal a abençoá-los e aumentar o seu gado e a produção agrícola. No entanto, Deus iria interromper sua prosperidade crescente, na esperança de que se arrependessem dos seus pecados e parassem o que eles estavam fazendo (4:10).
Deus se preocupava também com a outra parte do seu povo, isto é, o reino do sul. Ele queria manter Judá à distância do culto ao bezerro de ouro e da adoração de Baal e de ser influenciado por sua nação fraterna, Israel (4:15). Gilgal, Betel e Dã eram centros de culto religioso no norte de Israel. Qualquer um desses templos era nada mais do que um “templo de problemas”, como era Betel (ou Bete-Aven, como era chamado), que significa “Templo de problemas” ou “Casa de impiedade.”
Deus não suportava chamar essas pessoas idólatras e adúlteros de Seus. Eles prosperaram sem arrependimento. Eles amavam os cultos de prostituição de fertilidade. Viria sobre eles o julgamento divino representado pela palavra “redemoinho” (4:19 NVI).
Deus é paciente, mas também é justiça. Disponhamo-nos a amá-Lo e obedecê-lo sabendo que isto será para o nosso próprio bem!
Yoshitaka Kobayashi
Japão
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/4/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Oséias 4
Comentário em áudio
Filed under: adoração, confiança em Deus, cuidado de Deus, fidelidade, idolatria, louvor, música, vitória | Tags: adoração, fé
Comentário devocional:
Daniel 3 poderia ser resumido pela frase: “Ouse fazer a diferença”. Quando tivermos este direcionamento, Deus nos sustentará e nos ajudará, mesmo que um milagre seja necessário.
Nabucodonosor erigiu uma imensa estátua de ouro (ao menos inteiramente folheada de ouro) em desafio à estátua de quatro materiais que vira no sonho, anos atrás, significando os reinos que se sucederiam. A ideia de poder total e eterno sempre seduziu os ditadores. O maior pesadelo deles, por outro lado, era serem eles vítimas de conspirações ou de envenenamento. A maioria tinha provadores de comida e chegavam a dormir cada noite em uma cama diferente para evitar o assassinato. Possivelmente Nabucodonosor temia que houvesse alguma rebelião em curso e uma adoração apoteótica de todos os seus liderados serviria para afirmar seu poder. O castigo para a não demonstração de sujeição seria a morte na fornalha.
A falsa adoração geralmente anda de mãos dadas com música alta e envolvente de forma a utilizar as emoções para envolvimento total dos adoradores. Assim aconteceu na planície de Dura. Todos os instrumentos conhecidos foram trazidos para que a adoração ao rei fosse total.
Os três amigos de Daniel perceberam que estavam sendo impelidos para uma zona de adoração que pertence somente ao verdadeiro Deus e decidiram firmemente não se curvar a outro deus. Seus inimigos, provavelmente invejosos pelos destaque deles na administração do reino, aproveitaram imediatamente a oportunidade para acusá-los perante o rei.
O fato de Nabucodonosor, apesar de irado, dar uma nova chance aos três hebreus indica que ele os conhecia e os respeitava. Porém seu ego falou mais forte ao ser novamente contrariado em público e ordenou que fossem jogados na fornalha, extremamente aquecida.
Da plataforma onde estava, o rei contemplou assustado que os três hebreus não morreram, mas estavam passeando dentro do fogo, acompanhado por um quarto ser de aparência celestial (v. 23). A compreensão de estar diante de uma manifestação divina fez com que Nabucodonosor caísse em si e percebesse que não era nada diante do poder e majestade de Deus (v. 24). Então o rei aproximou-se da abertura da fornalha, a uma distância segura, e chamou os hebreus para fora: “Servos de Deus Altíssimo, saiam!” (v. 26 NVI).
A fidelidade dos três hebreus mesmo correndo o risco de serem mortos teve forte impacto no reino de Nabucodonosor e muitos oficiais devem ter se convertido ao Deus verdadeiro naquele dia. O registro do milagre, em aramaico, passou a fazer parte dos registros oficiais do palácio, como testemunho irrefutável. Apesar de ainda manifestar crueldade em seu decreto (v. 29), a conversão do rei estava a caminho.
Querido Deus,
Somos, a todo tempo, submetidos a influências para desviar de Ti toda a nossa adoração. Que nossa adoração seja verdadeira, conduzida pela suave voz do Teu Espírito, nos mantendo serenamente fiéis à Tua vontade expressa em Tua Palavra. Amém
Koot van Wyk
Universidade Nacional Kyungpook, Coreia do Sul
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/dan/3/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Daniel 3
Palestra sobre Daniel 3
Filed under: adoração | Tags: adoração, Comunhão, sábados, sociabilidade, templo
Comentário devocional:
Ezequiel 46 continua a descrição do templo restaurado e enfatiza como a adoração deveria ocorrer e de que modo as ofertas deveriam ser preparadas. A partir das orientações dadas chegamos a diversas conclusões importantes. Em primeiro lugar, a adoração deve ocorrer de maneira ordenada e de acordo com as regras estabelecidas. Em segundo lugar, observamos como o sábado e a adoração estão intimamente ligados. O sábado ocupa um lugar de destaque no Templo renovado de Israel e sacrifícios especiais deveriam ser oferecidos nesse dia. Em terceiro lugar, destaca-se a importância dos detalhes e da sua observância. Todos estes princípios podem e devem ser seguidos até hoje.
Também é interessante ver neste capítulo, nos versos 19 a 24, o papel que as cozinhas desempenhavam. Não só os sacerdotes do templo têm cozinhas especiais (versos 19 e 20), mas nos quatro cantos do átrio exterior existem grandes cozinhas, que são utilizadas para cozinhar para as pessoas (versos 21 a 24). Enquanto os holocaustos eram queimados em sua totalidade no altar, as ofertas pacíficas em sua maioria eram comidas pelos sacerdotes e pelo povo. Os sacerdotes oficiantes ficavam com a coxa, o peito ia para outros sacerdotes, e o restante era comido pelo povo (Levítico 7:31, 32 e 10:14).
Aos sábados e nos dias das festas religiosas, então, havia festividades e maravilhosa comunhão. Depois do solene sacrifício dos animais em expiação pelo pecado, acontecia um momento de celebração. O príncipe e as pessoas em geral alegremente compartilhavam do alimento na presença de Deus. Na cultura hebraica e bíblica, comer juntos faz parte da verdadeira adoração e comunhão. Devemos manter esta tradição e separar dias para comermos juntos como irmãos em Cristo.
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/46/
Comentários selecionados:
1 porta do pátio interno. Enquanto a porta leste do pátio externo ficava fechada de modo permanente (44.2), a porta leste do pátio interno podia ser aberta nos dias de festa. Bíblia de Estudo NVI Vida.
lua nova. a lua nova inicia um mês novo, cujo primeiro dia é festa. Bíblia Shedd.
2 ficará junto ao batente. A partir daí, o príncipe podia observar os sacrifícios sendo oferecidos no grande altar no pátio interno, mas não lhe era permitido entrar no pátio interno propriamente dito. Bíblia de Estudo NVI Vida.
7 um him de azeite. É a sexta parte do bato, e dá 3,66 litros. Não há equivalente para as medidas secas, de maneira que a medida de 3,66 kg chama-se “a sexta parte de um efa”, v. 14. Bíblia Shedd.
9 o povo da terra. A expressão refere-se [aqui] a todos os que não eram sacerdotes, levitas, profetas ou anciãos. Só mais tarde [o termo] veio a indicar os judeus que tinham permanecido no território nacional, misturando-se com os pagãos, enquanto Ezequiel estava pastoreando os cativos na Babilônia (Ed 9.1-2). Bíblia Shedd.
todo aquele que entrar pela porta norte … sairá pela porta sul. Parece tratar-se de medidas para o controle das multidões. Nesse caso, nessa era futura haveria o povo em massa apinhado no santuário no dia festivo. Bíblia de Estudo NVI Vida.
10 no meio deles. O significado parece ser que, nas festividades anuais, o príncipe devia se misturar com o povo, unindo-se a este no culto. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 808.
12 oferta voluntária. Uma dádiva não exigida pela lei. O ato de dar graciosamente é algo que Deus ensina pelo exemplo supremo de conceder-nos com Cristo todas as coisas (Rm 8.32). Bíblia Shedd.
17 até o ano da liberdade. É o ano do jubileu descrito em Lv 25.8-34. A terra e suas riquezas pertencem irrevogavelmente a Deus, e quem fizer uso destas, fá-lo-á como peregrino e hóspede na terra. Os homens, mordomos das bênçãos divinas, poderão fazer contratos de empéstimo dos terrenos, por um período máximo de 50 anos, mas nunca haveria um latifundiário, pois que tudo volta à tribo e à família beneficiária, a quem o proprietário, Deus, o cedeu. Bíblia Shedd.
19 Nos cantos do átrio interior estão os cômodos para serem queimadas as ofertas prescritas pela lei, e os cantos do átrio exterior são as “cozinhas” para as ofertas do povo (21-24), as quais o próprio povo consome numa solenidade também festiva (Dt 112.27). Bíblia Shedd.
Filed under: alegria, Estudo devocional da Bíblia, gratidão | Tags: adoração, alegria, consagração
Estamos em festa, porque ultrapassamos 1000 seguidores!
É uma bênção ter vocês como nossos companheiros nesta jornada abençoada!
Vocês são a nossa maior motivação. É uma honra trabalhar para o povo de Deus, que ama a Sua Palavra!
A Deus, que nos dá inspiração e força para o trabalho, toda honra e glória!
Equipe Reavivados
Comentário devocional:
Como um magnífico nascer do sol, um novo dia iria amanhecer para o povo redimido de Deus depois de uma noite de terrível escuridão. O exílio babilônico levaria o povo de Deus a um dos pontos mais baixos em sua experiência como a nação escolhida. Eles se sentiriam totalmente abandonados por Deus (v.15) e desprezados pelas nações, cobertos, por assim dizer, por uma espessa mortalha negra. Muitos anos antes deste desastre finalmente acontecer, Deus enviou ao Seu povo uma mensagem que iria fazer brilhar uma luz no fim do túnel. Como o nosso Deus é gracioso em fazer isso!
Em capítulos anteriores de Isaías encontramos a promessa de Deus de que Ele iria levantar um “messias”, Ciro da Pérsia, para livrá-los do cativeiro físico. Muito mais importante, porém, Ele lhes promete que o Messias há muito esperado os livraria do cativeiro moral, da escuridão espiritual de sua cegueira, rebelião e idolatria. O Servo Sofredor consertaria o relacionamento quebrado deles com Deus. Verdadeiramente a glória do Senhor se levantaria sobre eles com a cura em Suas asas.
Por ocasião da criação, quando as trevas cobriam a terra, após a ordem divina: “Haja luz!”, um novo mundo começou a surgir. De modo semelhante, a obra salvadora do Messias traria a promessa de um “novo céu e uma nova terra”. Os fundamentos do Reino de Deus seriam postos.
O batimento cardíaco do novo reino será a adoração. Deus expressa Sua esperança de que o remanescente, ao retornar, seja um testemunho vivo das bênçãos de viver em harmonia com Deus. Isaías descreve a “vida abundante” que eles teriam por serem uma nação governada por Deus e obediente a Sua Lei de Amor. Seria um tempo de prosperidade, saúde e alegria tão convincentes que nações e reinos afluiriam para lá a fim de tributarem honra ao Senhor Deus, o Santo de Israel.
Jerusalém seria uma cidade de paz e louvor, de justiça e retidão; uma cidade cujas “portas permanecerão abertas; jamais serão fechadas, dia e noite” (v. 11 NVI). Tristeza e alienação não mais existiriam (v. 15, 20). Não haveria necessidade de sol nem de lua, porque Deus seria sua luz eterna, a sua glória eterna (v. 19). O universo inteiro seria parte deste poderoso e maravilhoso Reino.
A visão deixa claro que nenhuma falha humana impedirá os propósitos finais de Deus, tanto para este planeta quanto para o universo. Qualquer indivíduo ou comunidade que aceita a redenção de Deus se retira das trevas para a aurora gloriosa da Verdade de Deus. Para eles, o Reino de Deus chegou (60:1)! Eles desfrutarão da “vida abundante” prometida por Jesus (João 10:10).
Cheios da presença da “Luz do Mundo”, levantar-se-ão e brilharão, como luzes neste mundo escuro (Mt 5:14,15). Serão como brotos plantados por Deus para manifestação da Sua glória (v. 21b).
Neste assunto não existem dúvidas. Tão certo como o grande “Eu Sou” existe, isso de fato acontecerá … mas , “na hora certa” (v. 22 b NVI)!
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/60/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 60
Comentário devocional:
O capítulo de hoje apresenta algumas atitudes equivocadas a respeito da adoração e do uso de bens materiais. Todos os que desejam crescer no relacionamento com Deus, com o próximo e consigo mesmo precisam estar atentos a estas advertências.
A primeira advertência, “Guarda o teu pé…”, é sobre a adoração na igreja. Em outras palavras, seja cuidadoso, preste atenção na sua atitude diante de Deus. Muitas pessoas, nos dias de Salomão, iam ao culto no templo, lugar exuberante e magnifico que suscitava comunhão com Deus. No entanto, estes adoradores estavam louvando a Deus, orando, fazendo sacrifícios e votos sem uma sinceridade de coração. Quando isto ocorre, a adoração se torna superficial, hipócrita e presunçosa. Como diz o comentarista Warren Wiersbe “as ofertas nas mãos sem uma fé obediente no coração tornam-se sacrifícios de tolos”. De fato, somente um tolo pode pensar que é capaz de enganar a Deus.
A segunda advertência está relacionada com a atenção aos pobres. Segundo o texto, eles estavam sendo oprimidos justamente por aqueles que deveriam ajuda-los. Este triste fato não deveria nos surpreender, “não te maravilhes de semelhante caso” (v.8). Como vemos, o problema da corrupção está enraizado na natureza pecaminosa do ser humano. Como naqueles dias, hoje também há um clamor por justiça social.
A terceira advertência diz respeito aos mitos e futilidades dos recursos materiais. Muitas pessoa pensam que que o dinheiro é capaz de fazer qualquer coisa, que resolve qualquer problema e que traz paz de espírito. O dinheiro não é capaz de trazer satisfação plena, por que o coração humano foi criado para ser satisfeito apenas por Deus (Ecl. 3:11). Duas atitudes se destacam, no que se refere aos bens materiais, adquiridos pelos meios legais. Primeira, reconhecer que eles são dádivas de Deus (19); segunda, desenvolver a capacidade de desfrutá-los também como dádiva de Deus.
Levando em consideração estas advertências, lembre-se: “Deus quer encher seu coração de alegria” (20)!
Pr Cicero Ferreira Gama
Brasil
Original em português gentilmente fornecido pelo autor
Texto no blog mundial: http://revivedbyhisword.org/en/bible/ecc/5/
Texto bíblico: Eclesiastes 5
Comentário devocional:
No Antigo Testamento, o sacrifício era parte da experiência de adoração. Começando com Adão, adotado pelos patriarcas, continuou na tenda da congregação e depois no templo de Jerusalém, até 70 d.C, quando este foi destruído. Os sacrifícios eram muito importantes para os serviços do templo e com o tempo passaram a ser cada vez mais valorizados. Mas ao longo de toda a Escritura há um tema de destaque que insiste que os sacrifícios devem ser considerados secundários à justiça, obediência e fé.
De fato, Isaías traduz a mensagem do Senhor com uma linguagem muito forte: “De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? – diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes” (Isaías 1:11 ARA).
Os profetas unanimemente repetiram a mensagem do Senhor: “Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos” (Oséias 6:6).
O povo de Israel muitas vezes entendia a adoração como atos rituais de sacrifício, assim como seus vizinhos pagãos compreendiam. Mas Deus queria que Seus filhos compreendessem a essência da verdadeira adoração. É por isso que Jesus repetiu essas mesmas palavras: “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento]” (Mateus 9:13 ARA).
Provérbios 21 nos adverte duas vezes para que não tenhamos más intenções ao nos achegarmos a Deus para a adoração (versos 3 e 27). Provérbios 21:27 afirma claramente: “O sacrifício dos ímpios é abominação; Quanto mais oferecendo-o com intenção maligna!” (ARA). O ímpio sacrifica para obter o favor divino, para encobrir irregularidades que pretende continuar fazendo ou, pior ainda, cheio de hipocrisia.
É por isso que Provérbios 21:3 aconselha aos que desejam ser fiéis a Deus: “Fazer o que é justo e certo é mais aceitável ao SENHOR do que oferecer sacrifícios” (Prov. 21:3 NVI). Quantas vezes nós adoramos a Deus com motivos errados e até mesmo sem nenhuma intenção de mudança?
Querido Senhor, ajuda- me a entrar em Tua presença para Te adorar com um coração grato pelo que tens feito por mim. Que meus motivos sejam puros, baseados em minha necessidade de Ti. E quando eu deixar a Tua presença, vou precisar do Espírito Santo para me manter perto de Ti. Amém.
Oleg Kostyuk
Hope Channel – EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/pro/21/
Traduzido por: JAQ/JDS
Texto bíblico: Provérbios 21
Filed under: Salmos | Tags: adoração, adoraçãoIntimidade com Deus, amor de Deus, intimidade com Deus, louvor, salvação
Neste Salmo, toda a criação – o céu, a terra e o povo de Deus – louva ao Senhor.
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Salmo 148
Comentário devocional:
Na prática judaica este salmo acróstico, de louvor a Deus como Rei, era recitado pela manhã e à noite, no momento do sacrifício. Começar e terminar o dia com expressões de louvor e ação de graças é uma prática que pode realmente prolongar a sua vida e mantê-la saudável.
Os pesquisadores não chegaram a um consenso de como isso acontece, mas sabemos que as pessoas positivas e gratas tem maior resistência a doenças, mais bem-estar físico e mental e redução do risco de morte por doença cardíaca. Salomão, o homem mais sábio que já caminhou sobre a Terra, disse: “O coração alegre é um bom remédio” (Provérbios 17:22).
Como Cristãos, o objeto do nosso louvor é Deus. Ele é “misericordioso e compassivo, lento em irar-Se, rico em amor” e “tem compaixão por todos.” Ele não nos trata como merecemos, mas é “amoroso para com tudo o que Ele fez.”
O louvor não beneficia apenas a nós mesmos, não é um assunto apenas entre nós e Deus. Pense no poderoso exemplo que damos e as impressões que passamos aos nossos filhos e às gerações seguintes quando, juntos, celebramos a fidelidade de Deus e Sua realeza em nossas vidas.
Louvar a Deus precisa estar em nossa programação diária, a despeito de nossas circunstâncias atuais. Deus não muda e Sua misericórdia, perdão, amor e fidelidade para conosco são constantes.
Louvai-o! Louvai-o!
Thandi Klingbeil
Tennessee , EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/psa/145/
Traduzido por JAQ/GASQ/JDS
Texto bíblico: Salmo 145