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Texto bíblico: http://biblia.com.br/novaversaointernacional/efesios/ef-capitulo-2/
“Mas Deus …” (v. 4 ARA). Essas duas palavras devem ser as palavras mais cheias de esperança que a humanidade conhece. Nos versos 1-10 Paulo descreve o passado sombrio de sua audiência. Compartilhando o infortúnio de toda a humanidade que se pôs num caminho de rebelião contra Deus e teve suas vidas dominadas pelo pecado e por Satanás (vs. 1-3).
“Mas Deus…” interveio. E o que Deus fez por eles e por nós? 1) Ele nos ressuscitou com Cristo – a ressurreição de Cristo é a nossa ressurreição; 2) Ele nos fez ascender com Cristo – a ascensão de Cristo é a nossa ascensão; 3) No céu, ele nos fez assentar com Cristo – a coroação de Cristo é a nossa própria coroação (vs. 4-7). Nós não somos meros espectadores dos eventos palpitantes da vida de Cristo! Deus realiza essas fabulosas ações não por causa de qualquer mérito nosso, mas por causa do Seu amor (vs. 8-9) que nos habilita a vivermos em solidariedade com Jesus e praticar “boas obras” (v. 10).
Enquanto os versos 1-10 ensinam a nós que devemos viver em solidariedade com Jesus, os versos 11-22 ensinam que devemos viver em solidariedade uns com os outros, pois compomos Sua Igreja. Através da graça de Deus você tem o privilégio de viver este dia em solidariedade com Jesus e seus companheiros de fé.
John McVay
Professor Associado de Religião
Universidade de Walla Walla
Estados Unidos
Fonte: https://www.revivalandreformation.org/?id=1345
Comentário original completo: https://reavivadosporsuapalavra.org/2015/04/20
Equipe de tradução: Pr Jobson Santos/Gisele Quimelli/Jeferson Quimelli
Comentário em áudio: Pr. Valdeci: http://vod.novotempo.org.br/mp3/ReavivadosA/Reavivados14-07-2018.mp3
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Ouça online [Voz Valesca Conty]:
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EFÉSIOS 2 – A igreja é uma instituição divina, mas não é perfeita. Seu dono (e líder) é perfeito, mas seus membros são imperfeitos. A igreja é o lugar de doentes espirituais, assim como os hospitais. A igreja não é o lar dos doentes, mas o lugar onde eles precisam passar.
A igreja é o lugar onde levamos nossas mazelas, angústias e frustrações com a vida, com a família, com a economia, com a política, com a medicina, enfim, frustrações com nossas lutas visando nos salvar, mas sem conseguir. Também é onde refrigeramos nossa alma aflita de tanto perambular pelos desertos áridos da vida.
A igreja é a antessala do Céu, em que nos preparamos física, mental, emocional e espiritualmente para entrar na própria morada de Deus. Desta forma, em seu ambiente, o cansado encontra esperança, o desesperado recebe salvação e o destruído experimenta a restauração.
Pena que muitos valorizam mais o trabalho que a igreja, se preparam mais para o sucesso mundano do que para o sucesso espiritual, fazem mais cursos para ampliar suas habilidades profissionais do que para desenvolver seus dons espirituais.
Após esta reflexão, observe os pontos do capítulo em questão. Em Cristo…
• …Deus nos ressuscitou da morte causada pelo pecado; a ressurreição do Filho de Deus garante a ressurreição do filho da desobediência/ira que crê no evangelho (vs. 1-2);
• …somos elevados de nossas mazelas e podridão de vida e baixeza moral para junto de Cristo; assim, de filhos rebeldes, desgraçados no pecado, somos restaurados pela rica misericórdia e amor de Deus (vs. 3-7);
• …não somos preguiçosos, inativos. Deus opera, e nós reagimos. Diferentemente de outrora, agora praticamos boas obras devido à operação da graça alcançada mediante a fé, nunca mediante as obras meritórias e humanas (vs. 8-10);
• …o corpo de crentes forma a igreja verdadeira na Terra, a qual é composta de pessoas de todas as nações. Pois todos foram contemplados no sacrifício de Cristo e nEle o crente é reconciliado com Deus, unindo-se sobrenaturalmente a outros crentes através do Espírito Santo (vs. 11-18);
• …mediante Sua Palavra, Deus reconstrói o ser humano, elevando-o a um padrão muito além de qualquer padrão mundano: Torna-se habitação da Trindade, família de Deus e cidadão do Céu (vs. 19-22).
Temos importantíssimas razões para avivar-nos! Compartilhe-as! – Heber Toth Armí.
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“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (v.8).
A liberdade em Cristo é explicada de forma clara neste capítulo: por Sua morte e ressurreição, Jesus nos deu a vida. Para quem passara toda a vida acreditando e pregando a salvação por obras, Paulo descreve a sua real compreensão acerca da salvação pela graça porque da mesma forma com que vivera a escravidão, experimentara a liberdade. A sua própria experiência com Cristo é descrita aqui com veemente convicção. A convicção de quem havia descoberto “o grande amor com que [Deus] nos amou” (v.4).
Jesus assumiu os nossos delitos, morrendo em nosso lugar, de forma que Deus, “juntamente com Ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da Sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus” (v.6-7). Só a eternidade poderá explicar um amor que salva pecadores de graça; que declara inocentes aqueles que mereciam a morte (Rm 6:23). E é neste prisma que as obras nada tem a ver com o plano da redenção. O homem não teve participação alguma na salvação da humanidade. E este princípio continuará em vigor até que Cristo venha e estabeleça o Seu reino eterno.
Na vida espiritual, a ordem dos fatores altera sim o produto final. O fato de termos sido “criados em Cristo Jesus para boas obras” (v.10), estabelece a verdadeira ordem dos fatores: não fazemos boas obras para nos salvar, mas porque fomos salvos em Cristo, realizamos boas obras. Através do profeta Isaías, assim disse o Senhor: “a todos os que são chamados pelo Meu nome, e os que criei para Minha glória, e que formei, e fiz” (Is 43:7). E quando avançamos para o livro de Mateus, Jesus nos diz o seguinte: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5:16).
Há uma lógica inquestionável entre os textos do Antigo e do Novo Testamentos, que nos afirmam que fomos criados para a glória de Deus e que glorificamos a Ele através de uma vida de santidade, que nada mais é do que revelar a luz de Cristo. A fé prática é o resultado inevitável da salvação pela graça. Ninguém que tenha experimentado o amor de Deus em Cristo Jesus permanece do jeito com que foi encontrado. Da mesma forma com que o filho pródigo recebeu vestes limpas em troca das que estavam esfarrapadas e sujas (Lc 15:22), “o vencedor será assim vestido de vestiduras brancas” (Ap 3:5).
A mensagem aos “que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo” é a mesma que “em grande voz” é proclamada: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:6-7). Todo aquele que teme a Deus, submetendo-se à Sua vontade, também O glorificará através de uma vida de obediência, sendo um verdadeiro adorador do Criador. A “parede da separação” (v.14) que dividia os judeus dos demais povos foi derrubada por Jesus. “A lei dos mandamentos na forma de ordenanças” (v.15), ou seja, toda a lei cerimonial que apontava para o Cordeiro de Deus, foi abolida na cruz. Não os dez mandamentos, pois estes são a expressão do caráter de Deus, mas os sacrifícios, a circuncisão, as festas anuais e ritos simbólicos que ilustravam o plano da redenção, estes sim foram cumpridos em Cristo. Por isso não tinham mais razão de ser.
Assim já não há mais “estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” (v.19). Somos “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas”, isto é, do Novo e do Antigo Testamentos, que testificam de “Cristo Jesus, a pedra angular” (v.20). A salvação, amados, está disponível para judeus e gentios, para homens e mulheres, para ricos e pobres, escravos e livres, muçulmanos e cristãos, evangélicos e carismáticos, para todos enfim. A salvação em Cristo é um princípio universal e irrevogável, basta crer. Deus tem um povo peculiar espalhado por todas as nações, e Ele tem agido com urgência, mas também com paciência, “não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9).
Sejamos, pois, dia após dia, “edificados para habitação de Deus no Espírito” (v.22), um testemunho vivo dAquele que nos “chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9).
Feliz sábado, salvos pela graça de Cristo para a glória de Deus!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Efésios2 #RPSP
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622 palavras
1 Mortos. O ser humano sofre algo mais do que desajustes sociais ou incômodos complexos. O seu estado é de morte espiritual. A situação de degradação humana é parecida com a morte física. Na morte, falta o princípio da vida, essencial ao crescimento e à disposição, e esta é precisamente a condição dos espiritualmente mortos. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 1115.
Do ar. Provavelmente, significando os céus atmosféricos. A expressão pode destacar o fato de que os seres demoníacos são invisíveis e habitam o ar que rodeia o planeta. CBASD, vol. 6, p. 1115.
8. Pela graça […] mediante a fé. E a graça da parte de Deus e a fé da parte dos seres humanos. A fé aceita o dom de Deus. Somos salvos quando confiamos em Cristo e nos entregamos a Ele. A fé não é a causa da salvação, mas apenas o meio. CBASD, vol. 6, p. 1117.
12 Sem Cristo. Ou, “longe de Cristo”, separados dEle. Paulo não condena os gentios, apenas diz que, como estavam desconectados do Messias, careciam da fonte do poder regenerador. “Sem Cristo” é a antítese trágica da expressão tema repetida muitas vezes: “em Cristo”. CBASD, vol. 6, p. 1118.
14 De ambos fez um. Assim, já não há judeu nem grego, nem escravo nem livre (GI 3:28). CBASD, vol. 6, p. 1118.
Parede da separação. Literalmente, “parede divisória do muro”. A imagem pode ter sido tomada da barreira que no templo separava o átrio dos gentios do pátio dos judeus. Além desse limite, nenhum gentio se atrevia a passar. CBASD, vol. 6, p. 1119.
15 Aboliu. Do gr. katargeõ, “cancelar”, “tornar nula e sem efeito”. Este verbo é utilizado em referência à figueira infrutífera que “ocupava inutilmente” (katargeõ) a terra (Lc 13:7) e também para a incredulidade que “torna nula” a fidelidade de Deus (Rm 3:3). CBASD, vol. 6, p. 1119.
Lei dos mandamentos. Geralmente, considera-se que se refere à lei cerimonial. É verdade que a lei cerimonial chegou ao fim na cruz, mas se deve lembrar que o sistema cerimonial, como Deus o deu, não se destinava a criar a inimizade que Paulo descreve nesta passagem. Foram a interpretação que os judeus lhe acrescentaram, as adições que lhe fizeram e as atitudes exclusivistas e hostis que adotaram, como resultado, que se tornaram a base da hostilidade. Os regulamentos adicionais, juntamente com as interpretações envolvidas, serviram para modificar a força e a função dos mandamentos originais ou então para anulá-los. O judaísmo, com seu sistema intrincado de mandamentos e decretos, perdera sua eficácia. Ao aceitar a Cristo e tendo sido removida essa barreira, os gentios, que estavam “longe”, foram “aproximados”. Porém, o término do sistema cerimonial judaico não significou a revogação de todas as leis que Deus havia dado aos judeus. A lei cerimonial, que apontava para Cristo, naturalmente, chegou ao fim quando Cristo cumpriu seus tipos. A lei civil judaica já havia se tornado sem efeito em grande parte com a perda da soberania nacional. Mas os preceitos morais, que são uma transcrição do caráter de Deus, são tão eternos quanto o é o próprio Senhor, e não podem ser revogados. Em todos os seus ensinos sobre o fim do sistema legal judaico, Paulo enfatizou que a lei moral não foi revogada (Rm 3:31). Falando do fim da circuncisão, Paulo teve o cuidado de acrescentar, “mas o que vale é guardar as ordenanças de Deus”. CBASD, vol. 6, p. 1119 e 1120.
22 Sendo edificados. Ou, “sendo construídos em conjunto”, indicando um processo contínuo, quando novos acréscimos são feitos à igreja. CBASD, vol. 6, p. 1122.
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