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Texto bíblico: http://biblia.com.br/novaversaointernacional/2-corintios/2co-capitulo-11/
Missionários rivais em Corinto tiraram o foco correto dos membros da igreja. O pastor Paulo está preocupado, pois percebe que eles estão sendo enganados e aborda diretamente aqueles que ele chama de “super-apóstolos”. “O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo”, ele adverte (v. 3). Ninguém deve ser seduzido por qualquer pessoa que pregar um “evangelho diferente” daquele que Paulo primeiro apresentou a eles.
O papel de um pastor é proteger o seu rebanho. Parece, portanto, natural que os instintos pastorais de Paulo o alertassem de perigo. Lembro de quando era um jovem pastor e um líder de uma seita local entrou em minha igreja. Assim que ele chegou, começou a distribuir uma literatura com erros doutrinários. Mesmo eu estando por perto, este líder se dirigia a um número cada vez maior de pessoas no átrio da igreja. Confrontei o indivíduo e pedi-lhe que cessasse de distribuir aquela literatura. Como ele não atendeu ao meu pedido fui forçado a pedir-lhe para sair. Ele saiu e não voltou mais.
As palavras de Paulo evidenciam que o ministério e o serviço exigem sacrifício pessoal. Peçamos a Deus que nos conceda dedicação e compromisso no trabalho que realizamos em prol daqueles por quem Cristo morreu.
Michael W. Campbell
Professor Associado de Religião
Southwestern Adventist University
Keene, Texas USA
Fonte: https://www.revivalandreformation.org/?id=1335
Comentário original completo: https://reavivadosporsuapalavra.org/2015/04/10
Equipe de tradução: Pr Jobson Santos/Gisele Quimelli/Jeferson Quimelli
Comentário em áudio: Pr. Valdeci: http://vod.novotempo.org.br/mp3/ReavivadosA/Reavivados04-07-2018.mp3
Comentários em vídeo
Ouça online [Voz Valesca Conty]:
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II CORÍNTIOS 11 – Esta breve carta de Paulo aos coríntios deve ser profusamente estudada. Dentro da Bíblia, “é um dos livros mais ricos para o obreiro entender como vencer apesar das dificuldades inerentes à obra de pregação” (Álvaro César Pestana).
Pestana sintetiza os claros objetivos desta carta, os quais facilitam a nossa compreensão a fim de extrairmos lições que nos enriquecem espiritualmente: Esta carta visa…
• …Consolar os corintos depois da crise e do sofrimento que tiveram que passar até tomarem a correta postura diante do evangelho e de Paulo, seu mensageiro (1:3-11);
• …Explicar as mudanças de planos de Paulo. Ele não estava agindo humanamente apenas, mas cuidando do bem-estar espiritual da igreja (1:12-2:4);
• …Explicar o ministério cristão aos corintos, para que eles pudessem entender no que consiste o bom obreiro do evangelho. Sucesso não é ausência de oposição, mas sim sofrer por fidelidade a Cristo e ao trabalho (2:14-7:16);
• …Dar mais instruções sobre as ofertas para a Judeia (8-9);
• …Reprimir um novo assalto à autoridade apostólica de Paulo, levada a efeito por uma minoria ou por alguns de fora que estavam se infiltrando em Corinto (10-13).
No capítulo em análise, alguns pontos sobressaem e, devemos aplicá-los a nossa existência:
• Apostasia dos crentes deve acender a luz da preocupação espiritual e revelar um pastoral ciúme santo pela igreja de Cristo (vs. 1-6);
• Opositores do evangelho verdadeiro condenam com suas críticas infundadas aos que são enviados de Deus e O servem sinceramente; é preciso ter discernimento espiritual e percepção consagrada para perceber quem é verdadeiro servo de Deus dentre os falsos (vs. 7-21);
• Ternura e amor pastoral podem ser considerados atitudes fracas e frouxidão pelos duros e firmes opositores; quando, na verdade, Paulo disse que a fraqueza caracteriza um pregador autêntico. Para isso, Paulo mostra que a fraqueza produz sofrimento, pois os verdadeiros servos de Deus sofrem neste mundo (vs. 21-29);
• A fraqueza no fugir em um cesto foi uma experiência particular que Paulo usou para revelar no que realmente consistia sua glória, a qual não era riqueza, esperteza, status, fama ou grandeza (vs. 30-33).
Se você quer viver e pregar o puro evangelho bíblico, é preciso praticar a resiliência, pois críticas e oposições virão de todos os lados. Mas, com Deus, tudo é possível! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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“E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (v.14).
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1 Minha loucura. Os críticos de Paulo fizeram parecer que o apóstolo era um insensato, então, como “insensato”, ele se gloria de suas “fraquezas” (2Co 11:30). Paulo também fala, apologeticamente de sua glória como “loucura”. Gloriar-se como os críticos de Paulo “faziam era, para ele, a mais grave loucura, uma glória que ele considerava incompatível com sua humildade, dignidade e responsabilidade apostólicas. Tal glória era oposta ao espírito de Cristo. Paulo se sentia ridículo em ser colocado numa posição na qual, para defender sua autoridade apostólica, parecia necessário fazer o que seria considerado autoglorificação. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 1002.
8 Salário. Paulo não afirma que tomou algo da igreja de Filipos de modo desonesto. As doações que havia recebido foram feitas voluntariamente e representavam um sacrifício real por parte dos doadores. Essas doações possibilitaram que ele devotasse mais de seu tempo a Corinto, para estabelecer a igreja ali. De certo modo, os coríntios foram beneficiados pelos macedônios; a pregação do evangelho nada custou aos coríntios, pois Paulo era sustentado por outras pessoas (2Co 11:9). CBASD, vol. 6, p. 1006.
13 Falsos apóstolos. Eram, nominalmente, judeus cristãos e alegavam ser apóstolos de Cristo. Eles se uniram à igreja cristã, no entanto eram impostores, meros pretendentes que haviam usurpado a autoridade, os direitos, ofícios e privilégios dos verdadeiros apóstolos de Cristo. Na ausência de credenciais genuínas, recorreram a disfarce e subterfúgio. CBASD, vol. 6, p. 1007.
17 Não o falo segundo o Senhor. Paulo nega que o que está prestes a dizer seja por ordem divina. Ele fala apenas em defesa própria. Caso ele não tivesse deixado claro esse ponto, ele poderia parecer ter justificado a jactância de seus inimigos. A razão de Paulo para se gloriar seria claramente compreendida. De um ponto de vista exterior, talvez a autodefesa de Paulo pode parecer tola, o que ele mesmo reconhece. No entanto, do ponto de vista de seus motivos, está plenamente justificado em agir assim. CBASD, vol. 6, p. 1008.
23 São ministros […]? Professando ser judeus conversos, alegavam ser porta-vozes de Cristo. Paulo negava essa afirmação. Como judeu, Paulo era igual a eles. No entanto, quanto ao relacionamento com Cristo (que é o teste fundamental em qualquer tempo), Paulo afirmava ser melhor do que os falsos apóstolos, o que se confirma pela própria autoavaliação deles. Como evidência, Paulo salienta as obras que de longe ultrapassam as deles, quanto a abnegação, a extensão e os resultados. Eles procuravam usurpar os frutos das obras de Paulo. CBASD, vol. 6, p. 1011.
32 Aretas. Registros históricos revelam que a Síria, incluindo Damasco, tinha sido uma província romana desde aproximadamente 64 a.C, antes de estar sujeita aos nabateus. Não se sabe como Aretas IV, um rei independente de Nabateia, que reinou de 9 a.C. a 39 d.C. (ver, vol. 5, mapa, p. 26, 51, 52), estaria no controle de Damasco na época à qual Paulo se refere. E possível que o imperador tenha designado a cidade a Aretas na época para assegurar amizade, ou por outras razões políticas desconhecidas. Aretas dificilmente a teria tomado à força dos romanos. CBASD, vol. 6, p. 1013.
Para me prender. Isto é, por influência dos judeus. CBASD, vol. 6, p. 1014.
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