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Texto bíblico: http://biblia.com.br/novaversaointernacional/2-corintios/2co-capitulo-13/
A igreja de Corinto nos lembra que uma igreja perfeita não existe e não existiu mesmo entre os primeiros crentes. Enquanto a igreja do Novo Testamento muitas vezes é mostrada como um modelo, é ainda mais importante aprender com os erros daquela igreja. Conflitos e problemas traziam perturbação tanto naquela época como hoje. Ao contemplarmos as dificuldades devemos nos lembrar da promessa: “nada podemos contra a verdade, mas somente em favor da verdade” (v. 8).
Como crentes, temos a responsabilidade de usar toda a influência que temos para construir a igreja. Paulo afirma que preferiria em muito usar sua autoridade apostólica para edificar e não para disciplinar os membros (v. 10).
Paulo se despede (vs. 11-13) com palavras que demonstram sua afeição pessoal pelos Coríntios. “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês” (v 14). Esta clara declaração trinitária, no contexto de igualdade entre as pessoas da divindade, nos é um lembrete de como aqueles crentes, e todos os crentes cristãos deveriam agir em relação uns aos outros.
Michael W. Campbell
Professor Associado de Religião
Southwestern Adventist University
Keene, Texas USA
Fonte: https://www.revivalandreformation.org/?id=1337
Comentário original completo: https://reavivadosporsuapalavra.org/2015/04/12
Equipe de tradução: Pr Jobson Santos/Gisele Quimelli/Jeferson Quimelli
Comentário em áudio: Pr. Valdeci: http://vod.novotempo.org.br/mp3/ReavivadosA/Reavivados06-07-2018.mp3
Comentários em vídeo
Ouça online [Voz Valesca Conty]:
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II CORÍNTIOS 13 – A conclusão apoteótica desta carta de Paulo chama os crentes leitores a um autoexame espiritual. Evangelho é mais um convite a autoexame do que examinar os outros.
O líder espiritual precisa pastorear as ovelhas do rebanho de Deus levando-as a tirar o foco colocado nos outros para colocar em si mesmo. Críticas precisam ser substituídas pela autocrítica.
• Se alguém não administrar corretamente nossa própria vida, quem dirá a vida dos outros?
Contudo, jamais alcançaremos autoavaliação correta desprovidos do estudo da Bíblia e da comunhão com Deus; veja que a comunidade de crentes de Laodiceia declarou: “Rico sou e de nada tenho falta”; quando, na verdade, o diagnóstico de Cristo era exatamente contrário (Apocalipse 3:14-22).
Diante disso, é imprescindível atentar para cada detalhe do último capítulo da segunda carta de Paulo aos Coríntios, que eram crentes difíceis de lidar.
1. A disciplina e a exortação em amor são fundamentais para corrigir o foco da igreja que está desfocada. A exortação e repreensão só são necessárias após usar todos os outros recursos mais brandos, mas sempre se baseando na misericórdia, bondade e amor oriundos do reino dos Céus (vs. 1-4).
2. O autoexame deve ser uma prática constante na vida de cada crente. O líder espiritual deve convocar sua congregação a fazer isso de vez em quando. Faça o exercício você, agora mesmo. Leia o versículo 5, depois prossiga:
• Examine a si mesmo se realmente estás na fé; tua concepção de crente pode estar fora do padrão bíblico ou do que Cristo espera de ti.
• Provai-vos a vós mesmos, não os outros; quando colocamos o foco nos outros enxergamos o cisco no olho deles, para não perceber as vigas em nossos olhos.
• Se Cristo não está em vós, indubitavelmente já estais absolutamente reprovados; és crente apenas de fachada, cristão só de nome, causadores de problemas na igreja.
3. Ser reprovado pelos homens não significa ser reprovado por Deus; fique atento, pois Paulo é um exemplo disso (vs. 6-10);
4. Enfim, os crentes devem amadurecer/aperfeiçoar, consolar uns aos outros, buscar o mesmo parecer e viver em paz e amor, para que Deus Se manifeste entre eles (vs. 11-12).
5. A Trindade deve abençoar cada comunidade para que viva na plenitude da verdade (v. 13).
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
Diga-nos como esta carta de Paulo te influenciou:
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“Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados” (v.5).
Toda avaliação requer um preparo anterior. Na fase escolar ou acadêmica, por exemplo, nosso conhecimento é testado através de provas e outros métodos a fim de saber se podemos avançar para a classe subsequente ou não. Na vida espiritual também somos avaliados. Seja como consequência de nossas más escolhas ou resultado da fúria do Maligno, as provações surgem e o nosso preparo anterior fará toda a diferença ao enfrentá-las. Ao encerrar a sua segunda carta aos coríntios, a linguagem de Paulo foi clara e persuasiva. Ou eles se arrependiam e mudavam suas atitudes, ou teriam de ser corrigidos com rigor. Paulo fez tudo o que estava ao seu alcance para admoestá-los com brandura e não fez caso da própria vida por amor a eles.
Na esfera espiritual, porém, as provas também podem ser uma forma de reavivar em nós o que havia se perdido. A igreja de Corinto precisava voltar ao primeiro amor e todas as tribulações enfrentadas deveriam lhes servir de espelho para notar todo o erro que estava permitindo contaminá-la. O exame pessoal era necessário e a única maneira de se arrepender de seus pecados, confessá-los e abandoná-los. Cristo e somente Ele deveria ser o fundamento de sua fé. Paulo não estava impondo um comportamento específico a eles, mas oferecendo-lhes a oportunidade do “aperfeiçoamento” (v.9); de avançarem espiritualmente. Mediante a autoridade que o Senhor lhe “conferiu para edificação” (v.10), concluiu: “Aperfeiçoai-vos, consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz estará convosco” (v.11).
Quando o apóstolo afirmou: “Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade” (v.8), expôs, a meu ver, o maior dos princípios da Bíblia: a verdade. Paulo e os demais apóstolos derramaram lágrimas e sangue em defesa das verdades da Palavra de Deus. Os reformadores, igualmente, dedicaram suas vidas contra as tradições humanas e em defesa do “Assim diz o Senhor”. Todos esses homens e mulheres de Deus enfrentaram duras e longas provas em favor da verdade. E foi por sua fé e confiança no poder de Deus, que hoje temos a Bíblia em mãos em nossa própria língua materna. Aqueles cristãos abriram mão de tudo, até da própria vida, por amor à verdade que os libertou da escravidão do pecado. O amor de Deus e a infinita graça do Salvador ressurreto era tudo de que precisavam. As muitas tribulações só provaram o quanto amavam a Deus.
Da mesma sorte, como povo de Deus, somos chamados ao aperfeiçoamento. Cada um de nós necessita do autoexame diário. Há um crivo sendo realizado e a ordem já foi dada: “Farei passar a terceira parte pelo fogo, e a purificarei como se purifica a prata, e a provarei como se prova o ouro; ela invocará o Meu nome, e Eu a ouvirei; direi: é Meu povo, e ela dirá: O Senhor é meu Deus” (Zc 13:9). Aqueles que seguem a “Testemunha fiel e verdadeira” (Ap 3:14) são conhecidos como “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12). Como testemunhas de Jesus (At 1:8), é nosso dever guardar e zelar pelas verdades do Senhor. Não como uma obrigação imposta, mas como quem descobriu a verdadeira felicidade, pois “o seu prazer está na lei do Senhor, e na Sua lei medita de dia e de noite” (Sl 1:2). Então, as últimas provas virão e “toda questão será decidida” não mais “por boca de duas ou três testemunhas” (v.1), mas, perante o Universo, Deus revelará “a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não O serve” (Ml 3:18).
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” (v.13).
Bom dia, justos do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #2Coríntios13 #RPSP
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1636 palavras
1 Duas ou três testemunhas. Este capítulo constitui a última mensagem escrita de Paulo aos coríntios. Um estado crítico de declínio espiritual ainda prevalecia em parte da igreja (2Co 12:20, 21), pelo qual as epístolas anteriores (ver com. de 2Co 2:3), uma possível segunda visita de Paulo (ver com. de 2Co 12:14) e a obra de Tito (2Co 2:13; 7:6, 13, 14; 12:18) parecem ter realizado pouco ou nada para reverter. Paulo adverte os membros a respeito desse grupo voluntarioso (2Co 13:1-4). Resta apenas uma alternativa: lidar com eles firme e severamente no poder e autoridade de Cristo. Na expectativa de seu procedimento pretendido ao discipliná-los, Paulo cita uma reconhecida lei judaica (Nm 35:30; Dt 17:6; 19:15), a qual Cristo referendou (Mt 18:16). Numa visita anterior, Paulo tinha tratado esse grupo rebelde com leniência e evitou tomar medidas decisivas contra ele. O grupo interpretou essa atitude como fraqueza, até mesmo como covardia da parte de Paulo. O apóstolo se referiu àquela visita como uma experiência humilhante (2Co 2:1, 4; 12:21). A minoria insubordinada constantemente pedia prova de sua autoridade apostólica (ver com. de 2Co 2:1; 12:14). CABSD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 1022.
2 Já o disse anteriormente. Isto é, nas epístolas anteriores (ver com. de 2Co 2:3; cf. 1Co 4:13-19). Na visita anterior, ele fez o mesmo verbalmente (ver com. de 2 C o 12:14). Eles foram advertidos por um considerável período de tempo. CABSD, vol. 6, p. 1022.
E a todos os mais. Paulo dirige esta advertência à igreja como um todo, para que ninguém diretamente envolvido fosse simpático aos acusados. CABSD, vol. 6, p. 1022.
Não os pouparei. Eles tiveram chance de se arrepender. Caso se mantivessem obstinados, seriam sujeitos à mais rígida disciplina da igreja. CABSD, vol. 6, p. 1022.
3 buscais prova de que, em mim, Cristo fala. Paulo tinha sido poderoso em verdade, em doutrina, em livrar pessoas do pecado, em levar-lhes regeneração espiritual e em realizar milagres (2Co 12:12), para que houvesse entre os próprios coríntios cartas vivas para Cristo (2Co 3:3). A evidência de seu apostolado era irrefutável a todos os que a examinassem francamente (ver com. de 2Co 12:11, 12). Tiveram evidência abundante de que Cristo falara por meio de Paulo. No entanto, mercenários não são impressionados por esse tipo de evidência (1Co 2:14-16). Na verdade, os inimigos de Paulo acusam Cristo, não Paulo. CABSD, vol. 6, p. 1023.
4 Crucificado em fraqueza. Paulo encontra consolo no pensamento de que ninguém deveria parecer mais fraco e indefeso que Cristo enquanto pendia na cruz em vergonha e agonia. Contudo, Cristo vive e é exaltado (Fp 2:6-9). Todos os que seguem a Cristo podem esperar partilhar não apenas Sua humilhação, mas também Sua força, que é “aperfeiçoada” na fraqueza (2Co 12:9; cf. Rm 6:3-6). CABSD, vol. 6, p. 1023.
Vive pelo poder de Deus. Os rebeldes coríntios teriam que lidar com o Cristo vivo “pelo poder de Deus”, não apenas com um Paulo “fraco”, como pensavam. CABSD, vol. 6, p. 1023.
Nós … somos fracos. Paulo admite sua fraqueza, mas se gloria no poder de Cristo que opera nele e por meio dele (ver 2Co 11:30; 12:9, 10), a despeito de sua fraqueza. CABSD, vol. 6, p. 1023.
Pelo poder de Deus. Os coríntios testemunharam deste poder e o experimentaram. Não podiam negá-lo. CABSD, vol. 6, p. 1023.
5 Examinai-vos. Começando com o v. 5, Paulo desvia a atenção de si mesmo e desafia os coríntios a olhar para eles mesmos criticamente. Eles seriam cristãos genuínos? Cada seguidor de Cristo pode examinar a vida pessoal diariamente. Se fôssemos mais autocríticos, criticaríamos menos os outros. CABSD, vol. 6, p. 1023.
A vós mesmos. Muitos dos coríntios estavam mais prontos a julgar os outros do que a si mesmos (ver 1Co 11:31, 32; cf. Gl 6:4). Antes de serem competentes em julgar os outros, as pessoas devem se provar. Deveríamos estar dispostos a aplicar a nós mesmos o teste que aplicamos aos outros (ver com. de Mt 7:1-5). A trave deve ser removida de nossos olhos. As pessoas geralmente se inclinam a ter uma visão muito favorável de si mesmas, de seu caráter e importância. Restringem a avaliação pessoal, a fim de que não descubram que não são tudo o que imaginam. Poucos conseguem suportar verem-se como realmente são. … Em vez de se encararem como realmente são, focalizam as faltas alheias. Agindo assim, perdem de vista as faltas pessoais e se convencem de que são b em melhores do que os outros. CABSD, vol. 6, p. 1023.
Na fé. Não no sentido doutrinário, mas prático. Paulo se refere a uma profunda convicção com respeito ao relacionamento pessoal com Deus; confiança e fervor santo nascem da fé em Cristo como Senhor e Salvador. CABSD, vol. 6, p. 1023, 1024.
Jesus Cristo está em vós? Isto é, vivendo os princípios da vida perfeita de Cristo na vida pessoal (ver com. de Rm 8:3,4; Gl 2:20). CABSD, vol. 6, p. 1024.
Reprovados. Do gr. adokimoi, literalmente, “reprovar em teste”. Reprovar no teste era evidência de que Cristo não estava neles e que não eram cristãos genuínos. CABSD, vol. 6, p. 1024.
6 Mas espero reconheçais que não somos reprovados. Paulo sinceramente espera passar no teste do apostolado aos olhos dos coríntios. CABSD, vol. 6, p. 1024.
Embora sejamos tidos como reprovados. Mesmo que eles não vissem em Paulo a evidência de apostolado genuíno, ele esperava que evidenciassem ser cristãos genuínos. Paulo estava disposto a ser considerado um fracassado, se isso os ajudasse a ser bem-sucedidos. CABSD, vol. 6, p. 1024.
8 Nada podemos contra a verdade. Isto é, a verdade como em Cristo Jesus, a verdade da salvação como apresentada na Palavra de Deus (Jo 1:14, 17; 8:32; Gl 2:5, 14). A verdade eterna permanece inalterada independentemente do que as pessoas façam. Os inimigos da verdade sempre falharam. Se os coríntios fossem dedicados à verdade não teriam nada a temer, pois ela os tornaria invencíveis. Quando as pessoas se colocam ao lado da verdade, Deus aceita a responsabilidade pela segurança delas e por seu triunfo eterno. CABSD, vol. 6, p. 1024.
9 Porque nos regozijamos quando nós estamos fracos e vós fortes. Paulo ficaria feliz em parecer fraco na aplicação de poder disciplinador, se eles fossem fortes nas graças do Espírito (ver com. do v. 6) e refletissem o caráter de Cristo. CABSD, vol. 6, p. 1024.
Aperfeiçoamento. Ou, “solidez”, “completude”. Paulo anseia ver seus conversos alcançarem a maturidade cristã, com os dons, talentos, faculdades, tendências e apetites devidamente ajustados. Ele deseja que a igreja seja reunida em amor, cada membro do corpo funcionando adequadamente sob o controle da habitação do Espírito (ICo 12:12-31). CABSD, vol. 6, p. 1024.
10 Que o Senhor me conferiu para edificação. O propósito da autoridade do evangelho é a edificação da igreja, o aperfeiçoamento dos santos (Jo 3:17; 20:21-23). Por mais necessário que seja o exercício desse poder em favor da disciplina, ele é inevitavelmente a segunda melhor opção. Não seria agradável a Paulo expulsar um membro da igreja, portanto, ele agiria com severidade apenas como último recurso. CABSD, vol. 6, p. 1025.
11 Consolai-vos. Os coríntios deveriam se encorajar e fortalecer mutuamente a fazer o bem. Nesse caso, não teriam tempo para se devorarem uns aos outros. CABSD, vol. 6, p. 1025.
Sede do mesmo parecer. A unidade cristã foi o objeto da última oração de Cristo por Seus discípulos (Jo 17:11, 21-23). A suprema necessidade da igreja de Corinto era a “unidade do Espírito no vínculo da paz” (ver E f 4:2-7). CABSD, vol. 6, p. 1025.
Vivei em paz. Ou, “vivei em harmonia”. A paz é um dos maiores legados que Cristo transmitiu a Sua igreja (Jo 14:27; 16:33; cf. Jo 20:21, 26; At 10:36). Sempre foi parte essencial do evangelho cristão e um teste de experiência cristã ( Rm 5:1; 10:15; 14:17, 19; 1Co 14:33; Ef 2:14). À altura de sua capacidade, o cristão deve viver em “paz com todos os homens” (Rm 12:18). Se a paz exterior não é possível devido a fatores além do controle do cristão, ele ainda pode desfrutar paz no coração. CABSD, vol. 6, p. 1025.
12 Com ósculo santo. Nos tempos da Antiguidade, e em várias partes do mundo hoje, esta é uma forma cordial de saudação. Era um beijo dado na bochecha, na testa, nas mãos ou mesmo nos pés, mas nunca nos lábios. Assim, homens saudavam homens e mulheres saudavam mulheres. O costume se originou nos tempos do AT (Gn 29:13). Expressava afeição (Gn 27:26, 27; 1Sm 20:41), reconciliação (Gn 45:15), despedida (Rt 1:9, 14; 1Rs 19:20) e homenagem (1Sm 10:1). … Entrou em uso geral pelos cristãos apostólicos como um símbolo de paz, boa vontade e reconciliação (Rm 16:16; 1Co 16:20; 1Ts 5:26). CABSD, vol. 6, p. 1025.
Os santos. Ver com. de At 9:13; Rm 1:7. Os cristãos são denominados assim no NT porque foram chamados a viver vida santa. Paulo faz referência especial aos cristãos da Macedônia, onde ele se encontrava no momento da escrita. CABSD, vol. 6, p. 1025.
13 A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós. Ver com. de Rm 3:24; 2Co 1:2. Este versículo é único porque, em todo o NT, ocorre apenas aqui em sua forma completa que seria conhecida como a bênção apostólica. Desde os tempos antigos, tornou-se parte da liturgia da igreja. A bênção também era pronunciada em batismos e no encerramento das reuniões cristãs. Junto com Mateus 28:19 este versículo fornece a síntese mais completa e explícita da doutrina da Trindade (ver Nota Adicional a João 1). A ordem dos nomes da Divindade apresentada neste versículo difere da ordem apresentada em Mateus. Geralmente, nas epístolas de Paulo, o nome do Pai precede o do Filho (Rm 1:7; 1Co 1:3; 2Co 1:2). Aqui, a ordem está invertida. A fórmula de despedida do AT, a bênção araônica, também era de natureza tripla (Nm 6:24-26). 0 teste da verdadeira experiência cristã é companheirismo e comunhão com Deus por meio do Espírito Santo. CABSD, vol. 6, p. 1025.
Com todos vós. Logo após enviar esta carta, Paulo fez outra visita a Corinto e passou três meses ali (At 20:1-3), tempo durante o qual escreveu as epístolas aos Romanos e aos Gálatas. Essa atitude sugere que os crentes coríntios aceitaram sua segunda epístola e agiram em harmonia com o conselho dado. Na epístola aos Romanos, Paulo indica que teve bondosa recepção em Corinto (Rm 16:23). Além disso, a coleta em Corinto para os pobres em Jerusalém foi bem-sucedida (Rm 15:26-28). Os registros da igreja apostólica não fornecem informação adicional a respeito da igreja de Corinto até o final do século, quando Clemente de Roma endereçou uma carta a eles. CABSD, vol. 6, p. 1025.
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