Reavivados por Sua Palavra


Miqueias 4 by Jeferson Quimelli
30 de setembro de 2014, 0:00
Filed under: esperança, profecias, restauração | Tags: ,

Comentário devocional:

Logo após o início da Primeira Guerra Mundial, HG Wells publicou um livro, “A guerra que vai acabar com todas as guerras”. Esta frase se tornou uma das expressões mais comuns da época. Infelizmente, não somente aquela não foi a última guerra, mas parece que hoje vivemos em uma época de guerras sem fim. Muitos se reúnem para fazer guerra contra outros grupos de pessoas por motivos teológicos, políticos e mesmo financeiros.

Jesus disse: “Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim.”(Mat. 24:6 NVI).

Ao longo de toda a história humana houve guerras. Mas Miquéias apresenta uma profecia extraordinária acerca de um tempo em que não haverá mais guerras. “Ele será juiz entre muitos povos e decidirá questões entre grandes nações distantes. Os povos transformarão as suas espadas em arados e as suas lanças em foices. Nunca mais as nações farão guerra, nem se prepararão novamente para batalhas.”(Miquéias 4:3, NTLH).

Que promessa maravilhosa! Oremos para que este dia chegue logo. Maranata!. “Vem, Senhor Jesus!” (Apoc 22:20 NVI).

Gordon Bietz
Presidente da Southern Adventist University

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/mic/4/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Miqueias 4 

Comentário em áudio  



Amós 9 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

Este capítulo, a última das visões que Amós registrou, tem claramente duas seções: primeiro a destruição de Israel (vv.1-10) e, segundo, a restauração de Israel (vv.11-15).

Amós vê o Supremo Regente do Céu pronto a punir o seu povo rebelde. De pé, junto ao altar, o Senhor ordenou ao anjo destruidor que ferisse as ombreiras das portas e quebrasse os pilares. A intenção da ordem é que toda a estrutura seja destruída, o que implica a morte de todos – ninguém escapará (v.1).  Será inútil tentar fugir porque o Senhor encontrará os impenitentes no alto de Monte Carmelo, o mais alto lugar, ou no fundo do mar ou seja, o lugar mais baixo da Terra (vv.2-3). Os ímpios israelitas não estarão a salvo da espada, nem mesmo na terra do cativeiro (v.4). 

Israel seria a nação escolhida somente se obedecesse à Palavra de Deus e proclamasse o Seu nome a todas as nações. Neste sentido, Israel e a Etiópia são igualmente importantes para Ele. Ele é Aquele que tirou Israel do Egito e colocou na terra de Canaã, onde Ele havia permitido que os filisteus de Caftor e os sírios de Quir vivessem. As decisões do Senhor são definitivas, de modo que o cativeiro de Israel é inevitável.

No entanto, Deus graciosamente promete salvar um remanescente (vv-7-8). Israel será lançado, por assim dizer, na “peneira” da aflição para distinguir os verdadeiros seguidores de Deus daqueles que se apegam ao pecado. Todos os ímpios existentes entre o povo de Deus, que se rebelaram contra os Seus caminhos, serão destruídos.

Amós agora se volta do castigo do povo de Deus para a brilhante e gloriosa promessa de restauração futura. Quando Judá e Israel não conseguiram viver à altura do que Deus havia prometido fazer em benefício deles, aquilo que Deus tinha planejado somente poderia ser cumprido em parte quando os fiéis retornassem do exílio babilônico. 

A história mostra que as brechas espirituais nas paredes foram apenas parcialmente reparadas e as ruínas espirituais só foram restauradas até certo ponto. Quando o povo judeu rejeitou seu Salvador, as bênçãos e promessas a Israel foram repassadas à semente espiritual de Abraão, os seguidores de Jesus Cristo.

Os versículos 13-15 descrevem em linguagem impressionante a profusão de bênçãos que poderiam ter sido derramadas sobre o Israel literal, mas agora serão concedidas ao verdadeiro Israel de Deus. A promessa feita a Abraão de que sua descendência herdaria a terra de Canaã foi apenas parcialmente cumprida quando Josué conduziu os filhos de Israel para a Terra Prometida. O cumprimento final desta maravilhosa promessa acontecerá quando a Cidade Santa, a Nova Jerusalém, repleta com os salvos de todas as épocas, descer do céu e se estabelecer permanentemente na terra, em Canaã. Esse dia não está longe!

Deepati Vara Prasad, Ph.D.
Watchman Publishing House, Índia

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/amo/9/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Amós 9 

Comentário em áudio 



Amós 4 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

Aqui, Amós profetiza contra os opressores dos pobres e necessitados, dizendo que eles serão levados cativos (vv 1-3.); contra os idólatras que seguem as paixões do seu coração (vv 4,5.); e contra os impenitentes, que irão enfrentar o julgamento de Deus (vv. 6-13). 

As vacas de Basã, ou seja, os principais homens e mulheres de Israel que amam o luxo, têm oprimido os pobres e os necessitados, esmagando-os como as vacas pressionam e esmagam a grama (v 1; ver Sl 22:12 ). As mulheres forçavam seus maridos a praticar violência e fraudes a fim de garantir recursos para o luxo e libertinagem. Além disso, as mulheres provocavam seus maridos para que se juntassem a eles em seus festejos (v. 1). Assim, Deus, que não tolera a iniquidade, promete vingar as práticas profanas de Israel. 

Os ímpios são descritos como peixes capturados com anzóis, os quais significam impotência diante dos inimigos, que neste caso são instrumentos de Deus para punir os rebeldes (v.2). A punição divina foi dolorosa para eles como o o anzol causa dor para o peixe e se torna ainda mais doloroso ao ser resistido. 

Ao chamar Israel de Betel, a sede principal de sua adoração de ídolos, Amós destaca ironicamente como eles eram zelosos em pecar. Ele os exorta a entrar nos templos pagãos e a pecarem ainda mais. “Muitas vezes … os que violam abertamente os mais simples deveres morais manifestam um grande zelo religioso, mas não fazem mais do que meras formalidades. Zelo religioso em si mesmo, no entanto, não oferece qualquer evidência de verdadeira piedade. Essa forma exterior de prática religiosa, muitas vezes, é uma tentativa de compensar a falta de justiça interna genuína, e assim aliviar a consciência”(CBASD 4: 1067). É mais fácil pecar e, em seguida, fazer penitência do que crucificar a carne e se afastar do pecado. Esse comportamento leva o transgressor à complacência, a achar que a sua situação não é tão grave.

O profeta destaca como o desprazer de Deus pelo comportamento deles é demonstrado de muitas maneiras, mas sempre com um desejo de que eles retornem a Ele: “contudo, não vos convertestes para Mim” (vv. 6, 8, 9, 10, 11 ARA).

Sete calamidades são mencionados como tendo sido enviadas para despertar Israel: “Dentes limpos”, isto é, “a falta de pão”, a fome (v.6); seca que resultou em extenso fracasso das culturas (vv 7-8.); ferrugem em jardins e gafanhotos ou lagartas nas vinhas e oliveiras (v.9); após isso, pragas, semelhantes às do Egito e a matança de jovens e cavalos, resultando em mau cheiro causado pelas carcaças insepultas (v.10) jovens; e destruição como a de Sodoma e Gomorra – por causa de grandeza do seu pecado (v.11).

Infelizmente, estas advertências não sensibilizaram Israel. Eles não reconheceram a bondade de Deus para com eles ao enviar mensagens para o bem do transgressor. Eles não ouviram as advertências de Deus, e como resultado, o julgamento divino seria certo. O julgamento não foi especificado, exceto pelas palavras: “Prepare-se para encontrar-se com o seu Deus” (v.12 NVI), o que indica que o encontro com Deus em juízo é mais terrível do que as calamidades da natureza.

Através de diversos meios o Senhor Deus dos exércitos, o Governador do céu e da terra, chama o Seu povo ao arrependimento. E quando o arrependimento não acontece, segue-se o juízo final.

Senhor, livra-nos do endurecimento espiritual que resulta em morte eterna.

Deepati Vara Prasad
Watchman Publishing House, Índia

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/amo/4/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Amós 4 

Comentário em áudio  

 

Comentários selecionados:

1 Basã. Local situado … a leste do rio Jordão. Essa terra era famosa pelas ricas pastagens e pelos grandes rebanhos de gado (ver Dt 32:14; Sl 22:12; Ez 39:18). A figura marcante de comparação empregada aqui é o que se poderia esperar do pastor Amós. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 1066.

12 portanto. A severidade da punição poderia suscitar esperança e as pessoas viriam a se arrepender. Por todos os meios possíveis, Deus tenta salvar antes de tomar medidas extremas. Se os benefícios não são reconhecidos, Ele envia castigos que não visam à destruição, mas a abrir os olhos dos transgressores a fim de que vejam a Deus e se arrependam. Portanto, os juízos de Deus são tanto sinais de Sua graça como provas de Sua ira. Idem, p. 1069.

prepara-te. A mensagem do profeta era: “Preparem-se para os julgamentos do Senhor prestes a vir.” Os que atendessem ao chamado e se arrependessem seriam perdoados e teriam a garantia da proteção de Deus no dia do terrível castigo. … Deus nunca adverte alguém a se preparar para encontrá-Lo sem antes fazer uma provisão de misericórdia. Este versículo afirma a tônica da segunda mensagem de Amós. Deus adverte Israel de que está prestes a levar a nação a julgamento. eles farão bem em se preparar para responder ao processo. Ibidem, p. 1609.



Amós 1 by Jeferson Quimelli
13 de setembro de 2014, 0:00
Filed under: correção, Israel, profecias, prosperidade | Tags: , , , , ,

Comentário devocional:

“Amós”, que significa “um portador de carga” era um humilde pastor de ovelhas em Tecoa, na Judéia, no século VIII aC. Ele não era nem filho de profeta, nem havia sido treinado para ser profeta (7:14). No entanto, ele foi chamado por Deus para profetizar contra Israel a respeito do comportamento de seus líderes religiosos e políticos que faziam mal aos olhos do Senhor. Isso conteceu numa época em que Israel e Judá eram prósperos durante os reinados de Uzias, rei de Judá, e de Jeroboão, rei de Israel (v.1). 

Sentindo-se seguro contra os inimigos estrangeiros e confiante na sua própria força, Israel não vê qualquer perigo ou risco de destruição. Mas os maus frutos da prosperidade — orgulho, luxúria, egoísmo e opressão — estavam aparecendo com fartura tanto em Israel quanto em Judá. Amós sentiu-se incomodado com o luxo e os pecados existentes, descritos em vívidos detalhes por ele. Ele repreende os pecados que floresceram após a prosperidade material: as extravagâncias, as orgias, a libertinagem dos ricos, que podiam desfrutar disso pela opressão aos pobres e perversão do juízo, através de suborno e extorsão. 

Amós utiliza uma linguagem bastante vívida, própria de um pastor atento aos barulhos dos animais selvagens. Para expressar o desagrado do Senhor ele disse que “O Senhor ruge” e que as pastagens e o monte Carmelo iriam chorar (v. 2). Nos versos 3-15, o profeta apresenta o julgamento de Deus sobre Damasco, Gaza, Tiro, Edom e Amon. 

Damasco (vv. 3-5), a bela, próspera e bem fortificada capital e representante de toda a Síria, experimentaria os juízos de Deus por suas más ações intencionais e incuráveis, particularmente por “moer” gente como o grão é moído por artefatos de ferro (v. 3, NLT). Deus adverte que enviará fogo e destruirá Hazael e seu filho (Heb. Ben) Hadad, toda a sua dinastia e a cidade de Damasco, com todos os seus magníficos palácios reais. As barras transversais da porta da cidade seriam quebradas para o inimigo entrar e as pessoas abatidas no Vale de Áven. E, finalmente, o povo da Síria seria levado em cativeiro. Tudo isso se cumpriu quando o rei da Assíria subiu contra Damasco e a tomou. 

Gaza, a cidade dos filisteus, recebe acusação por impor a migração e a escravidão. Deus decidiu lançar fogo sobre os muros de Gaza a fim de devorar seus palácios. Os habitantes de Asdod, Asquelon e Ecron seriam abatidos. Gaza foi conquistada pelo rei do Egito, e por Alexandre, o Grande. Asdod foi capturada por Uzias, e depois por Sargão II. Deus destruiria aqueles que tentam destruir o seu povo. 

O julgamento também é pronunciado sobre Tiro (vv. 9-10), a principal cidade dos fenícios, por entregar prisioneiros israelitas aos edomitas. Sendo assim, eles também foram responsabilizados pelas crueldades que os judeus sofreram. A parte continental de Tiro foi tomada por Senaqueribe. Mais tarde, a ilha que pertence a Tiro foi conquistada por Asaradão e, finalmente, Tiro foi destruída por Alexandre, o Grande. Aos olhos de Deus uma pessoa é tão culpado do crime que ela ajuda a cometer quanto do crime que ela própria comete. 

Em seguida, Amós denuncia as três nações aparentadas de Israel por sangue — Edom, Amon e Moabe. A atitude pouco fraterna dos Edomitas, os descendentes de Esaú, em relação aos descendentes de Jacó, e a hostilidade dos Amonitas para com os Israelitas, foi condenada por Amós. É ruim odiar a um inimigo, pior do que isso odiar a um amigo e ainda pior odiar a um irmão. 

Senhor, livra-me de cometer injustiças e de oprimir aos semelhantes. Ajuda-me a amar a todos. 

Deepati Vara Prasad
Índia

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/amo/1/

Traduzido por JDS/JAQ

Texto bíblico: Amós 1 

Comentário em áudio



Oséias 13 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

Efraim, a mais influente das tribos que compunham Israel do norte, era a mais forte das doze tribos. Inicialmente, Efraim e todo o Israel do norte, contrariamente à vontade de Deus, O adoravam através de bezerros de ouro. Após a introdução do culto a Baal por Acabe e Jezabel, o pecado de Israel do norte aumentou ainda mais. Não só os bezerros passaram a representar Baal, mas Jezabel deu início a uma contínua perseguição contra os que não o adoravam. Na época de Elias, pelo menos 7.000 pessoas restavam que não dobravam seus joelhos a Baal (I Reis 19:18). Assim, Israel cometeu pecados cada vez maiores e morreu espiritualmente (13: 1).

No tempo do profeta Oséias o pecado da nação aumentou ainda mais, ao fazerem imagens adicionais para a adoração a Baal. Eles sacrificavam animais a esses ídolos em forma de bezerro e os beijavam (13:2, ARA). Deus, portanto, não permitiria que estes israelitas ficassem na terra, contaminando-a. Eles desapareceriam como o orvalho da manhã ou o joio levado por uma tempestade (13:3). 

Deus livrou Israel da escravidão no Egito, e eles aceitaram o Deus vivo como o seu Deus. Nenhum outro Deus poderia tê-los salvo (13:4). O Deus do céu mostrara o seu amor e cuidado para com eles no deserto e por 40 anos foram protegidos dos perigos (13:5). 

No entanto, quando Deus lhes deu prosperidade e comida suficiente, eles se afastaram dEle. Suas mentes se tornaram arrogantes e eles se esqueceram de Deus (13:6). Os sentimentos divinos se tornaram semelhantes aos de uma ursa cujos filhotes foram levados. A íntima relação entre Deus e Israel foi despedaçada e quebrada (13:7, 8). Deus queria fazer Israel conhecer a realidade da sua situação espiritual e que Ele era a única fonte de vida, prosperidade e proteção (13:10, 15). No entanto, Israel se recusou a ouvir. 

O afastamento do reino do norte de Israel se deu desde a sua fundação, quando o primeiro rei, Jeroboão I, desobedeceu a Deus e cometeu três pecados: (1) impedir que o povo do norte fosse a Jerusalém adorar, construindo bezerros de ouro como alternativa para adorar a Deus; (2) a expulsão dos levitas do país e a nomeação de não levitas para o sacerdócio; e (3) a nomeação de um novo dia festivo, sem a aprovação de Deus (1Rs 12:25-33). 

A única solução para melhorar a situação era permitir a deportação de Israel de Canaã para seu cativeiro na Assíria (13:11). A rebelião espiritual deles foi a razão de perderem o seu país em Canaã e sua capital Samaria (13:16). Era necessário que Israel sentisse dor em um país estrangeiro (13:13). Este tipo de castigo era a única maneira de fazer o reino do norte de Israel perceber sua trágica situação e trazê-los à razão e a Deus (Os 11:11). E assim, à semelhança de Judá, sob a liderança de Ezequiel e Daniel, serem, mais tarde, restaurados em Canaã. Porém, mesmo o cativeiro não trouxe seus corações de volta a Deus e eles se tornaram “as tribos perdidas de Israel”.

Senhor,  

livra-nos da rebelião. Sensibiliza o nosso coração e lembra-nos, sempre, que és O nosso único Criador e Sustentador e de seguirmos felizes as Tuas instruções!

Yoshitaka Kobayashi 



Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/13/

Traduzido por JDS/JAQ

Texto bíblico: Oseias 13 

Comentário em áudio



Oséias 11 by Jeferson Quimelli
6 de setembro de 2014, 0:00
Filed under: Amor de Deus, fidelidade de Deus, profecias | Tags: ,

Comentário devocional

Deus amou os israelitas e os tirou da escravidão no Egito (11:1). No entanto, eles não gostavam das mensagens que Deus lhes enviara através dos profetas. Então eles se afastaram de Deus, indo servir a outros deuses e oferecer sacrifícios e incenso à imagens de escultura (11:2). Deus amava os Israelitas e os ensinou a caminhar com Ele, mas eles logo se esqueceram de como Ele os tirou do Egito e o que havia feito por eles (11:3). Deus os atraíra com cordas de amor, retirara o jugo do pescoço deles e se abaixara para lhes dar comida (11:4). 

Israel do norte experimentaria um cativeiro na Assíria semelhante ao que eles haviam experimentado no Egito, porque eles se recusaram a retornar para Deus (11:5). Eles não conseguiram evitar a guerra e a invasão da Assíria por causa de seus próprios planos equivocados (11:6). Ninguém poderia libertá-los dessa escravidão, porque eles estavam se afastando de Deus de maneira deliberada (11:7). 

O coração de Deus se contorce de dor por causa do Seu amor por Israel. Ele diz: “Como posso desistir de você, Efraim? Como posso entregá-lo nas mãos de outros, Israel?” Em sua compaixão Deus sofre por seu povo (11:8, NVI). Se apenas Israel se arrependesse, Deus não iria destruí-los, porque Ele é o “Santo” em seu meio (11:9). Ellen White diz: “Santidade é integridade, é dedicação total.” Nossa santidade é nossa devoção total a Deus, e a santidade de Deus é a Sua devoção perfeita para conosco. Deus nos amou primeiro. Ele amou a Israel quando ela era uma criança (11:1). 

Mesmo na época de Oséias, Deus ainda amava a pecaminosa Israel, mas com uma profunda dor na esperança de que retornasse a andar com ele (11:10).
Se o arrependimento de Israel não viesse antes, Deus ainda esperava que eles se arrependessem durante o cativeiro na Assíria. Então Deus os levaria para fora da Assíria e os traria de volta à sua terra natal tão rapidamente quanto uma pomba voadora (11:11). Apesar de toda a rejeição, Deus ainda não desiste de seus filhos. 


A atitude de Israel para com Deus fora cheia de infidelidade, mentiras e enganos (11:12a). Ele compara Israel com a vizinha Judá. (11:12b).

Deus é o “Santo”. Ele é fiel e dedicado ao seu povo com misericórdia paciente e carinhosa. Quão felizes e gratos devemos ser pelo fato de Deus ser tão fiel conosco! Ter isto em mente e’ o que nos fará desejar jamais desapontá-lo.

Yoshitaka Kobayashi
Japão 



Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/11/

Traduzido por JDS/JAQ

Texto bíblico: Oseias 11 

Comentário em áudio



Oséias 5 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

A mensagem profética contra os pecados dos sacerdotes do Israel do norte começa em Oséias 4:4. Neste quinto capítulo, começando com o versículo 1, esta mensagem de julgamento não é dirigida apenas aos sacerdotes, mas também ao rei e os altos oficiais do reino de Israel. Era um anúncio do juízo vindouro.

Eles tinham feito locais de adoração de ídolos em Mispa e na encosta do Monte Tabor (5:1). Aqueles que inventaram a adoração do bezerro de ouro e o rei que introduziu a adoração de Baal em Israel não hesitaram em abater os verdadeiros adoradores de Deus (5:2). A causa desta maldade e degradação era a adoração de ídolos e o espírito de devassidão sexual. Sua desobediência intencional contra Deus em fazer o bezerro de ouro e a introdução em Israel do culto ao Baal de Sidom eram uma rejeição direta das instruções de Deus e Sua lei. E eles ainda queriam que Deus os escutasse! Tais adoradores não tinham capacidade de estabelecer uma verdadeira relação de amor com Deus (5:4).

O final do versículo 7 [Agora suas festas de lua nova os devorarão, NVI] pode ser lido: “Um mês os devorará e à sua herança.” Um mês judaico tinha 30 dias e estes 30 dias poderiam ser interpretados profeticamente como 30 anos, cada dia por um ano. De fato, do final do reinado de Jeroboão II (753 aC) até a destruição de Samaria (722 aC) e cidades circunvizinhas se passaram cerca de 30 anos. Oséias 5:8-9 ressalta a certeza da vinda da Assíria para destruir o reino do norte de Israel (5:13).

Por outro lado, Judá, o reino do sul, também se tornara uma nação de adoradores de ídolos como Israel (5:10, 12, 14). Para eles, Deus seria como uma traça que se alimenta de roupas, e tornar-se-ia a causa da podridão que faria a comida intragável. Ele também seria como um leão forte, que ataca pessoas e gado, e ninguém seria capaz de salvá-los deste Leão.

Enquanto eles não reconhecessem seus pecados e buscassem o perdão de Deus, Ele não poderia abençoá-los, nem poderia restaurar um bom relacionamento com eles como seu Criador e Redentor (5:15).

Deus está sempre disposto a Se relacionar conosco. Precisamos reconhecer que santidade como um povo significa nossa dedicação total a ele.

Yoshitaka Kobayashi
Japão

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/5/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Oseias 5 

Comentário em audio 



Daniel 11 by Jeferson Quimelli
25 de agosto de 2014, 0:00
Filed under: confiança em Deus, , profecias | Tags: , ,

Comentário devocional:

Daniel recebeu várias visões sobre a sucessão das potências mundiais, cada uma agregando mais informações que a anterior (caps. 2,7,8,9,10-12). Os capítulos 10 a 12 formam uma unidade e, em 11:1, Gabriel continua sua fala, iniciada em 10:19, informando que um ou dois anos antes, no primeiro ano de Dario, o havia apoiado pessoalmente. Quem sabe não foi Gabriel quem acalmou os leões, em seu trabalho para garantir a vitória de Daniel contra seus acusadores?

Gabriel, olhando agora para o futuro, descreve (v. 2) os próximos 4 reis da Pérsia, ressaltando o poder e ambição do quarto. Este não foi ninguém menos que Xerxes (a pronúncia grega de Ashuerosh, ou Assuero, 486 a 465 aC), a quem conhecemos como o marido de Ester. A grande festa de Ester 1 mostra o esforço de Assuero em conseguir apoio militar para sua campanha contra a Grécia. Sua derrota nas batalhas de Salamina (480 aC) e Plateia (479 aC) enfraqueceu a Pérsia e fortaleceu as cidades-estado gregas que, mais tarde, sob o domínio de Alexandre, expandiriam o domínio helênico até o Egito e ao ocidente da Índia (v. 3) [1, Maxwell, p. 298].  

Nos versos 4 a 14, Gabriel descreve os embates políticos e militares entre dois dos quatro reinos  resultantes da divisão do império de Alexandre pelos seus quatro principais generais: Cassandro (Grécia e Macedônia), Lisímaco (Trácia e norte da Turquia), Seleuco (sul da Turquia, Síria, Babilônia, Pérsia, até à Índia) e Ptolomeu (Egito, Líbia e Palestina). Estes dois últimos, ao norte – o Selêucida – e ao sul da Palestina – Ptolemaico-, que alternaram entre si a posse da Terra Santa no período que conhecemos como intertestamentário, são o foco destes versos.

Já a partir do verso 15 pode-se identificar a ascenção e domínio de Roma, o novo império que chegaria a partir do norte, onde podem- se identificar as referências a Cleópatra (v, 17), Júlio César (v. 17-19), Augusto (v. 20), e a morte de Jesus, o Príncipe da Aliança, (v. 22).  

Do verso 21 até o verso 39, podemos ver a progressiva atuação espiritual de Roma, com clara identificação com a atividade do chifre pequeno das visões dos cap. 7 e 8 [2, Andrews]. Destaque ao ataque ao Santuário, e o seu serviço, símbolos da intercessão de Jesus, e a introdução de um sistema de salvação baseado em obras e intercessão humanas, a “abominação desoladora”. 

Nos emociona ver Gabriel contar a Daniel sobre um “povo que conhece ao seu Deus … forte e ativo” (v. 32), que mesmo sob cruéis ditaduras ensinaram “a muitos” (v. 33), perseguidos “até o tempo do fim” (v. 34).  Valdenses, lolardos, hussitas, luteranos, anabatistas, huguenotes e católicos romanos sinceros que “preferiram morrer afogados ou enforcados ou queimados na estaca ou torturados ou aprisionados, a abdicar de sua fé” em resistência ao “espírito de tirania medieval” [1,Maxwell, p. 311].  A reforma protestante foi o “pequeno socorro” do verso 34. [3, CBASD].

É interessante notar que nestes versos, foram revelados a Daniel os aspectos históricos do poder opositor a Deus durante a Idade Média e do remanescente de Deus, enquanto João, em Apocalipse 13, destaca os aspectos religiosos, estendendo este período até o fim.

É oportuno dizer que a Igreja Adventista não tem uma interpretação oficial quanto aos versos 36-45, em especial aos versos 40-45, que são claramente profecias a serem cumpridas. É mera especulação dizer que o verso 45 mostra que os EUA, enquanto segunda besta de Apoc. 14, instalará a sede de seu domínio em Jerusalém (Monte Santo), entre os mares (Mediterrâneo e Morto)

Cabe aqui, com muita propriedade, o comentário da Bíblia de Andrews [2]: “Este texto destaca as tentativas, nos últimos tempos, do inimigo de Deus em estabelecer um controle duradouro sobre todo o mundo. Os precisos eventos na Terra são agora conhecidos apenas por Deus. Predições proféticas são dadas na Bíblia não para que se façam especulações a respeito do futuro, mas para a construção da fé após eles terem passado (ver as palavras de Jesus em João 14:29)”.

Querido Deus,

Ao vermos o fiel cumprimento dos eventos preditos na profecia, nossa fé é fortalecida. No entanto, diante da demora e da incerteza acerca dos eventos futuros pedimos que mantenhas viva a nossa fé e a certeza de que em breve Tu, ó Deus, triunfarás e haveremos de desfrutar da eterna herança contigo. Amém.

 

Referências:

1. Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel. C. Mervyn Maxwell. Casa.
2. Comentários da Andrews Study Bible. Andrews University Press.
3. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4. Casa.

 

Texto do blog mundial: http://revivedbyhisword.org/en/bible/dan/11/

Texto bíblico: Daniel 11

Comentário em áudio

 

 

Linhagem simplificada das dinastias gregas Selêucida (reino do norte, Síria) e Ptolemaica (do sul, Egito):

Seleuco I Nicátor (311 – 280 aC)                                     Ptolomeu I Lagi Sóter (323 – 285 aC)

Antíoco I Sóter (280-261 aC)                                           Ptolomeu II Filadelfo (285 – 246 aC)

Antíoco II Téos (261 – 246 aC)                                        

  Casou-se com Leodice e, depois com Berenice –>                                                 <—-     Filha Berenice casou-se com Antíoco II Téos

Seleuco II Calínico (246 – 226 aC)                                    Ptolomeu III Euergetes I (248 – 221 aC)

Antíoco III – O Grande (223-187)                                       Ptolomeu V Epifânio (203 – 181)

Filha Cleópatra, casou-se com Ptolomeu Epifânio –>                                                <—-    Casou-se c/ Cleópatra, próxima rainha do Egito

Antíoco IV Epifânio (175 – 164 aC)                                 

Antíoco V Eupátor (163-162 aC)                                    Pttolomeu VI Filometor (181 – 146 aC)

Fonte: Bíblia de Estudo NVI Vida

 

 

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6 a filha do rei do sul casará com o rei do norte … ele não permanecerá. Os reis Ptolomeu Filadelfo do Egito e Antíoco Theos da Síria intentaram garantir a paz entre seus países mediante o casamento de Antíoco com Berenice, a filha de Ptolomeu. Antíoco [da Síria] já possuía uma esposa, chamada Laodice. Uma parte do tratado entre os dois reis, previa que Antíoco se divorciaria de sua primeira esposa. Desta forma o divórcio foi arranjado, celebrado o novo casamento, e no devido tempo nasceu um garoto do casamento de Antíoco com Berenice, o qual viria futuramente a ser rei. Infelizmente, em breve Antíoco descobriu que não apreciava muito Berenice. Fazia frequentes comparações entre ela e Laodice. Quando faleceu Ptolomeu [do Egito], o pai de Berenice , Antíoco divorciou-se dela e fez de Laodice outra vez a sua esposa. Mas Laodice tornara-se amargurada. Ela temia, igualmente, os próximos passos que seu esposo poderia dar. Portanto utilizando- os seus poderes reais de uma forma que era muito comum naqueles dias, ela tomou providências para que Antíoco, Berenice, o filhinho desta e todas as suas servas fossem assassinadas. … o anjo apresentou toda esta situação ao profeta quase trezentos anos antes que os fatos ocorressem. Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, p. 291, 292.



Daniel 10 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

Neste capítulo, é a vez de Daniel ter uma visão da glória de Deus, à semelhança de Ezequiel (Ez. 1). Na Bíblia, a glória de Deus sempre se manifesta quando o Senhor tem algo muito importante a revelar. Nos cap. 11 e 12, de fato, Deus revela a Seu servo fatos importantes que envolverão Seu povo.

A presença poderosa do Rei do universo é majestosa demais para que mortais suportem permanecer na sua presença. Mesmo sem ver o que acontecia, os companheiros de Daniel fugiram, amedrontados (v. 7), e Daniel, que teve um vislumbre da glória divina, caiu desfalecido. Somente a força concedida através do mensageiro celestial o pôde suster naquele momento (v. 8 e 9).

Após orar e jejuar durante três semanas inteiras (v. 2 e 12), Daniel recebe o mensageiro Gabriel que lhe diz que suas palavras, ditas em espírito de humildade, foram ouvidas no Céu desde que ele iniciara a sua oração. Que maravilha saber que nossas orações são ouvidas pelo Pai no mesmo momento que as iniciamos! Jamais saberemos neste mundo as forças espirituais que as nossas orações moveram em favor de quem intercedemos.

Gabriel revela que desde o momento do início da oração de Daniel, ele viera atuar sobre o rei da Pérsia, mas durante estes 21 dias, o ”príncipe da Pérsia” lhe havia resistido, com tanta intensidade que foi necessário que Miguel, o “Príncipe dos exércitos do Céu” (v. 13, Clear Word), ou seja, o próprio Cristo viesse ajudá-lo a conseguir a vitória.

A citação da expressão “príncipe da Pérsia” em oposição ao “Príncipe dos exércitos do Céu” revela a guerra espiritual que se trava nos bastidores dos poderes governantes terrenos. Alguma decisão muito importante que envolvia o povo de Deus estava nas mãos de Ciro, provavelmente a retenção do povo de Deus na Babilônia ou a proibição da reconstrução do templo e dos muros de Jerusalém. 

“Durante três semanas Gabriel se empenhou em luta contra os poderes das trevas, procurando conter as influências em operação na mente de Ciro. […] Tudo que o Céu podia fazer em favor do povo de Deus foi feito. A vitória foi finalmente ganha; as forças do inimigo foram contidas todos os dias de Ciro e todos os dias de seu filho Cambises” (PR, 572).

Gabriel ainda diz que quando a influência divina fosse retirada de sobre os governantes persas, viria o príncipe da Grécia (v. 20). As forças do mal agiriam, trazendo a ruína aos persas, através de Alexandre, o líder dos exércitos grecomacedônicos.

Deus respeita a decisão dos homens em rejeitar a Sua influência. Mas quando Seu povo, como Daniel, intercede com espírito humilde, todo o Céu trabalha em seu favor.

Senhor,

Nestes dias decisivos em que vivemos, em que impérios resistem ao Teu amor, vemos já Seu povo sendo perseguido por amor de Ti. Mantenha-nos obedientes firmes à Tua vontade manifesta em Tua Palavra e derrama em grande intensidade o Teu Espírito sobre este mundo carente do Teu amor, a começar por nós. Em humildade de coração pedimos. Amém.

 

Texto do blog mundial: http://revivedbyhisword.org/en/bible/dan/10/

Texto bíblico: Daniel 10 

Comentário em áudio

 

Comentários pastor Heber sobre Daniel 10

Daniel é um livro de oração, porque quem o escreveu viveu em oração. Se as pessoas soubessem o efeito da oração, dedicariam a vida a essa ação. Há um grande conflito entre o bem e o mal, precisamos da oração para promover o bem.

Em seu extraordinário livro Arilton Oliveira chama-nos a atenção para tal conflito: “O texto bíblico deixa claro que por traz do rei da Pérsia estava o príncipe do mal, Satanás, que deseja interferir nos planos de Deus. Neste ‘grande conflito’ Daniel ‘viu’ uma luta muito intensa. De um lado estava um ‘anjo mau’ agindo para frustrar os desígnios divinos, e do outro, possivelmente o anjo Gabriel…”.

Consequentemente, “para ter vitória nesse conflito precisamos nos entregar à oração, ao jejum, ao pranto e ao quebrantamento. Precisamos discernimento para entender a luta que se trava no mundo visível”, comenta Hernandes Dias Lopes. Nosso capítulo de estudo, pode ser assim divido:

1. A importância do jejum para a vida espiritual (vs. 1-3);
2. Jesus Se revela àquele que jejua (vs. 4-6);
3. Quem ora recebe explicação, outros não (v. 7);
4. A presença de Jesus impressiona (vs. 8-9);
5. Quem ora recebe conforto do Céu (vs. 10-11);
6. O anjo Gabriel vem do Céu a Terra para auxiliar a quem ora (vs. 12-14);
7. Humildade caracteriza quem experimenta a presença do ser celestial (vs. 15-17);
8. Gabriel fortalece àquele que ora por discernimento espiritual (vs. 18-21).

Precisamos aprender pelo exemplo de Daniel a enfrentar com oração todos os nossos problemas. Reclamando, culpando, criticando ou com arrogância, estupidez e grosseria não é característica de verdadeiros filhos amados de Deus.

Precisamos entender que a oração é fundamental para que a atuação de Deus nos alcance; não que Deus dependa de nossas orações para agir, é por meio dela que demonstramos às hostes satânicas que pertencemos a Deus. Quando oramos e jejuamos damos total liberdade para Deus agir contra Satanás que nos assedia.

Deus entra nessa luta universal para valer. Ele nunca perde nenhuma batalha. Jesus veio ao mundo, lutou, sangrou, e, morreu; porém, ressuscitou, pois Ele é mais poderoso que Satanás e mais forte que a morte. Sua vitória é eficaz, e, nossa única segurança e esperança de vencer.

Louve-O. Adore-O. Exalte-O! Glorifique-O! – Heber Toth Armí.



Daniel 8 by Jeferson Quimelli
22 de agosto de 2014, 0:00
Filed under: profecias, soberania de Deus | Tags: , , ,

Comentário devocional:

Daniel, após a queda de Babilônia, tem mais uma visão com animais: um carneiro com dois chifres, simbolizando a Medo-Pérsia, que dominava a Mesopotâmia e a Terra Santa (que formavam o Crescente Fértil) e um bode, que o derrota, simbolizando o império grecomacedônico, das conquistas rápidas de Alexandre, o Grande. 

O profeta vê o chifre do bode da visão subitamente se quebrar. E em seu lugar nascem quatro chifres que crescem “na direção dos quatro ventos da terra” (v. 8). De fato, na concretização da profecia, Alexandre morre inesperadamente e seu reino é dividido em quatro porções entre seus generais.

De um dos ventos, nasce um pequeno chifre que cresce em poder e faz coisas terríveis, chegando a desafiar o Príncipe do exército  e destruir o santuário.  Da visão do cap. 7, vimos que o quarto animal simbolizava Roma em suas fases imperial e religiosa.  Este chifre que nasce pequeno e cresce em poder tem todas as características do quarto império do cap. 7, Roma.

Cabe observar que alguns teólogos interpretam que o pequeno chifre nasce de entre os quatro chifres do bode, ou seja, seria um poder que se afirma a partir de um dos quatro reinos nos quais o império de Alexandre se divide. Assim, eles apontam para Antíoco Epifânio, que governou a Terra Santa, perseguiu os judeus e seu culto, chegando a fazer sacrifícios de animais imundos no templo de Jerusalém. Porém, uma análise mais acurada dos elementos da profecia e seus desdobramentos revela que esta interpretação carece de sustentação, pois a guerra contra Deus profetizada dura 1260 anos e não apenas poucos meses.

Todos os elementos visualizados por Daniel sobre o chifre que surgiu pequeno se cumprem em Roma. A visão diz que o santuário e o exército (o povo fiel a Deus) serão entregues “a fim de serem pisados” (Daniel 8:13, ARA). Roma desafiou Jesus, o Príncipe do exército, suprimiu o sacrifício diário, isto é, fez com que as pessoas olhassem para seres humanos e não para Jesus a fim de obterem o perdão dos pecados, e perseguiu os santos. Durante este período, cristãos sinceros que não traíram sua fé foram perseguidos e mortos.

Em seu sonho, Daniel ouve um anjo perguntar ao outro quanto tempo duraria esta situação, de uma instituição atribuir a si mesma o trabalho de mediação de Cristo (v. 13) e obteve a resposta de que depois de duas mil e trezentos dias (ou 2300 anos) o santuário seria purificado (v. 14). Isto aponta para o Dia da Expiação, quando o santuário era purificado dos pecados nele deixados durante o ano.

Apesar do anjo dizer a Daniel que a visão dos 2300 dias se referiam a tempos distantes (v. 26), Daniel ficou muito abalado e fraco, pois não conseguia entender o que estava ali envolvido.

As profecias concedidas a Daniel não se referiam à sua época, não se limitavam ao retorno dos Judeus após 70 anos de cativeiro, mas tinham como foco o tempo do fim (v. 19). Foram dadas para este nosso tempo presente, para preparar um povo para adorar somente o Deus verdadeiro e assim achar-se preparado para o breve retorno de Jesus Cristo a este mundo.

Querido Deus,

Dirigimos nossa atenção a Ti, que habitas no Santuário Celestial, onde nosso caso é julgado. Limpa agora a nossa vida de nossas culpas e veste-nos com a Tua justiça, declarando-nos justos, perante todo o Universo, pelos méritos de Jesus. Amém.

Koot van Wyk
Kyungpook Universidade Nacional, Coreia do Sul.

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/dan/8/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Daniel 8 

Comentário em áudio 

Programa de TV sobre Daniel 8



COMENTÁRIO PASTOR HEBER

Por ser mistério, o futuro sempre atraiu os curiosos. Profecias de diversos tipos, lugares e pessoas têm atraído multidões. 

Inclusive as profecias bíblicas têm fascinado estudiosos do mundo inteiro, ainda que elas não visem sanar a curiosidade de ninguém com relação ao futuro.

Talvez seja por isso que, em relação ao futuro, muitos trocam a Bíblia por horóscopo, cartomancia, tarôs, Nostradamus, bruxos e tantos outros futurólogos que vão desde ateus e espíritas até católicos, evangélicos e pentecostais espalhados pelo mundo. Contudo, a única verdade sobre o futuro é bíblica (v. 26), que visa restaurar nossa vida.

Nosso capítulo de estudo é a visão profética dada por Deus a Daniel (v. 1), que, embora no terceiro ano de reinado de Belsazar (c. 448 a.C.) aplica-se ao tempo do fim (v. 17), ao tempo determinado do fim (v. 19), dias ainda mui distantes (v. 26). Essa profecia nunca foi tão importante na história como é agora.

Cerca de 2500 anos atrás, Deus já sabia exatamente o que aconteceria na história moderna. Ele revelou na figura do carneiro e do bode; os quais representam os impérios medo-persa e grego (vs. 20-22). Na sequência, o império mundial foi Roma, representado pelo chifre pequeno. O qual ainda existe em sua forma religiosa!

Esse quarto Império, em sua fase política e também religiosa, caracterizou-se por seu poder e autoridade, confrontando a todos que opusessem em seu caminho; porém, assim só causou o mal: enganou, perseguiu e destruiu o povo de Deus (vs. 9-12; 23-26). Todavia, a verdade que fora adulterada, profanada e substituída pela mentira seria restaurada (vs. 13-14).

Durante a Idade Média, houve trevas espirituais como nunca antes. A igreja, outrora cristã, só preservou o título de cristã; suas pregações, porém, eram pagãs. A Igreja Católica Apostólica afastou-se de Cristo e da Bíblia ao tornou-se romana, pois substituiu a doutrina cristã por filosofias pagãs como se fossem cristãs. Ao proibir a leitura da Bíblia, a igreja fez prosperar o erro, (heresias).

Todavia, após um falso cristianismo deturpar o plano da salvação, Deus entrou em cena e a mensagem do santuário, de um Sumo Sacerdote Intercessor e Salvador, foi restaurada – o alvo desta profecia!

Portanto, ainda tem muita gente nas trevas do erro: compartilhe a luz da verdade! – Heber Toth Armí.