Reavivados por Sua Palavra


II Timóteo 4 by Jeferson Quimelli
20 de maio de 2015, 1:00
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Comentário devocional:

É difícil apresentar mensagens de repreensão. Os pastores sabem disso muito bem. As pessoas em geral preferem receber mensagens açucaradas e que as agradem a receber mensagens que apontem os seus erros. Mas Paulo deixa claro que isso deve ser feito.

Você é uma pessoa que segue a “doutrina correta”? Ou seus ouvidos coçam para ouvir apenas o que é agradável?

Paulo aconselha Timóteo a lidar com dissensões doutrinárias de modo firme. Se não enfrentadas com coragem, mais pessoas serão arrastadas para a doutrina que “coça as orelhas, e não é baseada na sã doutrina” – ou seja, será um desastre! Permitir que tal desorientação continue na igreja não é amor! O afastamento da doutrina verdadeira é uma força destrutiva que deve ser enfrentada. Corrija, repreenda, exorte, disse Paulo, mas o faça com delicada paciência, porque cada pessoa tem a possibilidade de ser, assim esperamos, nosso vizinho no céu.

Deus fala aos Seus filhos com firmeza porque está procurando por pessoas que se humilhem; pessoas como o apóstolo Paulo, que se ofereçam para serem usadas por Deus como oferta de sacrifício: “Eu já estou sendo derramado como uma oferta de bebida” (v. 6, NVI).

Você é humilde diante do Senhor? Você já se rendeu completamente a Ele? Como você responde à disciplina do Senhor? A luta é longa e difícil, mas para aqueles que se rendem totalmente a Deus e mantem a fé – perseveram até o fim por meio de Seu poder – há uma coroa da justiça! (v. 8).

Imagine aquele dia glorioso quando o amorável Jesus – o Rei do Universo – se aproximará de você, olhará em seus olhos, e com as próprias mãos perfuradas, colocará a coroa da vitória em cima de sua cabeça e dirá: “Muito bem, servo bom e fiel!… venha e participe da alegria do seu Senhor!” (Mt 25:21, NVI). Como você foi vitorioso contra o mal, você estará comigo para sempre e herdará todas as coisas (Ap. 21: 7).

Jim Ayer
Vice-Presidente
Rádio Mundial Adventista
Conferência Geral

 

 

 
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/2ti/4/
Traduzido por JAQ/GASQ/JDS/IB
Texto bíblico: II Timóteo 4
Comentário em áudio 



Gálatas 1 by Jeferson Quimelli
13 de abril de 2015, 1:00
Filed under: correção, crescimento espiritual, Evangelho, salvação | Tags:

Comentário devocional:

Gálatas é uma carta curta e fascinante, tendo em vista que parece ser a mais antiga epístola de Paulo, escrita, talvez, um pouco antes do Concílio de Jerusalém em 50 d.C. Ela nos proporciona uma janela interessante para observar os primeiros dias da igreja, quando os gentios começaram a responder ao evangelho em grande número. Uma igreja em crescimento parece algo bom para nós, entretanto nem todos estavam felizes com isso. Alguns na igreja estavam convencidos de que os crentes gentios convertidos deveriam tornar-se judeus antes de se tornarem cristãos. Isso significa que os homens gentios deveriam ser circuncidados (cf. Atos 15:1).

Apesar de Paulo não se opor pessoalmente a importância da obediência, ele percebeu que esse tipo de teologia, na verdade, minava o próprio fundamento do evangelho – a plena suficiência de Cristo para a salvação. Ao insistir na circuncisão, esses indivíduos dentro da igreja estavam estabelecendo um comportamento humano como pré-requisito para a salvação. E isso é legalismo. Gálatas é um apaixonado apelo de Paulo aos novos crentes gentios a permanecerem fiéis ao evangelho.

Como parte de sua saudação de abertura, Paulo nos lembra de que a salvação está enraizada no que Jesus já fez pela raça humana ao entregar a Sua vida como um sacrifício substitutivo pelos nossos pecados. Seu sacrifício traz consigo não só o perdão, mas também a liberdade do poder escravizador dos pecados (v. 4). Essa mensagem do evangelho não era algo que Paulo inventara, ele a tinha recebido diretamente de Cristo ressuscitado desde o momento em que lhe apareceu no caminho de Damasco, transformando-o de perseguidor a um seguidor do próprio Cristo (vs. 11-24).

E quanto a nós? Por meio de nossas palavras e ações estamos inadvertidamente substituindo a plena suficiência de Cristo para a salvação por alguma forma de comportamento humano?

Que o tempo dedicado ao estudo das cartas de Paulo fortaleça em nós a certeza de que o evangelho diz respeito ao que Cristo fez, e que a nossa obediência é apenas o resultado de estarmos firmados em Cristo.

Carl P. Cosaert

Universidade Walla Walla

Estados Unidos

 

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/gal/1/

Traduzido por: JAQ/JDS/IB

Texto bíblico: Gálatas 1

Comentários em áudio 



II Coríntios 13 by Jeferson Quimelli
12 de abril de 2015, 1:00
Filed under: correção, crescimento espiritual | Tags: ,

Comentário devocional:

Paulo termina esta carta (que é, pelo menos, a terceira de uma série de cartas) com a promessa de visitá-los uma terceira vez (v. 1). Ele lhes promete: “quando voltar, não os pouparei” (v 2). Tendo em vista que haviam exigido prova de que Cristo estava falando através de Paulo, agora deveriam estar preparados para Cristo demonstrar o Seu poder (v. 3). 

Como um apóstolo, Paulo aconselha os crentes de Corinto que se examinem cuidadosamente para verificar se ainda estão na fé verdadeira e plena (vs. 5). Sua oração era que eles fizessem essa avaliação pessoal e se afastassem de qualquer maldade (v 7).

A igreja de Corinto nos lembra que uma igreja perfeita não existe e não existiu mesmo entre os primeiros crentes. Enquanto a igreja do Novo Testamento muitas vezes é mostrada como modelo, é ainda mais importante aprender com os erros daquela igreja. Conflitos e problemas traziam perturbação tanto naquela época como hoje. Ao contemplarmos as dificuldades devemos nos lembrar da promessa: “nada podemos contra a verdade, mas somente em favor da verdade” (v. 8). A verdade triunfa e triunfará porque é a expressão do caráter de Deus.

Como crentes, temos a responsabilidade de usar toda a influência que temos para construir a igreja. Paulo afirma que preferiria em muito usar sua autoridade apostólica para edificar e não para disciplinar os membros (v. 10).

Paulo se despede (vs. 11-13) com palavras que demonstram sua afeição pessoal. O modo como ele finaliza a carta é significativo: “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês” (v 14). Esta declaração trinitária de claro contexto de igualdade entre as pessoas da divindade nos é um lembrete de como aqueles crentes, e todos os crentes cristãos deveriam agir em relação uns aos outros. Compartilhamos da mesma esperança e devemos preservar os laços de apreciação uns pelos outros até que todos nos reunamos com o nosso Senhor, Jesus Cristo, em sua segunda vinda.

Michael Campbell
AIIAS
Filipinas
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/2co/13/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: II Coríntios 13 
Comentários em áudio



II Coríntios 13 – Comentários selecionados by Jeferson Quimelli

1 Duas ou três testemunhas. Este capítulo constitui a última mensagem escrita de Paulo aos coríntios. Um estado crítico de declínio espiritual ainda prevalecia em parte da igreja (2Co 12:20, 21), pelo qual as epístolas anteriores (ver com. de 2Co 2:3), uma possível segunda visita de Paulo (ver com. de 2Co 12:14) e a obra de Tito (2Co 2:13; 7:6, 13, 14; 12:18) parecem ter realizado pouco ou nada para reverter. Paulo adverte os membros a respeito desse grupo voluntarioso (2Co 13:1-4). Resta apenas uma alternativa: lidar com eles firme e severamente no poder e autoridade de Cristo. Na expectativa de seu procedimento pretendido ao discipliná-los, Paulo cita uma reconhecida lei judaica (Nm 35:30; Dt 17:6; 19:15), a qual Cristo referendou (Mt 18:16). Numa visita anterior, Paulo tinha tratado esse grupo rebelde com leniência e evitou tomar medidas decisivas contra ele. O grupo interpretou essa atitude como fraqueza, até mesmo como covardia da parte de Paulo. O apóstolo se referiu àquela visita como uma experiência humilhante (2Co 2:1, 4; 12:21). A minoria insubordinada constantemente pedia prova de sua autoridade apostólica (ver com. de 2Co 2:1; 12:14). CABSD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 1022.

Já o disse anteriormente. Isto é, nas epístolas anteriores (ver com. de 2Co 2:3; cf. 1Co 4:13-19). Na visita anterior, ele fez o mesmo verbalmente (ver com. de 2 C o 12:14). Eles foram advertidos por um considerável período de tempo. CABSD, vol. 6, p. 1022.

E a todos os mais. Paulo dirige esta advertência à igreja como um todo, para que ninguém diretamente envolvido fosse simpático aos acusados. CABSD, vol. 6, p. 1022.

Não os pouparei. Eles tiveram chance de se arrepender. Caso se mantivessem obstinados, seriam sujeitos à mais rígida disciplina da igreja. CABSD, vol. 6, p. 1022.

3 buscais prova de que, em mim, Cristo fala. Paulo tinha sido poderoso em verdade, em doutrina, em livrar pessoas do pecado, em levar-lhes regeneração espiritual e em realizar milagres (2Co 12:12), para que houvesse entre os próprios coríntios cartas vivas para Cristo (2Co 3:3). A evidência de seu apostolado era irrefutável a todos os que a examinassem francamente (ver com. de 2Co 12:11, 12). Tiveram evidência abundante de que Cristo falara por meio de Paulo. No entanto, mercenários não são impressionados por esse tipo de evidência (1Co 2:14-16). Na verdade, os inimigos de Paulo acusam Cristo, não Paulo. CABSD, vol. 6, p. 1023.

4 Crucificado em fraqueza. Paulo encontra consolo no pensamento de que ninguém deveria parecer mais fraco e indefeso que Cristo enquanto pendia na cruz em vergonha e agonia. Contudo, Cristo vive e é exaltado (Fp 2:6-9). Todos os que seguem a Cristo podem esperar partilhar não apenas Sua humilhação, mas também Sua força, que é “aperfeiçoada” na fraqueza (2Co 12:9; cf. Rm 6:3-6). CABSD, vol. 6, p. 1023.

Vive pelo poder de Deus. Os rebeldes coríntios teriam que lidar com o Cristo vivo “pelo poder de Deus”, não apenas com um Paulo “fraco”, como pensavam. CABSD, vol. 6, p. 1023.

Nós somos fracos. Paulo admite sua fraqueza, mas se gloria no poder de Cristo que opera nele e por meio dele (ver 2Co 11:30; 12:9, 10), a despeito de sua fraqueza. CABSD, vol. 6, p. 1023.

Pelo poder de Deus. Os coríntios testemunharam deste poder e o experimentaram. Não podiam negá-lo. CABSD, vol. 6, p. 1023.

5 Examinai-vos. Começando com o v. 5, Paulo desvia a atenção de si mesmo e desafia os coríntios a olhar para eles mesmos criticamente. Eles seriam cristãos genuínos? Cada seguidor de Cristo pode examinar a vida pessoal diariamente. Se fôssemos mais autocríticos, criticaríamos menos os outros. CABSD, vol. 6, p. 1023.

A vós mesmos. Muitos dos coríntios estavam mais prontos a julgar os outros do que a si mesmos (ver 1Co 11:31, 32; cf. Gl 6:4). Antes de serem competentes em julgar os outros, as pessoas devem se provar. Deveríamos estar dispostos a aplicar a nós mesmos o teste que aplicamos aos outros (ver com. de Mt 7:1-5). A trave deve ser removida de nossos olhos. As pessoas geralmente se inclinam a ter uma visão muito favorável de si mesmas, de seu caráter e importância. Restringem a avaliação pessoal, a fim de que não descubram que não são tudo o que imaginam. Poucos conseguem suportar verem-se como realmente são. … Em vez de se encararem como realmente são, focalizam as faltas alheias. Agindo assim, perdem de vista as faltas pessoais e se convencem de que são b em melhores do que os outros. CABSD, vol. 6, p. 1023.

Na fé. Não no sentido doutrinário, mas prático. Paulo se refere a uma profunda convicção com respeito ao relacionamento pessoal com Deus; confiança e fervor santo nascem da fé em Cristo como Senhor e Salvador. CABSD, vol. 6, p. 1023, 1024.

Jesus Cristo está em vós? Isto é, vivendo os princípios da vida perfeita de Cristo na vida pessoal (ver com. de Rm 8:3,4; Gl 2:20). CABSD, vol. 6, p. 1024.

Reprovados. Do gr. adokimoi, literalmente, “reprovar em teste”. Reprovar no teste era evidência de que Cristo não estava neles e que não eram cristãos genuínos. CABSD, vol. 6, p. 1024.

6 Mas espero reconheçais que não somos reprovados. Paulo sinceramente espera passar no teste do apostolado aos olhos dos coríntios. CABSD, vol. 6, p. 1024.

Embora sejamos tidos como reprovados. Mesmo que eles não vissem em Paulo a evidência de apostolado genuíno, ele esperava que evidenciassem ser cristãos genuínos. Paulo estava disposto a ser considerado um fracassado, se isso os ajudasse a ser bem-sucedidos. CABSD, vol. 6, p. 1024.

8 Nada podemos contra a verdade. Isto é, a verdade como em Cristo Jesus, a verdade da salvação como apresentada na Palavra de Deus (Jo 1:14, 17; 8:32; Gl 2:5, 14). A verdade eterna permanece inalterada independentemente do que as pessoas façam. Os inimigos da verdade sempre falharam. Se os coríntios fossem dedicados à verdade não teriam nada a temer, pois ela os tornaria invencíveis. Quando as pessoas se colocam ao lado da verdade, Deus aceita a responsabilidade pela segurança delas e por seu triunfo eterno. CABSD, vol. 6, p. 1024.

9 Porque nos regozijamos quando nós estamos fracos e vós fortes. Paulo ficaria feliz em parecer fraco na aplicação de poder disciplinador, se eles fossem fortes nas graças do Espírito (ver com. do v. 6) e refletissem o caráter de Cristo. CABSD, vol. 6, p. 1024.

Aperfeiçoamento. Ou, “solidez”, “completude”. Paulo anseia ver seus conversos alcançarem a maturidade cristã, com os dons, talentos, faculdades, tendências e apetites devidamente ajustados. Ele deseja que a igreja seja reunida em amor, cada membro do corpo funcionando adequadamente sob o controle da habitação do Espírito (ICo 12:12-31). CABSD, vol. 6, p. 1024. 

10 Que o Senhor me conferiu para edificação. O propósito da autoridade do evangelho é a edificação da igreja, o aperfeiçoamento dos santos (Jo 3:17; 20:21-23). Por mais necessário que seja o exercício desse poder em favor da disciplina, ele é inevitavelmente a segunda melhor opção. Não seria agradável a Paulo expulsar um membro da igreja, portanto, ele agiria com severidade apenas como último recurso. CABSD, vol. 6, p. 1025.

11 Consolai-vos. Os coríntios deveriam se encorajar e fortalecer mutuamente a fazer o bem. Nesse caso, não teriam tempo para se devorarem uns aos outros. CABSD, vol. 6, p. 1025.

Sede do mesmo parecer. A unidade cristã foi o objeto da última oração de Cristo por Seus discípulos (Jo 17:11, 21-23). A suprema necessidade da igreja de Corinto era a “unidade do Espírito no vínculo da paz” (ver E f 4:2-7). CABSD, vol. 6, p. 1025.

Vivei em paz. Ou, “vivei em harmonia”. A paz é um dos maiores legados que Cristo transmitiu a Sua igreja (Jo 14:27; 16:33; cf. Jo 20:21, 26; At 10:36). Sempre foi parte essencial do evangelho cristão e um teste de experiência cristã ( Rm 5:1; 10:15; 14:17, 19; 1Co 14:33; Ef 2:14). À altura de sua capacidade, o cristão deve viver em “paz com todos os homens” (Rm 12:18). Se a paz exterior não é possível devido a fatores além do controle do cristão, ele ainda pode desfrutar paz no coração. CABSD, vol. 6, p. 1025.

12 Com ósculo santo. Nos tempos da Antiguidade, e em várias partes do mundo hoje, esta é uma forma cordial de saudação. Era um beijo dado na bochecha, na testa, nas mãos ou mesmo nos pés, mas nunca nos lábios. Assim, homens saudavam homens e mulheres saudavam mulheres. O costume se originou nos tempos do AT (Gn 29:13). Expressava afeição (Gn 27:26, 27; 1Sm 20:41), reconciliação (Gn 45:15), despedida (Rt 1:9, 14; 1Rs 19:20) e homenagem (1Sm 10:1). … Entrou em uso geral pelos cristãos apostólicos como um símbolo de paz, boa vontade e reconciliação (Rm 16:16; 1Co 16:20; 1Ts 5:26). CABSD, vol. 6, p. 1025.

Os santos. Ver com. de At 9:13; Rm 1:7. Os cristãos são denominados assim no NT porque foram chamados a viver vida santa. Paulo faz referência especial aos cristãos da Macedônia, onde ele se encontrava no momento da escrita. CABSD, vol. 6, p. 1025.

13 A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós. Ver com. de Rm 3:24; 2Co 1:2. Este versículo é único porque, em todo o NT, ocorre apenas aqui em sua forma completa que seria conhecida como a bênção apostólica. Desde os tempos antigos, tornou-se parte da liturgia da igreja. A bênção também era pronunciada em batismos e no encerramento das reuniões cristãs. Junto com Mateus 28:19 este versículo fornece a síntese mais completa e explícita da doutrina da Trindade (ver Nota Adicional a João 1). A ordem dos nomes da Divindade apresentada neste versículo difere da ordem apresentada em Mateus. Geralmente, nas epístolas de Paulo, o nome do Pai precede o do Filho (Rm 1:7; 1Co 1:3; 2Co 1:2). Aqui, a ordem está invertida. A fórmula de despedida do AT, a bênção araônica, também era de natureza tripla (Nm 6:24-26). 0 teste da verdadeira experiência cristã é companheirismo e comunhão com Deus por meio do Espírito Santo. CABSD, vol. 6, p. 1025.

Com todos vós. Logo após enviar esta carta, Paulo fez outra visita a Corinto e passou três meses ali (At 20:1-3), tempo durante o qual escreveu as epístolas aos Romanos e aos Gálatas. Essa atitude sugere que os crentes coríntios aceitaram sua segunda epístola e agiram em harmonia com o conselho dado. Na epístola aos Romanos, Paulo indica que teve bondosa recepção em Corinto (Rm 16:23). Além disso, a coleta em Corinto para os pobres em Jerusalém foi bem-sucedida (Rm 15:26-28). Os registros da igreja apostólica não fornecem informação adicional a respeito da igreja de Corinto até o final do século, quando Clemente de Roma endereçou uma carta a eles. CABSD, vol. 6, p. 1025.



II Coríntios 1 – Comentários selecionados by Jeferson Quimelli
31 de março de 2015, 0:00
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Apóstolo. Do gr. apóstolos (ver com. de M c 3:14; At 1:2). Paulo recebeu sua missão diretamente de Jesus Cristo (At 26:16, 17; cf. Gl 1:11, 12). Ele era um embaixador de Cristo (2Co 5:20). Na maior parte de suas epístolas, Paulo se identifica como um apóstolo, sua autoridade é igual à dos doze apóstolos, todos eles viram o Senhor e foram instruídos pessoalmente por Ele (ver com. de 1Co 9:1). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 907.

Vontade de Deus. Os falsos apóstolos que perturbavam a igreja de Corinto agiam por vontade própria. Paulo se tornou apóstolo por um ato da vontade divina (cf. Rm 1:1; 1Co 1:1). E r a imperativo que os coríntios reconhecessem essa diferença e aceitassem Paulo pelo que ele era: um representante de Deus. … A tendência na igreja era dividir os apóstolos em dois grupos, os que estiveram e os que não estiveram com Cristo. Os que estiveram com Jesus em carne eram tidos em mais estima. O último grupo foi nomeado ao apostolado pela igreja e era considerado inferior ao primeiro. Essa classificação puramente humana não era aprovada por Deus nem pelos primeiros apóstolos. Por isso, Paulo achou necessário salientar que foi chamado pessoalmente por Cristo. Ele encontrou Jesus face a face na estrada para Damasco. Foi instruído pelo Senhor Jesus Cristo (Gl 1:11, 12). Também foi comissionado por Jesus pessoalmente no templo, na primeira visita a Jerusalém depois de sua conversão (At 22:21). Uma vez que o partido da oposição em Corinto recusou suas credenciais como apóstolo, Paulo, na segunda epístola a esta igreja, afirmou sua nomeação divina ao apostolado (ver 2Co 3:1-6; 10:1-12; 11:1-12:18). Se a “vontade de Deus” era que Paulo fosse um apóstolo, que direito os judaizantes tinham de contestar sua autoridade? (ver com. de 2Co 3:1;-11:5; Gl 1:1; 2:6). CBASD, vol. 6, p. 907, 908.

O irmão Timóteo. Em nenhuma parte Timóteo é chamado de apóstolo. Ele ainda era um jovem, embora fosse companheiro de Paulo por quase 15 anos. CBASD, vol. 6, p. 908.

Igreja. Do gr. ekklêsia (ver com. de Mt 18:17). Paulo chama a igreja de Corinto de “a igreja de Deus”, significando que foi estabelecida pela vontade de Deus, assim como Paulo foi ordenado apóstolo “pela vontade de Deus”. A cidade de Corinto era ilustre devido a sua cultura, riqueza e perversidade (ver p. 724). Num dos lugares mais perversos no mundo romano, Deus estabeleceu Sua igreja. CBASD, vol. 6, p. 908.

Todos os santos. O termo hagioi, “santos” (ver com. de Rm 1:7), foi usado desde o início para designar fiéis cristãos (ver At 9:13) como separados do mundo, para Deus. CBASD, vol. 6, p. 908.

Acaia. Os romanos dividiram a Grécia em duas províncias senatoriais: Acaia e Macedónia (cf. At 19:21). Corinto era a capital da Acaia, que incluía as regiões da Atica e do Peloponeso. Na cidade também se encontrava a residência do procônsul romano ou governador. CBASD, vol. 6, p. 908.

2 graça e paz. Como saudação cristã, “graça” expressava o desejo de que aquele a quem era pronunciada conhecesse a plenitude da bênção e do poder divino … “Paz”, a saudação comum dos judeus, desejava ao destinatário todas as bênçãos materiais e espirituais (ver com. de Is 26:3; Mt 5:9; Lc 1:79; 2:14; Jo 14:27). CBASD, vol. 6, p. 909.

3 Consolação. Do gr. paraklêsis (ver com. de Mt 5:4). É por meio do Espírito Santo, o Consolador (ver com. de Jo 14:16), que Deus Se aproxima do ser.humano para ministrar às suas necessidades espirituais e materiais CBASD, vol. 6, p. 909.

4 Consolar. Aqueles que têm experimentado tribulação e tristeza e encontraram o “consolo” que vem de Deus conseguem simpatizar com outros em situação semelhante e apontar-lhes o Pai celeste. CBASD, vol. 6, p. 909.

A consolação. Neste termo está embutido mais do que o simples consolo na tristeza ou tribulação. Inclui tudo o que o Pai celestial pode fazer por Seus filhos terrenos (ver com. de Mt 5:4).  … Por si só, o sofrimento e a tribulação não têm poder de tornar os seres humanos semelhantes a Cristo. Na verdade, eles tornam as pessoas sombrias e amargas. No entanto, Deus santifica a tribulação, e aqueles que encontram nEle graça e força para suportá-la, solucionam um dos maiores problemas da vida (cf. Hb 2:10). CBASD, vol. 6, p. 910.

5 Os sofrimentos de Cristo. Como os sofrimentos de Cristo foram ocasionados por oposição, contenda, perseguição, prova e escassez, assim serão os de Seus discípulos. CBASD, vol. 6, p. 910.

6 O qual se torna eficaz. As aflições e consolos experimentados pelos líderes da igreja geralmente se mostram de grande valor ao povo que eles servem. CBASD, vol. 6, p. 910.

7 Como sois participantes. A perseverança cristã não é um estado emocional que as pessoas alcançam por si mesmas. É produto da graça e do amor divinos, operando na vida de homens e mulheres consagrados. CBASD, vol. 6, p. 910.

8 A tribulação. A angústia de Paulo por causa da situação da igreja de Corinto, especialmente desde a segunda visita, que tanto o afligiu (ver p. 9 0 3 , 904),e sua ansiedade pela recepção da carta anterior. Paulo reservou as expressões mais fortes para angústia mental e não para sofrimento físico. Também foi dada atenção ao alívio que Paulo sentiu com as notícias de mudança nos assuntos em Corinto (2Co 7:6, 7, 13). CBASD, vol. 6, p. 911.

9 Sentença. Literalmente, “resposta”. Paulo cria que Deus queria que ele entregasse sua vida em breve… O tempo do verbo grego indica que a viva recordação da experiência de morte ainda parecia real enquanto Paulo escrevia. CBASD, vol. 6, p. 911.

Não confiemos em nós. Todas as pessoas têm uma forte tendência a confiar em si mesmas, tendência que é mais difícil de ser vencida. Foram necessários “a sentença de morte” e “um espinho na carne” antes que Paulo a superasse. … Deus geralmente permite que Seu povo experimente terríveis dificuldades para perceber sua insuficiência e ser induzido a confiar e esperar na suficiência dEle. As provações são um requisito à experiência cristã (At 14:22). E fundamental para a salvação do ser humano que aprenda a depender de Cristo. A confiança em Deus é um fator essencial n a vida cristã diária. … O senso de necessidade é pré-requisito para receber os dons celestiais (ver vol. 5, p. 205, 206; ver com. de Mc 1:44; Lc 7:41). CBASD, vol. 6, p. 911, 912.

11 Ajudando-nos. Paulo tinha em alta consideração as orações unidas do povo de Deus. CBASD, vol. 6, p. 912.

Por muitos. Paulo convida os membros da família da fé para se unirem em oração pelos lideres nomeados por Deus para atender suas necessidades espirituais. A posição desses líderes e em geral muito perigosa. As responsabilidades são grandes, e os problemas são muitos. A preservação física e espiritual deles é uma questão de grande preocupação para a igreja. E igualmente importante que os ministre sintam o companheirismo amoroso de seu rebanho. CBASD, vol. 6, p. 912.

12 Nossa consciência. Alguns dos coríntios o acusaram com intenções questionáveis e falsas a respeito da mudança de planos com relação a sua visita anunciada à cidade deles (ver 2Co 1:15). No entanto, sua consciência estava livre de ofensa diante de Deus, dos gentios e, em especial, diante dos coríntios. CBASD, vol. 6, p. 912.

Sabedoria humana.”Sabedoria humana” é a sabedoria do ser humano não regenerado, “que não está sob a influência do Espírito de Deus. A sabedoria humana pode parecer profunda, mas com frequência engana. CBASD, vol. 6, p. 913.

Temos vivido. Nada como uma consciência limpa mantém firme uma pessoa que passa por diversos sofrimentos. O sofrimento é intensificado por uma consciência que afirma repetidamente que a pessoa trouxe o mal sobre si mesma, que apenas está colhendo o que plantou (ver 1Pe 2:12, 19, 20). Foi a “boa consciência” que sustentou Paulo em toda a sua provação, primeiramente em Jerusalém (At 23:1) e, depois, em Cesareia (2Co 24:16). A grandeza da estatura moral é alcançada apenas quando “o próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8:16). A convicção da clara aceitação diante de Deus e a perseverança em Sua vista é a única base permanente para a alegria duradoura. CBASD, vol. 6, p. 913.

Ledes … compreendeis. Não há sentido oculto no significado das palavras, nem ambiguidade que permita Paulo pensar em uma coisa e escrever outra. Os coríntios o acusaram de duplicidade, ao dizer uma coisa significando outra. Paulo declarou que tudo o que lhes escreveu não tem outro sentido senão o que as palavras significam. CBASD, vol. 6, p. 913.

14 Somos a vossa glória. Alguns em Corinto sentiam um orgulho sagrado em relação a Paulo e seus colaboradores. É um bom presságio para a igreja quando ministro e membros manifestam confiança mútua e motivos recíprocos para se alegrarem. CBASD, vol. 6, p. 913.

Como igualmente. No último dia, os conversos de Paulo serão sua “coroa de alegria” (ver 1Ts 2:19, 20; Fp 2:16; cf. Hb 12:2). A alegria dos ministros e dos crentes será completa naquele dia quando Cristo Se manifestar para reunir os remidos em Seu reino. Se todos mantivessem aquele dia em mente, ressentimento, hostilidade e malentendidos nunca ocorreriam. CBASD, vol. 6, p. 913.

15 Resolvi ir. A princípio, Paulo planejou viajar de Éfeso para Corinto, via marítima, e dali para a Macedônia, voltar a Corinto e ir para Jerusalém. Desta forma, ele pretendia honrá-los com duas visitas na mesma viagem, ao passo que os macedônios receberiam uma visita. Isso significava sair do caminho para passar esse tempo extra com a igreja de Corinto. Ele desistiu da visita dupla a Corinto, por causa da razão apresentada no v. 23. CBASD, vol. 6, p. 914.

Benefício. Do gr. charis, “graça” ou “favor”. Evidências textuais (cf. p. xvi) apoiam a variante chara, “alegria” ou “deleite”. Paulo informou os coríntios da mudança de planos (1Co 16:5- 6), e seus oponentes em Corinto aproveitaram a oportunidade para acusá-lo de hesitação e leviandade (2Co 1:17). Eles utilizaram esse pretexto frágil devido à má vontade pessoal para com Paulo e o desejo de desacreditá-lo. CBASD, vol. 6, p. 914.

16 Encaminhado. Do gr. propempõ, “enyiar”, “acompanhar”, “escoltar”. A palavra

propempõ é traduzida de vários modos (ver At 15:3; 20:38; 21:5; Rm 15:24; 1Co 16:6, 11). Paulo esperava representantes da igreja de Corinto para acompanhá-lo, pelo menos parte do caminho, quando deixasse Corinto e fosse a Jerusalém. Seria uma manifestação adicional do amor e respeito deles por um apóstolo de Cristo e pai espiritual deles. Alguns membros da delegação de Corinto percorreriam todo o trajeto até Jerusalém, para transportar a coleta recebida daquele local (ver At 24:17; ICo 16:1-4).CBASD, vol. 6, p. 914.

17 Leviandade. Do gr. elaphria, “ligeireza [de mente],” “instabilidade”, “inconstância”.

Quando Paulo fez a promessa, a princípio, (v. 15) pretendia cumpri-la. A mudança de planos não era consequência de inconstância de sua parte, mas para o bem deles (ver 2Co 1:23; 2:1-4). Paulo passa a explicar sua mudança de planos contra as acusações de seus oponentes. Ao que parece, foi relatado em Corinto que ele não chegaria mais diretamente de Efeso. Além disso, ele ainda não havia se explicado pessoalmente. Os oponentes aproveitaram a situação para acusá-lo de não manter a palavra e de não ser confiável. CBASD, vol. 6, p. 914.

O sim e o não? A visita dupla projetada foi evitada, não por inconstância de sua parte, mas pela falta de fé deles e pelo desejo de Paulo de não lidar duramente com eles (ver com. de Mt 5:37; cf. Tg 5:12). CBASD, vol. 6, p. 914.

18 Como Deus é fiel. Sendo representante de Deus, como Paulo apresentaria a imutabilidade de Deus e Suas promessas e, ao mesmo tempo, falaria e agiria de modo diferente? Assim como Deus é fiel, Paulo foi fiel em lidar com eles.CBASD, vol. 6, p. 914, 915.

19 NEle houve o sim. A mensagem do evangelho é positiva e inequívoca. Não envolve incertezas.CBASD, vol. 6, p. 915.

20 Têm nEle o sim. Isto é, por meio de Cristo. Todas as promessas de Deus se encarnaram nEle, e cumpriram-se nEle. Cristo é a evidência da confiabilidade de todas as promessas divinas feitas aos antepassados (ver ,.At 3:20, 21; Rm 15:8). A fé cristã é uma certeza absoluta. CBASD, vol. 6, p. 915

Amém. Isto é, verdade, fidelidade, certeza (ver com. de Mt 5:18; J o 1:51). CBASD, vol. 6, p. 915.

121 E nos ungiu. O contexto parece indicar que se refira à unção geral dos verdadeiros crentes. A unção do Espírito Santo qualificou e habilitou aqueles que, como Paulo, foram ungidos para o cumprimento efetivo de sua obra. CBASD, vol. 6, p. 915.

22 Selou. O selo é utilizado para confirmar a autenticidade de um documento sobre o qual é colocado. O “selo” que Deus põe sobre homens e mulheres os distingue como filhos e filhas, como confirmados por Cristo e dedicados a Seu serviço (v. 21 ; ver com. de Ez 9:4; Jo 6:27; Ef 1:13; 4:30; Ap 7:2, 3; 14:1). CBASD, vol. 6, p. 915.

Penhor. Paulo utiliza a imagem do penhor para ilustrar o dom do Espírito Santo aos crentes, como primeira prestação, uma segurança da completa herança na vida futura (ver Ef 1:13, 14; cf. Rm 8:16). É privilégio do cristão receber a firme convicção da aceitação de Deus como filho adotado na conversão, e preservá-la por toda a vida (ver com. de Jo 3:1), aceitar o dom da vida eterna (ver com. de Jo 3:16) e experimentar a. transformação do caráter possibilitada pela habitação do Espírito Santo (ver com. de Rm 8:1-4; 12:2; cf Jo 16:7-11). No entanto, a alegria que vem quando a vontade humana está sintonizada com a divina (ver com. de SI 40: 8), quando o coração aspira à estatura da perfeição em Cristo Jesus (ver com. de Mt 5:48; Ef 4:13, 15; 2Pe 3:18) e quando há uma caminhada diária com o Salvador, é o “penhor” de uma alegria eterna na nova Terra. … um “penhor” é parte da obrigação em si. O “penhor do Espírito” pode ser considerado equivalente às “primícias do Espírito” (Rm 8:23), que é uma amostra do que será a colheita no fim do mundo. … Os verdadeiros filhos de Deus, que possuem esta “primícia do Espírito”, não estão em situação de incerteza quanto a se Deus os aceitou em Cristo, e se possuem, em prontidão, a herança eterna (ver com. de Jo 3:16; 1Jo 3:2; 5:11). No entanto, o pagamento integral (a admissão ao Céu) é adiado para dar tempo ao desenvolvimento do caráter, para que os filhos estejam preparados para o Céu. CBASD, vol. 6, p. 916.

23 Para vos poupar. A mudança de planos foi feita em consideração pelos sentimentos ,e pelo bem deles. Era algo pelo que tinham boa razão para ser gratos. Se Paulo tivesse mantido o plano original, teria ido a eles com uma vara (1Co 4:21). Esse adiamento possibilitou que permanecesse três meses em Corinto em paz e harmonia e sem que precisasse disciplinar, o que teria sido necessário. CBASD, vol. 6, p. 917.

24 Domínio sobre a vossa fé. Como é impressionante a humildade de Paulo, em contraste com a arrogância dos líderes posteriores da igreja que, em nome dos apóstolos, usurparam a jurisdição divina sobre a consciência e a espiritualidade das pessoas (ver Nota Adicional a Daniel 7). Ao administrar os negócios da igreja hoje, ou ao aconselhar os membros da igreja, os líderes devem sempre tomar cuidado ao se interpor entre a consciência e Deus. Cada pessoa é responsável perante Deus por sua consciência e pelas ações. CBASD, vol. 6, p. 917

Pela fé, já estais firmados. A maioria dos coríntios permaneceu firme na fé, a despeito dos ventos de doutrina e insatisfação que sopraram sobre a igreja como uma tempestade e abalaram seus alicerces.CBASD, vol. 6, p. 917.



I Coríntios 2 by Jeferson Quimelli
16 de março de 2015, 1:00
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Comentário devocional:

A igreja em Corinto estava enfrentando alguns problemas desafiadores. O apóstolo Paulo reconhece, entretanto, que a solução era simples: “Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (2:2 ARA). E ele lhes lembrou que sua pregação não veio “em linguagem persuasiva de sabedoria”, mas veio através de “demonstração do Espírito e de poder para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (v. 4, 5).

Um dos grandes desafios para os cristãos de todas as épocas é buscar soluções sob uma ótica meramente humana. Isto não irá funcionar, porque o “homem natural” não entende a vontade de Deus. Como as coisas espirituais “se discernem espiritualmente” (v. 14), necessitamos que o Espírito Santo abra os nossos olhos para o que Deus quer nos ensinar (v.10). O que Paulo escreveu “em suas cartas às igrejas de sua época são instruções para a igreja de Deus no fim dos tempos” (EGW, Carta 332, 1907).

Para o cristão, a realidade é que a cruz de Cristo muda tudo. Esta revelação é tornada possível através do poder transformador do Espírito Santo. Graças ao Espírito somos capazes de viver a vida cristã cheios de esperança. Como está escrito: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (v. 9).

O professor Joseph Kidder do Seminário de Andrews observa: “A cruz é o coração de toda a irmandade e é somente através da cruz que a fraternidade se aprofunda e amadurece. Mas isso requer a freqüente e dolorosa crucificação do eu em todas as suas formas: egoísmo, egocentrismo e justiça própria.” (Majesty: Experiencing Authentic Worship AC, 97). 

Michael W. Campbell
Professor Assistente, Estudos Históricos / Teológicos
Instituto Adventista Internacional de Estudos Avançados
Filipinas
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/1co/2/
Traduzido e adaptado por JAQ/JDS
Texto bíblico: 1 Coríntios 2 
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I Coríntios 1 – Comentários selecionados by Jeferson Quimelli

1 Vontade de Deus. Paulo … sabia que não havia sido apontado para o ministério por homem, mas por Deus (ver Gl 1:1). Todo verdadeiro ministro do evangelho de Jesus Cristo deveria ter a mesma convicção a respeito de seu chamado, e, como Paulo, crer que um “ai” cairá sobre ele se assumir outra tarefa (ver 1Co 9:16). CBASD, vol. 6, p. 727

Apóstolo. O direito de Paulo ao apostolado foi questionado em Corinto. Nesta passagem e mais adiante na epístola, ele afirma e defende sem temor esse direito (ver 1Co 9). CBASD, vol. 6, p. 727.

2 Em Cristo Jesus. Apenas é considerado santo quem busca e encontra refúgio em Jesus e está coberto pela justiça do Salvador. CBASD, vol. 6, p. 728.

Em todo lugar. É possível também que Paulo estivesse usando uma frase comum em saudações da época. Inscrições encontradas em sinagogas continham a seguinte saudação: “Que haja paz neste lugar e em todo Israel” (ver lans Lietzmann, Handbuch zum Neuen Testament, com. de 1Co 1:2). A epístola não e destinava apenas a eles, mas continha insruções a todos e foi preservada no cânon agrado para nossa instrução e edificação ver 2Tm 3:16). CBASD, vol. 6, p. 727

3 Graça. Do gr. charis, palavra que ocorre cerca de 150 vezes no NT, sendo traduzida como “graça” 123 vezes. Nos demais casos, traduzida como “favor”, “alegria”, “recompensa”, “dádivas”, “gratidão” e “benefício”. Todas essas palavras, juntas não podem expressar a glória, alegria, felicidade e gratidão despertadas na mente de quem tem um vislumbre da revelação dos atributos de Deus manifestados ao ser humano por meio de Jesus Cristo. Todos esses se resumem em uma palavra: charis. … A igreja cristã apostólica adotou a expressão e aplicou a conotação de natureza gentil, afetuosa, agradável e de disposição bondosa à atitude dos cristãos uns para com os outros. De forma mais particular, o termo foi usado para expressar “a conduta de Deus para com o ser humano pecador conforme revelada em e por meio de Cristo, especialmente como um ato de favor espontâneo” (Hermann Cremer, Biblico-Theological Lexicon [1886], p. 574). Esse favor de Deus de forma alguma depende da condição humana. Isto é, nem seus esforços para obter a graça por meio de obras de justiça nem o fracasso em alcançá-la afetam a manifestação do favor de Deus. Portanto, cabe ao ser humano aceitar a graça, se assim o desejar. Seu nível de pecaminosidade não influi na disposição divina de conceder graça por meio de Jesus (ver com. de Rm 1:7). CBASD, vol. 6, p. 728

Paz. Do gr. eirene, palavra da qual deriva o nome “Irene“. Conforme empregado no NT, eirene significa a completa ausência de tudo que perturba ou interrompe a obra plena do Espírito Santo na vida de uma pessoa, por meio do qual esta entra em perfeita harmonia com o Criador. CBASD, vol. 6, p. 728.

4 Dou Graças a [meu] Deus. Antes de tratar dos problemas que afetavam a igreja, Paulo elogia o que os crentes de Corinto alcançaram em sua experiência espiritual: O elogio à fidelidade e obediência antecede a repreensão ou advertência. Isso está bem exemplificado nas mensagens às sete igrejas (Ap 2:2-4, 13, 14, 19, 20). Deus encoraja a igreja ao mencionar o que está bem e, com isso, prepara o caminho para as advertências e repreensões necessárias, que; se levadas em consideração, como no caso da igreja de Corinto, resultarão em crescimento espiritual e bênçãos. CBASD, vol. 6, p. 729

Graça. Do gr. charis (ver com. do v. 3). Nesta passagem, os dons da graça, os charismata (1Co 12:4), são enfatizados (ver 1:5-7). CBASD, vol. 6, p. 729.

5 Em tudo. Deus tinha abençoado grandemente os crentes de Corinto. Ele os tinha resgatado do ambiente corrupto em que viviam, levantando-os das profundezas do vício e do pecado, conferindo a eles dons espirituais em abundância de modo que não lhes faltava “nenhum dom” (v. 7). Dessa forma, fez-se abundante provisão, além das necessidades, para que a igreja não tivesse motivo para reincidências e apostasia (comparar com 2Co 9:11). CBASD, vol. 6, p. 729.

Conhecimento. Do gr. gnosis, do qual derivam as palavras “gnóstico” e “agnóstico” (sobre esse dom, ver com. de 1Co 12:8). O conhecimento é um fundamento essencial para a fé. Os fatos básicos relativos à existência de Deus e ao plano da salvação devem ser entendidos por aqueles que desejam se tornar cristãos. Era necessário haver na igreja quem pudesse transmitir tal conhecimento. Paulo dizia ter esse dom (2Co 11:6). Em Corinto, alguns haviam pervertido o dom (1Co 8). CBASD, vol. 6, p. 729.

6 Assim como. Esta expressão parece indicar que o conhecimento do plano da salvação por meio de Jesus Cristo foi esclarecido e estabelecido pela obra poderosa do ‘Espírito Santo na igreja de Corinto. CBASD, vol. 6, p. 729.

De Cristo. Ou, “sobre Cristo”. O resultado do derramamento abundante do Espírito Santo sobre os crentes coríntios foi a confirmação de sua fé no evangelho, da convicção e aceitação da verdade do amor de Deus e do sacrifício de Jesus. O testemunho dos apóstolos a respeito de Cristo não foi apenas crido e aceito, mas, por meio do poder do Espírito de Deus, a igreja recebeu os dons do Espírito (ver v. 7; esses ‘ dons’ são alistados em I Co 12:1, 4-10, 28; Ef 4: 8 , 11-13) . Declara-se que o propósito dos dons do Espírito é o desenvolvimento da igreja até que alcance unidade e perfeição em Jesus (Ef 4:12-15). CBASD, vol. 6, p. 729.

7 Nenhum dom. “A manifestação do Espírito” foi “concedida a cada um visando a um fim proveitoso” (1Co 12:7). Os dons eram abundantes na igreja de Corinto, e cada crente recebeu algum deles. CBASD, vol. 6, p. 729.

Revelação. ‘Do gr. apokalupsis, literalmente “descobrimento”, “revelação”, “descobrir o que está oculto”. Esta é a palavra usada para descrever a vinda de Jesus (2Ts 1:7; 1Pe 1:7, 13; 4:13). Cristo, que estava oculto aos olhos físicos, será revelado de nodo que todo olho O verá (Ap 1:7). … A segunda vinda de Jesus era a expectativa e esperança da igreja do primeiro século, e ainda é a ‘bendita esperança” de todo verdadeiro discípulo (Tt 2:13). Os cristãos de Corinto, firmados na fé de Jesus pelos diversos dons do espírito, esperavam ansiosamente a manifestação do Salvador em Sua segunda vinda. CBASD, vol. 6, p. 730.

8 O qual confirmará até ao fim. Comparar com Fp 1:10; 1Ts 5.23; Jd 24. Não se deve considerar que essa declaração signifique ser impossível sair da graça. Outras passagens revelam que isso possível (ver, por exemplo, Hb 6:4-6). Os crentes serão confirmados até ao fim somente se permanecerem fiéis (Mt 24:13; ver com. de Jo 10:28). CBASD, vol. 6, p. 730.

Irrepreensíveis. Os cristãos têm a certeza de que Cristo os manterá firmes em meio às provas e tentações e que os guardará no caminho da santidade por toda a vida, de nodo que na vinda de Cristo serão encontrados irrepreensíveis. Isto não é uma promessa de que serão perfeitos, no sentido de serem isentos de pecar, pois “todos pecaram” e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). Jesus os capacitará a viverem de forma vitoriosa ao se submeterem a Ele constantemente. Em Sua vinda, serão achados irrepreensíveis porque estão cobertos por Sua justiça. “Irrepreensíveis” é diferente de “perfeitos”. “Irrepreensíveis” são aqueles que não podem ser culpados de nenhum crime, que se colocam perante o Juiz supremo, e contra quem não há base para acusação. … A dependência absoluta de Deus é a base para a declaração do Paulo de que os crentes serão preservados irrepreensíveis até ao fim. CBASD, vol. 6, p. 730.

9 Fiel é Deus. Comparar com 1Co 10:13; 1Ts 5:24; 2Ts 3:3. … As promessas do Deus, assim como Seu caráter, são imutáveis. Essa é uma fonte de constante conforto para o cristão que vive num mundo cada vez mais instável. CBASD, vol. 6, p. 730.

Comunhão. Do gr. koinonia (ver com. de At 2:42; Rm 15:26). CBASD, vol. 6, p. 730.

10 Rogo-vos. Este versículo marca a transição da ação de graças e elogio para a repreensão. Após uma breve introdução, Paulo passa diretamente a abordar os problemas que demandavam sua atenção (ver com. de Mt 5:4). CBASD, vol. 6, p. 730

Irmãos. Uma forma comum de Paulo se dirigir aos leitores de suas epístolas. Neste caso, o termo carinhoso é talvez usado com o fim de amenizar a severidade da repreensão que Paulo está prestes a fazer. O termo também implica unidade, algo em falta entre os crentes coríntios. CBASD, vol. 6, p. 730.

Faleis todos a mesma coisa. Esta frase traduz uma expressão encontrada no grego clássico que significa “estar de acordo”. O emprego desta expressão mostra que Paulo estava familiarizado com as obras clássicas gregas (ver com. de At 17:28). CBASD, vol. 6, p. 731

11 fui informado, pelos da casa de Cloe. O nome significa “imaturo” ou talvez “loiro”. O nome era comum entre escravos libertos, fato que sugere que Cloe deve ter sido uma escrava liberta. Sem dúvida, a família vivia em Corinto, de onde levaram a Paulo informações de primeira mão sobre as dissensões na igreja (ver AA, 300). CBASD, vol. 6, p. 731.

12 De Paulo. Primeiramente, o apóstolo menciona o partido que afirmava ser de seus seguidores. Ele não demonstra favor a nenhum deles, muito menos a seu próprio. Todos são condenados. O espírito de dissensão de qualquer forma é errado. Comparar um líder espiritual a outro é contrário ao espírito de Cristo. CBASD, vol. 6, p. 731

Apolo. Judeu alexandrino, seguidor dos ensinos de João Batista e homem “eloquente e poderoso nas Escrituras” (At 18:24, 25). CBASD, vol. 6, p. 731. Sua personalidade, modo de trabalhar e o tipo de mensagem que transmitia apelavam a uma j determinada classe que começou a mostrar ‘ preferência por ele. … Entre Paulo e Apolo havia perfeita harmonia (ver v. 5-10). Quando surgiram dissensões, Apolo deixou Corinto e voltou para Éfeso. Paulo o instou a retornar a Corinto, mas Apolo se recusou. CBASD, vol. 6, p. 731.

Cefas. Os que pertenciam a esse partido criam que havia mérito especial em estar unido a um dos doze apóstolos. Pedro tinha estado associado intimamente a Jesus e era um dos líderes dos doze apóstolos. Acreditavam que isso o colocava acima de Paulo ou Apolo. CBASD, vol. 6, p. 732.

De Cristo. Os que pertenciam a esse partido se recusavam a seguir um líder humano. Eram independentes nas suas atitudes e afirmavam receber instruções diretas de Cristo (ver AA, 278, 279). CBASD, vol. 6, p. 732.

14 A nenhum de vós batizei. Os conversos de Paulo eram batizados por seus colaboradores, talvez para evitar que atribuíssem santidade especial ao rito quando realizado por certos indivíduos. O rito em si, ou o fato de ser realizado por determinado indivíduo, não confere nenhum significado especial ao batismo. A exemplo de Paulo, “Jesus mesmo não batizava, e sim os Seus discípulos” (Jo 4:2). CBASD, vol. 6, p. 732.

15 Fostes batizados. Ao que parece, era comum em Corinto a crença de que havia uma relação especial entre quem batizava e o batizado. CBASD, vol. 6, p. 732.

17 Para batizar. Paulo esperava que apenas Cristo fosse exaltado, e que homens e mulheres fossem ganhos para Ele. Por isso, ele deixou claro que batizar não era seu trabalho principal, mas sim persuadir pessoas a se renderem ao Salvador. Não era sua intenção insinuar que não batizaria ninguém, mas que soubessem que ele não se gloriava com um grande número de batismos. … Isso mostra que Paulo estava ciente do perigo de que os batizados pelos apóstolos pensassem ser superiores a outros conversos que não tiveram essa oportunidade. Assim se iniciaria uma luta de partidos na igreja, o que de fato estava ocorrendo. Ele declara que sua obra era proclamar as boas-novas da salvação e chamar todos ao arrependimento e à fé em Jesus. Esse é o principal objetivo dos ministros do evangelho. CBASD, vol. 6, p. 732.

Sabedoria de palavra. Os gregos estimavam os métodos sutis e polidos que usavam em seus debates e a refinada eloquência de seus oradores. Paulo não buscou imitar o estilo complicado e filosófico da retórica deles. O êxito do evangelho não depende dessas coisas, e o apóstolo não as tinha exibido na sua pregação. Seu ensino e modo de falar não inspirava louvor dos sofisticados gregos. Eles não consideravam sábia sua pregação. O apóstolo anelava que a glória da cruz de Cristo não fosse obscurecida por filosofia humana e oratória elegante, exaltando-se assim o homem em lugar de Deus. O êxito da pregação da cruz não depende do poder do raciocínio humano nem do encanto de uma argumentação refinada, mas do impacto de sua verdade simples apoiada no poder do Espírito Santo. CBASD, vol. 6, p. 732, 733.

18 Palavra. Do gr. logos. CBASD, vol. 6, p. 733

Da cruz. Isto é, sobre a cruz. A “palavra da cruz” é a mensagem da salvação por meio da fé no Senhor crucificado. Tal mensagem parecia o cúmulo da loucura para os gregos amantes da filosofia e para os judeus inclinados ao ritualismo. CBASD, vol. 6, p. 733.

Os que se perdem. Eles estão no caminho da perdição, pois a única coisa que tem poder para salvá-los, isto é, a palavra da cruz, parece-lhes loucura. CBASD, vol. 6, p. 733 ,

Somos salvos. Literalmente “estão sendo salvos”. Paulo descreve a salvação como um ato presente. CBASD, vol. 6, p. 733

Poder. Do gr. dynamis (ver com. de Lc 1:35). … O evangelho é muito mais que uma declaração de doutrina ou um relato do que Jesus fez pela humanidade quando morreu na cruz. É o poder de Deus atuando no coração e na vida do pecador crente arrependido, fazendo dele nova criatura (ver Rm 1:16; cf. 2Co 5:17). CBASD, vol. 6, p. 733.

19 Está escrito. Uma citação de Isaías 29:14 … Paulo apresenta uma evidência bíblica à observação feita no versículo anterior. Todos os esforços para encontrai um caminho para a salvação por meio da filosofia humana e sem Deus serão rejeitados e aniquilados pelo Senhor. CBASD, vol. 6, p. 733.

20 Onde está o sábio? Este versículo destaca a completa inutilidade de todas as formas de pensamento e raciocínio humano como meio de promover a pregação e a salvação. CBASD, vol. 6, p. 733.

21 Por sua própria sabedoria. Os gregos eram conhecidos pela filosofia, mas toda sua busca por coisas novas e estranhas (ver At 17:21) não os levou ao conhecimento do “Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe” (v. 24). CBASD, vol. 6, p. 733, 734.

Pregação. Do gr. kerugma,’ “anúncio”, “proclamação … A “loucura da pregação” é o anúncio do evangelho da salvação por meio da fé do Cristo crucificado, que para os gregos e judeus descrentes parecia loucura. CBASD, vol. 6, p. 734.

22 Sinais. Os judeus buscavam demonstrações físicas exteriores em forma de maravilhas, milagres e fatos sobrenaturais. CBASD, vol. 6, p. 734.

Gregos. Por séculos, este povo foi visto como intelectual e pensador. Acreditavam que o intelecto era capaz de compreender tudo. CBASD, vol. 6, p. 734.

23 Cristo crucificado. Para os israelitas, que se apegavam à expectativa de um Messias que governaria como um rei terreno e faria de Israel o reino supremo do mundo, a mensagem do Salvador crucificado era ofensiva. CBASD, vol. 6, p. 734.

Para os gentios. Para os que confiavam na lógica, na ciência e nas descobertas intelectuais, a ideia de que alguém condenado à morte pela forma mais humilhante de punição usada pelos romanos, a crucifixão, pudesse salvá-los era completa tolice (ver AA, 245). CBASD, vol. 6, p. 734.

24 Tanto judeus como gregos. Ver com. de Rm 1:16. Todos os verdadeiros cristãos, independentemente de oportunidades e privilégios nacionais ou culturais, reconhecem Jesus como aquele por meio de quem o poder de Deus é exercido para a salvação. CBASD, vol. 6, p. 734.

25 Loucura de Deus. … Na realidade, não há loucura ou fraqueza em Deus, mas o modo como Ele lida com o ser humano parece completa insensatez ao coração não regenerado. De fato, os planos de Deus para a restauração do ser humano estão muito mais bem adaptados às necessidades humanas do que todos os esquemas e artifícios do pensador mais brilhante que o mundo pode ter. CBASD, vol. 6, p. 735.

Foram chamados. Seria melhor entender a passagem como: “Não há muitos sábios entre vós.” CBASD, vol. 6, p. 735.

Muitos sábios. Para estabelecer a igreja, Deus não se valeu da sabedoria, riqueza, ou do poder deste mundo. Ele procura ganhar todas as classes, mas a chamada sabedoria deste mundo com frequência leva as pessoas a se exaltarem em vez de se humilharem perante Deus. Portanto, não é grande a proporção de ricos segundo o mundo e dos considerados líderes do pensamento popular que aceitam o evangelho simples de Jesus Cristo. De fato, “o evangelho sempre alcançou seu maior sucesso entre as classes humildes” (AA, 461). CBASD, vol. 6, p. 735.

27 As coisas loucas. A mente cheia da sabedoria deste mundo fica confusa diante da clara e simples pregação do evangelho por alguém instruído pelo Espírito de Deus, mas com pouca instrução secular. Os judeus ficaram surpresos com a sabedoria de Jesus, e perguntaram: “Como sabe este letras, sem ter estudado?” (Jo 7:15). Não podiam entender como alguém que não frequentou as escolas dos rabis fosse capaz de apresentar as verdades espirituais. O mesmo se dá hoje. O valor atribuído à instrução se calcula em geral pela quantidade de anos de estudo. A verdadeira instrução é aquela que torna a Palavra de Deus a fonte do saber. Quem obteve tal instrução é humilde, manso e submisso à orientação do Espírito Santo (comparar com Mt 11:25). CBASD, vol. 6, p. 735.

Coisas fracas. Isto é, as coisas que o mundo considera fracas. CBASD, vol. 6, p. 735.

28 Humildes. Do gr. agenes, literalmente, “de nenhuma família”, portanto, empregado para descrever alguém sem nome ou reputação. Neste caso, agenes indica os desprezados pela sociedade. Paulo enfatiza que Deus não depende da habilidade ou instrução humana para o cumprimento de Seu propósito: a redenção do ser humano. Instrumentos humildes que se entregam por completo a Deus são usados para mostrar como é vão e impotente confiar na instrução e no poder do mundo. CBASD, vol. 6, p. 735.

29 Ninguém. Isto é, nenhum ser humano (cf. Mc 13:20; Lc 3:6). Paulo resume o raciocínio dos v. 18 a 28 declarando que nenhuma classe de pessoas, ricas ou pobres, poderosas ou humildes, instruídas ou não, tem motivo para se gloriar perante Deus. CBASD, vol. 6, p. 735.

30 Dele. Isto é, de Deus. A vida pertence a Deus (At 17:25, 28). CBASD, vol. 6, p. 735.

Em Cristo Jesus. E a união com Cristo que torna os cristãos fortes e sábios. Eles não buscam posições honrosas, riqueza, honra ou poder para si mesmos. Deus, por meio de Jesus Cristo, supre todas as coisas. Muito embora o ser humano não reconheça, Cristo é quem provê tudo o que se possui. Todo o necessário para resgatar o ser humano da degradação em que se afundou, como resultado do pecado, se encontra em Jesus, em quem habita “toda a plenitude da Divindade” (Cl 2:9; cf. PJ, 115). Por meio de Jesus, nos tornamos sábios, justos, santos e remidos. CBASD, vol. 6, p. 735, 736.

Justiça. Pela fé, a justiça de Cristo é imputada e concedida ao crente. CBASD, vol. 6, p. 736.

31 Glorie-se no Senhor. Citação abreviada de Jeremias 9:23 e 24. Não há motivo para exaltação ou jactância em nenhuma conquista humana. A única coisa pela qual o ser humano pode encontrar justificativa para se gloriar é no fato de conhecer o Senhor Jesus Cristo como seu salvador pessoal. A maravilha do amor e da sabedoria de Deus, revelada em Cristo, é fonte contínua de louvor e regozijo, diante da qual toda sabedoria e proeza humanas se perdem em total insignificância. CBASD, vol. 6, p. 736.



Romanos 14 – Comentários selecionados by Jeferson Quimelli

2 Legumes. Do gr. lachana, “vegetais” (ver com. do v. 1). Paulo não discute a conveniência de comer certos alimentos ou abster-se deles, mas ordena paciência e tolerância nesses assuntos. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 700.

Em Coríntios, o problema é identificado como a ingestão de alimentos sacrificados aos ídolos. De acordo com os antigos costumes, os sacerdotes pagãos praticavam um extenso comércio dos sacrifícios de animais oferecidos aos ídolos. Paulo disse aos conversos, tanto do judaísmo como do paganismo, em Corinto que, na medida em que os ídolos não eram nada, também nada havia de errado, em si, em comer alimentos dedicados a eles: No entanto, ele explica que, devido à experiência prévia, treinamento e diferenças de discernimento espiritual, nem todos tinham esse “conhecimento” e podiam não sentir a consciência livre para consumir esses alimentos (ver com. de 1Co 8). Assim, Paulo exortou os que não tinham problemas quanto a esses alimentos a que não colocassem uma pedra de tropeço no caminho de um irmão mediante o consumo dos mesmos (Rm 14:13). Sua admoestação, portanto, está em harmonia com a decisão do concílio de Jerusalém e, sem dúvida, lança luz sobre pelo menos uma das razões pelas quais o concílio tomou essa posição sobre o assunto (ver com. de At 15). Por receio de escandalizar outros, alguns cristãos se abstinham de alimentos cárneos, o que significa que sua alimentação era restrita a “legumes”, isto é, vegetais (cf. Rm 14:2). Paulo não trata de alimentos prejudiciais à saúde. CBASD, vol. 6, p. 698, 299.

3 Julgue. A censura é muitas vezes uma característica daqueles cuja experiência religiosa se fundamenta em grande parte no cumprimento de exigências exteriores. CBASD, vol. 6, p. 700.

4 Tu que julgas. Paulo se dirige ao irmão débil, uma vez que “julgas” corresponde ao “julgue” do v. 3. CBASD, vol. 6, p. 700.

Julga. Do gr. krinõ, “julgar”, “avaliar”, “aprovar”. Paulo discute então a observância de dias especiais, outra causa de discórdia e confusão entre os crentes (ver com. do v. 1; comparar com questão semelhante nas igrejas da Galácia [Gl 4:10, 11] e de Colossos [Cl 2:16, 17]). Os crentes cuja fé os capacita a abandonar imediatamente todos os feriados cerimoniais não devem desprezar os outros cuja fé é menos experiente. Nem, por sua vez, estes últimos podem criticar os que lhes parecem liberais. Cada crente é responsável por si diante de Deus (Rm 14:10-12). E o que Deus espera de cada um de Seus servos é que “esteja inteiramente convicto em sua própria mente” e siga conscientemente as próprias convicções, de acordo com a luz que recebeu. Entre os seguidores de Cristo não deve haver força nem compulsão. É o espírito de amor e tolerância que deve prevalecer. CBASD, vol. 6, p. 701.

Opinião bem definida. Ou, “plenamente convencido” (ver com. de Rm 4:21). Paulo não sugere que os cristãos não discutam assuntos sobre os quais pode haver discordância. Ao contrário, ele insiste que os crentes cheguem a conclusões claras e definidas. Mas, ao mesmo tempo, devem fazê-lo com amor por aqueles de opiniões diferentes. Não se deve privar a ninguém da liberdade de ter a própria posição quanto ao dever pessoal (comparar com DTN, 550; Ed, 17). CBASD, vol. 6, p. 701.

6 Para o Senhor. O motivo de ambas as partes é o mesmo, seja na observância, seja na negligência de um dia, no uso ou na abstinência de alimentos. O irmão mais amadurecido dá graças a Deus por “todas as coisas” (v. 2) e participa de seu alimento para a glória de Deus (cf. 1Co 10:31). Seu irmão débil dá graças a Deus por aquilo que come, e para a glória de Deus, abstém-se de alimentos que possam ter sido sacrificados aos ídolos (ver com. de Rm 14:1). CBASD, vol. 6, p. 701.

7 Vive para si. Não é só na questão dos alimentos e dos dias especiais que o cristão faz tudo “para Penhor”. É seu objetivo não viver “para si próprio”, para o próprio prazer e de acordo n os próprios desejos, mas “para o Senhor”, para Sua glória e de acordo com Sua vontade (ver 2Co 5:14, 15). … As palavras deste versículo têm sido muitas vezes aplicadas à influência que as pessoas exercem sobre seus semelhantes. Deve ser lembrado, porém, que este não é o sentido principal, como o contexto deixa evidente. Paulo enfatiza o pensamento de que tudo o que o cristão faz, ele o faz com referência ao Senhor. CBASD, vol. 6, p. 702.

8 Somos do Senhor. Ou seja, pertencemos a Cristo, pois Ele é o “Senhor tanto de mortos como de vivos” (v. 9). Os débeis e os amadurecidos na fé, igualmente na vida ou a morte, são responsáveis perante o Senhor, pois são propriedade adquirida para Ele (At 20:28; 1Co 6:20; Ef 1:14). Que direito alguém de julgar quem pertence a Cristo? CBASD, vol. 6, p. 702.

9 De mortos como de vivos. A inversão da ordem habitual destas palavras talvez seja devida à ordem das palavras sobre Cristo, na primeira parte da frase. Mesmo na morte, o cristão pertence a Cristo, porque, quando morre, adormece “em Jesus” (1Ts 4:14; cf. Ap 14:13). … Este versículo é usado por alguns para defender que a alma é imortal e que a morte só transfere o crente de uma esfera de serviço consciente para outra. A interpretação está fora de sintonia com o restante das Escrituras. A questão da natureza da alma deve ser determinada com base em outras passagens que tratam da condição da alma na morte, assunto que Paulo não trata aqui (ver Jó 14:21; Ec 9:5; Jo 11:11). CBASD, vol. 6, p. 702.

10 Por que julgas […]? Ou, “por que tu desprezas teu irmão?” O que julga o irmão é o que “come legumes”, e o que despreza é o que conscientemente acredita que “pode comer de todas as coisas” (v. 2). CBASD, vol. 6, p. 702.

Todos compareceremos. Considerando que todos os crentes são igualmente súditos e servos de Deus, e que todos devem comparecer perante o mesmo tribuna], eles não têm o direito de julgar uns aos outros. Esse julgamento usurpa uma prerrogativa de Deus (Rm 14:10; cf. 2Co 5:10). CBASD, vol. 6, p. 702.

13 Não nos julguemos. A primeira razão de Paulo para não julgar é que as pessoas são responsáveis, não a si mesmas, mas a Deus, que é senhor e juiz. A segunda razão é sua regra, repetida muitas vezes, do amor cristão. Os crentes amadurecidos na fé, por amor, terão consideração pelos sentimentos e pela consciência de seus irmãos débeis, e terão cuidado para evitar ofendê-los ou confundi-los. Embora seja verdade que, em matéria de consciência, ninguém é responsável perante o outro, todos os cristãos são responsáveis pelo bem-estar mútuo. Apesar de o cristão ser livre para abandonar todos os critérios legalistas do passado, o amor ao próximo lhe proíbe de usar essa liberdade, se isso puder prejudicar um irmão “débil na fé” (Rm 14:1). CBASD, vol. 6, p. 703.

14 Nenhuma coisa. Isto é, neste contexto, os alimentos de que Paulo tratou (ver com. do v. 1). A expressão “nenhuma coisa” não deve ser entendida em sentido absoluto. Frequentemente, as palavras transmitem mais de um sentido, portanto, a definição particular, em cada caso, deve ser determinada pelo contexto. Por exemplo, quando Paulo disse:’ “todas as coisas me são lícitas” (1Co 6:12), sua declaração, se isolada do contexto, seria a declaração de um libertino. O contexto, que é de uma advertência contra a imoralidade, proíbe imediatamente essa dedução. CBASD, vol. 6, p. 703.

De si mesma. Os alimentos dos quais o “débil” (v. 1) se abstém de comer, mas que o irmão amadurecido aceita, não são os tipos de alimentos que são impuros em sua própria natureza, mas devem sua mancha aos escrúpulos da consciência. CBASD, vol. 6, p. 703, 704.  

Impura. Do gr. koinos, literalmente, “comum”. Este termo era usado para descrever as coisas que, apesar de “comuns” para o mundo, eram proibidas aos judeus (ver com. de Mc 7:2). CBASD, vol. 6, p. 704.

Para esse fim é impura. O cristão “débil” (v. 1) crê que não deve comer alimentos oferecidos aos ídolos, por exemplo, e faz com que seja uma questão de consciência a abstinência desses alimentos. Enquanto mantém essa convicção, tal prática seria um erro para ele. Ele pode estar errado, pelo julgamento de outro ponto de vista, mas não seria adequado que ele agisse em violação do que ele conscientemente supõe que Deus requeira (v. 23). CBASD, vol. 6, p. 704.

15 Entristece. O irmão débil é ofendido e tem a consciência perturbada ao ver os crentes mais experientes entregando-se ao que ele considera pecaminoso. Essa dor pode resultar em destruição, pois ele pode se afastar da fé, o que estaria associado a práticas que considera pecaminosas, ou pode ser levado pelo exemplo dos amadurecidos a concordar com atitudes que lhe parecem pecaminosas (ver 1Co 8:10-12). CBASD, vol. 6, p. 704.

Não faças perecer. Seja o que for que influencie alguém a violar a consciência, isso pode resultar na destruição de sua fé. A consciência, uma vez violada, fica enfraquecida. Uma violação pode levar a outra até que a fé seja destruída. Portanto, o cristão que, por condescendência egoísta, mesmo sobre algo que considera perfeitamente adequado, exerce influência tão destruidora, é culpado da perda de uma pessoa pela qual Cristo morreu (cf. 1Co 8). CBASD, vol. 6, p. 704.

Cristo morreu. Ele deu a vida para salvar os débeis (v. 1), e seus irmãos não devem destruí-los por questão de indulgência sobre certos alimentos. Em comparação com o que Cristo fez, o sacrifício pedido é insignificante. Ele deu Sua vida. Certamente, os cristãos amadurecidos na fé estarão dispostos a renunciar ao prazer de alguma comida ou bebida favorita em favor dos débeis. CBASD, vol. 6, p. 704.

17 O reino de Deus. [O] presente reino da graça (ver com. de Mt 4:17; Mt 5:2, 3). … A essência do reino de Deus não está em coisas exteriores, mas na graça interior da vida espiritual. CBASD, vol. 6, p. 704, 705.

Comida nem bebida. Ou, “comer e beber”. Estas questões são insignificantes, quando comparadas com o que, na verdade, constitui o reino de Deus. CBASD, vol. 6, p. 705.

Paz. Inclui não só a reconciliação com Deus (Rm 5:1), mas também a harmonia e o amor na igreja (cf. Rm 14:19; Ef 4:3; Cl 3:14, 15). CBASD, vol. 6, p. 705.

Alegria no Espírito Santo. Esta é a condição dos que “vivem no Espírito” (Gl 5:25; cf. Rm 15:13; Gl 5:22; 1Ts 1:6). Os amadurecidos na fé entendem que o reino de Deus consiste em graças espirituais como estas, e não em coisas materiais como comida e bebida. Assim, no que diz respeito à liberdade cristã no comer e beber, eles preferem restringir a própria liberdade a permitir que o exercício dela destrua a paz da igreja (Rm 14:13). CBASD, vol. 6, p. 705. 

18 Deste modo. O crente que age com amor conquista a boa vontade de seu irmão, em lugar de colocar uma pedra de tropeço em seu caminho. CBASD, vol. 6, p. 705.

20 Destruas. Do gr. kataluõ, literalmente, “derrubar”. A palavra é usada para descrever a demolição de algo que foi construído. Portanto, dá-se sequência aqui à figura iniciada com o termo “edificação”, literalmente, “construção”, no v. 19. Pela mera questão de comida, os cristãos não podem lutar contra Deus, derrubando e destruindo o que Ele construiu. CBASD, vol. 6, p. 705.

Com escândalo. Paulo estaria dizendo que “é errado a pessoa ser uma pedra de tropeço para os outros por causa do que come”. CBASD, vol. 6, p. 705.

21 É bom. O cristão amadurecido deve estar disposto a abrir mão de sua liberdade nessas questões relativamente insignificantes, em vez de ofender o irmão débil (cf. 1Co 8:13). CBASD, vol. 6, p. 705. 

Vinho. Evidentemente, a carne e o vinho eram os principais objetos de escândalos religiosos para os “débeis”, provavelmente porque era usados pelos pagãos nos sacrifícios aos ídolos. CBASD, vol. 6, p. 705.  

22 Tem-na para ti mesmo. Esta fé não deve ser exercida abertamente para escandalizar (v. 1) o “débil”, mas deve ser mantida entre si mesmo e Deus. CBASD, vol. 6, p. 706.

Bem-aventurado. Do gr. makarios (ver com. de Mt 5:3). Esta é a felicidade diurna consciência clara e confiante. CBASD, vol. 6, p. 706.  

23 Tem dúvidas. Ou, “debate dentro de si mesmo”. Isto se compara à pessoa de coração dividido (Tg 1:6; cf. Mt 21:21; Mc 11:23; Rm 4:20). CBASD, vol. 6, p. 706.

É condenado. Do gr. katakrinõ, “condenar”. Aquele que come, apesar das dúvidas de sua consciência, é condenado. CBASD, vol. 6, p. 706.

. Paulo afirma aqui que, se o cristão não age por convicção pessoal de que o que faz é certo, mas, em vez disso, segue o juízo de outros, sua ação é pecaminosa. Não se deve violar a própria consciência. Mas ela pode requerer treinamento. Pode sinalizar que certas coisas sejam erradas, quando de fato podem não ser. Assim, até que seja convencido pela Palavra e pelo Espírito de Deus de que determinada atitude é boa, o crente não deve seguir a consciência por si só. Não deve fazer dos outros o critério para sua conduta; deve ir às Escrituras e aprender por si mesmo seu dever sobre o assunto (ver T2, 119-124). CBASD, vol. 6, p. 706.



Atos 24 – Comentários de Bíblias de Estudo by Jeferson Quimelli
22 de fevereiro de 2015, 0:00
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1 cinco dias depois. Depois da partida de Jerusalém. Seria o tempo mínimo necessário para um mensageiro ir de Cesareia a Jerusalém, o Sinédrio nomear seus representantes e os nomeados fazerem sua viagem até Cesareia. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Ananias. O sumo sacerdote empreendeu a viagem de 96 km a fim de supervisionar ele mesmo o processo. Bíblia de Estudo NVI Vida.

O sumo sacerdote, após o insulto lançado contra ele por Paulo no Sinédrio (23.2), tornou-se num inimigo feroz. Vai pessoalmente para pressionar uma decisão desfavorável a Paulo. Bíblia Shedd.

Tértulo. Era um advogado, orador profissional. Na introdução a seu discurso emprega um captatio benevolentiae, lisonja para criar uma atitude favorável ao seu lado no caso. Paulo por sua parte utiliza apenas a advocacia do Espírito Santo. Bíblia Shedd.

5 perturbadorprincipal cabeça da seita dos nazarenos. Provocar dissensão no Império Romano era traição contra César. Ser líder de uma seita religiosa que não tivesse a aprovação ode Roma era contrário à lei. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Seita. Tértulo procura distinguir os cristãos dos judeus. Desta forma o cristianismo perderia a proteção da lei que o judaísmo gozava. Bíblia Shedd.

7-8. O trecho 6b-8a […o comandante Lísias, o arrebatou das nossas mãos, com grande violência…] … não consta dos melhores manuscritos . Bíblia Shedd.

14 adoroDeuscomo seguidor do Caminho. Paulo reconhece sua participação no Caminho, mas ainda acredita na lei e nos Profetas. Compartilha da mesma esperança que os judeus – a ressurreição e o juízo. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Paulo assegurava a Félix que, como judeu, ele seguia uma religião protegida por Roma. Como seguidor do “Caminho”, Paulo servia “ao Deus de nossos pais” e cria na ressurreição dos mortos (Dn 12.1-2; 1Ts 4.13-18; 2Ts 1.8). Bíblia de Genebra.

Seguir o caminho da justiça e verdade era o alvo do melhor judeu. Foi isto que Paulo fazia seguindo o verdadeiro ensino da lei e dos profetas, agora cumprido em Cristo. Não abandonara o judaísmo: pelo contrário, negar o cristianismo seria rejeitar sua própria tradição. Bíblia Shedd.

acreditando em todas as coisas. Em Atos, Paulo repetidamente reivindica que ele tem sido fiel ao judaísmo (25:8; 26:22; 28:17), enquanto seus críticos ou inimigos o fazem o contrário (21:21, 28-29). Paulo provavelmente não faria estas reivindicações se tivesse estado a ensinar os gentios a abandonar o sábado, como muitos afirmam. Andrews Study Bible

15 Estes a têm. Percebe-se que entre os ouvintes (ou acusadores) havia fariseus. Bíblia Shedd.

17 para trazer esmolas ao meu povo. Refere-se às contribuições das Igrejas da Ásia e Europa (1Co 16.1ss; 2Co 8.1ss; Rm 15.25ss; At 20.4n). Bíblia Shedd.

A única referência expressa em Atos à coleta, tão importante para Paulo. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Oferendas. Sacrifícios oferecidos a Deus no templo. Bíblia Shedd.

21 ressurreição dos mortos. Paulo fez uma declaração que não pertencia à esfera dos interesses políticos romanos, mas à teologia judaica e cristã. Bíblia de Genebra.

22 bom conhecimento do Caminho. Félix havia sido governador por seis anos e teria sabido a respeito dos cristãos (“o Caminho”), um tópico de conversação entre os líderes romanos. O estilo de vida pacífico dos cristãos já havia provado aos romanos que os cristãos não iniciavam tumultos. Life Application Study Bible.

23 conservasse a Paulocom indulgência. Como cidadão romano cujo caso ainda estava pendente, a Paulo era dada certa liberdade (28.16). Bíblia de Genebra.

24 Drusila. A terceira esposa de Félix, filha de Herodes Agripa I. Aos 15 anos de idade casou-se com Azizo, rei de Emesa, mas o abandonou um ano depois por causa de Félix. O filho dela, também chamado Agripa, morreu na erupção do Vesúvio (79 d.C.). Bíblia de Estudo NVI Vida.

Filha de Herodes Agripa I (12.1-23) e irmã de Herodes Agripa II (25.13; 26.3) e de Berenice (25.13, nota). Bíblia de Genebra.

25 Félix teve medo. Ouvindo falar da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro, Félix olhou para seu passado e foi tomado de medo. Possuía alguma centelha de sinceridade e de preocupação. Bíblia de Estudo NVI Vida.

As palavras de Paulo foram interessantes até que focalizaram “justiça, domínio próprio e … juízo vindouro”. Muitas pessoas se agradarão de discutir o evangelho com você enquanto isto não tocar demais sua vida de modo muito pessoal. Quando isto acontece, alguns resistem ou fogem. Mas é disto que trata o evangelho – o poder de Deus para mudar vidas. O evangelho não é efetivo até que ele se move de princípios e doutrinas para uma dinâmica de mudança de vida. Quando alguém resistir ou fugir de seu testemunho, você foi, sem dúvida, bem sucedido em tornar pessoal o evangelho. Life Application Study Bible.

26 oferecesse algum dinheiro. Félix supunha que Paulo tivesse acesso a fundos de considerável vulto. Ouvira-o dizer que trouxera esmolas aos judeus cristãos da Palestina (cf. v. 17). Por isso, esperava que lhe desse dinheiro em troca da sua soltura. Paulo já não tinha esse dinheiro e, mesmo que o tivesse, não ofereceria suborno. Bíblia de Estudo NVI Vida.

27 Dois anos mais tarde. Deve referir ao tempo que Paulo está na prisão, período máximo que um acusado podia ser detido em julgamento. Bíblia Shedd.

Félix foi sucedido por. Félix foi chamado a Roma em 59/60 d.C. para prestar contas pelos tumultos e pelas irregularidades durante seu governo, e também por sua maneira de lidar com os motins entre os habitantes judeus e sírios. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Festo não é mencionado nos registros históricos existentes antes de sua chegada à Palestina. Morreu no cargo, depois de dois anos, mas os registros sobre ele nesse período demonstram que tinha sabedoria e honestidade superiores às de seu antecessor, Félix, e às de seu sucessor, Albino. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Festo provinha de uma família nobre em Roma. Embora Félix tivesse sido ambicioso e mau, Festo era sábio e honrado. Bíblia de Genebra.

Ter a simpatia dos judeus. Félix muito carecia desse apoio depois dos tumultos em Cesareia em que ele permitiu que suas tropas saqueassem as melhores casas judias. Foi deposto logo depois. Bíblia Shedd.

Félix não queria incitar mais raiva entre os judeus – pois em breve teria de enfrentá-los num tribunal romano. Soltar Paulo da prisão seria assim uma provocação. Bíblia de Estudo NVI Vida


Compilação: Jeferson Q



Atos 15 – Comentários selecionados by Jeferson Quimelli

1-35 Um grupo vindo da Judéia chega a Antioquia e reivindica que a circuncisão é necessária para a salvação. Para resolver a controvérsia resultante, uma delegação é designada para visitar Jerusalém (vv 1-2). … Esta é uma história crucial. O que deve ser exigido dos gentios para que estes se tornem cristãos? Andrews Study Bible.

1 Circuncidardes. Esta exigência prova algo que não fora dito com clareza em outra passagem bíblica. Paulo e Barnabé não exigiam que os conversos gentios fossem circuncidados. Aqui se inicia o relato da primeira grande controvérsia da igreja cristã. Certamente ela surgiria logo que o cristianismo saísse das fronteiras da Palestina. Os primeiros conversos ao cristianismo eram judeus que preservavam a maior parte das práticas e dos preconceitos da religião na qual haviam sido criados. CBASD Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 315.

Não podeis ser salvos. Este era o cerne do problema. A circuncisão não podia ser exigida dos gentios com base na antiguidade do costume nem como condição para se tornar membro da igreja. CBASD, vol. 6, p. 317.

2 Paulo e Barnabé. Os apóstolos estavam no centro da disputa, pois as exigências dos judaizantes representavam uma condenação direta do trabalho que os missionários haviam realizado na Cilicia, Antioquia e em toda a primeira viagem missionária. Mas os dois sabiam que sua obra só poderia ser interpretada como um triunfo da graça de Deus. Eles haviam proclamado a salvação pela fé em Cristo. Então não podiam permanecer em silêncio enquanto os conversos eram levados a crer que a aceitação da graça divina pela fé não era suficiente e que ritos exteriores eram necessários para a salvação. CBASD, vol. 6, p. 317.

Apóstolos e presbíteros. Pedro, João e Tiago, o irmão do Senhor, estavam em Jerusalém (Gl 2:9,1:19). Juntamente com os presbíteros (At 11:30) e talvez outros apóstolos. Eles pareciam ser os líderes da jovem igreja. O fato de se levar a difícil problemática da circuncisão a um concílio de apóstolos e presbíteros, em Jerusalém, é um precedente significativo para a organização da igreja. CBASD, vol. 6, p. 318.

7 Debate. O que fica evidente na maneira como a questão foi tratada é que o Espírito trabalha com seres humanos e, por meio deles, realiza Sua vontade a despeito de fragilidades e desavenças pessoais. CBASD, vol. 6, p. 319.

10 Puderam suportar. Segundo a intenção divina original, os requisitos cerimoniais da lei de Moisés não eram intoleráveis! Os judeus perderam de vista o real significado dessa lei e a transformaram numa série de cerimônias para tentar garantir a salvação. … a verdadeira natureza do cristianismo não se encontra em formas e cerimônias. A essência do cristianismo é a vida espiritual e a adoração a Deus em espírito e em verdade. O cristianismo devia se libertar das formas, dos rituais e das cerimônias típicas, uma vez que Cristo já era uma realidade viva. Se o sentido básico da decisão do concílio de Jerusalém tivesse sido incorporado plenamente à experiência posterior da igreja, grande parte do erro e da apostasia teria sido evitada. CBASD, vol.6, p. 320, 333.

11 Fomos salvos. A salvação é pela graça (ver Rm 3:21-26; 5:1, 2; 11:5, 6; Ef 2:5, 8). As obras são consequência do recebimento da salvação (Rm 8:4; Ef 2:9, 10; Ef 2:12, 13). CBASD, vol. 6, p. 320.

13-21 Claramente o concílio decide que os gentios não precisam se converter ao judaísmo, obedecendo a todos os aspectos da lei cerimonial – incluindo a circuncisão – para se tornarem cristãos. Andrews Study Bible.

19 Julgo eu. Literalmente, “eu decido”. As palavras de Tiago sugerem que ele exercia autoridade. Mas o que vem em seguida não é um decreto, pois, quando finalmente promulgado, sua autoridade se baseou nos apóstolos e presbíteros (ver E f 16:4). CBASD, vol. 6, p. 322.

20 que se abstenham. Obedecer a estas quatro regras ajudaria gentios e judeus a manterem companheirismo. Duas observações são úteis aqui: 1) Estas proibições se baseiam nas leis que se aplicavam tanto a judeus quanto aos “estrangeiros que habitam entre vocês”, em Lv 17-18. O concílio de Jerusalém parece adotar este modelo do AT, argumentando que obedecer a estas regras ajudaria não-judeus a viver e adorar sem ofender a seus vizinhos judeus. 2) Todos estes quatro itens listados estavam associados a templos pagãos. A abstenção destes quatro itens – e se afastar de templos pagãos – tornaria óbvio que os cristãos gentios haviam deixado a idolatria para adorar o único e verdadeiro Deus. Andrews Study Bible.

22 Toda a igreja. Isto mostra a importância da participação dos membros da igreja nas decisões. Eles opinaram na escolha dos representantes enviados com a carta. Nos séculos seguintes, os leigos passariam a ser excluídos dos concílios oficiais. CBASD, vol. 6, p. 325.

Silas. Conhecido como Silvano nas cartas de Paulo, acompanhou Paulo em sua Segunda viagem missionária (15:40 – 18:2) e foi apontado como coautor das cartas a Tessalonica (1Ts 1:1, 2; 2Ts 1:1). Andrews Study Bible.

28 não vos impor maior encargo. A circuncisão, a apresentação de sacrifício, os ritos de purificação e todos os atos formais que faziam parte da religião judaica ou que foram acrescentados a ela não seriam exigidos dos gentios batizados na igreja cristã. CBASD, vol. 6, p. 333.

29 Coisas sacrificadas a ídolos. Estas palavras dão uma definição mais precisa da advertência de Tiago contra as “contaminações dos ídolos”. CBASD, vol. 6, p. 327.

Destas coisas fareis bem se vos guardardes. Pode surgir a dúvida do porquê de o concílio de Jerusalém não ter especificado que todos os dez mandamentos eram obrigatórios. A resposta é que o concílio não tratava acerca do decálogo. A adoração a Deus, a observância do sábado, a honra aos pais, a permissão de que o próximo viva e desfrute a vida, a honestidade e o contentamento eram fatores tão elementares na vida moral básica do cristianismo que nem necessitariam ser mencionados. Estas não eram as questões que motivariam o concílio. Conforme já destacado, as proibições estavam ligadas a coisas relacionadas aos gentios, que, mesmo após a conversão, precisariam ser alvo de atenção, quer para evitar o pecado aberto, quer para se abster de práticas que traziam discórdias à igreja. Comer sangue ou carne cujo sangue não fora drenado implicava envolver-se em idolatria e fornicação, práticas comuns entre os gentios, nas quais se envolviam sem pensar no quanto eram prejudiciais para o corpo e a mente. Portanto, eles precisavam ser advertidos contra elas, a fim de se absterem. CBASD, vol. 6, p. 333, 334.

Ainda não era chegado o tempo para a proclamação do sentido pleno do ensino de Paulo (Gl 2:2). Ele aceitou a decisão do concílio como uma solução satisfatória do assunto debatido e nunca se referiu depois a suas exigências, nem mesmo ao falar sobre um dos pontos da decisão, isto é, o consumo de alimentos oferecidos a ídolos (1Co 8; 10). Na verdade, seu conselho em relação à comida não estava em total harmonia com a decisão do concílio, embora certamente não seja contrário a seu espírito e sua intenção. Paulo argumenta que não era necessariamente errado comer alimentos oferecidos a ídolos, pois os deuses que os ídolos representavam não existiam. Errado seria deixar de considerar a sensibilidade de outro cristão, que não comia tais coisas e se sentiria incomodado com o outro que o fazia. Tal instrução tenderia a evitar atritos desnecessários entre judeus e cristãos gentios em sua convivência social. Quando Paulo abordava a questão da impureza sexual, algo que ele fez diversas vezes, também não fazia referência ao concílio de Jerusalém, mas ao princípio bíblico básico no qual a decisão do concílio se baseou. Em outras palavras, ele lidou com o problema com base no fato de que o cristão pertence a Deus e todo seu ser se torna um templo habitado pelo Espírito Santo. Diante de tal presença divina, não deve existir a impureza. Logo, a importância do concílio não se faria sentir, em primeiro lugar nas conseqüências ligadas a suas proibições específicas. Em vez disso, a decisão foi significativa ao liberar a igreja cristã gentílica de ritos religiosos realizados como um fim em si mesmos. CBASD, vol. 6, p. 334.

33 Em paz. Esta é a tradução da expressão de despedida comum em hebraico. Não significa que os homens receberam permissão para ir embora calados, mas que as orações da igreja para que tivessem paz os acompanhavam (comparar com Mc 5:34). CBASD, vol. 6, p. 328.

37 Queria. Evidências textuais (cf. p. xvi) favorecem a variante “estava determinado”. Sem dúvida, foi a ligação familiar de Barnabé com João Marcos que o fez querer levar o jovem novamente em uma viagem missionária, a fim de lhe dar a oportunidade de se redimir (ver Cl 4:10). Sem dúvida, ele reconhecia, ao contrário de Paulo, que as circunstâncias desculpavam, pelo menos parcialmente, a recuada anterior de João Marcos (ver com. de At 13:13). Paulo, o ávido e corajoso guerreiro de Cristo, entendia que quem agisse assim, nas palavras do próprio Senhor, não estaria “apto para o reino de Deus” (Lc 9:62) e precisaria de disciplina pelo menos por um período, a fim de se preparar melhor. CBASD, vol. 6, p. 328.

38 Não os acompanhando. Estas palavras sugerem que a queixa de Paulo contra Marcos era que, ao voltar para Jerusalém, ele deixara de cumprir sua parcela de responsabilidade na viagem. CBASD, vol. 6, p. 328.

39 Desavença. Do gr. parxusmos, “irritação”, “raiva aguda”. Deste termo vem a palavra portuguesa “paroxismo”, que significa o auge de uma crise ou de um sentimento. A amizade de longa data selada pelo auxílio que Barnabé dera a Paulo num momento crucial (ver com. de At 9:27) e a realização de uma grande obra em conjunto tornaram dolorosa a separação entre os dois. Esta é a última menção que Atos faz a Barnabé e Marcos. Para a igreja, o resultado foi a realização de duas viagens missionárias, em vez de uma só. Embora os apóstolos tenham diferido sobre quem estava apto a participar da obra, não havia divergência quanto ao trabalho a ser feito em prol do evangelho. Paulo cita o nome de Barnabé em suas epístolas (ICo 9:6; Gl 2:1, 9, 13; Cl 4:10). Ao escrever para os coríntios (ICo 9:6), Paulo afirma que o apóstolo Barnabé dava o mesmo exemplo nobre que ele, labutando com as próprias mãos, sem precisar de auxílio financeiro das igrejas. Em Colossenses 4:10, ele revela que voltou a receber João Marcos como companheiro na obra (Fm 24) e reconheceu que o jovem lhe era “útil para o ministério” (2Tm 4:11). Depois de trabalhar com Barnabé em Chipre, parece que Marcos retornou com Pedro e ficou com ele em Roma (IPe 5:13). Pode ter sido durante essa permanência em Roma que Marcos tenha voltado a trabalhar com Paulo. CBASD, vol. 6, p. 328, 329.

40 Paulo, tendo escolhido a Silas. Ver com. do v. 34. Isto revela o interesse de Silas pelo evangelismo entre os gentios. Ele era tão capacitado quanto Barnabé, pois tinha o dom de profecia. Podia então usar o título de apóstolo, no sentido mais amplo de “missionário”, pois foi enviado pela igreja de Antioquia. CBASD, vol. 6, p. 330.

Compilação: Tatiana W / Jeferson Q