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Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/sop/gc/2
Conhecida como “Idade Escura”, a Idade Média destacou-se como um período de apostasia, de trevas morais e de severa perseguição religiosa. Sob as ordens inegociáveis do pontífice de Roma, mesmo os reis da Terra tinham de se curvar àquele cujo título era: “Senhor Deus, o Papa”. Milhares de cristãos foram obrigados a refugiar-se nos antros da Terra e outros milhares torturados e mortos. Entretanto ameaça alguma poderia tombar a fé desses cristãos zelosos.
“Durante séculos a circulação da Escritura foi proibida” (p. 49). Cumpriu-se com rigor a profecia de Oséias: “O Meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento” (Os. 4:6). A igreja cristã tornara-se apenas uma religião nominal. A terrível e acentuada desordem social foi uma prova inequívoca da loucura humana em desprezar o “Assim diz o Senhor”.
O passado é um alerta para o futuro. Um tempo sobremodo escuro está porvir, descrito pelo profeta Daniel como “tempo de angústia, qual nunca houve” (Dn. 12:1). Apenas permanecerão em pé os perseverantes e fiéis que têm como regra de fé e prática a Palavra de Deus.
Compreendendo o que nos aguarda, nossa perspectiva pode ser otimista. A nossa redenção se aproxima, amados! Que ao soar a meia-noite, sejamos encontrados apercebidos. Vigiemos e oremos para sermos encontrados fiéis!
Rosana Barros
Esposa, mãe e escritora
Brasil
Texto postado originalmente em português em:
Leitura correspondente no livro GC:
http://ellenwhite.cpb.com.br/livro/index/1/49/60/como-comecaram-as-trevas-morais
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/1cr/19
O exército israelita se viu cercado. À frente deles, estavam os amonitas e por detrás estavam os mesopotâmios. Joabe dividiu os seus homens em dois grupos, um deles sob o comando do seu irmão Abisai, e lhe disse: “Se os arameus forem fortes demais para mim, venha me ajudar; mas, se os amonitas forem fortes demais para você, eu irei ajudá-lo. Seja forte e lutemos com bravura pelo nosso povo e pelas cidades do nosso Deus. E que o Senhor faça o que for de sua vontade” (v. 12-13). O espírito de companheirismo entre os dois comandantes israelitas e o senso de dependência divina foram determinantes para a vitória que se seguiu.
Algum tempo depois, o rei arameu (sírio), contratou outro exército de arameus que vivam do outro lado do Eufrates para se opor aos israelitas. Hadadezer enviou seu comandante com um grande exército, mas estes foram derrotados. Assim os arameus não quiseram mais ajudar aos amonitas.
Nem sempre conseguimos vencer as dificuldades que nos cercam utilizando apenas a diplomacia. Muitas vezes precisamos travar árduas batalhas contra inimigos internos e externos. Quando você estiver passando por uma situação desafiadora, clame a Deus e Ele lhe concederá a vitória.
Deus dos exércitos, na luta contra o mal, ajude-me a fazer a minha parte e a confiar no Teu livramento!
Jobson Santos
UNASP
Fonte: https://www.revivalandreformation.org/?id=603
Equipe de tradução: Pr. Jobson Santos, Jeferson e Gisele Quimelli
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Quem não tem Deus no coração interpreta fatos benevolentes de maneira errada. Quem não é transformado pela graça tem dificuldades de lidar com a bondade das pessoas que servem a Deus. Estes olham para a compaixão com desprezo, desconhecem a misericórdia e a benevolência. Tais atitudes causam medo neles. Independentemente de tais atitudes negativas, os servos de Deus têm que demonstrar amor, bondade e preocupação por tais pessoas (I Crônicas 19:1-5). Ainda que o amor e a benevolência suscite a ira dos infiéis, nossa missão é amar. Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para revelar o amor de Deus num mundo onde reina o ódio, o medo e a angústia. Na nossa conversão Jesus poderia muito bem nos levar para o Céu; cada convertido, Jesus poderia, imediatamente à conversão, tirar deste mundo de pecado, miséria, injustiça, doença e morte para que não mais sofram; entretanto, somos deixados aqui no mundo para alcançar a salvação de outros. Precisamos auxiliar os necessitados, carentes e dependentes. Precisamos ser bênção e levar esperança para os desesperados, consolar os enlutados, e, orientar famílias desestruturadas. Precisamos revelar o amor de Deus ao mundo que vive sem Deus. Só assim as pessoas podem ver Deus agindo na vida delas, e concluir que Deus se interessa por elas! Seja hoje um instrumento nas mãos de Deus, aprenda a amar; tire tempo para revelar o amor de Deus a um mundo que perece por falta desse amor.
Verdades interessantes que os filhos de Deus devem saber. Estas verdades são extraídas de I Crônicas 19:
1. O servo de Deus ao fazer o bem poderá complicar-se: Em algum momento o que pratica o bem enfrentará situações opressoras por parte daqueles que não temem ao Deus verdadeiro, que não se curvam diante dEle.
2. O servo de Deus, Davi, desejou ser generoso com o filho do falecido rei Naás, seu aliado e se deu mal: Davi enviou uma delegação que expressasse seus pêsames a Hanum, filho de Naás. Entretanto, sua delegação foi mal entendida, e por isso acusada de espionagem e humilhada terrivelmente; depois disso, os amonitas contrataram mercenários arameus e preparam-se para atacar o povo de Deus causando assim um mal-entendido.
3. O servo de Deus deve ser amigo de todos e tratá-los bem: Esse é o princípio, porém, às vezes as melhores intenções são interpretadas erroneamente (mal entendido) causando a maior das confusões (mal-entendido). Isso vai acontecer no final da história deste mundo de pecado com a igreja de Deus. Os bons serão perseguidos, os servos de Deus não poderão nem comprar e nem vender, pois serão considerados os causadores de males na sociedade. Os perversos pervertem o bem e o mal, veem as coisas boas como se fossem ruins. Mesmo assim devemos ser o sal da terra e a luz do mundo, Deus nos ajudará!
Como lidar com injúrias, perjúrios, conflitos injustos, mal entendidos e julgamentos equivocados? Lições de 1 Crônicas 19:
1. Em meio às provocações e intrigas injustas os servos de Deus devem estar juntos, unidos (vs. 1-8);
2. Em meio ao conflito provocado pelos perversos, os servos de Deus devem lutar a favor uns dos outros, não uns contra os outros (vs. 9-12);
3. Em meio ao conflito, os inimigos claramente revelam sua intensão de acabar com o reino de Deus na terra, mas o povo de Deus luta pela unidade (v. 13);
4. Diante da grandiosidade do exército inimigo é preciso perseverar em permanecer firme na luta, sem esmorecer, sem vacilar e sem perder a postura de filho de Deus (vs. 13-15);
5. Diante da pressão intensa imposta pelos opressores, deve haver resistência por parte dos servos de Deus, não condescendência (vs. 16-17);
6. Diante das potências e fortes investidas para aniquilar os filhos de Deus, é preciso forças do Céu (v. 13);
7. Diante da provocação é preciso intensificar o que precisa ser feito e nunca priorizar o que não é importante; a ordem “esforça-te” implica em não perder o foco (v. 13);
8. É preciso dependência constante dos líderes instituídos por Deus para o benefício de Seu amado povo (vs. 8, 10, 12, 18-19);
9. É fundamental possuir confiança exclusiva no poder de Deus e independência do orgulho, egoísmo e arrogância humana (vs. 13, 19).
10. Siga estes passos e viva em paz com teus inimigos (v. 19) – Heber Toth Armí.
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“Sê forte, pois; pelejemos varonilmente pelo nosso povo e pelas cidades de nosso Deus; e faça o Senhor o que bem Lhe parecer” (v.13).
A estratégia política usada por Naás não foi a mesma usada por seu filho, Hanum. Davi usou de bondade. Hanum desmoralizou os mensageiros de Davi. O contraste gerou discórdia, e a discórdia gerou guerra. E os valentes de Davi foram enviados para serem instrumentos do Senhor avançando com firmeza na certeza da vitória. A sentença dita por Joabe: “faça o Senhor o que bem Lhe parecer” (v.13), não denota um famoso “se Deus quiser”, e sim um “seja feita a Tua vontade” (Mt.6:10). Foi uma expressão de plena confiança na provisão divina. Deus os fortalecia e, por conseguinte, fortaleciam-se uns aos outros.
Percebam que o versículo 12 enfatiza a forma como eles se ajudavam mutuamente. Um agia em socorro do outro, conforme a necessidade. O mais forte agindo em favor do mais fraco. Esse é um dos princípios fundamentais da Palavra de Deus: a solidariedade. Primeiramente, a ajuda vem do Alto, mas ela precisa produzir seus efeitos horizontais. Ao nosso lado existem pessoas que precisam que usemos de bondade para com elas. Não por intenções egoístas, mas por amor; pelo precioso amor que de Deus procede.
Um dia João Batista enviou mensageiros a Jesus para perguntar se Ele realmente era o Messias. Ora, João havia confessado isso pouco tempo antes e pôde contemplar e ouvir a manifestação do Pai e do Espírito Santo. Como, pois, perguntar se ainda viria outro após Ele? Jesus poderia tê-lo censurado, porém, escolheu enviar-lhe uma resposta incontestável: “os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os mortos são ressuscitados, e aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho” (Lc.7:22).
Assim como nas batalhas do antigo Israel, temos de lidar com um conflito cósmico cujo inimigo “anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1Pe.5:8). Mas o Senhor “escolheu dentre todos o que havia de melhor… e os formou em linha” (v.10), para a batalha final. Precisamos ter em mente que somos soldados de um só exército e que a nossa missão consiste em cuidar uns dos outros; aliviar os sofrimentos, tratar das feridas e, se preciso for, dar “a própria vida em favor dos seus amigos” (Jo.15:13).
A resposta que os mensageiros de Davi tiveram tornou-se em vergonha, mas a resposta dada por Cristo aos mensageiros de João Batista tornou-se em inconfundível manifestação das maravilhosas obras de Deus. Cumpre-nos permanecer em Cristo Jesus a fim de que as Suas obras sejam reveladas em nós. Nas trincheiras deste mundo ainda existem milhares de soldados aguardando alistamento. O Espírito de Deus tem Se movido por sobre as multidões e procurado pelos verdadeiros adoradores, “todo o exército dos valentes” (v.8) do Senhor.
Há uma ardente expectativa do universo não caído pelo fim do pecado e pelo começo de um planeta Terra renovado. Anjos intensificam seu “serviço a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb.1:14). Jesus mostra ao Pai as marcas de Seu sacrifício, e Seu amor é derramado sobre o mundo em forma de longanimidade, “não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe.3:9). É nosso dever cristão fazer parte deste cenário de amor eterno agindo em socorro de nossos irmãos. Mas agindo como? Jesus nos dá a resposta: “aquele que crê em Mim fará também as obras que Eu faço e outras maiores fará” (Jo.14:12).
Vá a Jesus, hoje. Olhe para Ele. Só podemos ser transformados à Sua imagem através da contemplação. Olhando para Jesus você conseguirá olhar para o seu semelhante com as lentes da graça de Deus. Portanto, “executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão” (Zc.7:9). Vigiemos e oremos!
Bom dia, linha de frente do exército do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#RPSP #1Crônicas19 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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645 palavras
Este capítulo registra vitórias adicionais de Davi, em especial sobre os amonitas e os sírios. Esta passagem é paralela a 2Sm 10:1-19. Bíblia de Estudo Andrews.
[Note como um incidente diplomático provocado por uma falta interpretação por parte dos amonitas levou dois países, Amom e Síria, a acabarem sendo subjugados por Israel.]
4-5 rapou-os … crescer a barba. Os israelitas e seus vizinhos geralmente usavam barbas compridas das quais cuidavam escrupulosamente. A barba era sinal de vitalidade e beleza masculina (Sl 133.2; 2 Sm 19.24). Cortá-la ou cobri-la era sinal de tristeza ou luto (Is 15.2; Jr 48.37). … As mutilações da barba era uma desonra ao seu possuidor (2 Sm 10.4; Is 50.6). Bíblia Shedd.
rapou-os. “Metade da barba” (2Sm 10:4). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 180.
6 Mesopotâmia, Arã-Maaca … Zobá. 2Sm 10.6 também menciona Bete-Reebe e Tobe. Todos esses estados ficavam ao norte e a nordeste de Israel, e formavam um bloco sólido desde a região do lago Hulé [Mar da Galiléia, Quinerete] atravessando o anti-Líbano [cordilheira a leste do Monte Líbano], até além do Eufrates. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Mesopotâmia. Do heb. Aram naharayim, literalmente, “Aram dos dois rios”. Esta era a região de Padã-Arã (ver com. de Gn 24:10). CBASD, vol. 3, p. 180.
Cavalos e cavaleiros. No antigo Oriente era uma prática comum contratar tropas (2Rs 7:6; 2Cr 25:6). Nesse caso, os reis da Síria atenderam prontamente ao chamado de Amom [o país], porque estava ansiosos para frear o crescente poder de Israel. CBASD, vol. 3, p. 180.
9 cidade. A capital, Rabá, a qual Joabe sitiaria no ano seguinte (20.1-3). Bíblia de Estudo NVI Vida.
no campo. Isto é, na planície de Medeba (ver Js 13:9, 16), onde havia lugar para as manobras dos carros e da cavalaria. CBASD, vol. 3, p. 180.
10 Contra os siros. Os siros com seus carros e sua cavalaria representavam uma grande ameaça. Por isso, o próprio Joabe arremeteu contra eles com os homens escolhidos de Israel. CBASD, vol. 3, p. 180.
13 Saudável combinação de fé e obras. Bíblia Shedd.
Sê forte. Uma palavra de ânimo é com frequência fonte de força e o segredo da vitória. CBASD, vol. 3, p. 180.
Faça o SENHOR. A batalha de Israel não era apenas dos homens, mas de Deus. Portanto, era apropriado que se expressasse o sincero desejo de que Deus Se manifestasse e que fizesse prevalecer Sua vontade. O espírito por trás da oração era: “não seja como eu quero, e sim como Tu queres”(ver Mt 26:39). A vontade de Deus era que Israel se estabelecesse na terra que Ele lhes havia prometido. CBASD, vol. 3, p. 180.
14 E estes fugiram de diante dele. Nem mesmo com todos os seus carros a Síria foi capaz de competir com as hostes de Israel, pois o que faltava a Israel em números lhes sobrava em coragem, e o que faltava em carros e cavalos era compensado pela presença de Deus. CBASD, vol. 3, p. 180.
16 Vendo, pois, os siros. Quando os orgulhosos siros perceberam que tinham sido derrotados pelos exércitos de Israel, sentiram-se grandemente humilhados e se determinaram a apagar sua vergonha mediante outro combate. CBASD, vol. 3, p. 180.
Hadadezer. Este era Hadadezer, o rei mencionado no cap. 18:3 como rei de Zobá; e a luta mencionada ali está provavelmente ligada a essa convocação de aliados do outro lado do Eufrates. CBASD, vol. 3, p. 180.
Zoba era um reino arameu ao oeste do Eufrates, norte de Damasco [e do monte Hermom] e sul de Hamate. Surgiu nos dias de Saul, Davi e Salomão (ver 1Sm 14:47; 2Sm 8:3; 2Cr 8:3). CBASD, vol. 3, p. 176.
18 sete mil. 2Sm 10.18 diz “setecentos”. É possível que o número mais alto em Crônicas se deva ao erro de um copista na transmissão do texto. Bíblia de Genebra.
19 e o serviram. É provável que esta tenha sido a vitória mediante a qual Davi estendeu seu domínio ao Eufrates (1Cr 18:3). A grande aliança contra ele tinha ameaçado seu reino de total destruição. Mas, com a ajuda do Senhor, ele teve uma vitória que elevou seu reino a uma grandeza sem precedentes. CBASD, vol. 3, p. 180.