Reavivados por Sua Palavra


SALMO 81 – #RPSP – COMENTÁRIO ROSANA BARROS by Ivan Barros
19 de janeiro de 2017, 22:59
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“Não haja no meio de ti deus alheio, nem te prostres ante deus estranho” (v. 9).

Nos anos sessenta, Stanley Milgran, um psicólogo americano, chocou o mundo com uma experiência nada comum. Tentando compreender o porquê de alemães considerados socialmente normais terem concordado com o bruto massacre do holocausto, criou um aparelho e o testou em quarenta homens na idade entre vinte e cinquenta anos. O experimento consistia em que o voluntário faria perguntas a outro suposto voluntário, que na verdade era um contratado, e este, em outra sala, receberia choques que iriam aumentando de intensidade a cada resposta errada. Os voluntários não sabiam que não estavam acionando choques de verdade no outro, mas, incrivelmente, aproximadamente sessenta e seis por cento deles foram até a última instância acionando o botão de choque severo de 450 volts, somente pelo fato de um psicólogo (também contratado) os incitar a isto, mesmo ouvindo gritos do outro lado ou até mesmo o silêncio total do “castigado”. Milgran concluiu o seguinte: Que os nazistas não eram um bando de psicopatas, mas pessoas normais como a população da minha e da sua cidade. Eles simplesmente foram obedientes à voz de comando que prevalecia entre eles. O psicólogo chegou à conclusão de que, mesmo não conseguindo explicar o motivo, somos naturalmente obedientes.

O que Milgran concluiu faz todo o sentido: somos obedientes por natureza. Mas o que não soube explicar, a Bíblia nos explica: “Ah! Se o Meu povo Me escutasse, se Israel andasse nos Meus caminhos!” (v. 13). O Salmo de hoje nos exorta a louvar e a obedecer a Deus. Fomos feitos para obedecer à voz do nosso Criador, e o que passa disso (v. 9) nos faz dar ouvidos à voz errada. A primeira vez que o ser humano obedeceu a uma voz diferente da de Deus, deu início ao pecado e até hoje sofremos as consequências. Eva, Balaão, Saul, Roboão, são exemplos de como escutar a voz errada nos leva a sérios apuros e como isto pode afetar gerações contemporâneas e futuras.

A que voz estamos obedecendo? O maior engano do inimigo tem sido a sutileza. De forma disfarçada, ele tem desviado a atenção das pessoas do Assim Diz o SENHOR para dar ouvidos a “deuses” estranhos. Satanás sabe que fomos feitos para obedecer e tira proveito disso procurando encher a mente humana de toda espécie de “lixo”. Sendo assim, desvia o homem de prestar louvor e obediência à voz correta.

Cristo é o nosso bom Pastor e somente Ele tem palavras de vida eterna. Como ovelhas de Cristo, a Sua voz deve ser a nossa única guia: “Vai adiante delas, e elas O seguem, porque Lhe reconhecem a voz; mas de modo nenhum seguirão o estranho; antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos” (João 10:4).

Louve e obedeça ao seu Criador! Não ande “na teimosia do seu coração” (v. 12), pois ele é enganoso e extremamente corrupto (Vide Jeremias 17:9), não “siga os seus próprios conselhos”.

“Ouve, povo Meu, quero exortar-te” (v. 8), é o chamado do SENHOR para nós hoje!

Obedeçamos e vivamos (Vide João 10:10)!

Bom dia, povo cujo Deus é o SENHOR (v. 10)!

Desafio do dia: Leia os seguintes textos e perceba que a obediência a Deus é para a nossa própria felicidade: Deuteronômio 4:6; II Crônicas 15:15; João 5:39 e Apocalipse 14:12.

*Leiam #Salmo81

Rosana Garcia Barros
https://youtu.be/tSNtoGGfx0o



SALMO 80 by Jeferson Quimelli
19 de janeiro de 2017, 1:00
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Comentário devocional:

Este Salmo, assim como o anterior, foi escrito num período de angústia nacional e é também um apelo para que Deus intervenha. Contudo adota um tom diferente, repleto de lembranças de tempos melhores. Fala de Deus como o Pastor e guardião da Sua vinha. O Salmo expressa a submissão de um povo que agora está disposto a permitir que Deus os lidere, oriente, treine e cuide do Seu rebanho.

Neste salmo, há uma referência à glória do Shekinah, logo no primeiro verso: “Tu, que tens o teu trono sobre os querubins, manifesta o teu esplendor!” (NVI).

Alusões ao resplendor de Deus podem ser vistas também nos versos três, sete e no último verso em que o salmista suplica: “Faze resplandecer sobre nós o teu rosto” (v. 19, NVI). Os filhos de Israel tinham conhecimento acerca da época em que a Glória de Deus habitava no meio deles. Através do santuário, eles tiveram habitando no meio deles a presença física, literal, de Deus. Que calor e conforto podem ser encontrados nesse pensamento!

Para os hebreus, Deus era compreendido como uma luz. Ele era o fogo que ardia naquela sarça perante Moisés, no deserto. Ele era a luz que brilhava a partir da nuvem de fogo, que conduziu os hebreus através do deserto. Ele era o brilho visto no rosto de Moisés, depois que ele esteve com Deus. Você já imaginou o privilégio de seguir uma nuvem de fogo através do deserto? Ter a luz divina enchendo a sua casa ao você parar à noite para descansar ?

Essa mesma presença de fogo está disponível a nós, aquecendo nossas casas e nosso coração. Depois que Jesus subiu ao céu, ele nos enviou este fogo. “Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava” (Atos 2:1-4, NVI).

É por meio do Espírito Santo que somos reconduzidos à Glória do Shekinah. É por meio do Espírito Santo que somos reconectados ao Deus dos hebreus, ao Deus que anseia viver em nosso meio. A minha oração é que Deus acenda o fogo do Espírito Santo em minha vida e em sua vida, hoje!

Kimberly Harris

Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/psa/80 e http://revivedbyhisword.org/en/bible/Psa/80/
Tradução: Jeferson Quimelli/Pr Jobson Santos
Texto bíblico: Salmo 80 NVI
Comentário em áudio Pr Valdeci



SALMO 80 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
19 de janeiro de 2017, 0:50
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O Salmo 80 foi escrito numa época de grande angústia nacional. Ele é uma oração pela restauração do favor de Deus para com o povo. Nesta linda e comovente elegia, o salmista compara Israel a uma videira que fora cuidadosamente cultivada e transplantada do Egito, mas que, naquele momento, estava exposta à ruína. CBASD, vol. 3. p. 921.

Asafe (ou um de seus descendentes) provavelmente escreveu este salmo após o reino do norte [ver com. v. 2] ter sido derrotado e deportado para a Assíria. Life Application Study Bible Kingsway.

Pastor de Israel. Israel é o rebanho de Deus (ver com. de Sl 23:1-4; Gn 49:24; 74:1; 77:20; 78:52). CBASD, vol. 3. p. 921.

Querubins. Melhor seria “querubim” (ver com. de Sl 18:10). “Querubins” é na verdade um plural duplo, formado pela aposição de s, o sinal de plural em português, com im, o sinal do plural hebraico [Em hebraico, querub é o singular e querubim é o plural]. CBASD, vol. 3. p. 921.

Querubim são anjos poderosos. Life Application Study Bible Kingsway.

Efraim. As três tribos mencionadas neste verso [Efraim, Benjamim, Manassés] procediam da mesma mãe (ver Gn 46:19, 20; Nm 2:18-24; 10:22-24). [Efraim era a principal tribo do reino do norte.] CBASD, vol. 3. p. 921.

3, 7, 9 Três vezes o escritor pede a Deus: “restaura-nos”. Antes de restauração deve vir o arrependimento, o afastamento do pecado. O arrependimento envolve humilhar a nós mesmos e voltar-se para Deus para receber Seu perdão. Ao nos voltarmos para Deus, Ele nos ajuda a nos vermos, inclusive nosso pecado, com mais clareza. Então, quando vemos o nosso pecado, devemos repetir o processo de arrependimento. Somente então podemos ser constantemente restaurados para comunhão com Deus. Life Application Study Bible Kingsway.

Contra a oração. Deus parece estar furioso até quando Seu povo ora (ver Lm 3:44). CBASD, vol. 3. p. 921.

Copioso. Deus parece medir a tristeza deles como se serve uma bebida a alguém. CBASD, vol. 3. p. 921.

Trouxeste. O salmista descreve Israel sob a imagem do vinho. A descrição é feita com beleza e emoção (v. 8-19). CBASD, vol. 3. p. 922.

Videira. Árvore frutífera empregada frequentemente como símbolo de Israel (ver Is 5:1-7; Os 10:1; DTN, 675). Na época de Jesus, uma videira feita em ouro e prata que estava à entrada do templo representava Israel como uma videira próspera e frutífera (ver DTN, 575; cf. Jo 15:1-5). CBASD, vol. 3. p. 922.

Expulsaste. Deus despojou as nações da Palestina por causa dos pecados delas e permitiu que Israel herdasse suas terras (ver Êx 3:8; 33:2). CBASD, vol. 3. p. 922.

Dispuseste-lhe. Do heb. panah, sugerindo, neste verso, a ideia de “limpar”. A amorosa preocupação de Deus está claramente retratada. CBASD, vol. 3. p. 922.

Encheu. A extensão do domínio de Israel é representada por uma exuberante videira se espalhando sobre uma vasta área. CBASD, vol. 3. p. 922.

10 Cedros. A passagem é traduzida de forma mais simples como “os formosos cedros foram cobertos com seus ramos”. O salmista ilustra as fronteiras de Israel se estendendo até o norte, no Líbano. CBASD, vol. 3. p. 922.

11 Mar. O Mediterrâneo, a oeste. CBASD, vol. 3. p. 922.

Rio. O Eufrates, a fronteira a leste (ver Js 1:4; ver com. de 1Rs 4:21). CBASD, vol. 3. p. 922.

12 Cercas. Ver Is 5:5. Isto dá a impressão de que Deus deixou as fronteiras de Israel desprotegidas. CBASD, vol. 3. p. 922.

13 Devasta. Do mesmo modo que animais como o porco selvagem, o leão, o tigre e o lobo arruinavam a vinha, assim também os inimigos de Israel devastariam a região. CBASD, vol. 3. p. 922.

14 Visita. Não com ira, mas com misericordia. CBASD, vol. 3. p. 922.

16 Queimada. Este verso descreve a devastação da vinha, como se estivesse sido destruída pelo fogo ou pelo machado. CBASD, vol. 3. p. 922.

18 Vivifica-nos. Isto é, “produza vida em nós”. CBASD, vol. 3. p. 922.

Invocaremos o Teu nome. Ou seja, “adoraremos a Ti”. O salmista fala em nome da nação. CBASD, vol. 3. p. 922.



SALMO 80 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Maria Eduarda
19 de janeiro de 2017, 0:45
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SALMO 80 – Ao enfrentar situações sem soluções… Ao lidar com problemas complexos… Ao deparar-se com oposições e situações deprimentes, o único caminho seguro é buscar a Deus e Seus princípios a todo custo.

Asafe aprofunda-se na oração devido a que Seu povo, ou melhor, o povo de Deus, está sendo afligido por pessoas de mau caráter. Fazendo uma reflexão teológica com didática pedagógica, ele, inspirado pelo Espírito Santo, oferece-nos três pontos impressionantes:

1. Deus é como um bom pastor que atende as necessidades de Suas frágeis ovelhinhas quando esta clama por socorro. Após esse reconhecimento, Asafe convoca o povo ao arrependimento de pecados para que experimente salvação (vs. 1-7).
2. Deus é como um vinicultor que tirou sua vinha do Egito e a plantou em Canaã, porém não produziu uvas; consequentemente teve podas, foi punida. Para obter salvação o salmista clama a Deus por intervenção (vs. 8-16).
3. Deus é o Salvador de Seu povo pecador. Deus enviou o Messias para cumprir o ideal que o povo nunca atingiu – somente através de Jesus a salvação tornou-se possível a qualquer pecador (vs. 17-19).

Sem reconhecimento de pecado não se busca o genuíno arrependimento, tanto quanto sem o Pastor Messias e Seu sacrifício expiatório na cruz jamais existiria possibilidade alguma de pleno livramento.

Sem frutos até a melhor religião não passa de uma ilusão que tem como destino a perdição; por isso, como o salmista, devemos clamar pela intervenção de Deus por sincera transformação para que haja repleta produção de frutos.

Sem Salvador não haveria nenhuma esperança concreta e real para o miserável pecador. Sem Jesus qualquer religião está totalmente fadada ao fracasso desesperador.

O reavivamento espiritual que faz sentido é aquele que é operado miraculosamente por Deus com Sua poderosa presença. Reavivamento e reforma que valem à pena dependem de intenso e íntimo relacionamento com Deus. Só assim, não apostataremos nem seremos hipócritas (v. 18).

Por isso, precisamos clamar para que o próprio Deus…

• Vivifique-nos a fim de que invoquemos e louvemos ao Seu nome genuinamente (v. 18).
• Restaure-nos com poder de um exército para que nossa vida seja livre do poder do pecado (v. 19).
• Resplandeça o Seu rosto sobre nós para que sejamos experimentalmente salvos (v. 19).

“Senhor, volta-Te para nós. Te rogamos!” – Heber Toth Armí.



SALMO 80 – #RPSP – COMENTÁRIO ROSANA BARROS by Ivan Barros
19 de janeiro de 2017, 0:30
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“Restaura-nos, ó Deus; faze resplandecer o Teu rosto, e seremos salvos” (v. 3).

Restauração não significa condição plenamente nova, mas condição plenamente renovada. É quando o que foi desgastado ou danificado volta ao seu pleno estado de bom uso. Por exemplo: se quero renovar um par de sapatos, vou ao sapateiro. Ele não voltará a ser novo, porém receberá uma renovação que o fará parecer quando era novo. O pedido do salmista, portanto, é bem claro: levar o povo a voltar ao primeiro estado, ao primeiro amor. 

Ele lembra de como o povo saiu do Egito, derribou nações e contemplou prodígios e maravilhas. O seu rogo ao “Deus dos Exércitos ” (v. 14) não era para obter vitória sobre os inimigos externos, e sim vitória sobre o inimigo interno. 

Quando lemos a carta à igreja em Éfeso no livro de Apocalipse, percebemos como o pedido de Asafe tem a ver com o pedido que foi feito a esta igreja: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e VOLTA à prática das primeiras obras” (Apocalipse 2:4-5). Quantos não têm abandonado o primeiro amor ao dar os primeiros passos na direção do deserto que vem após o batismo? Assim como Jesus teve de passar pelo deserto, não é diferente conosco. Cristo nos deixou o exemplo de como enfrentar a crise e vencê-la: oração, jejum e o ESTÁ ESCRITO (Vide Mateus 4). Lembre-se de que é no “vale da sombra da morte” (Salmo 23:4) que o “Pastor de Israel” (v. 1) permanece conosco: “porque Tu estás comigo” (idem).

E prestem muita atenção agora, amados! Abandonar o primeiro amor não significa, necessariamente, abandonar a igreja. Antes, quer dizer abandonar a prática das primeiras obras. E quando a Bíblia se refere a obras, não se trata de nada do que fazemos, mesmo que seja em nome de Deus (Vide Mateus 7:21), mas do que permitimos que Deus realize em nós. Percebem a diferença? 

É por isso que todas as vezes que os filhos de Israel se arrependiam e se voltavam para Deus, Deus os perdoava e os restaurava. Pois este é o maior desejo do Pai, de receber para Si todos os Seus filhos de volta! Para isso, é necessário retroceder para poder avançar. Precisamos confessar os nossos pecados (“Lembra-te, pois, de onde caíste”), nos arrepender e voltar a fazer a vontade de Deus (“à prática das primeiras obras”). Só então, o rosto do SENHOR resplandecerá sobre nós, a Sua destra nos fortalecerá (v. 17) “e seremos salvos” (v. 19).

Bom dia, restaurados pelo SENHOR!

Desafio do dia: Se o primeiro amor deixou de arder em seu coração, em oração clame ao SENHOR que lhe restaure.

*Leiam #Salmo80

Rosana Garcia Barros