Reavivados por Sua Palavra


Lucas 22 by Jeferson Quimelli
6 de janeiro de 2015, 0:36
Filed under: Amor de Deus, Julgamento de Jesus, Páscoa, sofrimento | Tags:

Comentário devocional:

Como enfermeira missionária vi muitas pessoas morrerem em condições horríveis e eu sempre pensava: “Que maneira terrível de morrer!” 

Mas olhe para Jesus.

À medida que se aproxima a noite mais incrível da história, quando nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo deveria sofrer a agonia mais intensa já experimentada por alguém, para que pudesse “salvar o seu povo dos seus pecados”, essas mesmas pessoas são encontradas em completa confusão:
– Satanás usou Judas, que concordou em trair Jesus, entregando-O aos líderes religiosos por uma pequena quantia.
– Os líderes se alegram com a traição, porque assim poderão implementar seu plano assassino (versos 1-6).
– Os discípulos de Jesus discutem sobre quem é o maior e mais tarde adormecem na hora da crise (versos 24, 45). 
– Pedro desconsidera o terno e pessoal aviso de Jesus e, assim, nega seu Senhor (versos 33, 54-62).
– E, por fim, o próprio povo de Jesus O condena através de seu testemunho pessoal – o que ia contra a mesma lei que eles evitavam quebrar em seus pequenos detalhes (v 71; Dt 17: 6).
Que triste e deplorável espetáculo para os olhos do céu! Que momento para o melhor e mais puro dar a Sua vida!

Em contraste contemple Jesus:
– Em meio ao caos Ele se dirige carinhosamente aos doze: “Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer.” (v. 15 NVI). Jesus deseja passar tempo conosco.
– Ao servir o suco de uva e partir o pão, Ele diz: “Tomem isto”, “partilhem”, “façam isto em memória de mim” (versos 17, 19 NVI). Jesus sabia que eles iriam esquecer.
– Remetendo-se à contenda reinante entre os discípulos sobre quem seria o maior, Jesus mostra a Si mesmo “como o que serve.” (v. 16 NVI).
– Em seguida, incentivando a sua fé, Ele lhes aponta o tempo em que eles deverão “sentar-se em tronos.” (v. 30). Que Deus compassivo! (versos 25-30). 
– Jesus ora sozinho no jardim e, à medida que a agonia se intensifica, Ele ora ainda mais intensamente. Que exemplo para nós! (v 44).
– Sofrendo a traição em um beijo, a negação de Pedro, a condenação e escárnio dos judeus, Jesus diz a verdade, embora saiba que isto vai Lhe significar a cruz (versos 67-70).

Na crise, ao final da Sua vida terrena, em meio ao caos, Jesus permanece fiel aos princípios e a Seus propósitos. E quanto a nós? Estamos agora a entrar na crise final da história da Terra. O caos está em toda parte. Passemos uma hora de reflexão a cada dia contemplando e pensando em Jesus.

Lynn Carpenter
Enfermeira missionária aposentada

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/luk/22/
Traduzido por JAQ/GASQ
Texto bíblico: Lucas 22 
Comentário em áudio 



Lucas 15 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

Como deveriam os crentes se relacionar com os não convertidos? Talvez um colega de trabalho ou vizinho que não seja cristão convidou você para uma festa. Ou você foi convidado para assistir ao casamento de um parente muito materialista. Muitos de nós achamos desconfortável conviver com pessoas que não compartilham nossos valores. Nós nos preocupamos com o que comer ou beber e o que dizer.

Jesus passou tanto tempo com os pecadores que os fariseus e escribas reclamaram: “Este homem recebe pecadores e come com eles” (V 2 NVI). Jesus respondeu com três de suas maiores parábolas: a da ovelha perdida, a da moeda perdida e a do filho perdido. Cada uma delas busca responder à pergunta: “Como é que Deus se relaciona com os pecadores perdidos?” Nestas parábolas Jesus explica Sua missão e descreve o plano de salvação de Deus. Cada uma das três parábolas tem três partes: 1) a perda de algo valioso; 2) a busca por aquilo que foi perdido; e 3) a celebração, quando aquilo que foi perdido foi encontrado.

Jesus inclui a todos, homens e mulheres, nessas parábolas: “Qual de vocês… “(V 4 NVI); “qual é a mulher… ” (V 8 NVI). Ao ler Lucas 15, imagine-se como o pastor a procurar por uma ovelha perdida ou imagine-se como a ovelha perdida nos lugares desertos. Sinta a ansiedade da mulher enquanto ela procura sua moeda perdida e o seu alívio quando ela a encontra. Ao imaginar o Pai correndo ao encontro de seu filho pródigo, lembre-se de que a resposta de Deus aos perdidos é compaixão, aceitação e alegria.

No que você se alegra? Esta é uma questão importante para os cristãos considerarem, porque a nossa resposta indica nossas prioridades. Em vez de nos alegrarmos quando um pecador perdido é encontrado e salvo, nós, assim como o irmão mais velho do filho pródigo, ficamos chateados quando um pecador recebe compaixão e perdão, mas não justiça pelo que ele fez. Pode ser que até nos identifiquemos com o irmão mais velho quando seu pai pede para ele participar da comemoração do retorno de seu irmão e ele responde: “nunca desobedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos. Mas quando volta para casa esse teu filho, que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele!”(V 29, 30 NVI).

Se você vê a sua própria atitude para com os pecadores na resposta do irmão mais velho, ouça o compassivo apelo do Pai para ele: “Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu. Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado” (v 31, 32 NVI).

Como é que Deus se relaciona com os pecadores? Ele procura por eles até que os encontra, comemora o seu retorno e os aceita como Seus filhos. Ele fez isso por nós; podemos fazer menos que isso para os outros?

Douglas Jacobs, D.Min.
Professor do Ministério e Homilética
School of Religion, Southern Adventist University

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/luk/15/
Traduzido por JAQ/GASQ
Texto bíblico: Lucas 15 
Comentário em áudio 



Lucas 15 – Comentários selecionados by Jeferson Quimelli

1-32 Três parábolas que mostram a alegria no Céu quando pecadores se arrependem. Andrews Study Bible.

1 os coletores de impostos e pecadores. Somente estes excluídos respondem ao chamado que Jesus havia feito (14;35). Andrews Study Bible.

os fariseus mais rígidos também consideravam “pecadores” as pessoas comuns, os amme ha’ares (literalmente, “o povo da terra”), que não tinham o privilégio da educação rabínica e, por isso, não eram dignos de respeito. O próprio nome “fariseu” (ver p. 39) indicava os membros desse partido como superiores ao povo comum e, supostamente, mais justos do que as pessoas em geral. … os líderes religiosos se irritavam ao ver que Jesus tratava de maneira amistosa os excluídos e rejeitados da sociedade … e que estes, por sua vez, Lhe correspondiam (ver PJ, 186). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 898.

2 murmuravam. É um paradoxo as pessoas que se consideravam modelos de perfeição se sentirem tão desconfortáveis na presença de Jesus, enquanto os que não se consideravam justos se sentirem atraídos ao Salvador (PJ, 186). Certamente, era a hipocrisia dos primeiros e a falta de pretensão dos últimos que fazia a diferença (ver Lc 18:9-14). Uma classe não sentia necessidade das bênçãos que Jesus oferecia, ao passo que a outra reconhecia suas carências e não se esforçava para escondê-las … Uma estava satisfeita com sua justiça própria; a outra sabia que não tinha justiça própria a oferecer. Fazemos bem em nos perguntar como nos sentimos na presença de Jesus. CBASD, vol. 5, p. 898.

recebe pecadores. Os escribas e fariseus rejeitavam as pessoas que consideravam pecadoras, mas Jesus as recebia. Cristo respondera a esta acusação declarando que não viera chamar justos, mas, sim, pecadores ao arrependimento. … Cristo odiava o pecado, mas amava o pecador, ao passo que os fariseus e escribas acariciavam pecados, mas odiavam o pecador. CBASD, vol. 5, p. 898.

come com eles. Mais do que a simples associação, comer junto com alguém revelava aceitação e reconhecimento (cf At 11.3; 1Co 5:11; Gl 2.12). Bíblia de Estudo NVI Vida.

esta parábola. As parábolas de Lucas 15 enfatizam o interesse de Deus por aqueles que muitos costumam desprezar, os esforços divinos para conquistar a confiança deles e a alegria do Céu quando as pessoas se convertem. É importante notar que as três parábolas apresentam diferentes aspectos do problema do pecado e da salvação, e nenhuma é completa por si só. Em cada caso, o que estava perdido é encontrado e restaurado. CBASD, vol. 5, p. 898, 899.

4 da ovelha perdida (NVI). O tema do pastor era bem conhecido por causa de Sl 23, de Is 40.11 e de Ez 34.11-16. Bíblia de Estudo NVI Vida.

cem ovelhas. Nos dias de Jesus, isto era considerado um grande rebanho. CBASD, vol. 5, p. 899.

perdendo uma delas vai em busca da que se perdeu. Deus toma a iniciativa de buscar e encontrar, mesmo que apenas uma. Andrews Study Bible.

Na parábola, fica evidente que a ovelha se perdeu por sua própria ignorância e insensatez. Mas, uma vez perdida, parecia completamente impossibilitada de encontrar o caminho de volta. Ela percebia estar perdida, mas não sabia o que fazer. A ovelha perdida representa tanto o pecador individual quanto o mundo que se perdeu (PJ, 190). Esta parábola ensina que Jesus teria morrido mesmo que houvesse apenas um pecador (ver com. de Jo 3:!6), e Ele de fato morreu por um único mundo que pecou. CBASD, vol. 5, p. 899.

Segundo a parábola, a menos que o pastor fosse em busca da ovelha, ela permaneceria perdida. … A eficácia da salvação não consiste em nossa busca por Deus, mas, sim, na busca que Ele faz por nós. Se deixados sozinhos, poderíamos procurá-Lo por toda a eternidade sem sucesso. Qualquer conceito que considere o cristianismo uma mera tentativa humana de encontrar a Deus erra o alvo, ao não perceber que é Deus quem busca o ser humano (ver com. de Jo 3:16; cf Mt 1:21; 2Cr 16:9). CBASD, vol. 5, p. 899.

deserto. Do gr eremos, “deserto” ou “sertão; como adjetivo, o termo significa “ermo”, “desolado” ou “solitário”. A ênfase da palavra é sobre uma região não habitada … uma ruína. CBASD, vol. 5, p. 899.

6 alegrai-vos comigo. A alegria do pastor era maior que a ada ovelha, por mais agradecida que a pobre criatura estivesse. CBASD, vol. 5, p. 900.

8 dracma. Salário de um dia de trabalho. Andrews Study Bible.

7 júbilopor um pecador. Em contraste com os críticos de Jesus, que rejeitavam aqueles que eles viam como pecadores. Andrews Study Bible.

Os judeus haviam criado uma interpretação falsa da natureza do amor divino. … Os rabinos ensinavam que o pecador deveria se arrepender para que Deus Se dispusesse a amá-lo ou a prestar atenção sobre ele. … Concebiam o Senhor como aquele que derrama afeto e bênçãos sobre quem Lhe obedece e retém as dádivas a que não o faz. Na parábola do filho pródigo (v. 11-32), Jesus procura revelar a verdadeira natureza do caráter de Deus. CBASD, vol. 5, p. 901, 900.

8 Ou qual é a mulher. A parábola anterior parecia direcionada aos homens ali reunidos. É possível que esta se direcionasse, de maneira especial, às mulheres ouvintes. Com frequência, Jesus usava ilustrações que chamavam a atenção das mulheres em particular (cf. Mt 13:33; Lc 17:35). … Esta parábola enfatiza o valor intrínseco de uma pessoa bem como o fato de que um pecador perdido tem tanto valor aos olhos de Deus que Ele o “procura diligentemente”, a fim de tê-lo de  volta. CBASD, vol. 5, p. 900.

perder uma. A moeda não sabia que estava perdida. CBASD, vol. 5, p. 901.

9 Alegrai-vos comigo. A alegria partilhada com os outros é intensificada no coração de quem a reparte. Todo aquele que já teve a experiência de encontrar algo de valor que temia ter perdido para sempre consegue entender o júbilo dessa mulher (cf. Rm 12:15). Mas de todas as alegrias que a vida tem para oferecer, nenhuma se compara à de encontrar um pecador perdido e levá-lo a Jesus. CBASD, vol. 5, p. 901.

11 Certo homem. As parábolas da ovelha e da dracma perdida destacam a parte divina na obra da redenção; já a parábola do filho pródigo ressalta o papel humano em aceitar o amor de Deus e agir em harmonia com isso. … Na parábola, o filho mais novo representa os publicanos e pecadores; o mais velho, os escribas e fariseus. CBASD, vol. 5, p. 901.

12 a parte dos bens que me cabe. O mais jovem dos dois filhos herdaria um terço da propriedade; contudo, era um insulto pedir isso enquanto o pai ainda estava vivo. Andrews Study Bible.
… a exigência do jovem foi extremamente inadequada. Fica evidente que o pedido significava falta de confiança do filho no pai e uma rejeição completa e definitiva da autoridade paterna. CBASD, vol. 5, p. 902.
13 reuniu tudo o que tinha. Quer ficar livre das restrições impostas pelo pai, gastando da maneira que bem entende sua porção das riquezas da família. Bíblia de Estudo NVI Vida.
De fato, o pródigo não entendia a si mesmo nem ao pai.O pior é que ele não compreendia nem valorizava o fato de que o pai o amava e de que todas as decisões e exigências se baseavam, no fim das contas, naquilo que era melhor para os filhos. A narrativa deixa claro que o pai era sábio e compreensivo, ao mesmo tempo, justo, misericordioso e, acima de tudo, razoável. Em contrapartida, o jovem inexperiente parecia considerar como direito inquestionável o tirar plena vantagem de todos os privilégios filiais, sem assumir nenhuma responsabilidade. CBASD, vol. 5, p. 901.
uma terra distante. O jovem não se contentou em ficar perto de casa, onde se lembraria, de tempos em tempos, do pai e de seus conselhos. Procurou se livrar de todos os vínculos com seu lar. Portanto. a “terra distante” representa um distanciamento, o esquecimento de Deus. CBASD, vol. 5, p. 902.
dissipou todos os seus bens. Parece que sua consciência estava adormecida e, na “terra distante” do esquecimento dos conselhos e da orientação paterna, nada havia para impedi-lo de fazer tudo o que desejava. Segundo seu conceito de vida, ele estava aproveitando ao máximo. CBASD, vol. 5, p. 902.
vivendo dissolutamente. O gr asotos, “prodigamente”, “dissolutamente” ou “libertinamente”, é um advérbio derivado de a, prefixo negativo e soo ou sozo, “economizar”. CBASD, vol. 5, p. 902. 
15 alimentar porcos (NKJV). Trabalhar para um gentio alimentando animais imundos (Lv 11:7) era um dos mais degradantes trabalhos imagináveis para um judeu. Andrews Study Bible.
18 pequei. Um exemplo do arrependimento que Deus deseja (vv 7, 10, 13:2-5). Andrews Study Bible.
contra o Céu. A instrução religiosa que o pródigo recebera na casa do Pai não fora esquecida por completo. CBASD, vol. 5, p. 904.
20 levantando-se, foi. O pródigo agiu sem hesitar. Assim que tomou a decisão, partiu. Na parábola, é o filho quem toma a iniciativa de voltar. Parece ser escolha dele, não o amor do pai, que realiza a reconciliação. … No entanto, … a iniciativa da reconciliação e da salvação é de Deus. CBASD, vol. 5, p. 904.
correndo. Pessoas de respeito não corriam. Aqui, o pai abandona sua dignidade para mostrar seu profundo amor e perdão, mesmo antes que o seu filho fale. Andrews Study Bible.
sandálias. O pai não só atendeu às necessidades do filho, como também o honrou. Ao fazê-lo, deu evidências do amor e da alegria que enchiam seu coração. Por meio dessa parábola, Jesus justificou a aceitação dos pecadores que O rodeavam … e reprovou a atitude crítica dos escribas e fariseus. CBASD, vol. 5, p. 905.
22 O manto, o anel e as sandálias representam o seu retorno ao status elevado e autoridade – acima dos escravos e outros  servos. Andrews Study Bible.
23 novilho cevado. Especialmente cuidado e alimentado com grãos em antecipação de uma futura celebração. Andrews Study Bible.
25 o filho mais velho. Até aqui, Jesus justificou sua atitude amistosa em relação aos”publicanos e pecadores”. … O restante da parábola (v. 25-32) trata da atitude dos fariseus e escribas para com os “pecadores” …, representada pela atitude do irmão mais velho em relação ao mais novo. Essa parte da história deveria servir de repreensão aos hipócritas, cheios de justiça própria, que “murmuravam” sobre a forma de Cristo tratar os excluídos da sociedade (v. 2). CBASD, vol. 5, p. 905.
28 o pai procurava. O pai sentia compaixão também pelo seu filho mais velho, a despeito de sua atitude de ressentimento. Andrews Study Bible.
29 te sirvo. Sua ira evidencia que sua obediência não provinha de amor, mas apenas pelo propósito de obter uma boa recompensa. Andrews Study Bible.
nem um cabrito. Alimento menos caro que um novilho gordo. Bíblia de Estudo NVI Vida.
 
30 esse seu filho. O irmão mais velho recusou-se mesmo a reconhecê-lo como irmão, tão intenso era o ódio que sentia. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Se o irmão mais velho se arrependeu e recebeu o irmão perdido é deixado para aqueles “irmãos mais velhos”, que escutavam a Jesus, decidirem. Andrews Study Bible.
31 filho. Do gr teknon, “criança” ou “filho”. Neste versículo, o pai não usa a palavra costumeira para “filho”, huios, mas se dirige ao primogênito como o termo mais afetivo teknon. É como se ele dissesse: “meu querido garoto”. CBASD, vol. 5, p. 906.
 
32 era preciso. A festa não foi dada com base nos méritos; tratava-se apenas de uma expressão da alegria do pai e, desta alegria, também “era preciso” que o irmão mais velho participasse. Esta, diz Jesus, deveria ser a atitude dos escribas e fariseus em relação aos pecadores. … Não se diz que o primogênito tenha mudado sua forma de pensar, nem que o mais novo passara a ter uma conduta honrosa dali em diante. Nada disso era relevante na parábola. Na verdade, ela continuava a ocorrer na vida real e o resultado dependia dos ouvintes (ver PJ, 209). CBASD, vol. 5, p. 907


Lucas 14 – Comentários selecionados by Jeferson Quimelli
29 de dezembro de 2014, 0:32
Filed under: Amor de Deus, cura, humildade, parábolas, sábado | Tags: , , , ,

1 ao entrar Elena casa. O contexto em Lucas indica que pode ter sido na Pereia, entre a Festa da Dedicação, no inverno de 30-31 d.C., e a Páscoa, na primavera seguinte. CBASD- Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 888.

1 fariseus. Não há registro de Jesus recusar um convite de compartilhar uma alimentação, seja com fariseus ou os mais desprezados pecadores. Andrews Study Bible.

 2 hidrópico (ARA). Uma doença que causa o acúmulo de uma espécie de fluido nas cavidades do corpo (mencionado só aqui, no Novo Testamento). Bíblia de Genebra.

3 É ou não lícito (ARA). A lei de Moisés não proibia curar no sábado, mas a “tradição dos anciãos” … proibia o tratamento médico, a menos que houvesse risco de vida. Bíblia de Genebra. 

7 lugares. Segundo o Talmude, os lugares de honra ficavam próximos ao anfitrião. CBASD, vol. 5, p. 889.

11 todo o que se exalta. O princípio aqui atinge a raiz do orgulho, o desejo de exaltar-se na opinião dos outros; e o orgulho, por sua vez, junto ao egoísmo, é a raiz de todo pecado. Jesus deu o supremo exemplo de humildade (ver Is 52:13, 14; Fp 2:6-10). CBASD, vol. 5, p. 889.

exaltado. A pessoa que esquece os próprios interesses e faz de sua ocupação encorajar e auxiliar outros é normalmente a que as outras têm prazer em homenagear. A humildade é o passaporte para a exaltação no reino celestial, ao passo que o desejo de se exaltar é uma barreira à entrada no reino (cf Is 14:12-15; Fp 2:5-8). CBASD, vol. 5, p. 880.

12 não convides os teus amigos. Segundo o grego, o pensamento pode ser resumido como: “Não se habitue a convidar apenas seus amigos”. CBASD, vol. 5, p. 890.

15 Bem-aventurado. A recomendação desagradável que Jesus fez nos v. 12 a 4 levou a esta tentativa de voltar a conversa para temas mais agradáveis (ver PJ, 221). … O homem … relutava em concordar com as condições de entrada no reino, mas parecia não ter dúvida de que lhe seria concedido um lugar de honra na grande Ceia. CBASD, vol. 5, p. 890.

16-17 Certamente, os convidados aceitaram o convite; de nenhum se diz que recusou. Um segundo convite, quando tudo estava pronto, era costume. Bíblia de Genebra.

Nas culturas orientais, ainda é costume enviar um mensageiro pouco tempo antes do início da festa, para lembrar os convidados. No caso do convidado ter esquecido o convite, ou não saber quando deveria comparecer, esse lembrete concederia tempo para se preparar para a ocasião e chegar ao local designado para o banquete. No Oriente, onde se presta menos atenção a calendários e relógios do que nas culturas ocidentais, esse lembrete é de valor prático, a fim de se evitar constrangimento tanto ao anfitrião como aos convidados. CBASD, vol. 5, p. 891.

18-20 As desculpas eram transparentemente desonestas, pois ninguém compra um campo ou bois sem um exame prévio e se alguém o fez, não haveria pressa – o campo e os bois estariam ali no dia seguinte. O homem que se casou podia citar Dt 24.5, mas isto livrava um homem do serviço militar e não de contratos sociais. Bíblia de Genebra.

Todos, à uma. Isso dá a impressão de que os convidados conspiraram para insultar o benevolente anfitrião. Naturalmente, foram convidadas mais de três pessoas para a festa (ver v. 16). As desculpas que Jesus enumera exemplificam o que o servo ouviu por onde passou. CBASD, vol. 5, p. 891.

começaram. Nas culturas orientais, recusar um convite, exceto quando é impossível aceitá-lo, é considerado rejeição da amizade. Entre alguns árabes, recusar um convite na época do lembrete…, depois de ter aceitado o convite original, é considerado como uma declaração de hostilidade. CBASD, vol. 5, p. 891.

26 aborrece. Significa amar menos (cf Gn 29.31, 33; Dt 21.15-17, …). Bíblia de Genebra.

Significa submeter tudo completamente, até mesmo a própria pessoa, no compromisso total com Cristo. Bíblia Shedd.

28 calcular a despesa. O “custo” do discipulado é a renúncia completa e permanente das ambições terrenas. CBASD, vol. 5, p. 895.

34 O sal era um agente condimentador e conservante. O sal, naquele tempo, estava longe de ser puro e era possível que o cloreto de sódio se perdesse por lixiviação (principalmente pela ação da água das chuvas), deixando um resíduo totalmente inútil. Bíblia de Genebra.



Lucas 10 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

Nos capítulos anteriores, Lucas registra o rápido crescimento do ministério de Jesus. O ministério começa com o próprio Jesus, cresce com o recrutamento de Pedro e seus parceiros de pesca, inclui o chamado de Mateus e depois se completa com os doze discípulos. Jesus os orienta e, em seguida, os envia para curar e ensinar. 

No capítulo 10, Lucas descreve uma nova expansão do ministério de Jesus. Ele nomeia mais setenta evangelistas para ir de dois em dois “adiante dele, a todas as cidades e lugares para onde ele estava prestes a ir” (v 1 NVI). 

Jesus diz a seus novos evangelistas: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita”(v 2 NVI). Jesus diria a mesma coisa para nós hoje? Ao ler em Lucas 10:1-24 os resultados da estratégia evangelística de Jesus, considere se temos imitado o ministério de Jesus para grandes multidões, bem como Sua estratégia de enviar equipes de dois discípulos para trabalhar de porta em porta em pequenas comunidades. 

Os setenta evangelistas voltaram para Jesus “alegres” (v 17 NVI), por causa de seu sucesso e “exultou Jesus no Espírito Santo” (v 21 NVI). Nenhuma alegria na terra se compara com a alegria de ver o Espírito Santo trabalhando através de você para curar e salvar outros. Se a alegria é o resultado de testemunhar, qual é a nossa motivação para testemunhar? 

A resposta de Lucas vem de um mestre da lei que tentou testar Jesus com esta pergunta: “Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?” (v 25 NVI). Jesus lhe respondeu com uma pergunta: “Que está escrito na Lei? Como interpretas?” (v 26 ARA). O perito na lei citou Deut. 6: 5 e Lev. 19:18 como sua resposta: “‘Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’ e ‘Ame o seu próximo como a si mesmo'” (v 27 NVI). Jesus aprovou a resposta do intérprete da lei: “você respondeu corretamente; faça isso, e viverá” (v 28 NVI). Sentindo-se acusado, o advogado pergunta a Jesus: “E quem é o meu próximo?” (v 29 NVI). 

Em resposta, Jesus contou a história de um samaritano que resgatou uma vítima quase morta de um assalto, depois que um sacerdote e um levita se recusaram a ajudá-lo. Então Jesus respondeu à pergunta do advogado, sobre quem seria seu próximo, perguntando-lhe: “Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” (v 36 NVI). A resposta do advogado, “aquele que teve misericórdia dele” (v 37 NVI), nos diz que ser um bom vizinho significa ser misericordioso para com quem precisa de ajuda. 

Jesus foi o Bom Vizinho, cuja morte e ressurreição nos curou dos efeitos do pecado. E, após curar-nos, Ele nos envia para levarmos a cura e as boas novas do reino de Deus para todos a quem nós encontramos. 

Douglas Jacobs, D.Min. 
Professor do Ministério e Homilética Igreja Escola de Religião, 
Southern Adventist University

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/luk/10/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Lucas 10 
Comentário em áudio 



Marcos 14 – Comentários selecionados by Jeferson Quimelli
13 de dezembro de 2014, 0:00
Filed under: amor, Amor de Deus, Evangelho, Julgamento de Jesus, Páscoa | Tags: , , , ,

1 a Páscoa. A Páscoa era uma das mais importantes das festas judaicas, pois celebrava a libertação do povo da escravidão do Egito, quando o anjo da morte “passou por cima” das casas do povo de Israel (Êx 12.1-30). No tempo de Jesus, a Páscoa era celebrada no décimo quinto dia [14, cf outras fontes] do primeiro mês do calendário judeu (Nisan, que corresponde ao fim de março ou começo de abril). Era observada no último dia antes da primeira lua cheia, depois do equinócio da primavera [dia da primavera em que o dia e a noite tinham o mesmo tempo de duração]. Desde aquele dia, quando os cordeiros pascais eram sacrificados e comidos, todo fermento (que simbolizava o pecado) era removido da casa e só pão sem fermento (asmo) devia ser comido, durante sete dias. Bíblia de Genebra

não durante a festa. Sendo uma das festas de peregrinação dos judeus, a Páscoa levava grande número de pessoas a Jerusalém. Josefo calculou que a população de cinquenta mil aumentava para três milhões de pessoas. Ainda que esses números sejam considerados muito exagerados (duzentos e cinquenta mil é o número mais provável), havia razão para as autoridades tremerem. Bíblia de Genebra.

Pães asmos. A festa judaica que durava oito dias após a Páscoa (8.15n). Bíblia Shedd.

2 durante a festa. O grego do original indica “no meio da multidão”. Bíblia Shedd.

3 uma mulher. De Jo 12.3, sabemos que era Maria, irmã e Marta e Lázaro. Bíblia Shedd.

alabastro. Alabastro é um tipo de gesso em sua forma pura ou translúcida, encontrado em depósitos de calcário, em cavernas e em saídas de correntes de água. Era usado frequentemente para se fazer vasos de unguento e era considerado um item de luxo. Bíblia de Genebra.

frasco de alabastro (NVI). Frasco lacrado com gargalo longo, o qual era partido na hora de usar o conteúdo e continha unguento suficiente para uma só aplicação. Bíblia de Estudo NVI Vida

nardo. Perfume feito de um óleo aromático extraído da raiz de uma planta cultivada especialmente na Índia [Bíblia de Genebra: Himalaia]. Bíblia de Estudo NVI Vida.

cabeça. Em Jo 12.3 frisa-se a unção dos pés de Jesus. Bíblia Shedd.

derramou sobre a cabeça. Quando um convidado chegava a uma festa, era costume do anfitrião ungir a cabeça do convidado com perfume. Simão parece que não havia feito isso para Jesus. Andrews Study Bible.

5 trezentos denários. Quase o valor de um ano de trabalho. Bíblia Shedd.

7 tende os pobres convosco sempre. Esta não é uma determinação para negligenciar os pobres. A citação é de Dt 15:11. Neste contexto, Deus fala aos filhos de Israel que se eles obedecessem os Seus mandamentos não haveria pobre entre eles. Mas se existissem pobres, o povo deveria estender suas mãos para ajudá-los. Ao longo dos Evangelhos, Jesus sempre está ao lado dos pobres. Mas neste momento, em termos de prioridade, a mulher fez a coisa certa. Andrews Study Bible.

8 Ela fez o que pôde. Ou seja, a mulher fez o melhor uso possível do que tinha nas mãos. Isso é o que Deus espera de todos, nada mais e nada menos. CBASD – Comentários Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 716.

ungir-Me para a sepultura. Jesus se refere à unção de cadáveres, com especiarias e perfumes, amplamente praticada na Palestina naqueles dias. Bíblia de Genebra.

10 Judas. Motivado pela avareza, trai ao seu Mestre. Maria, motivada pelo amor, oferece o preciosíssimo perfume (v 3). Bíblia Shedd.

12 primeiro dia da Festa dos Pães Asmos. Era 14 de Nisã (corresponde a Abril, época de nossa Páscoa). O cordeiro era sacrificado à tarde (c. 15 h) e comido por pelo menos 10 pessoas, entre o pôr-do-sol e a meia-noite. Bíblia Shedd.

Pães Asmos. Esta festa simbolizava a remoção do pecado na vida dos crentes israelitas (Êx 12.14-20). A refeição da Páscoa caía no primeiro dia desta festa …, o décimo quarto dia depois do começo do ano judaico (Êx 12.6). Bíblia de Genebra.

sacrifício do cordeiro pascal. Jesus morreu na Páscoa, a festa que celebra o modo como o sangue de um cordeiro protegeu os israelitas do juízo de Deus no Egito. A morte de Jesus mostra a profunda continuidade no plano divino da redenção (cf 1Co 5.7). Bíblia de Genebra

13 Dois dos Seus discípulos. Pedro e João (Lc 22.8). Bíblia Shedd.

homem trazendo um cântaro de água. Podia ser facilmente indicado, porque em geral somente as mulheres carregavam potes de água. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Jesus quis manter secreto o local. Bíblia Shedd.

14 Onde é o meu salão de hóspedes? (NVI). Era costume que quem tivesse um salão disponível em Jerusalém o cedesse, mediante solicitação, a qualquer peregrino que desejasse celebrar a Páscoa. Parece que Jesus tinha combinado previamente com o dono da casa. Bíblia de Estudo NVI Vida

15 Façam ali os preparativos. Isso incluiria os alimentos para a refeição: pães sem fermento, vinho, ervas amargas, molho e o cordeiro. Bíblia de Estudo NVI Vida.

18 Comendo, reclinados à mesa (NVI). A princípio, a refeição da Páscoa era comida de pé (Êx 12.11), mas nos tempos de Jesus o costume era comê-lo em posição reclinada. Bíblia de Estudo NVI Vida.

19 Porventura, sou eu? Em gr espera-se resposta negativa. Bíblia Shedd.

20 mete comigo a mão no prato. Pão ou carne eram mergulhados numa tigela central cheia de molho.O detalhe dá ênfase à profunda traição pessoal, uma vez que a comunhão à mesa era uma prova de genuína amizade (cf. 2.16). Bíblia de Genebra.

23 deu graças (NVI). palavra “eucaristia” [Gr Eucharist, Ing Thanksgiving, cf Andrews Study Bible]  deriva do termo grego usado aqui. Bíblia de Estudo NVI Vida.

26 Tendo cantado um hino. Um dos salmos (114-118 ou 136), cantado antes das duas orações finais de celebração da Páscoa. Bíblia Shedd.

28 para a Galileia. O anjo, no túmulo, lembra esta promessa e alude à negação por parte de Pedro (16.7). Bíblia de Genebra.

30 hoje. Segundo o cômputo judaico, ao pôr do sol já havia começado o sexto dia da semana, e o julgamento e a crucifixão ocorreriam antes do pôr de sol seguinte. CBASD, vol. 5, p. 717.

32 Getsêmani. Jardim ou pomar na encosta inferior do monte das Oliveiras, um dos locais prediletos de Jesus (v. Lc 22.39; Jo 18.2). O nome é hebraico e significa (prensa de azeite”, lugar para espremer o azeite de oliva. Bíblia de Estudo NVI Vida.

33 E, levando consigo. Jesus levou os discípulos mais chegados, desejoso de companhia e conforto destes. Anos depois, eles escreviam tudo o que ali se passou. Bíblia Shedd.

tomado de pavor. Esta expressão é única em Marcos e expressa profundo sofrimento emocional (9.15; 16.5-6). Bíblia de Genebra.

34 vigiai. A oração alerta, urgente e relevante é o único caminho seguro para vencer a tentação (cf 1Pe 5.8s). Bíblia Shedd.

36 Aba. Uma palavra coloquial aramaica para “pai”, que expressa o estreito relacionamento de Jesus com Deus, o Pai. Bíblia de Genebra.

41 Basta! Nos papiros, a palavra grega assim traduzida ocorre em recibos para indicar que o pagamento integral fora efetuado … . Jesus quis dizer que os discípulos haviam dormido o suficiente ou que o debate desse assunto específico estava terminado. CBASD, vol. 5, p. 717.

43 turba. Era um bando composto de guardas do templo comandados por ordem do Sinédrio, juntamente com os servos (escravos) do sumo sacerdote. Bíblia Shedd.

João (18.3) mostra que pelo menos alguns soldados da corte romana estavam no grupo enviado para prender Jesus, junto com os guardas do templo. Bíblia de Estudo NVI Vida.

44 beijar. Um sinal de respeito que os discípulos mostravam para com os mestres. Depois de comer no mesmo prato (v. 20, nota), Judas agora finge submissão e respeito. Bíblia de Genebra

48 salteador. …em vista da acusação feita contra Jesus, em Seu julgamento (Lc 23.2), a tradução “insurrecionista” fica melhor. Bíblia de Genebra.

49 todos os dias. Temos aqui uma sugestão confirmando que o ministério de Jesus em Jerusalém foi mais amplo do que Marcos relata. Só João nos fornece dados mais completos sobre a atividade de Jesus na Judeia. Bíblia Shedd.

50 todos fugiram. O abandono vergonhoso de Jesus por parte dos discípulos adverte a futuros crentes da urgência de vigiar e orar para não escaparem de Sua presença. Bíblia Shedd.

51 um jovem. Teria sido o próprio Marcos (cf At 12.12, 25; 13.13; 15:37-39; Cl 4.10; 2Tm 4.11). Possivelmente, Judas e a turba foram primeiro à casa de Marcos (local do cenáculo, vv 14 ss) para prender a Jesus. Marcos, acordado depressa, sem tempo para vestir, os teria acompanhado até o jardim. Quase foi preso nessa ocasião. Bíblia Shedd.

55-65 É provável que tenhamos, aqui, um relatório do procedimento que houve no Sinédrio, por parte de um dos líderes que ali estivera e que mais tarde se tornou crente em Cristo (cf At 6.7). Bíblia Shedd.

61. Bendito. Uma forma de designar a Divindade, a fim de evitar o uso do sagrado nome de Yahweh (ver vol. 1, p. 149, 150). CBASD, vol. 5, p. 717.

62 És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito? Segundo a opinião comum dos judeus, o Messias não seria divino. Jesus reivindica Sua plena divindade. Bíblia Shedd.

65 cuspir nele. Cuspir no rosto indicava exclusão do grupo (Nm 12.14-15), como se fosse por impureza ritual. Neste ponto o Sinédrio rompeu definitivamente com Jesus. Bíblia de Genebra.

vendaram-Lhe os olhos (NVI). Uma antiga interpretação de Is 11.2-4 sustentava que o Messias podia julgar pelo olfato, sem a ajuda da vista. Bíblia de Estudo NVI Vida

66-72 Estes vv procedem, diretamente, das palavras de Pedro, principal fonte de informações deste evangelho de Marcos. Não esqueçamos que, ainda que Pedro tivesse negado a Cristo, foi ele quem ainda teve coragem de seguir a Jesus até à corte de Caifás e ali ficar durante longas horas. A história de sua negação é contada em todos os evangelhos para mostrar a graça perdoadora do Senhor desprezado. Bíblia Shedd.

68 Não o conheço, nem sei do que você está falando (NVI). Forma comum no direito judaico de apresentar uma negação formal e jurídica. Bíblia de Estudo NVI Vida.

70 galileu. Os judeus da Judeia desprezavam os judeus da Galileia, pois eram considerados cultural e religiosamente inferiores. Os modos e o sotaque de Pedro denunciaram-no, especialmente no pátio de um aristocrata saduceu. Bíblia de Genebra.



Marcos 13 by Jeferson Quimelli
12 de dezembro de 2014, 0:30
Filed under: Amor de Deus, Israel, Messias | Tags: , ,

Comentário devocional:

Jesus tinha acabado de compartilhar a parábola da vinha de Deus. O copo dos 490 anos do tempo concedido a Israel, de que falara o profeta Daniel, estava quase cheio. Tudo o que Deus poderia fazer para chamar as pessoas do perigo para a segurança havia sido feito.

Marcos 13 começa com Jesus e os discípulos deixando o templo pela última vez. Descobrimos mais da profundidade deste momento ao lermos o texto correspondente em Mateus 23:37.

Pouco antes de Jesus sair do templo, Ele Se dirigiu aos líderes na nação uma última vez, chamando-os de “guias cegos.” Suas palavras seguintes foram proferidas com muita dor: “Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram”. (Mt 23:37 NVI).

Mt 23:29 e 30 diz que os fariseus e mestres da lei erigiam e adornavam os túmulos dos profetas de Deus mortos por seus pais, dizendo que nunca tomariam parte nestes homicídios, mas “ao mesmo tempo estavam planejando tirar a vida de Seu Filho” (DTN, 618).

Deus tinha feito tudo ao Seu alcance ao dar repetidos avisos através de Seus profetas. Seu maior desejo era o de reunir Seu povo sob Seu poderoso cuidado protetor e mantê-los a salvo dos ataques ferozes do inimigo, mas eles não quiseram ouvir.

II Crônicas 20:20 diz: ““Escutem-me, Judá e povo de Jerusalém! Tenham fé no Senhor, o seu Deus, e vocês serão sustentados; tenham fé nos profetas do Senhor, e terão a vitória” (NVI). Entretanto, eles não quiseram dar ouvidos aos profetas, deixando de receber Suas bênçãos. Assim, sua casa seria deixada desolada! O templo seria destruído. A nação perderia toda a proteção tão livremente oferecida por Deus.

O destino de Israel revelado por Jesus naquele dia iria em breve se realizar. Os líderes de Israel não seguiram o conselho Divino e acabaram sendo liderados por Satanás a matar o Filho de Deus.

Caro leitor, como você está nesta questão? Você ouve os profetas e segue tudo o que eles dizem? Pelo Espírito Santo você terá poder para obedecer às orientações de Deus – o seu destino eterno depende disso! 

Deus nos enviou Seus profetas para nos conduzir do perigo para a segurança. Você os ouvirá e os seguirá?

Jim Ayer
Vice-Presidente Rádio Mundial Adventista

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/mrk/11/
Traduzido por JAQ/JDS/GASQ
Texto bíblico: Marcos 11 
Comentário em áudio 



Marcos 10 by Jeferson Quimelli
9 de dezembro de 2014, 0:30
Filed under: Amor de Deus, bens materiais, dinheiro, escolhas, milagres | Tags: ,

Comentário devocional:

Paulo diz: “No passado, todas essas coisas valiam muito para mim; mas agora, por causa de Cristo, considero que não têm nenhum valor. E não somente essas coisas, mas considero tudo uma completa perda, comparado com aquilo que tem muito mais valor, isto é, conhecer completamente Cristo Jesus, o meu Senhor. Eu joguei tudo fora como se fosse lixo, a fim de poder ganhar a Cristo”(Filipenses 3:7-8 NTLH). Quem mostrou a Paulo que as “coisas” dessa vida não tem nenhum valor? O Espírito Santo, é claro! 

Neste capítulo, um jovem correu em direção a Jesus. Ele era muito rico e desejava a vida eterna. Mas antes de abordar a profundidade das necessidades desse homem, Jesus viu o seu coração e “o amou”. Ele tinha o seu maior bem em mente quando lhe disse: “Venda tudo o que tem e de o dinheiro aos pobres.” Jesus podia ver que as riquezas deste jovem acabariam por sufocar a “amizade” dele com o doador da vida.

Eu tenho tido a oportunidade de compartilhar muitas histórias de milagres ocorridos ao redor do mundo, alguns deles quase inacreditáveis, com as pessoas dos Estados Unidos. A seguir, geralmente me perguntam: “Por que não vemos esses milagres acontecendo neste país?” Eu respondo, apontando para a história de Pedro e João quando eles se encontraram com o paralítico nos degraus do templo. O homem aleijado pensou que Pedro poderia dar-lhe algum dinheiro, mas Pedro disse: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (Atos 3:6, ACF).

Ele não tinha prata nem ouro, mas o que ele tinha? O Espírito Santo! Pedro possuía intimidade com Deus. Ele finalmente percebeu que nada era mais importante do que sua amizade eterna com Cristo. Infelizmente, o jovem rico não aceitou trocar a sua riqueza pela habitação do Espírito Santo, o qual concede poder para a realização de milagres.

Se você deseja que milagres aconteçam em sua vida e na vida das pessoas ao seu redor, você não pode buscar apenas a prata e o ouro. Você não pode passar por cima dos outros com o objetivo de se tornar o maior no reino. Você não pode amar a Jesus apenas da boca para fora. Se agir dessa maneira, você também deixará a presença de Deus com tristeza.

Em vez disso, seja como Bartimeu (versículo 47), que clamava para que Jesus o curasse de sua cegueira. E quando o Criador respondeu, ele pôs de lado a sua túnica, a sua única posse, praticamente a sua prata e o seu ouro, e correu até Jesus. Ele não queria que nada ficasse entre ele e o “Filho de Davi”.

Dois encontros com Jesus tiveram resultados completamente diferentes devido ao poder da escolha. Qual será a sua decisão hoje? O Senhor lhe ama e está lhe chamando para ser um amigo íntimo dEle. Não deixe que o “lixo” dessa vida faça com que você se afaste, “triste”, de Jesus.

Jim Ayer
Vice-presidente da Rádio Mundial Adventista

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/mrk/10/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Marcos 10 
Comentário em áudio 



Mateus 27 – Comentários selecionados by Jeferson Quimelli
28 de novembro de 2014, 0:00
Filed under: Amor de Deus, Barrabás, Messias, sábado, vitória | Tags: , , ,

1 Ao romper do dia (De manhã cedo NVI). O Sinédrio não podia ter reunião juridicamente válida à noite, de modo que houve mais uma reunião, ao raiar do dia, para oficializar a pena de morte (v. 26.66). Bíblia de Estudo NVI Vida

2 e o entregaram ao governador Pilatos. O Sinédrio tinha sido destituído pelo governo romano do direito de executar a pena de morte, a não ser no caso de um estrangeiro que invadisse o recinto sagrado do templo.  Bíblia de Estudo NVI Vida.

governador. Do gr. hegemon, mais precisamente traduzido por “procurador”. Uma hegemon era uma ordem equestre romana nomeada por César e que respondia diretamente a ele. A residência oficial do procurador romano, ou “governador” ficava em Cesareia [cidade portuária junto ao mar Mediterrâneo]. No entanto, especialmente nos dias das grandes festas judaicas, quando havia milhares de peregrinos em Jerusalém, era costume do “governador” deslocar-se temporariamente para Jerusalém, a fim de protegê-la de qualquer desordem. Havia sempre a possibilidade de uma revolta popular contra Roma, e uma ocasião como a Páscoa era a oportunidade ideal para os judeus suscitarem uma insurreição. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 586, 587.

Flávio Josefo (37 d.C. – início do segundo século), historiador judeu que viveu na época da revolta contra Roma, narra vários atos da estultícia de Pilatos, que desviava fundos do templo, e massacrou uns samaritanos sem motivo justo, sendo finalmente deposto pelos romanos. Segundo Eusébio, foi levado ao suicídio entre 31 e 41 d.C. Bíblia Shedd.

3 tomado de remorso. O remorso de Judas não é a mesma coisa que arrependimento. Bíblia de Genebra.

O arrependimento de Judas era como o de Esaú, um remorso não acompanhado de uma mudança de mente. CBASD, vol 5, p. 587.

4 Que nos importa? Isso é contigo. Esta tentativa de transferir a responsabilidade não é mais eficaz do que a de Pilatos no v. 24. Bíblia de Genebra.

O Sinédrio ignorou o novo depoimento introduzido forçosamente no julgamento pela confissão de Judas. Sua confissão deve ter envergonhado muito os líderes, cuja cumplicidade na conspiração se tornou então pública. Era evidente que haviam subornado Judas, e este ato era uma violação direta das leis de Moisés (ver Êx 23:8). CBASD, vol 5, p. 587.

6 é preço de sangue. Os sacerdotes se negaram a colocar as trinta moedas de prata de volta no tesouro do templo, mas estavam ansiosos para derramar o sangue inocente que tinham comprado com esse valor. Eles manifestaram um escrúpulo semelhante quando se recusaram a entrar na sala de Pilatos a fim de não se contaminarem e, assim, ficarem impedidos de comer a Páscoa (Jo 18:28). CBASD, vol 5, p. 587.

11 Tu o dizes. Isto é equivalente a “sim”. CBASD, vol 5, p. 588.

15 costumava o governador soltar. A anistia para os presos políticos em tempo de festival era uma prática de origem pagã (ver DTN, 733). Era uma demonstração da política conciliatória de Roma para com o povo das províncias subjugadas, a fim de ganhar a simpatia do povo. CBASD, vol 5, p. 588.

16 Barrabás. Evidências textuais … apoiam a variante “Jesus Barrabás” (NTLH). Pilatos ofereceu ao povo a escolha entre um pretenso salvador político (ver DTN, 733) que prometeu livramento da tirania de Roma, e o Salvador do mundo, que viera para ssalvar as pessoas da tirania do pecado. Eles preferiram submissão à liderança de Barrabás em vez de aceitar a liderança de Cristo. CBASD, vol 5, p. 588.

17 chamado Cristo. A proposta de libertar Jesus dava a entender que, para fins de negociação, Pilatos reconhecia Jesus como um prisioneiro, culpado das acusações feitas contra Ele, que, como tal, era elegível para a anistia com base no costume. CBASD, vol 5, p. 589.

20 persuadiram o povo. Grande parte do apoio popular a Jesus vinha da Galileia e da Pereia, onde ele havia ministrado havia pouco tempo. Os peregrinos dessas regiões dormiam fora da cidade e ainda não tinham entrado, naquela hora da manhã. Os líderes temiam uma tentativa de libertar Jesus por parte desses peregrinos (ver com. de Mt 26:59). … Pilatos antecipou que alguns dos amigos de Jesus falariam em nome dEle. Aparentemente, ele não sabia que a multidão diante do tribunal era composta, se não totalmente, de homens hostis ou pelo menos indiferentes em relação a Jesus. Por essa razão, o ardil de Pilatos falhou, sem dúvida, para sua grande surpresa e desgosto. CBASD, vol 5, p. 589.

22 Que farei […]? Pilatos não teve coragem moral de dar o veredito que ele sabia ser o certo. CBASD, vol 5, p. 589.

23 Que mal fez Ele Pilatos, representando o poder de Roma imperial, estava discutindo a questão com a turba de Jerusalém! Não só isso, ele estava perdendo a discussão! CBASD, vol 5, p. 589.

25 Caia sobre nós o Seu sangue e sobre nossos filhos. Deus não pune os filhos pelos pecados dos pais; no entanto, os resultados das decisões e ações erradas têm seu efeito natural em gerações posteriores (ver Êx 20:5; ver com. de Ez 18:2). No cerco de Jerusalém, em 70 d.C., uma geração depois da crucificação …, os judeus sofreram o resultado inevitável da decisão tomada no dia em que quebraram a aliança (ver DTN, 739) com a declaração: “não temos rei, senão César” (Jo 19:15). Como um povo, eles têm sofrido por quase 19 séculos desde então. CBASD, vol 5, p. 590.

26 O açoite romano era aplicado com um chicote com muitos fios, nas extremidades dos quais pedaços de ossos eram presos. Os prisioneiros frequentemente morriam com este castigo. Bíblia de Genebra.

27 pretório. Residência oficial do governador em Jerusalém. Bíblia de Estudo NVI Vida.

28 manto. Lit., a “capa” de um soldado romano. Bíblia de Genebra.

O sobretudo de um oficial romano. Bíblia de Estudo NVI Vida.

29 uma coroa. Do gr. stephanos, em geral, “coroa de vitória”. Uma stephanos geralmente consistia de uma guirlanda de folhas ou flores, como um possível prêmio aos vencedores em competições atléticas e na guerra. Mal sabiam os algozes de Jesus quão apropriado foi Dar-Lhe uma coroa de vitória; pois, neste caso, Aquele que a usava, por Sua morte, triunfou sobre os “principados e potestades” (Cl 2:15) e conquistou a maior vitória do tempo e da eternidade. CBASD, vol 5, p. 591.

32-37 A crucificação causava uma morte lenta e agonizante. É provável que os pregos fossem fincados nos punhos, ao invés de nas palmas nas mãos. O peso do corpo suspenso tornava a respiração difícil e dolorosa. Os esforços involuntários das pernas para aliviar a pressão aumentavam enormemente o sofrimento dos pés. Esta terrível experiência continuava até que a vítima, totalmente exaurida, não podia mais respirar; isto poderia durar vários dias. Bíblia de Genebra.

A crucificação era a pior punição daquela época e era reservada para escravos e estrangeiros. Era extremamente doloroso e cheio de vergonha emocional … porque eram usualmente despidos de suas roupas. A morte vinha lentamente, frequentemente após muitos dias, porque nenhum dos órgãos vitais era afetado. A morte de Jesus não foi usual, porque levou apenas algumas horas para que ele expirasse. A explicação mais razoável para isso é que Ele tenha morrido de coração partido. Andrews Study Bible.

34 com fel. Reza a tradição que as mulheres de Jerusalém tinham por hábito fornecer este analgésico para diminuir a dor dos presos ao serem crucificados. Jesus recusou-se a bebê-lo porque queria permanecer de todo consciente até a sua morte. Bíblia de Estudo NVI Vida.

35 repartiram entre si as Suas vestes. Esta ação cumpriu o Sl 22.18, como se torna explícito em Jo 19.23-24. Os eventos que envolveram a crucificação de Jesus incluem numerosos cumprimentos do Sl 22. Bíblia de Genebra.

37 O REI DOS JUDEUS. A tabuleta no alto da cruz especificava o crime. Pilatos estava insultando os líderes judeus, mas a ironia dessa verdade estava clara a toda Igreja Primitiva. Bíblia de Genebra.

38 O termo traduzido por “ladrões” é uma palavra que Josefo usa para rebeldes. Ladrões não eram comumente crucificados. Talvez estes dois fossem do bando de Barrabás (Mc 15.7). Bíblia de Genebra.

40 se és. Estas palavras são uma reminiscência do desafio proferido por Satanás quando ele se aproximou de Cristo no deserto da tentação. … Mais uma vez, falando por meio de homens possuídos por demônios, Satanás procurou atingir a fé que Jesus tinha em Seu Pai celestial (ver DTN, 733, 746, 760).

45 Desde a hora sexta até a hora nona. Do meio dia até às três horas da tarde. Bíblia de Genebra.

46 por que me desamparaste. O grito desolado de Jesus é o cumprimento do Sl 22.1, mostrando a profundidade do sofrimento que ele experimentava ao sentir-se separado de Seu Pai. Posteriormente, os apóstolos perceberam que Jesus estava suportando o horror da ira do juízo de Deus sobre o pecado. Este foi, de todos, o mais agonizante dos sofrimentos daquEle cujo relacionamento com o Pai era perfeito em amor. Bíblia de Genebra.

o véuse rasgou. O véu do templo era uma cortina que separava o Santo dos Santos do resto do Santuário. Simbolizava a impossibilidade de o homem se aproximar de Deus (Hb 8.9). A morte de Jesus foi o Seu sacrifício no altar celestial (Hb 9.12, 24-25), que abriu o caminho até Deus (Hb 10.19-20), removendo o véu. O céu tinha sido aberto através do sacerdócio real e Cristo (1Pe 2.9). Bíblia de Genebra.

50 entregou o espírito. Depois destas palavras, Lucas diz que Jesus expirou (Lc 23:46); abriram-Lhe o lado com uma lança (Jo 19:31-37). O que verteu do lado de Jesus foi uma mistura de sangue coagulado e de soro (este possui a aparência de água). Esta situação surge no caso de ruptura do coração, quando o sangue acumula-se no pericárdio (o tecido celular que reveste o exterior do coração). A tortura mental, espiritual e física pode muito bem ter provocado o rompimento do coração, o que provocou de Jesus este único clamor. Bíblia Shedd.

51 o véu do santuário. A cortina que dividia o santuário do Santo dos Santos, para onde ninguém podia penetrar senão o sumo sacerdote, e este só no dia da expiação. O acontecimento seria uma tragédia para os judeus, mas simbólico para os crentes: em Cristo está abolida toda e qualquer separação entre o adorador e seu Deus (Jo 14.6). Bíblia Shedd.   

52 ressuscitaram. Deve-se notar que, embora os túmulos tenham sido abertos no momento da morte de Cristo, os santos não ressuscitaram até o momento de Sua ressurreição (Mt 27:53). Quão apropriado foi que Cristo trouxesse consigo do túmulo alguns dos prisioneiros a quem Satanás havia mantido no cárcere da morte. Esses mártires saíram com Jesus imortalizados e, depois, subiram com Ele para o Céu (ver DTN, 786). CBASD, vol 5, p. 595

A ressurreição de “muitos … santos”, ainda que mencionada aqui, para mostrar a conexão com o rompimento do véu ocorreu depois da ressurreição de Jesus. Esta ressurreição era o cumprimento simbólico de Dn 12.2. Bíblia de Genebra.

55 muitas mulheres. Aquelas que tinham seguido a Jesus durante o Seu ministério na Galileia ficaram fieis até o fim, e até o novo começo (28.1; Jo 20.11-18). O perfeito amor lançou fora o medo (1Jo 4.18). Bíblia Shedd.

58 e lhe pediu. Nicodemos foi comprar especiarias a fim de embalsamar o corpo de Jesus (ver com. de Jo 19:39, 40); e, provavelmente, ao mesmo tempo, José foi ver Pilatos. …Era preciso ter coragem para ir adiante e manifestar simpatia por um homem condenado e executado como traidor de Roma… A coragem de José e Nicodemos brilha em contraste com a covardia dos discípulos. … Na mesma hora, os líderes dos judeus foram a Pilatos com o pedido de que o corpo de Jesus e dos dois ladrões devia ser retirado da cruz antes do sábado (Jo 19:31). A lei de Moisés exigia que corpos dependurados em madeiro fossem removido antes do pôr do sol (Dt 21:22, 23). … No curso normal dos acontecimentos, Jesus, como um traidor de Roma, teria um enterro desonroso em um campo reservado aos mais vis criminosos (ver DTN, 773).

64 Este último engano será pior do que o primeiro (NVI). O primeiro seria que Jesus era o Messias; o segundo, que ressuscitara como o Filho de Deus. Bíblia de Estudo NVI Vida.



Mateus 15 – Comentários selecionados by Jeferson Quimelli
16 de novembro de 2014, 0:00
Filed under: adoração, Amor de Deus, bom senso | Tags: ,

1 Escribas e fariseus chegaram de Jerusalém para reforçar o rol dos inimigos de Jesus, que já estavam se consolidando, como foi o caso dos fariseus com os herodianos (Mc 3.6). Mais tarde, até os saduceus, tradicionais rivais dos fariseus, seriam acrescentados. Bíblia Shedd.

 2 tradição dos anciãos. Após o exílio babilônico, os judeus, numa tentativa de observar perfeitamente a Torah (para que a experiência do exílio não se repetisse), começaram a desenvolver meticulosas regras e regulamentos que eram expansões das 613 leis encontradas nos livros de Moisés. Foram transmitidos oralmente de geração em geração até aproximadamente  ano 200 d.C., quando foram escritas em um livro chamado MishnahAndrews Study Bible.

não lavam as mãos. Esta não era uma questão sobre higiene pessoal, mas sobre pureza ritual e cerimonial. O propósito de lavar as mãos era remover a contaminação trazida aos piedosos judeus pelo contato com pessoas ou coisas cerimonialmente impuras. Os criadores destas tradições se baseavam em Êx 30:17-21, onde Deus ordenava que os sacerdotes lavassem suas mãos e pés antes de entrarem no tabernáculo. Isto foi expandido para a vida do dia-a-dia. Andrews Study Bible.

4-6 Se alguém queria livrar-se da responsabilidade de cuidar de seus pais em idade avançada, era só fazer a falsa declaração de que seus bens pertenciam ao templo, de que era korban (que significa “oferenda”). Seus bens seriam registrados em nome do templo até a morte de seus pais, quando então se passaria a “combinar” algo com os escribas, no intuito de reavê-los. Parece que para o gozo de tais benefícios legais não era necessário grande oferta. Talvez alguns dos que assim faziam estivessem presentes na hora. Bíblia Shedd.

6 invalidastes a Palavra de Deus. Devemos estar sempre atentos para os métodos que se usam para invalidar a Palavra: 1) Esquecimento; 2) Reinterpretação; 3) Racionalização; 4) Ignorância; e 5) Simples desobediência. Bíblia Shedd.

11 contamina. Ao dizer que não é o que entra em uma pessoa que a contamina, Jesus não está tornando todas as comidas permissíveis ou saudáveis. … Jesus inverteu o foco dos mestres da lei: eles estavam obcecados com o exterior, enquanto Jesus enfatizava as ações morais e internas.Para Ele, o pecado estava enraizado dentro do ser – o coração. Andrews Study Bible.

21 Partindo Jesus dali. O incidente seguinte provavelmente aconteceu no fim da primavera de 30 d.C., possivelmente no mês de maio. Com a alimentação dos 5 mil e o sermão sobre o Pão da Vida, na sinagoga de Cafarnaum (ver com. de Jo 6:1, 25), o ministério de Jesus atingiu seu clímax. A maré da popularidade começou a se voltar contra Jesus, como havia acontecido no ano anterior na Judeia (DTN, 393), e a maioria dos que se consideravam Seus seguidores O rejeitaram (ver com. de Jo 6:60-66). Isso ocorreu poucos dias antes da Páscoa desse ano, da qual Jesus não participou (ver com. de Mc 7:1). A terceira jornada pela Galileia alarmou muito os líderes judeus … Após a Páscoa, uma delegação de Jerusalém confrontou Jesus com a acusação de que Ele estava transgredindo as exigências religiosas (Mc 7:1-23). Mas Ele os silenciou revelando sua hipocrisia, e eles foram embora encolerizados … A atitude e as ameaças deles deixaram claro que Sua vida estava em perigo… Assim, em harmonia com o conselho que já havia dado aos discípulos, Ele Se retirou da Galileia por um tempo …, como havia feito na Judeia no ano anterior, quando foi rejeotado pelos líderes de lá. Essa retirada para o norte marca o início de um novo período no ministério de Cristo e o fim de Seu ministério na Galileia, ao qual ele dedicou cerca de um ano, aproximadamente da Páscoa de 29 d.C. à de 30 d.C. Isso foi menos de um ano antes de Sua morte. … Claramente, no entanto, essa visita não foi uma viagem missionária no sentido que tiveram as três jornadas pela Galileia, pois, ali chegando, Jesus procurou Se manter incógnito (Mc 7:24). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 440.

22 uma mulher cananeia. Os fenícios pertenciam a una antiga etnia cananeia. CBASD, vol. 5, p. 441.

26 cachorrinhos. Gr kunarion, um diminutivo afetuoso, empregado para os cachorrinhos de estimação, “de colo”. … Devia ter sido, para Jesus, um grande alívio testemunhar uma fé tão grande, e ao mesmo tempo singela e humilde, em pleno funcionamento, depois de tantas lutas com fariseus que, a despeito de sua fidelidade à letra da Lei, pouco ou nada sabiam da verdadeira comunhão com Deus em espírito e em verdade. Bíblia Shedd.

O contexto indica que estão em vista os animais de estimação, e não os de rua. A expressão não é equivalente ao insulto comum “cão gentio”. Bíblia de Genebra.

Jesus queria ressaltar que o evangelho devia ser primeiro oferecido aos judeus. A mulher compreendeu o que Jesus dera a entender e se dispôs a aceitar “migalhas”. Jesus recompensou-lhe a fé. Bíblia Shedd.

27 Sim, Senhor. Por trás da aparente indiferença de Jesus ao apelo sincero da mulher …, ela aparentemente detectou a terna compaixão de Seu grande coração de amor. CBASD, vol. 5, p. 442.

30 Esta lista de doentes pende para o lado das grandes incapacidades físicas, as quais oferecem base para não apoiar a teoria das “curas psicológicas”. Bíblia Shedd.

32 três dias. As pessoas tinham levado comida para pelo menos um dia, até dois, pois Jesus não teve preocupação até o terceiro dia. CBASD, vol. 5, p. 443.