Reavivados por Sua Palavra


MALAQUIAS 3 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
27 de abril de 2021, 0:45
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“Eis que Eu envio o Meu mensageiro, que preparará o caminho diante de Mim; de repente, virá ao Seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que Ele vem, diz o Senhor dos Exércitos” (v.1).

De todas as promessas feitas pelo Senhor ao Seu povo Israel, certamente, a chegada do Messias era a mais aguardada. Na verdade, desde o Gênesis, os filhos de Deus aguardavam o Descendente da mulher que esmagaria a cabeça da serpente (Gn.3:15) e viria para estabelecer o Seu reino de justiça (Jd.14). Contudo, o conceito de Deus como o Senhor dos Exércitos, “poderoso nas batalhas” (Sl.24:8) foi confundido com a figura de um grande guerreiro que destruiria as nações da Terra conservando somente Israel como povo salvo. Esta ideia tornou-se bastante difundida e consistente, de forma que “o Anjo da Aliança” (v.1) que diziam tanto buscar e desejar foi desprezado e considerado por muitos como um blasfemo e herege.

Porque era tão importante que a última mensagem profética fosse dirigida, em parte, de uma forma particular, aos líderes espirituais da nação? Porque eles eram os formadores de opinião e mestres da Lei do Senhor. Tudo o que o povo, inclusive as crianças aprendiam, era resultado da interpretação dada pelos rabinos da época. Se eles ensinavam que o Messias viria como um líder militar liderando Israel contra o império romano, os meninos já cresciam com essa expectativa. Com o passar dos anos, o sentimento de vingança contra aqueles que os oprimiam tornou-se mais intenso do que o desejo de ver o Messias. De forma que não puderam reconhecer no amoroso Carpinteiro de Nazaré o seu Libertador, Aquele que veio libertar o mundo do jugo do pecado.

No tempo de Sua primeira visitação, o Senhor tornou “o deserto em açudes de águas e a terra seca, em mananciais” (Is.41:18), através de João Batista, o mensageiro que preparou o caminho diante de Cristo e que soube reconhecê-Lo imediatamente quando O viu: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29). Notem que o livro de Malaquias é repleto de questionamentos por parte de Israel, como quem tenta se justificar diante de Deus: “Em que desprezamos nós o Teu nome? (1:6); Em que Te havemos profanado? (1:7); Em que O enfadamos?” (2:17). E o capítulo de hoje apresenta o questionamento, creio eu, mais conhecido deste livro: “Em que Te roubamos?” (v.8). Não é interessante o último livro do Antigo Testamento, do último profeta antes do Messias, falar sobre dízimos e ofertas?

Na verdade, o livro de Malaquias fala sobre a fidelidade cristã como uma característica essencial na vida daqueles que servem a Deus, diferenciando-os dos perversos: “Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não O serve” (v.18). E de todas as maneiras em que essa diferença pode ser vista, certamente o uso de nossos recursos e se eles são devolvidos ao Senhor como as primícias de nossa renda, revelam onde está o nosso coração. A devolução dos dízimos e das ofertas é também um símbolo do plano da redenção. Podemos comparar o dízimo ao esforço humano aliado ao poder divino. A oferta voluntária representa a maior das ofertas já realizadas: a morte de Jesus na cruz. E assim como dízimos e ofertas devem andar juntos, jamais seríamos salvos se Jesus não tivesse Se dado como oferta por nós.

Portanto, a nossa fidelidade financeira não se trata apenas de uma “ajuda” para a pregação do evangelho. Até porque Deus é o dono do ouro e da prata, lembram (Ag.2:8)? Mas é o meio divino mais eficaz de nos livrar da “raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1Tm.6:10). A nossa fidelidade matrimonial, financeira ou em qualquer aspecto da vida, no entanto, não deve jamais ser a causa, mas a consequência da salvação. Deve ser uma oferta “agradável ao Senhor” (v.4); as “justas ofertas” (v.3) de um coração purificado como a prata e refinado como o ouro (v.3).

Assim como João Batista veio em cumprimento do que a seu respeito estava escrito (Mt.11:10), nós fomos chamados para semelhante missão: “É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis” (Ap.10:11). “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap.14:6). Amados, uma vida fiel nunca pode ser o resultado do esforço humano, por mais bem intencionado que seja. Se este não estiver aliado ao poder divino e à maravilhosa graça de Cristo, podemos até dar “o dízimo da hortelã, do endro e do cominho”, mas negligenciaremos “os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas sem omitir aquelas!” (Mt.23:23). Se perseverarmos em olhar para Jesus a cada dia, o Espírito Santo imprimirá o Seu fiel caráter em nós e seremos para Ele o Seu “particular tesouro” (v.17). Vigiemos e oremos!

Bom dia, particular tesouro do Senhor!

Rosana Garcia Barros

#PrimeiroDeus #Malaquias3 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



MALAQUIAS 3 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
27 de abril de 2021, 0:40
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MALAQUIAS 3 – A decepção tende a levar à acusação a Deus. Estude este capítulo e tire tuas próprias conclusões.

“O templo reconstruído era uma triste imitação da maravilha arquitetônica de Salomão. O altivo futuro de triunfo e paz mundial descrito pelos profetas parecia um sonho distante” (Philip Yancey).

Ao voltar do cativeiro babilônico parece que nada era bom como antes. Tudo parecia deprimente, isso interferia na espiritualidade dos crentes. “Uma melancolia geral tomou conta dos judeus, uma decepção para com Deus visível nas reclamações e também nos atos. Como as pessoas diziam na época: ‘Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos…?’” (Yancey).

Frente a tal melancolia, com ritmo de apostasia, Malaquias ergue sua voz com ousadia. Qual é sua mensagem?
• Há um juízo em vista: Um mensageiro, João Batista, será o precursor do Messias, o qual trará juízo. Malaquias mescla a primeira com a segunda vinda e a terceira vinda de Cristo (vs. 1-5).
• Em resposta à aparente distância de Deus e frente a Sua silente indiferença indagada em 2:17, o profeta mostra a negligência espiritual do povo que roubava a glória de Deus. O roubo nos dízimos e nas ofertas era apenas uma evidência externa de que Deus não era prioridade na vida do crente já fazia muito tempo (vs. 6-12).
• A vida desprovida de intimidade com Deus tira do coração o que é prioridade para dar lugar ao que é supérfluo, levando os crentes e os líderes espirituais às criticas infundadas contra Deus. Apesar disso, nitidamente Deus mostra que, no juízo, todos verão quem é quem e ali será evidente as vantagens de permanecer fiel a Deus em toda situação (vs. 13-18).

As pessoas podem frequentar à igreja quantas vezes quiserem, devolver fielmente os dízimos e até entregar volumosas ofertas, mas sem um relacionamento intenso e constante com Deus, priorizando-O e glorificando-O acima de tudo, de nada adiantará no dia do juízo.

Crer em um juízo universal ajuda as pessoas a se consagrarem diariamente. Todavia, saber que há um Deus que recompensará a consagração exclusiva a Seu serviço motiva ainda mais a colocar as coisas espirituais acima dos bens materiais.

Cuidado para não cair nas práticas erradas dos judeus da época de Malaquias! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.



MALAQUIAS 2 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
26 de abril de 2021, 1:10
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TEXTO BÍBLICO MALAQUIAS 2 – Primeiro leia a Bíblia

MALAQUIAS 2 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)

MALAQUIAS 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

COM. VÍDEO PR. ADOLFO SUÁREZ (link externo)

COM. VÍDEO PR. VALDECI JÚNIOR (link externo)

COM. VÍDEO PR WEVERTON CASTRO E EQUIPE (link externo)

COM. VÍDEO PR RONALDO DE OLIVEIRA (link externo)



MALAQUIAS 2 by Jeferson Quimelli
26 de abril de 2021, 0:55
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ml/2

Alianças são acordos. Duas partes concordam e selam sua promessa. Em seguida, cada um faz o que tem se comprometeu de fazer.

Dois relacionamentos de aliança estão neste capítulo. Um se refere aos sacerdotes de Israel. Como descendentes de Levi, eles fizeram convênio de servir apenas a Deus. Deus então proveria uma “vida de paz”.

O casamento foi o segundo. Duas pessoas, um homem e uma mulher, conhecem-se, aprendem a amar-se, tratam-se com respeito e criam uma família centrada em Deus.

Os sacerdotes de Israel eram corruptos em sua adoração. Os maridos de Israel eram infiéis com suas esposas. A aliança foi quebrada.
Deus cumpriu Sua parte do tratado, mas Israel não.

Nosso relacionamento com Deus também é uma aliança. Aprendemos sobre Deus e Seu amor. Por meio de nossa caminhada diária, aprendemos a respeitá-Lo mais. Nossa fé e confiança crescem. Deus se torna o centro de tudo o que fazemos. Prometemos servi-lo somente. Por sua vez, Deus nos ama, protege e provê.

Malaquias advertiu Israel: “Portanto, preste atenção ao seu espírito.” Este aviso ecoa através dos tempos. Deus deseja fazer aliança com um povo fiel. Procuremos amá-Lo mais a cada dia à medida que desfrutamos de Suas bênçãos.

Merle Poirier
Gerente de Operações, Adventist Review Ministries, Silver Spring, Maryland, EUA

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=1173
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara



MALAQUIAS 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
26 de abril de 2021, 0:50
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933 palavras

1 Sacerdotes. Os que deviam ser os verdadeiros professores e líderes espirituais (ver com. de 2Cr 15:3) são denunciados pelo profeta (Ml 2:1-3). CBASD- Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 1239.

2 Amaldiçoarei as vossas bênçãos. Possivelmente, é uma referência às bênçãos que os sacerdotes estavam acostumados a pronunciar sobre o povo (ver Lv 9:22, 23; Nm 6:23-26). No entanto, mais provavelmente seja uma referência às bênçãos que o próprio Deus outorgara sobre eles (ver p. 14, 15), como prometido pelo profeta Ageu um século antes (Ag 2:15-19). CBASD, vol. 4, p. 1239.

. A “maldição” deve estão ter ficado evidente aos sacerdotes e ao povo. CBASD, vol. 4, p. 1239.

3 Atirarei excremento. Evidência extrema de desprezo. CBASD, vol. 4, p. 1239.

Referência às fezes das entranhas dos animais sacrificados. Deveriam ser removidas do santuário e queimadas (Lv 4:11, 12). Receber excremento no rosto seria algo terrivelmente humilhante e desqualificaria o sacerdote de exercer seu ofício. Como os sacerdotes haviam profanado o Senhor (Ml 1:7), Deus os profanaria. Bíblia de Estudo Andrews.

Vossas festas (ARC). Deus não considera como Suas estas festas observadas em Sua honra, porque, na observância das mesmas, os sacerdotes expressavam nada mais que sua própria vontade e seu prazer. CBASD, vol. 4, p. 1239.

4 Minha aliança. A aliança de “sacerdócio perpétuo” (Nm 25:13) foi dada a Fineias, neto de Arão, por sua parte em eliminar a adoração de Baal-Peor do acampamento de Israel (ver Nm 25:3-13). CBASD, vol. 4, p. 1239, 1240.

Com Levi. A tribo de Levi foi escolhida por Deus para o serviço por causa da fidelidade de seus filhos em tempos de crise (ver com. de Êx 32:29). CBASD, vol. 4, p. 1240.

6 Instrução. Do heb. torah, todo o conjunto dos ensinos divinos (ver com. de Dt 31:9; Pv 3:1). Este versículo mostra que Deus pretendia que os sacerdotes fossem líderes espirituais por preceito e exemplo. CBASD, vol. 4, p. 1240.

7 Procurar a instrução. O povo tinha o direito de esperar instrução adequada dos sacerdotes sobre as questões espirituais (ver com. de 2Cr 15:3). CBASD, vol. 4, p. 1240.

10 Pai. Conforme indica o paralelo na frase seguinte, o termo se refere a Deus como pai de Israel (Êx 4:22; Os 11:1), não a Abraão, conforme alguns sugeriram. Bíblia de Estudo Andrews.

Não nos criou o mesmo Deus? De todos os povos antigos, somente os judeus honravam a Deus distintamente como criador, como indicado na observância do sábado do sétimo dia, apontado no quarto mandamento do decálogo (ver Êx 20:8-11). Dessa forma, convinha-lhes considerar seus companheiros como irmãos, acima de todos os outros. É correto esperar hoje que os que honram a Deus como criador considerem todas as pessoas como seus irmãos. CBASD, vol. 4, p. 1240.

11 Judá. Toda a nação de Judá era culpada de afastar-se de Deus. CBASD, vol. 4, p. 1240.

Adoradora de deus estranho. Mulher não israelita que adora ídolos. Os homens de Israel haviam recebido a proibição expressa de se casar com elas para não se afastarem de Deus (Êx 34:11-16; Dt 7:3, 4). Este versículo revela que o principal motivo para a proibição deste tipo de casamento não era racial ou étnico, mas a preservação da pureza religiosa do povo. Bíblia de Estudo Andrews.

12 Seja quem for. Literalmente, “o que vela e o que responde” (ARC). O primeiro, possivelmente, se refere ao vigia ou sentinela, e o segundo, ao povo ou aos soldados despertados pelos vigias para agir. Em outras palavras, embora os transgressores de Judá visualizassem o perigo vindouro, a falta de arrependimento deles requeria que todos eles fossem “eliminados”. CBASD, vol. 4, p. 1240.

13 Ele já não olha para a oferta. Enquanto eles persistissem nos maus caminhos, Deus não aceitaria os sacrifícios que levavam diante dEle. Agir assim seria confirmá-los nos maus caminhos. CBASD, vol. 4, p. 1241.

14-16 Malaquias afirma que o casamento é muito mais do que um contrato civil e envolve uma aliança permanente entre marido e mulher, tendo o Senhor como testemunha. Por isso, Deus

odeia o repúdio. Ele detestava o fato de os homens de Israel colocarem fim a seu relacionamento conjugal para se casar com mulheres estrangeiras. Esta é uma das declarações mais fortes no AT sobre o sentimento de Deus em relação ao divórcio. Bíblia de Estudo Andrews.

14 Por quê? Esta indagação é uma evidência da autojustificação cética do povo (ver com. de Ml 1:2), que se recusa a admitir a culpa (ver p. 1233, 1234). CBASD, vol. 4, p. 1241.

Mulher da tua mocidade. Talvez uma indicação de que muitos desses sacerdotes ímpios tenham despedido a esposa e tomado outra, possivelmente mulheres pagãs (ver Ed 9:1, 2; Ne 13:23-28). Também é possível que o adultério espiritual seja referido neste versículo, como no v. 11. CBASD, vol. 4, p. 1241.

15 Fez … um. O Senhor condena fortemente os homens dos dias de Malaquias que, ao divorciar-se da esposa legítima, violavam os princípios fundamentais de unidade no relacionamento matrimonial. CBASD, vol. 4, p. 1241.

16 Odeia. Deus revela Sua própria atitude pessoal quanto ao divórcio. Portanto, o homem que se divorcia da esposa legítima “cobre de violência as suas vestes”; isto é, da iniquidade, das quais ele não consegue escapar. CBASD, vol. 4, p. 1241.

17 Enfadais. A paciência divina chegou ao fim. Deus suportou por muito tempo a reclamação e o descontentamento de Seu povo. A prosperidade a a glória que eles esperavam logo fosse deles (ver p. 14) não chegaram, e, então, eles questionaram a justiça e a santidade de Deus, bem como a certeza do juízo futuro. CBASD, vol. 4, p. 1241.

Passa por bom. Às vezes, os malfeitores tentam dar a impressão de que, na verdade, são bons e de que são prosperados e abençoados por Deus por causa de sua bondade. CBASD, vol. 4, p. 1241.

O Deus do juízo. O povo não negava a existência de Deus, mas duvidava de que Ele estivesse preocupado com a conduta humana. Para propósitos práticos, eles se tornaram deístas. Os pagãos tinham um conceito semelhante de seus deuses. CBASD, vol. 4, p. 1241.



MALAQUIAS 2 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
26 de abril de 2021, 0:45
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“Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar instrução, porque ele é mensageiro do Senhor dos Exércitos” (v.7).

Como uma confirmação de sua eleição profética e do objetivo de sua missão, os sacerdotes do Senhor foram chamados por seu nome: Malaquias (“mensageiro do Senhor”). Apesar de ser um livro escrito para todo o povo, e conter profecias para os último dias, a mensagem de Malaquias foi dirigida primeiramente aos líderes espirituais de Israel. Sobre os sacerdotes, descendentes de Levi (v.4), pesava a responsabilidade de conduzir o povo a Deus e ensinar-lhe como andar com Ele em fidelidade; uma obra que deveria ser vista neles mesmos: “A verdadeira instrução esteve na sua boca, e a injustiça não se achou nos seus lábios; andou Comigo em paz e em retidão e da iniquidade apartou a muitos” (v.6).

A realidade, porém, era a de sacerdotes que não corresponderam ao chamado de Deus. E a razão foi exposta de forma bem clara: “Agora, ó sacerdotes, para vós outros é este mandamento. Se O não ouvirdes e não propuserdes no vosso coração dar honra ao Meu nome, diz o Senhor dos Exércitos […] porque vós não propondes isso no coração” (v.1-2). Não havia amor em suas obras. Seus corações movidos pelo egoísmo aceitavam no templo as piores ofertas porque eles mesmos prestavam a Deus um culto desprezível. A começar por eles, havia quebra da aliança matrimonial, quando muitos abandonavam “a mulher da sua mocidade” (v.15) para unir-se “com adoradora de deus estranho” (v.11). A ameaça do Senhor de eliminar de Israel quem cometesse tal abominação foi dirigida a “seja quem for” (v.12). A posição de liderança, portanto, não livraria os sacerdotes do mesmo castigo imposto sobre o povo comum.

Quão sério é o encargo dos ministros do Senhor e de todos os que assumem cargos de liderança à frente de Seu povo! Como precursores, Deus nos deixou em evidência em Sua Palavra excelentes referências: Noé, Abraão, Moisés, Arão, Josué. Homens que temiam e tremiam por causa do nome do Senhor (v.5). Homens que eram sujeitos “aos mesmos sentimentos” que nós (Tg.5:17), mas que aprenderam a guardar no coração o mandamento de Deus e descansar em Sua aliança “de vida e de paz” (v.5). Homens que, por seu testemunho pessoal, influenciaram gerações a amar a Deus e adorá-Lo em espírito e em verdade. São exatamente estes que o Pai procura como Seus adoradores e como “sacerdócio real” de Seu reino eterno (1Pe.2:9).

O casamento é um símbolo da união entre Deus e Seu povo. O apóstolo Paulo também usou a mesma analogia entre Cristo e Sua igreja, deixando uma mensagem direcionada não somente para o corpo eclesiástico, mas como a forma mais plena de definir a importância do matrimônio entre um homem e uma mulher aos olhos de Deus. O marido deve amar a sua esposa como Cristo amou a igreja a ponto de dar a Sua vida por ela. Da mesma forma, a esposa deve se submeter ao seu marido assim como deve honrar ao Senhor (Leia Ef.5:22-28). É certo que este não é um mandamento popular no que se refere aos relacionamentos atuais, mas o Senhor não nos chamou para sermos parciais no tocante à aplicação de Suas leis (v.9), mas para as praticarmos pela fé, ainda que sejamos desacreditados e rejeitados pela maioria. Ele ainda nos diz hoje: “cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis” (v.16).

Onde está o Deus do juízo?” (v.17). A resposta precisa estar bem evidente na igreja que Cristo elegeu como Sua testemunha (At.1:8). Ao Seu último povo Ele conferiu a solene responsabilidade de pregar ao mundo as três mensagens angélicas que precederão o Seu segundo advento. E o lar e a igreja precisam da liderança espiritual de homens que assumam o posto de seu dever, sendo fiéis “para com a mulher da sua mocidade” (v.15) e amando o Senhor de todo o coração, alma e força, nele retendo os mandamentos de Deus a fim de praticarem as “boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef.2:10). Precisamos calar o nosso enganoso coração a fim de o preenchermos com as palavras que saem da boca de Deus. Se permitirmos que esse milagre aconteça diariamente em nossa vida, por Seu Espírito, o Senhor nos concederá o poder para sermos as testemunhas que encerrarão a obra de Cristo na Terra. Vigiemos e oremos!

Bom dia, sacerdócio real de Cristo!

Rosana Garcia Barros

#PrimeiroDeus #Malaquias2 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



MALAQUIAS 2 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
26 de abril de 2021, 0:40
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MALAQUIAS 2 – Precisamos aprender a ler a Bíblia. “Deus não pretende que a leitura bíblica funcione simplesmente como uma droga para a mente aflita. A finalidade da leitura da Bíblia é despertar a nossa mente, não colocá-la para dormir” (J. I. Packer).

Observe a revelação divina em Malaquias 2:
• Enquanto o crente preocupa-se com orações não respondidas (1:13), Deus Se preocupa com o estilo de vida errado de Seu povo (2:16). Quando Deus não responde tuas orações, não O questione; questione-se. O erro nunca está com Deus.
• Se o casamento está falido, o perdão é a melhor solução para reatar a união. Quando falta perdão é porque sobra orgulho; deste modo, o fim de união sempre parecerá o início da solução.
• Quem pratica a religião equivocadamente (vs. 2-9), terá posturas erradas perante Deus e atitudes impróprias diante das pessoas, inclusive do cônjuge (vs. 10-17);
O número de divórcios é tão alto na sociedade atual que muitos filhos se sentem constrangidos em dizer que seus pais são casados.
• A falta de relacionamento sério com Deus conduz as pessoas a relacionamentos contrários aos planos divinos: Jugo desigual (vs. 10-12).

Este capítulo em questão foi tão forte ao povo antigo como o é ao povo moderno, isso porque com mais de 2.400 anos, ainda vivemos numa sociedade imoral e perversa. No versículo 16 Deus disse que odeia duas coisas:
1. “Eu odeio o divórcio”;
2. “Eu odeio aquele que cobre de violência as suas vestes”.

Tem muita gente que não dá a mínima para as máximas de Deus. A imoralidade sexual multiplica-se rapidamente em nossa sociedade. No dia do juízo, Deus não dará a mínima para absolver da condenação estas pessoas (v. 17).

A infidelidade a Deus (vs. 1-9) gera deslealdade no mais íntimo dos relacionamentos (vs. 10-16). Quem tem coragem de romper com o Senhor, terá coragem de romper com qualquer amor. O jugo desigual é um rompimento com a Palavra do Senhor. Cuidado!

O divórcio com Deus gera divórcio com o cônjuge; é por isso que Deus odeia tanto (detesta) o divórcio. “Enfadais ao Senhor com vossas palavras, e ainda perguntais: Em que o enfadamos?” (v. 17).

A vida de relacionamento com Deus é percebida nos relacionamentos com as pessoas: compromisso afetuoso. Precisamos reavivar-nos! – Heber Toth Armí.



MALAQUIAS 1 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
25 de abril de 2021, 1:10
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TEXTO BÍBLICO MALAQUIAS 1 – Primeiro leia a Bíblia

MALAQUIAS 1 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)

MALAQUIAS 1 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

COM. VÍDEO PR. ADOLFO SUÁREZ (link externo)

COM. VÍDEO PR. VALDECI JÚNIOR (link externo)

COM. VÍDEO PR WEVERTON CASTRO E EQUIPE (link externo)

COM. VÍDEO PR RONALDO DE OLIVEIRA (link externo)

COM. VÍDEO PR MICHELSON BORGES (link externo)



MALAQUIAS 1 by Jeferson Quimelli
25 de abril de 2021, 0:55
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ml/1

“A palavra do Senhor contra Israel, por meio de Malaquias.” (v.1).

Este livro inicia um diálogo entre Israel e Deus. Não se sabe se as pessoas fazem as perguntas ou se Malaquias usa a conversa como um apelo. Obviamente o profeta sente o fardo de uma responsabilidade. Ele se sente compelido a implorar a Seu povo que retorne para Deus.

Malaquias relembra o povo a respeito do seu passado, como foram escolhidos por Deus. Eles são lembrados acerca do fracasso deles em seguir os desejos de Deus, inserindo seu interesse próprio e corrupção no lugar do desígnio divino.

O fardo de Malaquias é pesado e urgente. O que ele escreve para Israel não são apenas palavras. Você, como Malaquias, sente o fardo de uma responsabilidade? Deveria!

Este não é um peso carregado em seus braços, mas em seu coração. É o fardo de desejar o bem para aqueles em sua família, bairro ou igreja. Nós também temos uma responsabilidade, uma mensagem encontrada em Apocalipse 14. Três anjos voando pelo céu clamando em grande voz: O julgamento chegou; Adore seu Criador; Permaneça fiel a Deus, o Único que deve ser adorado.

“Eu sempre os amei”, diz o Senhor (v. 2). Aqueles que compreendem o amor de Deus podem escolher retribuir. Amar a Deus inclui amar a Seu povo e compartilhar Sua mensagem de amor e salvação.

Seu coração sente o fardo de uma responsabilidade? Espero que sim!

Merle Poirier
Gerente de Operações, Adventist Review Ministries, Silver Spring, Maryland, EUA

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=1172
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara



MALAQUIAS 1 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
25 de abril de 2021, 0:50
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894 palavras

1 Sentença. A “sentença” de Malaquias era para que Israel não esquecesse as lições do passado. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 1236.

Em que nos tens amado? Esforçando-Se para despertar o povo para a percepção de sua ingratidão, o Senhor faz perguntas específicas. O Seu amor os constituiu como nação (Dt 7:6-9; ver p. 1233, 1234). CBASD, vol. 4, p. 1236.

Todavia, amei. Referindo-se aos irmãos gêmeos (Gn 25:24-26), que tiveram a mesma hereditariedade e o mesmo ambiente, o Senhor deixou claro aos judeus que o favor divino não veio a Israel por causa de nascimento, mas por causa do caráter, Jacó foi o único que, embora tendo cometido erros dolorosos, por fim, devotou a vida ao serviço de Deus. CBASD, vol. 4, p. 1236.

3 Aborreci a Esaú. O contexto sugere que Edom, a nação dos descendentes d Esaú, é primariamente mencionada neste versículo, em vez do próprio Esaú como pessoa. O verbo “aborreci”é uma típica hipérbole [exagero] oriental (ver Gn 29:33; Dt 21:15; ver com. de Sl 119:136) e não deve ser tomado em seu sentido literal. Neste versículo, o Senhor indica claramente Sua preferência por Jacó  seus descendentes. Essa preferência, naturalmente, é fruto do relacionamento dos dois irmãos com Deus. Uma vez que Jacó era espiritualmente orientado e possuía a fé que salva, amando as coisas de Deus, seus pecados foram perdoados e ele desfrutou o companheirismo e o favor divino. Esaú, por outro lado, era uma “pessoa profana” e mundana, sem amor pelas coisas e, assim, punha a si mesmo fora do favor de Deus (Hb 12:16, 17). CBASD, vol. 4, p. 1236, 1237.

A frase não se refere a uma hostilidade pessoal em relação a Esaú. Na verdade, Deus proibiu que esse tipo de ódio fosse dirigido aos edomitas (Dt 23:7). Bíblia de Estudo Andrews.

Dei. Considerando que, após o retorno do cativeiro, os israelitas tomaram posse da sua terra e a cultivaram, restaurando Jerusalém e seu templo, os edomitas não parecem ter-se recuperado da desolação e destruição impostas sobre eles pelos babilônios. CBASD, vol. 4, p. 1237.

3, 4 Esta declaração de derrota e juízo perpétuo contra os edomitas foi cumprida durante o período de 550 a 400 a.C., quando os nabateus derrotaram os edomitas aos poucos e os perseguiram desde o sul da Palestina até uma região posteriormente chamada de Idumeia. Bíblia de Estudo Andrews.

5 Vossos olhos. Isto é, os de Judá. Quando o povo sentisse a realidade do amor de Deus, a queixa e murmuração dariam lugar ao louvor e gratidão por Sua bondade. CBASD, vol. 4, p. 1237.

Dos limites de Israel. … possivelmente seja uma expressão que indica o mundo todo. CBASD, vol. 4, p. 1237.

7 Pão. Do heb. lechem, palavra às vezes usada para alimentos em geral (ver Gn 3:19; 43:32; Êx 2:20). “Pão” não poderia se referir aos pães da proposição, porque eles não eram ofertados no altar. Possivelmente “pão”, neste versículo, se referira à carne das vítimas sacrificiais (ver Lv 3:9-11, 15, 16). Este é, possivelmente, um dos exemplos que poderiam ser dados acerca da negligência deles em seguir a lei ritual. CBASD, vol. 4, p. 1237.

Que pensais. Eles possivelmente não expressavam abertamente desprezo pelo altar do Senhor, mas por meio de ações. CBASD, vol. 4, p. 1237.

A mesa do SENHOR. Uma referência ao altar de sacrifício. CBASD, vol. 4, p. 1237.

8 Animal cego para o sacrificardes. Uma vez que a lei exigia que as vítimas sacrificais fossem “sem defeito” (Lv 22:19), os sacrifícios mencionados neste versículo eram uma ofensa a Deus. O povo argumentava que não fazia diferença se as vítimas sacrificadas eram perfeitas ou não. Eles queriam se livrar das ovelhas e do gado deformados e manter os animais perfeitos para si mesmos. Deus designou que as pessoas apresentassem a Ele o melhor. Reservar o melhor para algum outro propósito é evidência de que Deus não está em primeiro lugar. Oferecer a Deus menos que o melhor é, na verdade, não oferecer nada. CBASD, vol. 4, p. 1237.

Governador. Do heb. pachah, “um governador provincial” (ver com. de Ag 1:1). Oferecer a um dignatário o que era defeituoso seria insulto. Se isso era verdade no que diz respeito ao ser humano, quanto mais o seria com respeito ao grande e exaltado “SENHOR dos Exércitos” (ver com. de Jr 7:3). CBASD, vol. 4, p. 1237.

10 feche as portas. Uma provável referência às portas da entrada do átrio dos sacerdotes, no complexo do templo. Caso essas portas estivessem fechadas, seria impossível oferecer sacrifícios. Isso seria melhor do que os sacrifícios defeituosos que o povo apresentava. Bíblia de Estudo Andrews.

A oferta. Do heb. minchah, normalmente a oferta de “farinha” ou “cereal” (ver com. de Lv 2:1). Talvez o profeta, neste versículo, queira dizer que essas ofertas alimentícias, que naturalmente não eram imundas, eram inaceitáveis a Deus por causa do espírito errado com que eram oferecidas. CBASD, vol. 4, p. 1238.

11 Desde o nascente. Era propósito de Deus que a verdadeira adoração fosse espalhada por toda a Terra (ver p. 12-25). CBASD, vol. 4, p. 1238.

Malaquias enfatiza um tema universal muito presente no NT, unindo-se a outros profetas que também previram um momento em que os povos de todas as portas do mundo adorarão o Deus verdadeiro (Is 45:22-24; 49:6; Sf 2:11; 3:8-10; Zc 14:16). Bíblia de Estudo Andrews.

13 Que canseira! Uma alusão ao tédio e desdém dos sacerdotes ao realizar os serviços do templo. CBASD, vol. 4, p. 1238.

O dilacerado. Literalmente, “aquilo que foi pego pela violência”, isto é, coisas roubadas ou tomadas erradamente. CBASD, vol. 4, p. 1238.

Aceitaria Eu … ? Eles bem sabiam que nenhum ser humano se agradaria com tias presente (ver v. 8). Por que pensavam que Deus Se Agradaria? CBASD, vol. 4, p. 1238.