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Autor
Mateus, cujo nome significa “dádiva do Senhor”, era um cobrador de impostos que deixou o seu serviço para seguir Jesus (9.9-13). Em Marcos e em Lucas, é chamado por seu outro nome, Levi. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Contexto histórico
No tempo de Cristo, a Palestina estava sob jurisdição de Roma, cujas legiões, lideradas por Pompeu, subjugaram a região e a anexaram à província romana da Síria, em 64-63 a.C. Depois de terem desfrutado independência política por cerca de 80 anos antes da chegada dos romanos, os judeus sofreram muito com a presença e a autoridade de representantes estrangeiros civis e militares. A indicação de Herodes, o Grande, pelo senado romano como monarca sobre grande parte da palestina tornou a sorte dos judeus ainda mais amarga. … A dominação dos judeus por Roma era resultado direto da desobediência às ordens divinas (ver CBASD, vol. 4, p. 17-20). Por meio de Moisés e dos profetas, Deus advertiu Seu povo dos sofrimentos que resultariam da desobediência. … Os judeus criam que as profecias messiânicas do AT prometiam um messias político que libertaria Israel da opressão estrangeira e subjugaria todas as nações. Desse modo, as aspirações políticas distorciam a esperança messiânica e, visto que Jesus de Nazaré não cumpriu essas falsas expectativas, o orgulho nacional com eficácia impediu que O reconhecessem como Aquele de quem os profetas haviam testemunhado. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 272.
Destinatários
Como o evangelho de Mateus foi escrito em grego, seus leitores eram, sem dúvida, falantes dessa língua. Segundo parece, também eram judeus. Muitos elementos deixam prever leitores de origem judaica: Mateus preocupa-se com o cumprimento do AT (faz mais citações do AT e alusões a ele que qualquer outro autor do NT); remonta a ascendência de Jesus a Abraão (1.1-17); não se detém em explicações acerca de costumes judaicos (ao contrário sobretudo de Marcos); emprega terminologia judaica (e.g., “Reino dos céus” e “Pai celestial”, em que “céus” e “celestial” revelam a relutância reverencial dos judeus em citar o nome de Deus); realça o papel de Jesus como “Filho de Davi” … . Não significa, porém, que Mateus restrinja seu evangelho aos judeus. Registra a visita dos magos (não-judeus) para adorar o menino Jesus (2.1-22) bem como a declaração de Jesus: “O campo é o mundo” (13.38). Apresenta também na íntegra a Grande Comissão (28.18-20). Esses textos revelam que, embora o evangelho de Mateus seja judaico, sua visão é universal. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Propósito
Cada evangelista, sob a influência do Espírito Santo, cuidadosamente selecionou material para compartilhar um quadro de Jesus que tinha sentido e importância para uma audiência específica. Andrews Study Bible.
O propósito principal de Mateus é comprovar aos seus leitores judeus que Jesus é o Messias por eles esperado. Seu método consiste primordialmente em demonstrar que Jesus, por sua vida e ministério, cumpriu o AT. Bíblia de Estudo NVI Vida.
… testificar que Jesus era o Messias da promessa do Antigo testamento e que a Sua missão messiânica consistia em trazer o Reino de Deus até os homens. Bíblia Shedd.
O Evangelho de Mateus é especialmente valioso para aqueles que aguardam o Retorno de Cristo. Os sermões de Jesus, em especial o Sermão da Montanha, são instruções éticas aos cristãos que aguardam a Segunda Vinda. Muitas de suas parábolas, especialmente as do cap. 13, enfatizam o caráter misto da igreja, composto de verdadeiros e falsos crentes. Ali Jesus destaca que a separação entre estes grupos se dará ao fim dos tempos pelo Juiz divino de todas as coisas e pessoas. Enquanto isso, os cristãos deviam ser como crianças e ter espírito perdoador (cap. 18). O Evangelho de Mateus se interessa especialmente em escatologia, a doutrina das últimas coisas. … Jesus, contudo, deixou claro que ninguém sabe quando a Segunda Vinda ocorrerá (25:13). Em lugar de focar o estabelecimento de datas, Jesus conclamou Seus discípulos a vigiar e a estar prontos (24:42; 25:13). Andrews Study Bible.
Estrutura
O modo de dispor a matéria revela um toque artístico. O evangelho inteiro é narrado em torno de cinco grandes discursos: 1) caps. 5-7; 2) cap. 10; 3) cap 13; 4) cap. 18; 5) caps. 24, 25. Fica claro que essa disposição é premeditada, porque cada discurso termina com o refrão “Quando Jesus acabou de dizer essas coisas” ou palavras semelhantes (7.28; 11.1; 13.53; 19.1; 26.1). … Essa divisão em cinco partes pode deixar prever, também, que Mateus usou o Pentateuco (os cinco primeiros livros do AT) como modelo da estrutura de seu livro. É possível que esteja apresentando o evangelho como uma nova Tora, e Jesus como um novo Moisés, maior.
Os leitores de Mateus podem ver claramente que ele traça frequentes paralelos entre Moisés e Jesus. Andrews Study Bible.
Outro fato importante a se lembrar sobre o estudo do livro de Mateus é que esse evangelho apresenta a vida de Cristo numa ordem essencialmente lógica, em vez de cronológica. … seu objetivo era desenvolver um conceito da vida e da missão de Jesus que contribuiria com seu propósito primário ao escrever. Ele não é o cronista que registra os fatos à medida que ocorrem, mas o historiador que reflete sobre o significado desses eventos tendo como pano de fundo a história da nação escolhida. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 276.
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Que bênção termos lido juntos o Antigo Testamento!
Agora teremos o privilégio de ler juntos sobre a vida de Jesus no Evangelho de Mateus!
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TEXTO BÍBLICO MALAQUIAS 4 – Primeiro leia a Bíblia
MALAQUIAS 4 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
COM. VÍDEO PR. ADOLFO SUÁREZ (link externo)
COM. VÍDEO PR. VALDECI JÚNIOR (link externo)
COM. VÍDEO PR WEVERTON CASTRO E EQUIPE (link externo)
COM. VÍDEO PR RONALDO DE OLIVEIRA (link externo)
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ml/4
Uma palavra-chave neste capítulo é encontrada no versículo 4: “Lembrem-se”. Malaquias exortou os israelitas a considerarem duas pessoas importantes em seu passado – Moisés e Elias.
Malaquias lhes ordena relembrarem as leis de Moisés. Ao fazerem isso, eles teriam a sua atenção voltada para a Criação, o Sábado, o Santuário e a Páscoa. Todos esses símbolos revelam a Deus como o único digno de adoração, honra e obediência. O simbolismo dentro de cada uma dessas festividades ou ensinamentos apontava para a salvação planejada, mas ainda a ser realizada.
Elias representou a voz profética contra a idolatria. O Antigo Testamento está repleto de profetas convidando Israel para retornar. Israel deveria adorar somente a Deus, abandonando todos os outros deuses (falsos). Eles eram o povo escolhido de Deus, um povo que deveria encorajar as outras pessoas a adorarem ao Criador e Salvador.
Malaquias profetizou que Elias viria outra vez para fazer o coração do povo voltar-se para Deus. Conhecemos esse “Elias” como o profeta João, o precursor do Messias. Mas nós também temos um papel semelhante. Devemos preparar um povo, antes da segunda vinda de Jesus, a fim de voltar o coração para Deus.
Como Israel, somos lembrados: Adore o Criador. Honre Seu Sábado do sétimo dia. Aceite sua salvação. Disponha-se a obedecer aos Seus mandamentos. Espalhe Sua palavra. Esteja pronto para a sua vinda.
Lembrem-se!
Merle Poirier
Gerente de Operações, Adventist Review Ministries, Silver Spring, Maryland, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=1175
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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“Ele converterá o coração dos pais aos filhos, e dos filhos a seus pais, para que Eu não venha e fira a Terra com maldição” (v.6).
As derradeiras palavras do profeta antes do silêncio de 400 anos devem ter causado muita inquietação e expectativa entre o povo de Deus. As profecias de Malaquias, contudo, não tinham apenas um teor messiânico, mas escatológico; sua aplicação estava além do alcance de Israel como nação eleita, mas se dirige também ao Israel espiritual dos últimos dias. Como vimos ontem, o povo esperava o Messias como um líder militar que destruiria o império romano e estabeleceria em Jerusalém o Seu reino eterno. Não um Messias amoroso que converteria os corações. Mas através do profeta Elias (v.5), o Senhor apontou para a plenitude de dois tempos: a primeira e a segunda vinda de Cristo.
Muitos afirmam que o ministério terrestre de Jesus teve apenas três anos e meio. Na verdade, este foi o tempo de Seu ministério público. Mas o fato de não termos maiores revelações acerca de Sua infância e juventude, além de poucos versos, indica que, desde menino, Ele aprendeu a ser submisso à vontade do Pai, aguardando pacientemente a hora de Sua revelação. Até então, Jesus estava no meio do povo como alguém comum, mas nunca como alguém que pudesse passar despercebido. Seu conhecimento aplicado das Escrituras e Seu porte nobre e cortês criavam uma atmosfera sagrada por onde passava, e isso foi profundamente percebido pelos doutores da Lei que O interrogaram no templo quando Ele tinha apenas 12 anos de idade (Lc.2:47).
O fato é que Seu ministério público seria precedido por um segundo Elias, que prepararia os corações para a Sua chegada. Falando acerca de João Batista, o próprio Jesus confirmou a profecia de Malaquias: “E, se o quereis reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir” (Mt.11:14). O evangelista Lucas também compreendeu o cumprimento das profecias de Malaquias em seus dias, quando escreveu acerca do pregador do deserto: “E irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado” (Lc.1:17). Mas acerca do dia em que “todos os que cometem perversidade serão como o restolho […], de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo” (v.1) não apontava para a destruição do jugo romano como Israel almejava, mas apontava para o final do segundo tempo, quando “nascerá o Sol da justiça trazendo salvação nas Suas asas” (v.2).
Mais de dois mil anos depois de Cristo, nossa geração, de fato, está vivendo no final do “tempo sobremodo oportuno” (2Co.6:2). Pode ser que muitos não concordem, e muitos também até ignorem estas verdades, mas assim como a obra de João Batista, o segundo Elias, preparou os corações para receberem “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29), há um terceiro Elias, hoje, não uma pessoa apenas, mas um povo, um remanescente, que “no espírito e poder de Elias”, foi chamado para preparar os corações para receberem “o Rei da Glória” (Sl.24:10). A nossa missão como último Israel de Deus é revelada nos seguintes termos proféticos: “Os que devem preparar o caminho para a segunda vinda de Cristo são representados pelo fiel Elias, assim como João Batista veio no espírito de Elias para preparar o caminho para o primeiro advento de Cristo” (EGW, Conselhos sobre Saúde, CPB, p.72).
Percebam que se trata de um ministério às famílias: “ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais” (v.6). Desde a instituição do primeiro casamento no Éden, e da primeira bênção dirigida ao recém-criado casal: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a Terra” (Gn.1:28), Deus manifestou o Seu amor pela família, estendendo este princípio até o tempo do fim. Não foram dados a Elias e a João Batista privilégios espirituais que o Senhor não quisesse ofertar a todos quantos os aceitassem. De igual forma, a longanimidade do Senhor tem sido estendida por Seu profundo desejo de “que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe.3:9).
Não compete a nós, porém, classificar as pessoas como salvos ou perdidos. Também necessitamos nos examinar a nós mesmos a fim de não classificar a nossa vida como a única que seja digna da aprovação divina. Há um único que é verdadeiramente digno, Jesus Cristo, e Ele nos chamou para pescar homens, e não para definir quem seja bom ou ruim. Para combater o veneno do orgulho, é necessário que nos apoderemos do antídoto de Cristo: “aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt.11:29). O exemplo de Jesus, Sua vida de abnegado serviço e disposição altruísta, deve ser o objeto de nosso principal estudo. O que veremos a partir de amanhã. Olhar para Jesus nos dá uma clara visão de nosso chamado, de nossa indignidade e de nossa completa dependência dEle. Se continuarmos olhando para Ele atentamente, as Suas palavras se cumprirão em nossa vida: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt.5:16). Vigiemos e oremos!
Bom dia, último Elias!
* Oremos para que mais pessoas se unam ao nosso estudo do Novo Testamento e, pelo exemplo de Cristo e testemunho dos apóstolos, sejamos o Elias que abrirá o caminho para o raiar da manhã gloriosa.
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Malaquias4 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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MALAQUIAS 4 – Este é o último capítulo do profeta Malaquias. Até aqui, o Antigo Testamento, mostra-nos a vitória do bem sobre o mal, da justiça sobre a injustiça, de Deus sobre o pecado. Sim, o pecado vai ter fim, não restará nada.
Este último capítulo do Antigo Testamento, pode ser assim dividido:
• Deus revela o grande dia do acerto de contas com aqueles que não fizeram caso dEle, ignorando Seu plano de salvação (v. 1);
• O grande dia da recompensa daqueles que em primeiro lugar em sua vida e tornaram-se justos (vs. 2-3);
• Antes do veredicto final Deus que o mundo todo conheça Suas Leis e o plano da salvação, oferecendo a última oportunidade de salvação aos perdidos (vs. 4-6).
Dois pontos desse texto merecem destaque:
• Um dia Deus vencerá completamente sobre o mal: Raiz e ramos referem-se ao mal e seus agentes: Satanás, demônios e amantes doo pecado. “Os pecadores serão queimados como o fogo consome o restolho; eles se tornarão como cinzas sob os pés dos santos” (W. W. Wiersbe). “Naquele dia, o perverso será como restolho chocho, vazio, sem valor […] aqueles que pensam que o mal compensa, um dia saberão a diferença entre o justo e o perverso” (Hernandes Dias Lopes).
• Esse dia aponta ao final do milênio de Apocalipse 20 e à renovação da Terra em Apocalipse 21-22: Esse é o clímax final do plano da salvação. “Jesus é aquele que traz a totalidade das promessas de Deus para nós […] Aos ímpios, o fogo destrói. Aos justos, o sol traz ‘cura’ (ou ‘saúde’, que é o que se entende). Esta é a proposta do Senhor: morte ou vida” (Isaltino Coelho Filho).
Interessante que o texto mostra Deus fazendo tudo para que antes da volta de Jesus haja um despertar poderoso baseado na Palavra, visando o salvar ao maior número de pessoas (vs. 4-6).
No juízo executivo Deus aniquilará totalmente ao pecado; Satanás, os demônios e seus agentes nunca mais existirão.
Essa ação divina resultará em alegria indescritível ao Universo inteiro, os salvos saltarão de alegria como bezerros libertos da estrebaria. O Antigo Testamento não termina com maldição, mas com um alerta! Evite a maldição que resulta do pecado a fim de que te alegres eternamente! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
Conte-nos o que você achou de estudar o Antigo Testamento:
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Em 17 de abril de 2012 a Igreja Adventista do Sétimo Dia lançou o programa “Reavivados por Sua Palavra” (RPSP). O plano foi encorajar os membros e amigos a lerem um capítulo da Bíblia por dia. Assim, ao redor do mundo, muitos estariam unidos pela Palavra de Deus.
Nove anos depois, estamos agora na terceira edição do projeto e concluindo a leitura do Antigo Testamento.
Para mim esta 3a. leitura do Antigo Testamento através do programa RPSP foi particularmente benéfica. O Espírito Santo trouxe novas revelações. Muitos textos que eu já havia lido ganharam um significado mais profundo.
Tudo isso é cumprimento do que Deus prometeu: “assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei” (Isaías 55:11 Versão Almeida Revista e Atualizada)
Você tem sido beneficiado ao ler a Palavra de Deus diariamente com milhares de outras pessoas incentivado por esta página web?
Reparte nos comentários como você tem se sentido participando da leitura diária da Palavra através do projeto RPSP!
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Estamos chegando ao fim do estudo do Antigo Testamento. O que aconteceu no período entre o Antigo e o Novo Testamentos?
Entre o último livro escrito do Velho Testamento, Malaquias, e o primeiro escrito no Novo Testamento, Marcos, ocorreram mais de 400 anos. Foram anos em que não houve revelação profética, chamados por muito de “anos de silêncio”. Porém, em termos sociais e políticos, estes anos não foram nada silenciosos.
Historicamente, houve a dominação persa, da qual poucos detalhes se sabe da Palestina neste período. Com a dominação greco-macedônica, primeiro por Alexandre e depois pelos reinos Selêucidas, ao norte, e Ptolemaico, ao sul, houve uma forte tendência de helenização cultural e religiosa, principalmente no reino de Antíoco Epifânio IV (selêucida), que chegou a erigir uma estátua a Zeus e a sacrificar um porco no templo em Jerusalém. A oposição a Antíoco deflagrou a revolta dos macabeus, que durou 24 anos e que resultou na independência de Judá em 142 a.C. (evento que deu origem à festividade judaica Hanukah). Esta independência durou até 63 a.C., quando os romanos assumiram o controle, sob o general Pompeu. Este general tomou Jerusalém após um sítio de três meses, massacrou os sacerdotes e entrou no lugar Santo dos Santos, iniciando um amargo período de dominação romana.
Literariamente, houve a produção da Septuaginta, tradução para o grego dos livros hebraicos que geraram o nosso Antigo Testamento. O objetivo desta tradução era colocar as Escrituras na língua que os judeus da dispersão (iniciada com os exílios assírio e babilônico), que já não falavam hebraico, pudessem compreender. Isso permitiu sua disseminação também a todo o mundo de fala grega de então. A Septuaginta também incluía muitos livros de cunho histórico, porém de teologia duvidosa e contraditória com os demais livros canônicos (reconhecidos como inspirados por Deus). Estes foram chamados de apócrifos. Não aceitos pelos judeus quando da formação do cânon da Bíblia hebraica, foram confirmados na Bíblia católica pelo Concílio de Trento (1546) e confirmados pelo Concílio Vaticano I (1869 – 1870).
Socialmente, ocorreu a Diáspora (ou dispersão) dos judeus por todas as partes conhecidas do mundo de então, começando com as invasões assírias e babilônicas. Aonde moravam, os judeus se reuniam nas sinagogas e concentravam sua vida religiosa no estudo da Torá (Pentateuco). Quando os apóstolos começaram a evangelizar fora da terra de Israel, os primeiros lugares que eles visitavam eram as sinagogas.
Afastados do templo, com o objetivo de conservar a sua identidade, os judeus passaram a congregar em sinagogas, centro de ensino e estudo da Torá. A classe (ou partido) que se reuniu em torno das sinagogas foi a dos fariseus, que se esforçaram por interpretar a Lei de Moisés, colocando assim uma “cerca” para que os judeus se mantivessem vivendo em retidão perante Deus. Estas interpretações estavam compiladas na Mishnah e no Talmude.
Em torno do templo se compôs a classe aristocrata dos saduceus, em menor número, porém com grande poder político. Rejeitavam qualquer doutrina que não estivesse explicitamente citada na Torá, incluindo a da ressurreição.
Significativas, ainda, são as classes dos essênios e dos zelotes. Os essênios se compunham de um grupo separatista, semelhantes aos fariseus, que ressaltavam a rigorosa observância da lei e consideravam o sacerdócio do templo corrupto. Eles reuniam-se em comunidades, como a de Qumran, que preservou os Manuscritos do Mar Morto. Já os zelotes se compunham de judeus que visavam a independência dos romanos pela força. Sendo muito combativos, presume-se que tenham sido os causadores da destruição de Jerusalém, em 70 d.C. Foram exterminados na fortaleza natural de Massada, último reduto da rebelião contra o império romano.
Todas estas mudanças históricas, culturais e sociais compuseram o quadro observado no Novo Testamento. Foi neste ambiente heterogêneo de insatisfação política e social que nasceu, viveu e pregou nosso Redentor e Senhor Jesus Cristo.
Fontes:
Comentários da Bíblia de Estudo NVI Vida. Editora Vida.
Sue Graves. O que é a Bíblia? Uma Introdução ao Livro da Fé Cristã. SBB.
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TEXTO BÍBLICO MALAQUIAS 3 – Primeiro leia a Bíblia
MALAQUIAS 3 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
COM. VÍDEO PR. ADOLFO SUÁREZ (link externo)
COM. VÍDEO PR. VALDECI JÚNIOR (link externo)
COM. VÍDEO PR WEVERTON CASTRO E EQUIPE (link externo)
COM. VÍDEO PR RONALDO DE OLIVEIRA (link externo)
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ml/3
Até agora, este livro não tem sido uma leitura encorajadora. Israel falhou miseravelmente. Os sacerdotes trouxeram sacrifícios defeituosos no lugar dos melhores; abandonaram sua aliança com Deus; e desonraram a Deus com seus lábios e serviço.
As pessoas também não tinham fé. Eles desonraram a Deus casando-se com incrédulos. Abandonaram suas esposas e se divorciaram delas. À medida que as queixas dessas mulheres sofredoras ascendiam ao céu, Israel parece ter conseguido exaurir a paciência de um Deus de infinita misericórdia.
Falta de fé. Corrupção. Infidelidade. Agora adicionamos roubo. É como se tivéssemos entrado em um túnel escuro. Cada versículo nos leva mais fundo na escuridão, de modo que parece que o destino final será a total desesperança.
A leitura atenta demonstra que nem tudo está perdido. A primeira pista é encontrada no versículo 1: “O Senhor a quem buscais”. A segunda pista no versículo 16: “Então os que temiam ao Senhor.” A pregação de Malaquias não foi em vão. Um povo remanescente renovou sua promessa de fidelidade, assinando seus nomes em um livro memorial. A aliança é restabelecida.
“No dia em que eu agir, eles serão o meu tesouro pessoal”, declara o Senhor (v. 17). Renove sua aliança com Deus. Escreva seu nome no Livro Memorial. Brilhe hoje como uma de Suas jóias preciosas.
Merle Poirier
Gerente de Operações, Adventist Review Ministries, Silver Spring, Maryland, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=1174
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara