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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/Is/8
Escolhemos chamar nosso primeiro filho de André em homenagem ao discípulo que disse a seu irmão onde encontrar Jesus, o Messias (João 1:40-42). Chamamos nossa filha mais velha de Susanna em homenagem a uma das “muitas” que ajudaram a fornecer comida para Jesus e Seus discípulos (Lucas 8:3). Chamamos nossa terceira filha de Rebekah Joy. Joy (alegria), porque ela foi uma agradável surpresa para nós com quase 40 anos. Rebeca, porque sempre consideramos nosso próprio casamento um milagre, tanto quanto encontrar Rebeca foi uma resposta à oração do servo de Abraão (Gênesis 24).
O pai de Isaías chamava-se Amoz (Is. 1:1, 2 Reis.19: 2). Não sabemos o nome da mãe de Isaías. No entanto, podemos ter certeza de que seus pais hebreus estavam bem cientes do significado do seu nome, “Yahweh salva”. Tudo o que sabemos sobre a esposa de Isaías é que ela é chamada de “profetisa” (v. 2). O nome de seu primeiro filho foi Sear-Jasube (7:3), que significa “um remanescente retornará”. O nome de seu segundo filho foi Maher-shalal-hash-baz (8:1), significando que os Assírios viriam e saqueariam a Israel e a Síria por se oporem a eles (v. 4).
Oração: “Ajuda-nos a obedecer-Te e a encontrar em Ti a nossa confiança e a nossa força, para que sejamos dignos de ser chamados pelo Teu nome. Amém.”
Lloyd e Sheila Schomburg
Casal pastoral
Associação de Kentucky-Tennessee, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=933
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli
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2503 palavras
1 Também. … o cap. 8 deve ser considerado uma sequência do 7 e, portanto, uma explicação, ou esclarecimento dele. … O tempo da profecia é aproximadamente o mesmo que o do capítulo anterior, no final de 735 ou início de 734 a.C.
Ardósia. Do heb. gillayon, “tablete”.
Maeer-Salal-Baz (AA). Literalmente, “rápido-despojo-presa-segura”. Este nome, registrado num tablete, tinha o propósito de indicar a iminência da invasão assíria predita em Isaías 7:17 a 25. Por cerca de um ano antes do nascimento da criança, esse nome foi testemunha muda da mensagem simbólica para os habitantes de Jerusalém, dando-lhes ampla oportunidade de considerar seu significado.
2 Testemunhas. Para atestarem a autenticidade e, desse modo, enfatizar a importância do documento.
3 Profetisa. E esposa de Isaías também devia ter o dom profético e o auxiliava em seu ministério. As mulheres que exerciam esse dom eram chamadas de “profetisas” (Jz 4:4; 2Rs 22:14; 2Cr 34:22; Lc 2:36).
4 Meu pai. Com a idade de um ano, uma criança em geral sabe dizer “papá” e “mamá”. Antes que a criança tivesse dois anos, os assírios devastariam Israel e Síria. Essa profecia se cumpriu em 732 a.C., quando Peca e Rezim perderam seus tronos, e, mais tarde, a vida (Is 7:16; cf. 2Rs 15:30; 16:9). … Israel e Síria caíram nas mãos da Assíria. Judá foi poupado por um tempo. … De acordo com 2 Reis 15:29 e 30, nos dias de Peca, Tiglate-Pileser tomou “a Gileade e à Galileia, a toda a terra de Naftali, e levou os seus habitantes para a Assíria”, e Oseias matou Peca e tomou seu trono. E, de acordo com 2 Reis 16:7 a 9, quando Acaz pediu a ajuda da Assíria, Tiglate-Pileser tomou Damasco, levou cativo seu povo e matou Rezim. Em vez de confiar na ajuda divina, Acaz pediu a Tiglate-Pileser para salvá-lo das mãos dos reis de Israel e da Síria (2Rs 16:7). Mas, ao fazer isso, Acaz abriu as portas para a destruição de Judá. O cronista declara que, por causa de Acaz, o Senhor humilhou a Judá e, embora Tiglate-Pileser tenha atendido, ele “o pôs em aperto, em vez de fortalecê-lo”(2Cr 28:19, 20).
8 Águas de Siloé. Este aqueduto fluía da fonte de Giom, numa caverna na colina oriental de Jerusalém, cujas águas formavam um riacho que enchia o antigo Tanque de Siloé. … Essas águas calmas de Siloé representavam a mensagem de segurança contra a Assíria, implícita no nome Emanuel, “Deus conosco”. Recusar as águas calmas de Siloé era o mesmo que recusar o conselho de Deus. Ao buscar ajuda da Assíria, Acaz atraiu sobre Judá “as águas do Eufrates, fortes e impetuosas”, pois “o rio”, “o rei da Assíria”, transbordaria “por todas as suas ribanceiras”e inundaria “a largura da tua terra [Judá]”(v. 7, 8).
7 As águas do Eufrates. Aqui, o rio Eufrates simboliza a Assíria (ver com. de Js 24:2; cf. Jr 47:2). … Os assírios com frequência se referiam a seus exércitos como uma inundação que destruía nações.
8 Penetrarão em Judá. Por causa de sua desobediência e descrença, a terra de Judá não permaneceria totalmente livre do ataque da Assíria. Israel pereceria por completo, mas Judá não seria vencido inteiramente. Pequena a princípio, a inundação cresceria em tamanho até “ao pescoço”de Judá (ver Is 30:28). A história registra que, ao final, toda a terra de Judá, com exceção da cidade de Jerusalém, caiu temporariamente nas mãos da Assíria (ver com. de 2Rs 18:13).
Emanuel. A menção do nome Emanuel é um lembrete de que Israel podia ter tido Deus com eles. Israel, porém, perdeu por completo a presença divina, e o mesmo quase aconteceu com Judá. Muitos dos líderes do povo de Judá tinham abandonado ao Senhor, e como resultado Sua presença não poderia estar com eles.
9 Ó povos. Ou, “ó nações”. Isaías fala às nações pagãs que pensariam em “tomar conselho” (cf. v. 10, ARC) contra Deus e as adverte que “Deus está conosco”. Na forma poética do v. 9, “ó povos” forma um paralelismo com “de países longínquos”.
10 Forjai projetos. Deus é capaz de reduzir a nada todos os planos dos ímpios para frustrar Seu propósito. Ele fez isso nos dias de Acaz.
Deus é conosco. Do heb ‘Imannu ‘El, as mesmas pessoas transliteradas no v. 8 como Emanuel. Os v. 9 e 10 apresentam o significado da mensagem, centrada em Emanuel, que Deus estava tentando imprimir no coração do povo. No fim, os planos dos assírios não prevaleceriam contra o povo de Deus porque Ele estava “com”eles (ver Is 10:5-12). Isaías pregou fervorosamente esta mensagem ao povo de Judá e, sem dúvida, muitos aprenderam a confiar em Deus. O rei Ezequias, filho de Acaz, foi um deles. Quando Senaqueribe atacou Judá, Ezequias encorajou o povo com as inspiradoras palavras: “Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos assusteis por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele; porque Um há conosco maior do que está. Com ele está o braço da carne, mas conosco, o SENHOR, nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear nossas guerras” (2Cr 32:7, 8). Por ele ter confiado, o Senhor esteve com Ezequias e, ao final, 185 mil do exército de Senaqueribe foram mortos numa só noite pelo anjo do Senhor (2Rs 19:35).
10 [o Senhor me disse … que não andasse] pelo caminho deste povo. Isaías não devia ceder à tendência popular de se distanciar de Deus.
Conjuração. Do heb. qesher, “conspiração”, como é traduzida a palavra em mais da metade dos casos (2Sm 15:12; 2Rs 15:15, 30; Ez 22:25; etc.). … Síria e Israel tinham conspirado ou estavam “confederados” contra Judá (Is 7:2, 5, 6), e Acaz, por sua vez, tinha feito aliança com a Assíria contra Israel e Síria (2Rs 16:7-9). Acaz e o povo de Judá temiam a confederação sírio-israelita, ou confederação, e tinham se unido aos pagãos numa tentativa de se contrapor à mesma. Acaz foi repreendido pelo Senhor porque confiou na ajuda dos pagãos em vez de no auxílio divino. Aliar-se com idólatras foi uma ofensa ao Deus dos céus por parte de Seus povo. Deus queria que o povo se mantivesse independente, separado do mundo. Deve-se tomar conselho com Deus e encontrar força nEle. Apenas assim se pode ter a presença do Senhor para concluir Sua obra no mundo. Se o povo de Deus faz alianças com os que não O temem, a política dos homens inevitavelmente pisa os princípios do Céu, e a obra do Senhor sofre. Nossa força não está na associação íntima com o mundo, mas na cuidadosa separação dele.
13 Ao SENHOR dos exércitos, a Ele santificai. Ou, “considerai santo o Senhor dos Exércitos”. Isaías teve uma visão da santidade de Deus (Is 6:1-4), e nesse momento chamava o povo de Judá a reconhecer a santidade do Senhor. A menos que o povo tivesse uma visão da infinita santidade de Deus, jamais poderia alcançar santidade.
Seja Ele o vosso espanto. Ver com. de Dt 4:10; 6:2. Um povo que temesse a Deus não precisaria temer o homem. Acaz estava com medo de Peca e Rezim porque recusou temer ao Senhor. Contudo, o temor de Deus é bem diferente do temor do homem. Temer o Senhor não significa ter medo dEle, mas mostrar-Lhe respeito, confiar nEle e amá-Lo, vir à Sua presença com alegria.
14 Ele vos será santuário. Do heb. miqdash, “lugar sagrado”, “santuário”. Aqueles que temiam ao Senhor (ver com. do v. 13) encontrariam um refúgio do perigo (ver com de Sl 91:1). Isaías tentou desviar o povo de coisas terrenas e aproximá-lo de Deus. Cristo foi o verdadeiro “santuário”de Israel.
Pedra de tropeço. Para os que não conheciam a Cristo, Ele era uma pedra de tropeço e ofensa. Ele estava constantemente no caminho deles, impedindo-os de levar adiante seus planos e cumprir seus desígnios ímpios.
Às duas casas de Israel. Esta frase torna evidente que Isaías se dirige não apenas a Judá, mas também a Israel. Tanto Israel quanto Judá se voltaram contra o Senhor e Sua lei, e encontraram nEle ofensa em vez de o santuário de vida e esperança que Ele prometeu ser.
Laço e armadilha. Se os ímpios pudessem andar sem restrições em seus maus caminhos, logo destruiriam a si mesmos e aos habitantes da Terra. Somente cortando as atividades dos ímpios e colocando algumas restrições sobre eles além das quais não se pode seguir, é que a continuidade da vida é possível na Terra. Todo servo de Deus pode agradecer o fato de Deus ser como laço e armadilha para os ímpios, pois de outro modo não haveria paz, alegria, liberdade ou esperança para os habitantes da Terra.
15 Tropeçarão e cairão. O Senhor está se referindo primeiramente ao povo do tempo de Isaías. Contudo, em todas as eras, os que se rebelam contra Deus e Sua lei também “tropeçarão e cairão”, ao recusarem as advertências da Palavra de Deus. Os que, por falta de discernimento espiritual, não entendem as mensagens da Palavra de Deus, com frequência fazem com que essas mensagens se tornem em tropeço para quem está sob sua influência. Ninguém será enganado se tiver percepção espiritual e amor pela verdade.
16 Resguarda o testemunho. Esta era a tarefa de Isaías. Estas palavras se referem ao antigo costume de atar um documento e selá-lo. … Essa era a forma de confirmar a autenticidade do conteúdo do documento e mantê-lo intacto. Assim deve ser com as palavras de Deus e Sua lei. Isaías tinha dado uma mensagem vital ao povo, a mensagem divina de vida para a nação. Essa mensagem devia ser preservada com diligência. Deus tinha dado a Israel Sua santa lei, e obediência a ela significava vida a toda a humanidade. Era vital que a lei fosse guardada intacta ao longo das eras, que sequer um i ou til fosse mudado ou invalidado por algum motivo (ver com. de Mt 5:17, 18).
17 Esperarei. Isaías é quem fala. Esta é sua resposta pessoal à mensagem de Deus nos v. 12 a 16. Não importa o que os outros fizessem, o profeta afirma seu propósito de obedecer a Deus e encontra nEle confiança e força.
Esconde o Seu rosto. Deus jamais esconde o rosto de forma arbitrária de qualquer nação ou pessoa. No entanto, quando o ser humano Lhe dá as costas, Ele esconde Seu rosto dele (ver Is 59:1, 2). Deus não falará para sempre a quem não quer ouvir. Foi por Israel se recusar a ouvir a Palavra do Senhor e a obedecer à Sua lei que Ele escondeu deles a face. A experiência da nação como um todo é similar à de Saul quando o Senhor já não o ouvia (1Sm 28:6).
A Ele aguardarei. Não importa qual seja a experiência dos outros, Isaías buscaria a Deus, ouviria Suas palavras e andaria nos Seus caminhos (ver Js 24:15).
18 Eis-me aqui, e os filhos. Conforme indica por seus nomes (ver com. de Is 7:14). Isaías e seus filhos tinham sido ordenados por Deus a serem sinais ao povo de Judá. Por meio deles, Deus proclamou uma mensagem vital ao povo. O nome “Isaías” significa “o Senhor salvará”. De fato, o nome de Isaías é o tema do livro que leva seu nome… Com relação às circunstâncias imediatas, isso significava salvação do poder de Israel, da Síria e da Assíria. O nome do primogênito de Isaías, Sear-Jasube, significa “[Um]-Resto-Volverá”, e essa criança com seu nome significava para o povo que um remanescente seria salvo. Deus não iria destruir Judá por completo dessa vez, como planejou fazer com Israel. O nome do segundo filho de Isaías, Maer-Salal-Hás-Baz, significa “Rápido-Despojo-Presa-Segura”. Esse filho era um lembrete constante de que o juízo se aproximava rapidamente e que logo cairia sobre os que rejeitassem a graça de Deus. Para os que eram fiéis e verdadeiros a Ele, a criança Emanuel era a certeza da contínua companhia de Deus.
19 Quando vos disserem. Isaías condena as fontes de conselho nas quais Acaz e muitos em Judá confiavam.
Necromantes. Ver com. de Lv 19:31; Dt 18:11. Por meio de suas iniquidade, os filhos de Israel haviam se separado de Deus, assim como fez Saul, até que o Senhor já não lhes respondia (ver com. de 1Sm 28:6). E, como Saul, o povo buscava demônios para ter direção e ajuda. O espiritualismo prevalecia, como hoje, e o povo buscava a direção dos espíritos.
Murmuram. Do heb tsafaf, “sussurrar”, “chilrear”(ver com. de Lv 19:31). O médium sussurrava. Nestas palavras se nota um tom de ridicularização e desprezo. Os emissários do diabo com frequência empregavam os meios mais sem sentido e degradantes para fazer contato com os espíritos. Ao consultar os espíritos de demônios, as pessoas se tornam como eles em caráter e ações. Satanás exerce influência praticamente ilimitada sobre aqueles que abandonam a “lei”e o “testemunho”(Is 8:20) e preferem ouvir mensagens mais agradáveis dos espíritos maus.
Não consultará o povo ao Seu Deus? Em vez de procurar os médiuns para conselho. Foi o auge da tolice o fato de Israel abandonar a Deus, o autor da vida, e se entregar ao autor da miséria e da morte.
A favor dos vivos se consultarão os mortos? Visto que “os mortos não sabem coisa nenhuma” (Ec 9:5), é óbvio que não podem ser consultados e que qualquer intento de fazê-lo é engano. Não há maior insensatez do que abandonar o Deus vivo e se colocar sob a influência do autor da morte. Aqueles que recusam a verdade porque ela não lhes agrada ficam indefesos contra as mentiras do diabo (ver 2Ts 2:10, 11).
20 À lei. Do heb. torah, indicando toda a vontade revelada de Deus. Este é o termo bíblico comum para os escritos inspirados, em especial os de Moisés (ver com. de Nm 19:14; Dt 4:44; 30:10; 31:9; Pv 3:1; ver vol. 1 [CBASD], p. 13, 14). Isaías desvia a atenção do povo das palavras e sabedoria de homens e de demônios para a sabedoria revelada de Deus. Os profetas de Deus eram suas testemunhas, ou porta-vozes, e o “testemunho”que davam era a mensagem divina de sabedoria e vida. Isaías dirige o ser humano à Palavra de Deus como o padrão da verdade e o guia para o viver correto. Deus se revelou na Sua Palavra. O que quer que alguém diga que não esteja em harmonia com essa Palavra não tem luz em si mesmo (ver com. de Is 50:10, 11).
21 Duramente oprimidos e famintos. Isaías se refere àqueles que rejeitaram Deus e a luz de Sua Palavra, em particular aos que rejeitaram a mensagem profética de Isaías 7 e 8. Todos eles caminhavam pela escuridão, em perplexidade e angústia, ansiando por algo que não sabiam o quê, procurando algo que jamais poderiam encontrar, estando longe de Deus. Em trevas e inquietação, sem luz e sem esperança, irritados por sua situação, culpam os líderes humanos pelo que passam, amaldiçoam a Deus porque colherão os resultados da desobediência. O profeta descreve bem a experiência dos rebeldes de todas as eras. Em Isaías 9:1 a 8, sua visão inspirada contempla brevemente o futuro, o tempo do primeiro advento de Cristo, a luz que dissiparia a escuridão do ser humano com os brilhantes raios do Sol da Justiça (Ml 4:2; ver com. de Mt 1:23).
22 Olharão. Estas pessoas olham para o céu, mas sem perceber Deus ou a luz. Então olham para a terra e encontram apenas angústia de alma e perplexidade. Sem Deus, o mundo é um enigmático labirinto de incerteza e angústia. O Messias, pelo qual o profeta anseia (Is 9:1-7), é a única luz e a esperança de um futuro melhor.
Fonte: CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3.
Seleção e digitação: Jeferson Quimelli.
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“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (v.20).
Quanto mais avanço em minha carreira cristã, tanto mais percebo a minha indignidade. Minha natureza pecaminosa me acusa e mais aumenta a minha certeza de que não seria nada não fosse Jesus. A promessa de que “Deus é conosco” (v.10) em nossa caminhada é a nossa única salvaguarda. O reino de Judá havia rejeitado o cuidado divino do Príncipe “Emanuel” (v.8) e o medo derretia seus corações (v.6) diante da expectativa de uma violenta investida. O segundo filho de Isaías, semelhante ao primogênito, também era um anúncio vivo do que aconteceria com o povo como resultado de sua rebeldia (v.3).
Isaías foi fortemente advertido pelo Senhor (v.11) a depositar a sua esperança tão somente nEle, não se associando com o povo e nem compartilhando de seu medo (v.12). Deus lhe seria santuário, enquanto às duas casas de Israel seria “pedra de tropeço” (v.14). A escolha feita em temer a Deus ou temer a homens define o nosso futuro eterno, habilitando-nos para a salvação ou para perdição. Diante de nós há dois caminhos, e ambos envolvem condições. Deus requer de nós obediência à Sua Palavra, por preceito e por exemplo: “sela a lei no coração dos Meus discípulos” (v.16). Por sua vez, uma vida contrária à vontade divina também requer algo: desobediência à lei de Deus.
As práticas da necromancia, adivinhação e mediunidade são abominações ao Senhor (v.19) e o povo havia se corrompido com essas “densas trevas” (v.22). Trocavam o “assim diz o Senhor” por agouros de homens, sendo levados à “escuridão e sombras de ansiedade” (v.22). Não há lugar para abominações no coração que sob o selo da aliança eterna é guardado por Emanuel. Todo aquele que espera no Senhor (v.17), e comparece com sua família ao santuário (v.14) todos os dias, muito em breve terá a grande alegria em dizer-Lhe: “Eis-me aqui, e os filhos que o Senhor me deu” (v.18). Que esta seja a minha e a sua esperança!
Diante da proximidade de avistarmos “a alva” (v.20), precisamos erguer a bandeira da verdade sem temer a reação de homens. “Quando vos disserem” (v.19) que não precisam mais obedecer aos mandamentos do Senhor, não se deixem enganar! “Acaso, não consultará o povo ao seu Deus?” (v.19). Continue estudando as Escrituras e o Espírito Santo continuará lhe guiando “a toda a verdade” (Jo.16:13). Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, discípulos do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Isaías8 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 8 – As profecias divinas são incríveis. A didática divina é perfeita. Contudo, os seres humanos falham diante das mensagens reveladoras e desafiadoras oriundas de um Deus amoroso.
O esboço realizado por Merril F. Unger do capítulo em pauta ajuda-nos a ter um vislumbre maior de sua mensagem:
• A prefiguração da queda de Damasco e Samaria (vs. 1-4);
• A escolha da descrença e suas consequências (vs. 5-8);
• O desafio da graça de Deus (vs. 9-15);
• O desafio de confiar somente na graça de Deus (vs. 16-20);
• A opção de não confiar em Deus traria a indescritível angústia e aflição da invasão e deportação assíria (vs. 21-22).
Neste capítulo podemos observar três situações que geram três verdades ensinadas por três nações:
1. Damasco, uma nação pagã, que tendo a permissão de Deus, puniu as duas partes do povo de Deus: Israel do Norte e Israel do Sul (Judá). Porém, seu poder seria retirado e um juízo levaria esta nação a perceber que a força e a habilidade humanas não valem de nada.
2. Efraim, representando dez das doze tribos de Israel, enveredou-se para a direção da idolatria, e despencou-se da posição de povo de Deus. Assim, cavou a própria sepultura, preparou o próprio caixão e, tomou o veneno mortal: Preferir o pecado antes que a graça que livra do pecado.
3. Judá, embora rebelde, capengava entre confiar em Deus e desconfiar dEle. Eram relapsos na espiritualidade, mornos e frouxos no compromisso com Deus. Destes, por um julgamento que traria purificação, resultaria na formação de um remanescente fiel.
Podemos estar em um dos três grupos, a única segurança é depender única e constantemente de Deus e de Sua Palavra. Deus anseia o melhor de cada um de nós. Contudo, rejeitar Sua Lei e Seus testemunhos significa rejeitá-lO também. Quem assim fizer…
• …Jamais verá a alva (salvação);
• …Passará pela terra oprimido e faminto;
• …Será insaciável;
• …Se enfurecerá;
• …Amaldiçoará inclusive a Deus;
• …Será tomado pela angústia;
• …Viverá em trevas de incerteza e imoralidade;
• …Sofrerá ansiedade terrível;
• …Será lançado às trevas mortais.
Este só não será o destino daqueles que vivem para Deus! Apesar de todo empenho, didática, pedagogia, sinais, profecias, mensagens, apelos de Deus para arrependimento, os pecadores preferem seguir seus próprios caminhos.
Ouça a Deus, renda-se a Ele! – Heber Toth Armí.
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Isaías 7 a 11 tem como contexto histórico a ameaça iminente de invasão do Reino do Sul (Judá) pelo Reino do Norte (Israel), aliado à Síria (Isaías 7:1).
* O Reino do Sul, do rei Acaz, é também chamado de Reino de Judá (que também reunia as tribos de Benjamim e Simeão) ou Casa de Davi, e tinha por capital Jerusalém.
* O Reino do Norte, que tinha por rei Remalias, é também chamado de Israel, simbolizado pela sua tribo mais forte, Efraim, e tinha por capital a cidade de Samaria.
* A Síria tinha como rei Rezim, e também era chamada de Aram (ou Harã, cf. Gn 11:26-32, de onde saiu Abrão para Canaã), e sua capital era (e ainda é) Damasco.
Isaías, então, é enviado por Deus a garantir a Acaz que antes que esta invasão do reino do sul (Judá) pelo reino do norte (Israel) tivesse sucesso, a Síria e o Reino do Norte, seriam invadidos pela Assíria, mais ao leste, cuja capital era Nínive.
O contexto espiritual é que o Reino do Norte seria destruído por sua sua rebeldia e maldade, provocadas pelo afastamento irreversível de Deus, por sua idolatria. O mesmo aconteceria com Judá, se não se desviasse do mesmo caminho pelo qual o Reino do Norte se enveredara.
Mas, mesmo que isso ocorresse, um remanescente retornaria (7:3) e seria restaurado. O sinal disso seria o nascimento de Emanuel (14:3 – o qual nasceria de uma virgem), através de quem, o povo que andava em trevas (especialmente a Galileia, do Reino do Norte) veria grande luz (9:1, 2). Através dEle viria o governo eterno de paz e justiça ao trono de Davi (9:6, 7).
O Senhor quer nos usar, assim como quis usar Israel e Judá, para sermos embaixadores de Seu reino eterno. Se procedermos como Seus embaixadores obedientes, receberemos as bênçãos da aliança. Caso contrário, Deus não poderá nos proteger das consequências de nossas próprias más escolhas.
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TEXTO BÍBLICO ISAÍAS 7 – Primeiro leia a Bíblia
ISAÍAS 7 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
ISAÍAS 7 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO PR. HEBER TOTH ARMÍ
COM. VÍDEO PR ADOLFO SUAREZ (link externo)
COM. VÍDEO PR EVANDRO FÁVERO (link externo)
VÍDEO PR WEVERTON CASTRO E EQUIPE (link externo)
VÍDEO PR VALDECI JÚNIOR (link externo)
VÍDEO PR RONALDO DE OLIVEIRA (link externo)
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/Is/7
É surpreendente a falta de fé do rei Acaz (v. 9). Quando o Senhor, através do profeta, ofereceu-se para conceder ao rei um sinal de que Deus estava com ele (v. 11), ele recusou. O rei estava tão desconectado de Deus que não queria ouvir o que Deus tinha para lhe falar.
Somos diferentes de Acaz? Já aprendemos a confiar no Senhor de todo o coração (Prov. 3:5)? Como o povo em Jerusalém, há coisas que nos fazem tremer de medo? Um futuro tempo de angústia e perseguições? Problemas financeiros, de saúde ou de família? Em meio às tragédias e perdas você não percebe evidências do amor de Deus? Não observa nenhum sinal de esperança?
Sim, temos motivos de sobra para ter esperança! Aleluia! Com confiança na vinda do Messias, Isaías diz: “Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel” (v.14). Deus conosco! Jesus é o melhor sinal de Deus! Ele prometeu: “Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mat. 28:20 NVI). “Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo!” (João 16:33 NVI). “Não se perturbe o coração de vocês … Eu voltarei” (João 14:1-3).
Lloyd e Sheila Schomburg
Casal pastoral
Associação de Kentucky-Tennessee, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=932
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli
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2011 palavras
1 No dias de Acaz. Ao que indica, esta mensagem foi transmitida por volta de 734 a.C., próximo ao início do reinado de Acaz.
Não prevaleceram. Judá tinha sofrido uma derrota desastrosa nas mãos de Peca e Rezim, e Elate, no golfo de Áqaba, tinha caído nas mãos da Síria (ver 2Cr 28:5-15; 2Rs 16:6). Mas, embora sitiada, a cidade de Jerusalém não foi tomada.
2. Deu-se aviso. Isto é, comunicou-se a Acaz, o representante da casa de Davi, visto que o propósito era depor Acaz e estabelecer um novo rei, da casa de Tabeal, no trono de Judá (v. 6).
Ficou agitado. Ou, “estremeceu-se”. Acaz estava aterrorizado com a perspectiva de ser deposto (v. 6). Como apóstata, ele não confiava em Deus, e parecia que seu reino logo sucumbiria.
3 Agora sai. Embora Acaz fosse um rei ímpio, o Senhor não tinha intenção de permitir que a dinsatia de Davi fosse extinta (ver Gn 49:10; 2Sm 7:12, 13). Portanto, Isaías foi enviado ao rei para lhe informar do propósito do Senhor de preservar Judá e derrotar os invasores.
Sear-Jasube (ARC). Literalmente, “Um-Resto-Volverá” (ARA). Deus designou que Isaías e seus filhos fossem como sinais para o povo (Is 8:18). … Isaías manteve constantemente diante do povo essa mensagem do retorno do remanescente (Is 4:2, 3; 10:21; etc.).
Açude superior. Nos dias de Acaz, essa fonte estava fora da cidade e, sem dúvida, estudou-se a maneira de levar a água para dentro da cidade para que, em caso de sírio, os inimigos não pudessem usá-la.
4 Dois tocos de tições. Uma expressão depreciativa. Os debilitados reinos da Síria e de Israel, assim como seus reis, embora parecessem fortes, não eram mais que restos de tições fumegantes. Quase haviam se extinguido. Restava-lhes apenas um pouco de vida. Deus predisse o destino deles a fim de que Acaz pudesse seguir uma estratégia inteligente. Acaz devia se preocupar com o poder crescente da Assíria, não com os reinos cambaleantes da Síria ou de Israel. Durante os 40 ou 50 anos seguintes, Judá seria quase totalmente engolido pela Assíria, contudo Acaz seguia uma política que inevitavelmente facilitaria a vitória dos Assírios.
7 Isto não subsistirá. A casa de Davi não cairia. O plano proposto por Israel e Síria estava direcionado contra Deus, e não poderia dar certo. Deus tinha outros planos para a casa de Davi (ver Gn 49:10; 2Sm 7:12). Ele não permitiria que homens interferissem em Seu propósito para Judá, ou que acabassem com a dinastia por meio da qual o Messias viria.
8 Efraim … deixará de ser povo. … por volta de 722, Israel, o reino do norte, chegou ao fim com a queda de Samaria nas mãos dos assírios. …A estratégia assíria de espalhar os povos súditos foi planejada para apagar a antiga identidade e lealdade nacionais. As dez tribos foram absorvidas de tal maneira pelos povos vizinhos que são, com frequência, chamadas de as tribos “perdidas”. Muitos provenientes dessas tribos, mais tarde, uniram-se aos cativos de Judá e retornaram com eles após o exílio, mas como indivíduos de uma comunidade judaica que era a continuação do antigo reino de Judá, não de Israel.
9 Se o não crerdes. Era evidente que Acaz não cria no que Deus assegurava: que Peca [Israel] e Rezim [Síria] não teriam êxito em seus planos. Ele ainda estava com medo. “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11:6), e muito menos se submeter à Sua liderança sábia e misericordiosa.
11 Pede ao SENHOR, teu Deus, um sinal. Deus fez esta oferta para fortalecer a fé de Acaz. Sinais como este são dados com frequência para firmar a fé de mentes vacilantes.
12 Não o pedirei. Acaz se recusou a ser persuadido. Ele não queria acreditar, e não queria saber de nada que o ajudasse a crer. Ele tinha estabelecido sua política, estava determinado a levá-la adiante e temia tudo que pudesse influenciá-lo a mudar. O auxílio que procurava era o da Assíria, não o de Deus.
Nem tentarei ao SENHOR. Isto é, não colocarei o Senhor à prova pedindo um sinal. Com isso, Acaz revelou sua teimosia e rebelião contra Deus. O Senhor ofereceu ajuda e direção, mas ele escolheu confiar na ajuda da Assíria. Acaz estava determinado a não ter nada com Deus, e manifestou isso com toda clareza.
14 O Senhor mesmo vos dará. Acaz teria um sinal do Senhor a respeito de sua vontade, mas o Senhor escolheria o sinal. Para encorajar aqueles que permaneceriam fiéis nos anos de crise por vir, Deus entendeu ser conveniente proporcionar a certeza de que estaria com eles. A nação tinha recebido um sinal por meio de “Sear-Jasube”…, cujo nome significava “Um-Resto-Volverá” e cuja presença era um lembrete constante de que nas futuras invasões assírias um remanescente seria salvo.
Vos. No v. 13, é possível notar que “vos” se refere à “casa de Davi”, isto é, a casa real de Judá, da qual Acaz era representante.
Sinal. Do heb. ‘oth, “sinal”, “prova”, “marca”, “lembrete”. … Sem exceção, um “sinal”consistia de um objeto ou ato cujo propósito era confirmar ou recordar a verdade espiritual ou a mensagem profética ligada a ele pela Inspiração. O elemento miraculoso podia estar presente ou não. Uma das características essenciais de um “sinal” era que fosse literalmente visível à pessoa ou às pessoas a quem fosse dado, a fim de que, por sua vez, os olhos da fé pudessem perceber a vontade de Deus e se apegar firmemente às Suas promessas. Sempre que alguém pediu um “sinal”, como Deus convidou Acaz a fazer (Is 7:11), ou quando o próprio Deus escolheu o “sinal”, ele foi literalmente visível àqueles a quem foi dirigido. Em relação a isso, é importante observar a declaração de Isaías: “Eis-me aqui, e os filhos que o SENHOR me deu, para sinais e para maravilhas em Israel da parte do SENHOR dos Exércitos” (Is 8:18), cujo significado é aclarado pelo fato de ocorrer na mesma sequência profética com o “sinal” prometido em Is 7:14. … Isaías e seus filhos eram sinais designados por Deus para assegurar, se possível, a cooperação de Acaz e Judá durante os anos de crise que acompanhariam o colapso e o cativeiro do reino do norte, Israel.
A virgem. Do heb. ‘almah. … Lexicográficos do hebraico concordam que ‘almah vem da raiz ‘alam, “estar maduro [sexualmente]”, e que a palavra ‘almah denota uma “mulher jovem”, capaz de ter filhos. … O contexto de Isaías 7:14, junto ao que foi dito anteriormente com relação às palavras traduzidas como “sinal”e “virgem, torna claro que a predição feita aqui tinha uma aplicação imediata dentro do contexto das circunstâncias históricas apresentadas no capítulo. A referência de Mateus à predição torna claro que ela também aponta para o Messias. Muitas profecias do AT tem aplicação dupla como esta, primeiramente, ao futuro imediato e, depois, ao futuro mais distante (ver com. de Dt 18:15). Na narrativa de Isaías 7, nada mais se diz quanto à identidade da “virgem”a quem Isaías se refere. No entanto, em hebraico ela é designada como “a jovem“, indicando uma jovem em particular. Porém, não se sabe se ela estava presente nessa ocasião ou se Acaz ou mesmo Isaías a conheciam. … Com base na suposição de que o “sinal”devia ser de natureza miraculosa e de que a palavra ‘almah significa estreitamente “virgem”e não só “jovem mulher”, alguns sugerem que o cumprimento literal da predição nos dias de Isaías exige que a mãe do filho prometido fosse, como Maria, uma virgem no sentido estrito do termo. Certamente, Deus faria que isso se desejasse. Mas, essa criança representaria, como cristo, uma união das naturezas divina e humana, e assim privaria Cristo de Sua posição exclusiva como o Filgo de Deus divino-humano.
Emanuel. Do heb. Immanu ‘El, literalmente, “Deus conosco”, que significa “Deus [está] conosco], como o contexto torna claro, para livrar Israel de seus inimigos … o nome Emanuel era um sinal designado por Deus para revelar Seu propósito para Judá naquele tempo e a natureza dos eventos prestes a ocorrer … O Sinal de Emanuel testificaria da presença de Deus com Seu povo para o guiar, proteger e abençoar. Enquanto outras nações seriam derrotadas, Judá seria mantida; enquanto Israel pereceria, Judá viveria.
15 Manteiga e mel. A “manteiga” dos tempos bíblicos era leite coalhado, considerado uma iguaria em muitas partes do Oriente, mesmo nos dias de hoje (ver Êx 3:17; Jz 5:25). Uma terra que mana “leite e mel”era uma terra de fartura. Portanto, a menção aqui de comer coalhada e mel indica abundância de alimento. A terra seria desolada, mas haveria comida suficiente para os poucos que permaneceriam nela após a invasão [assíria].
16 Desamparada a terra ante cujos dois reis. Isaías advertiu Acaz a não temer Rezim e Peca, os “dois tocos de tições fumegantes”(v. 4). … A Assíria estava empregando um esforço persistente para ter controle de todo o noroeste da Ásia. Na campanha contra Assíria, Peca e Rezim se opuseram a Acaz, que tinha se aliado com Tiglate-Pileser (2Rs 16:5-7). Judá não tinha razão para temer se seus líderes tão somente confiassem na promessa implícita no nome Emanuel: “Deus [está] conosco”.
17 Mas o SENHOR fará vir sobre ti. Acaz tinha deixado claro que não pediria o auxílio divino. Em vez disso, ele planejava confiar na Assíria (2Rs 16:5-7). No entanto, Isaías o advertiu que a Assíria não ajudaria Judá, e sim será [seria] fonte de angústia (Is 7:17-20; 8:7, 8; 10:6). Mais tarde, quando a Assíria invadiu Judá, este buscou ajuda do Egito, mas isso também foi em vão (Is 30:1-3; 31:1-3, 8). O profeta tenta esclarecer tudo isso ao rei.
[Mas o SENHOR fará vir sobre ti… por intermédio do] Rei da Assíria [, dias tais quais nunca vieram]. Dias de trevas e perigo estavam diante de Judá, dias de angústia como não havia desde a revolta de Jeroboão, dois séculos antes. … Isaías buscou ferventemente guiar o rei e seu povo de volta para Deus, mas eles se recusaram. Por essa razão, a Assíria teria permissão de invadir o país.
18 Assobiará o SENHOR às moscas. Assobiará às moscas para reunir os exércitos desde distantes partes do Egito. … O rei [egípcio] … é chamado aqui de “mosca”, porque as moscas incomodam, e os egípcios provariam ser um estorvo em vez de um auxílio para Judá. Isaías ressalta a tolice do povo de Deus em buscar ajuda do Egito (Is 30:1-7; 31:1-3). O Senhor, não o Egito, é que salvaria Judá da Assíria (Is 31:4-9; 37:33-36).
Às abelhas. A Assíria é comparada a uma abelha. Abelhas, neste caso, simbolizam um inimigo persistente (Dt 1:44; Sl 118:12). O ferrão de uma abelha, embora doloroso, é raramente fatal [como em casos de reação alérgica]. A Assíria iria contra Judá como o cetro da ira divina (Is 10:5-7), mas a nação não pereceria.
19 Elas virão. Os egípcios e os assírios invadiriam todas as partes do país como moscas e abelhas.
20 Naquele dia. Isto é, ao mesmo tempo.
Uma navalha alugada. Desta vez, a nação é comparada a um homem sujeito à indignidade suprema de ter os pelos e cabelos raspados da cabeça aos pés, incluindo a barba. Os orientais consideravam isso uma desgraça.
Do outro lado do rio. O Eufrates (ver com. de Js 24:2). A Assíria seria um instrumento nas mãos do Senhor para devastar e humilhar a impenitente Judá (comparar com a metáfora empregada em Is 10:5-7).
21 Uma vaca nova. Embora a maior parte do gado fosse levada, algumas das pessoas que permaneceram conseguiram salvar alguma vaca e talvez algumas ovelhas.
22 A abundância de leite. Porém o restante deixado na terra não seria abandonado pelo Senhor. As bênçãos do Céu estariam sobre eles, e eles comeriam “manteiga e mel”. embora o homem trouxesse maldição, Deus abençoaria o remanescente fiel.
23 Mil ciclos de prata. Isto é, “peças de prata” … Uma peça de prata por uma vide era um preço alto, e, portanto, essas vides deviam ser de elevada qualidade. O significado, nesse caso, é que as melhores vinhas se tornariam em deserto, por falta de cuidado.
24 Com flechas e arcos. Estes seriam levados para proteção contra animais selvagens que vagueavam pelas regiões outrora cultivadas, mas então, desoladas.
25 Que os homens costumam sachar. Literalmente, “que costumava ser cavada”.
Para ali não irás. No hebraico, “não virás”.
Espinhos e abrolhos. Fazendas outrora pacíficas e produtivas se tornariam em desertos, porque seus antigos donos e cultivadores seriam levados em cativeiro para jamais retornarem à terra natal.
Fonte: Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3.
Seleção e digitação: Jeferson Quimelli.
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“Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (v.14).
Alianças políticas eram muito comuns e o Antigo Testamento relata várias delas. A união entre a Síria e Israel (Efraim) causou pavor ao rei Acaz e ao povo de Judá, justamente porque o rei havia se negado a fazer parte desta mesma aliança contra a Assíria. Esta negativa representou uma afronta para aqueles dois reinos, e a possibilidade deles se levantarem contra Jerusalém era iminente. Diante disso, o cenário era de medo e de total desespero (v.2).
No entanto, o Senhor enviou Isaías para transmitir a Acaz as Suas palavras: “Acautela-te e aquieta-te; não temas, nem se desanime o teu coração por causa destes dois tocos de tições fumegantes…” (v.4). “Sear-Jasube”, que quer dizer “Um-Resto-Volverá” (v.3), era o primogênito do profeta e uma espécie de recado vivo de que o remanescente subsistiria. Na iminência de uma provável batalha, Deus enviou uma mensagem de esperança e de alento. Ele agiria em favor do Seu povo e Acaz não precisava temer. O Rei dos reis decretou: “Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá” (v.7). Porém, Acaz precisava crer (v.9).
Deus foi tão longânimo que Ele mesmo incentivou o rei de Judá a Lhe pedir um sinal: “Pede ao Senhor, teu Deus, um sinal” (v.11). Infelizmente, muitas vezes a nossa fé é movida pelo sobrenatural. Como Tomé, precisamos ver para crer (Jo.20:24-25). Deus conhecia o duro coração daquele rei e por isso propôs um sinal. Contudo, Acaz se negou a pedir: “Não o pedirei” (v.12), decidindo confiar na aliança política com a Assíria (2Rs16:5-7). O que resultou ao reino de Judá (v.17) a tão temida desolação (v.18) e vergonha (v.20).
Mesmo que a dureza do coração do homem insista em perdurar, há sinais divinos que não dependem da minha ou da sua vontade. Ainda que Acaz houvesse negado o privilégio de presenciar um sinal de Deus, outro sinal aconteceria, quer ele quisesse, quer não: “eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e Lhe chamará Emanuel” (v.14). Precioso Cordeiro de Deus! Aquele que traria ao mundo a vitória, não apenas de batalhas terrenas, mas, do grande conflito de todos os tempos! Príncipe da Paz que estabeleceria, não um reino mortal, mas, um reino eterno!
Cristo veio a primeira vez e prometeu voltar (Jo.14:1-3)! Pode ser que você esteja pedindo ou esperando que um grande sinal aconteça para finalmente tomar uma firme decisão ao lado do Senhor. Entenda, não é errado pedir sinais, desde que você tenha o bom senso de buscar a Deus, primeiramente, na fonte que Ele nos deixou como o sustentáculo de nossa fé: a Bíblia. O estudo da Palavra, aliado à uma vida de oração, deve ser o fundamento de nossa vida cristã. Quando Gideão pediu sinais ao Senhor (Jz.6:17, 36-40) não foi para fundamentar a sua fé em Deus, mas porque se considerava incapaz para a missão que lhe foi confiada (Jz.6:15).
Portanto, amados, a fé verdadeira é aquela que, fundamentada na Palavra de Deus, confia nos sinais que o Senhor já nos revelou (Hb.11:1), que têm cumprido e que certamente cumprirá. “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem” (Mt.24:30). Este é um sinal que, acreditem ou não, em breve vai se cumprir! Não endureça o teu coração como fez Acaz! Prepara-te, ó remanescente fiel! O Rei vem vindo! Vigiemos e oremos!
Bom dia, “Um-Resto-Volverá”!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Isaías7 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 7 – Precisamos de segurança. Carecemos de uma base sólida para nossa esperança. Necessitamos da presença confortadora e tranquilizadora de um Ser superior às nossas forças e habilidades…
Não precisamos de um Deus indiferente, distante e ausente. Não precisamos de um Deus que não age e nem nos protege. Não queremos um Deus mais fraco que nós ou, inativo, incapaz de atender-nos quando mais precisamos.
Existem muitos deuses assim, entretanto, o Deus da Bíblia é diferente. Ele é atuante, presente e, acima de tudo, onipotente.
Ameaçado pela guerra, correndo risco de ser substituído, Acaz, rei de Judá, foi desafiado a confiar no Deus que faz promessas. Quando o rei verificava o sistema hídrico da cidade, em preparação ao cerco, o profeta Isaías e seu filho Sear-Jasube foram encontrá-lo (vs. 1-3).
A própria presença do profeta com o filho perante o rei temeroso já transmitia-lhe uma mensagem poderosa:
1. O nome Isaías significa “Jeová Salva”
2. O nome Sear-Jasube significa “Um resto voltará”.
Sim! Em meio à crise que avançava e ameaçava, Deus preservaria um remanescente de Seu povo (vs. 4-9).
• Este Deus age, interage e protege!
Ao Isaías solicitar a Acaz um sinal, este recusou a fazê-lo. Contudo, Isaías disse que daria o sinal mesmo contra a vontade do rei: Nasceria uma criança, não muito tempo daquele encontro, a qual chamaria Emanuel (vs. 10-14) – didaticamente, outra mensagem em símbolos:
3. O nome Emanuel significa “Deus está conosco”.
A soberania divina sobre os inimigos do povo escolhido se veria antes de a criança perder a inocência: Deus protegeria (vs. 15-16). Efraim, representando dez tribos de Israel, desapareceria em poucos anos.
Contudo, devido à incredulidade do monarca judeu, a nação sofreria mais com mais outra ameaça. Além da Síria, a Assíria, em cujo poder Acaz confiou, dizimaria a Terra Prometida (vs. 17-25).
Aplicações:
• Duvidar da Palavra de Deus dada pelos profetas não vale à pena.
• Deus Se faz presente mesmo quando não queremos Sua presença.
• A maior evidência da presença Divina entre nós Se deu no nascimento de Jesus (Mateus 1:23).
• Hoje, Deus está conosco pela presença do Espírito Santo, nosso Consolador, ajudando-nos nos desafios da fé neste mundo – basta aceitá-lO (João 14:16-17,26).
Clamemos fervorosamente: “Senhor, livra-nos da incredulidade. Faz-nos mais crentes em Tuas promessas! Amém” – Heber Toth Armí.