Reavivados por Sua Palavra


JOÃO 8 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
11 de abril de 2018, 6:29
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“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (v.36).

Temos um conceito muito ínfimo quando o assunto é liberdade. Para uns, ser livre significa viver intensamente. Para outros, é ser independente. Ainda tem quem chame de liberdade fazer o que quiser da própria vida mesmo que outras vidas sejam prejudicadas. Ou seja, liberdade é desenhar a tela da própria vida e ninguém tem nada a ver com isso. Será mesmo? Ser livre de verdade possui um significado tão profundo e tão maior do que simplesmente escolher em que direção voar, e uma mulher “apanhada em flagrante adultério” (v.4) só descobriu isso quando colocada frente a frente com o Libertador.

Jesus estava assentado no templo, e ensinava, quando começou a ouvir vozes acaloradas vindo em Sua direção. O barulho foi se avolumando até que, diante dEle e de toda a multidão de testemunhas, foi colocada uma mulher em terríveis condições. “Os escribas e fariseus” (v.3) não a levaram ali a fim de aplicar um julgamento justo, mas de acusar a Jesus e fazê-lo receber a mesma sentença da mulher. Contudo, a lei que usavam como argumento a favor de seu discurso era a mesma que dizia que tanto o homem quanto a mulher deveriam arcar com as consequências de seu pecado: “Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera” (v.10). Onde estava, portanto, o segundo réu?

Diante daquela covarde cena, “Jesus, inclinando-Se, escrevia na terra com o dedo” (v.6). Seu silêncio causou um estranho desconforto. O dedo que havia gravado em tábuas de pedra: “Não adulterarás” (Êx 20:14), agora gravava uma misteriosa mensagem em lugar fácil de se apagar. Sobre este momento, Ellen White relatou:

“Impacientes ante Sua demora e aparente indiferença, os acusadores aproximaram-se, insistindo em Lhe atrair a atenção sobre o assunto. Ao seguirem, porém, com a vista, o olhar de Jesus, fixaram-na na areia aos Seus pés, e transmudou-se-lhes o semblante. Ali, traçados perante eles, achavam-se os criminosos segredos de sua própria vida. O povo, olhando, reparou na súbita mudança de expressão e adiantou-se, para descobrir o que estavam eles olhando com tal espanto e vergonha… Então, rotas as vestes da pretendida santidade, ficaram, culpados e condenados, em presença da infinita pureza. Tremeram de que as ocultas iniquidades de sua vida fossem expostas à multidão; e um a um, cabisbaixos e confusos, foram-se afastando silenciosos, deixando a vítima com o compassivo Salvador” (EGW, O Desejado de Todas as Nações, p. 270).

Cada um daqueles anciãos ávidos por sangue, pôde ver seus pecados secretos escritos com clareza. Mas quando o Juiz justo “Se levantou”, a Sua sentença declarou a real condição de toda aquela multidão acusadora: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” (v.7). Ao se retirarem, “acusados pela própria consciência” (v.9), todos reconheceram ser réus de morte. “Porque o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23). Aquela mulher não era diferente. Seu pecado era passível de morte. Contudo, pensando estar conduzindo aquela mulher à condenação fatal, aqueles homens a conduziram a verdadeira liberdade. E a voz da Onipotência declarou a Sua justa e misericordiosa sentença: “Nem Eu tampouco te condeno; vai e não peques mais” (v.11).

Notem que Jesus não ignorou o pecado da mulher, mas lhe ofereceu o perdão seguido de uma ordem. O profeta Jeremias, clamando a Deus que o socorresse de seus inimigos, declarou: “Ó Senhor, Esperança de Israel! Todos aqueles que Te deixam serão envergonhados; o nome dos que se apartam de mim será escrito no chão; porque abandonam o Senhor, a fonte das águas vivas” (Jr 17:13). Cristo acabara de declarar àqueles acusadores: “Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (Jo 7:38), mas eles escolheram rejeitá-Lo, tendo suas vidas expostas no chão da vergonha. Contudo, a boa e feliz notícia é que Deus escreve os nossos pecados onde podem ser facilmente apagados!

Como aqueles acusadores, “todo o que comete pecado é escravo do pecado” (v.34). Ora, se o pecado nos escraviza, então o lema “deixa a vida me levar” nunca foi e nunca será antífona de liberdade, e sim canção de exílio. Liberdade está em crer que o Deus “EU SOU” (v.24, 28 e 58) veio a este mundo para que a morte não fosse a última palavra em Romanos 6:23, e me permitam destacar em letras garrafais a segunda parte:

“Porque o salário do pecado é a morte, MAS O DOM GRATUITO DE DEUS É A VIDA ETERNA EM CRISTO JESUS, NOSSO SENHOR”.

Amados, “quem é de Deus ouve as palavras de Deus” (v.47) e “se alguém guardar” essas palavras, “não verá a morte, eternamente” (v.51). E “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (v.32). “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (v.36). Liberdade é crer em Jesus e em Sua Palavra. E se Ele mesmo declarou três vezes ser o mesmo Deus EU SOU, foi Ele que com Seu dedo esculpiu em pedra a Sua santa Lei e a chamou de Lei da liberdade (Êx 20:2; Tg 2:12). Mais claro do que isto, impossível! Quer ser livre de verdade? Vá a Cristo, e obedeça à Sua palavra de ordem: “Vai e não peques mais”.

Bom dia, libertos pela Verdade!

Rosana Garcia Barros

#PrimeiroDeus #João8 #RPSP



João 8 by Jobson Santos
11 de abril de 2018, 1:00
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Texto bíblico: http://biblia.com.br/novaversaointernacional/joao/joao-capitulo-8/   

Comentário devocional:

Embora relatada somente no evangelho de João, a narrativa da mulher apanhada em adultério e acusada pelos líderes da igreja é consistente com outras histórias do Novo Testamento. A lição para nós, hoje, é clara. O nosso trabalho, como crentes, não deve ser o de acusar as pessoas e apontar os erros delas – especialmente porque Jesus conhece os pontos fracos de nossa própria vida. Em vez disso, temos que encaminhar as pessoas a Jesus, que tem o poder de perdoá-las e mantê-las longe do pecado. Afinal, a razão pela qual Jesus veio ao mundo foi “para buscar e salvar o que estava perdido” (Lucas 19:10).

Ellen White expressa bem o significado daquele momento: “No reerguimento dessa alma caída, Jesus realizou um milagre maior do que na cura da mais terrível doença; curou a doença espiritual que produz morte eterna. Esta arrependida mulher tornou-se um de Seus mais firmes seguidores. Com abnegado amor e devoção, mostrou seu reconhecimento pela perdoadora misericórdia de Jesus. Para essa desviada mulher não tinha o mundo senão desprezo e zombaria; mas Aquele que é sem pecado compadeceu-Se de sua fraqueza, e estendeu-lhe ajudadora mão. Enquanto os fariseus hipócritas acusavam, Jesus mandou-lhe: ‘Vai-te e não peques mais.’ [João 8:11]” (A Ciência do Bom Viver, p. 50).

Nossa grande necessidade de Jesus deve ser o primeiro e principal foco de nossas vidas a cada dia. O recebimento da graça, paz e poder de Deus, no início do dia, nos ajudará a nos desviarmos dos ataques do maligno. Fique perto de Jesus hoje.

Willie Oliver
Diretor Mundial do Departamento dos Ministérios da Família da IASD

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=1251   
Equipe de tradução: Pr Jobson Santos/Gisele Quimelli/Jeferson Quimelli
Comentário em áudio Pr. Valdeci: http://vod.novotempo.org.br/mp3/ReavivadosA/Reavivados11-04-2018.mp3  


JOÃO 8 – VÍDEO COMENTÁRIO PR. ADOLFO SUÁREZ by Maria Eduarda
11 de abril de 2018, 0:55
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JOÃO 8 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
11 de abril de 2018, 0:45
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JOÃO 8 – Conhecer Jesus é diferente de ter informações sobre Ele. “Os apóstolos sabiam muito pouco sobre Jesus, mas O conheciam. Nós tendemos saber muito sobre Ele, mas não sabemos gozar de íntima relação com Ele” (Richard C. Halverson).

Não adianta estudar Jesus, pois é só relacionamento constante com Ele que te fará conhecê-lO realmente.

Os discursos proferidos por Cristo revelam muito bem quem Ele é. É impossível ser verdadeiramente cristão desprezando Seus discursos. João os valorizou:

• Primeiro discurso: O novo nascimento, conversão (3:1-36);
• Segundo discurso: Jesus a água viva, refrigério espiritual (4:1-42);
• Terceiro discurso: O Filho é tão divino quanto o Pai Celestial (5:19-47);
• Quarto discurso: Jesus é o pão da vida, nutrição espiritual (6:22-66);
• Quinto discurso: O Espírito Santo vivifica (7:1-52);
• Sexto discurso: Jesus é a luz do mundo que ilumina em meio as trevas (8:12-59);
• Sétimo discurso: Jesus é o bom Pastor que dá Sua vida pelas ovelhas (10:1-42);
• Último discurso: Palavras de despedida (13:1-17:26).

Você deve estudar a Bíblia para conhecer a Jesus, mas estudar Jesus pode não significar relacionar-se com Ele. Observe estes pontos de João 8:

1. A mulher pega em adultério soube o que realmente significa ter um encontro genuíno com Cristo, sua vida mudou radicalmente (vs. 1-11);
2. Desconectado de Jesus não existe luz neste mundo tenebroso, por mais rituais que pratiquemos (vs. 12-20);
3. Jesus é a ligação entre o Céu e a Terra (vs. 21-30); esse assunto foi abordado com Nicodemos em João 3:14-16 e, ampliado no capítulo 12:32-34.
4. Jesus é a verdade que liberta, caso permaneçamos em Seus ensinamentos (vs. 31-40);
5. Jesus fez um contraste entre os humanos que são filhos de Deus e os que são filhos de Satanás; deixando evidente que os filhos do diabo (vs. 41-47)…

• …Ignoram a Palavra de Deus;
• …Confiam em si mesmos;
• …Odeiam mortalmente a Cristo;
• …Não apreciam a Cristo e nada que esteja relacionado a Ele;
• …Foram cegados por Satanás, consequentemente têm dificuldades de entender a Palavra;
• …Dão preferência mais à mentira que à verdade;
• …Têm aversão à Palavra de Deus.

6. Líderes religiosos contemporâneos de Jesus exemplificam para nós os filhos do diabo (vs. 48-59).

Apreciar a Palavra de Deus é essencial para se tornar Seus filhos! Firmar na verdade também! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.



JOÃO 8 – VÍDEO COMENTÁRIO PR. RONALDO DE OLIVEIRA by Maria Eduarda
11 de abril de 2018, 0:15
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