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“Quanto àquele que paga o bem com o mal, não se apartará o mal da sua casa” (v.13).
Atitudes prudentes e palavras que edificam são duas coisas de que o mundo carece e de que necessitamos exercitar. Em meio ao caos de uma sociedade moralmente egoísta, praticamente destituída de altruísmo, somos desafiados a viver “a fé que atua pelo amor” (Gl.5:6). Imbuídos do Espírito Santo, nossa natureza carnal deve ser combatida mediante diligente esforço em perseverar no estudo das Escrituras e “orando em todo tempo no Espírito” (Ef.6:18). Essa batalha, que é diária, só pode ser vencida pela firme confiança nos méritos do Salvador, que tudo deu a fim de nos tornar “sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo” (Fp.1:10).
As verdades e advertências a nós outorgadas no livro de Provérbios são valiosas gemas dos tesouros da sabedoria e conhecimento do Céu. Não se tratam de suposições, e sim afirmações que retratam a realidade dos “que servem a Deus e [dos] que não O servem” (Ml.3:18). A repetição quanto ao procedimento dos filhos com relação aos pais explica o cenário degradante na maioria das famílias. A insensatez, ausência de disciplina e carência de amor genuíno no lar, corrompem os relacionamentos produzindo uma atmosfera tóxica e quase insustentável. As ocupações e preocupações da vida absorvem o que de fato é importante e, sobrecarregada, a mente irrompe em atos impulsivos e palavras impensadas.
Através de contendas (v.19), “lábio mentiroso” (v.7) e rebeldia (v.11) muitos têm se enveredado por caminhos tortuosos sob o disfarce encantado de uma falsa religião. Contudo, “aos corações prova o Senhor” (v.3). Uma obra é realizada para provar de que material somos feitos. Para tanto, não há trincheira mais delicada e tão desejada quanto a mente humana. Há uma batalha acontecendo neste exato momento na sede de nosso entendimento. Um conflito entre o bem e o mal. E só temos duas escolhas a fazer: submeter-nos às nossas más inclinações e fraquezas, ou colocá-las sob o governo de Cristo que pode torná-las em poderoso testemunho do poder transformador de Deus.
“O perverso de coração jamais achará o bem” (v.20). Um coração impenitente e duro não consegue avaliar o mal que faz a si mesmo. Por isso que “Mais fundo entra a repreensão no prudente do que cem açoites no insensato” (v.10). Que ao provar o meu e o seu coração, o Espírito Santo encontre um terreno fértil e pronto para dar “muito fruto” (Jo.15:5). Que o mundo veja em nós amigos que amam e irmãos que acolhem (v.17). Seja o nosso alvo a sabedoria de Cristo (v.24), que, em Sua vida, nos oferece a fonte de todo o saber. E, muito em breve, no Dia de Sua volta, seremos encontrados por Ele como filhos prudentes. Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, filhos prudentes do Pai do Céu!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Provérbios17 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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