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“O que guarda o mandamento guarda a sua alma; mas o que despreza os seus caminhos, esse morre” (v.16).
Temos estudado diversas comparações, todas referentes à diferença entre o justo e o perverso. Percebemos que o pecado traz consigo consequências que maculam o que Deus criou para ser perfeito; que o fato de Ele nos amar, independente do que fazemos ou deixamos de fazer, não muda o outro fato de que um dia Ele terá de aplicar a Sua justiça e fazer separação entre justos e ímpios.
Os provérbios de Salomão não são simplesmente um relato sobre o que é correto e o que é errado, mas palavras do Senhor que deseja nos conduzir à vida (v.23). Por isso, “ouve o conselho e recebe a instrução, para que sejas sábio nos teus dias por vir” (v.20) e para que não venhas a participar dos juízos preparados “para os escarnecedores” (v.29).
Duas coisas têm crescido de forma alarmante em nossos dias: a pobreza e os lares destruídos. O tema do aquecimento global nunca foi tratado com tanta urgência e sobre este pesa a culpa pelo descontrole da natureza, que por sua vez causa danos na agricultura, que por sua vez causa prejuízos na economia mundial, que, por fim, resulta em desemprego e miséria. Por outro lado, a família entrou num colapso tão grande, que para amenizar a tragédia, leis têm sido criadas para chamar de família qualquer ajuntamento de pessoas que vivam sob um mesmo teto. Porém, o homem pode fazer ou planejar o que quiser, “mas o desígnio do Senhor permanecerá” (v.21).
O apóstolo Paulo já havia advertido que nos últimos dias os homens seriam “egoístas… desobedientes aos pais” (2Tm.3:2). Podemos aplicar o egoísmo à esposa contenciosa, no final do verso treze. Uma mulher que vive para reclamar e que não possui um coração agradecido, pensa somente em si e no seu próprio bem-estar, e com as próprias mãos destrói a sua casa (Pv.14:1). Mas uma esposa prudente, além de ser uma benção de Deus, é mais valiosa do que qualquer bem material (v.14). Ela vive em função de promover a felicidade do seu lar, e faz isso com prudência, com sabedoria e com gratidão. Já no início do mesmo verso, diz que “o filho insensato é a desgraça do pai”. Este é outro fator que tem arruinado muitas famílias: filhos desobedientes e incontroláveis. Drogas, prostituição e criminalidade têm invadido os lares, transformando em maldição a instituição que Deus criou para ser uma bênção.
O que temos feito para amenizar o sofrimento alheio? Se Deus não faz acepção de pessoas (Rm.2:11), muito menos nós devemos fazer. Sejamos “ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir” (1Tm.6:18). Cuidemos de desempenhar com diligência o papel que nos cabe como membros de uma família. Bons maridos, boas esposas e bons filhos também serão bons membros da família de Deus. Então, não haverá lugar para o egoísmo (v.4), acepção (v.6), mentira (v.5 e 9) ou lares infelizes (v.26). Todo aquele que compreende o que Deus entregou em nosso favor (Jo.3:16), certamente se compadecerá de quem necessita (v.17) e zelará pelo bom andamento de seu lar. Vigiemos e oremos!
Bom dia, famílias guiadas pela sabedoria de Deus!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Provérbios19 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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