Filed under: adoração, consequências, correção, escolhas, idolatria, profecias | Tags: Acabe, Baal, bezerro de ouro, Jezabel, tribos perdidas
Comentário devocional:
Efraim, a mais influente das tribos que compunham Israel do norte, era a mais forte das doze tribos. Inicialmente, Efraim e todo o Israel do norte, contrariamente à vontade de Deus, O adoravam através de bezerros de ouro. Após a introdução do culto a Baal por Acabe e Jezabel, o pecado de Israel do norte aumentou ainda mais. Não só os bezerros passaram a representar Baal, mas Jezabel deu início a uma contínua perseguição contra os que não o adoravam. Na época de Elias, pelo menos 7.000 pessoas restavam que não dobravam seus joelhos a Baal (I Reis 19:18). Assim, Israel cometeu pecados cada vez maiores e morreu espiritualmente (13: 1).
No tempo do profeta Oséias o pecado da nação aumentou ainda mais, ao fazerem imagens adicionais para a adoração a Baal. Eles sacrificavam animais a esses ídolos em forma de bezerro e os beijavam (13:2, ARA). Deus, portanto, não permitiria que estes israelitas ficassem na terra, contaminando-a. Eles desapareceriam como o orvalho da manhã ou o joio levado por uma tempestade (13:3).
Deus livrou Israel da escravidão no Egito, e eles aceitaram o Deus vivo como o seu Deus. Nenhum outro Deus poderia tê-los salvo (13:4). O Deus do céu mostrara o seu amor e cuidado para com eles no deserto e por 40 anos foram protegidos dos perigos (13:5).
No entanto, quando Deus lhes deu prosperidade e comida suficiente, eles se afastaram dEle. Suas mentes se tornaram arrogantes e eles se esqueceram de Deus (13:6). Os sentimentos divinos se tornaram semelhantes aos de uma ursa cujos filhotes foram levados. A íntima relação entre Deus e Israel foi despedaçada e quebrada (13:7, 8). Deus queria fazer Israel conhecer a realidade da sua situação espiritual e que Ele era a única fonte de vida, prosperidade e proteção (13:10, 15). No entanto, Israel se recusou a ouvir.
O afastamento do reino do norte de Israel se deu desde a sua fundação, quando o primeiro rei, Jeroboão I, desobedeceu a Deus e cometeu três pecados: (1) impedir que o povo do norte fosse a Jerusalém adorar, construindo bezerros de ouro como alternativa para adorar a Deus; (2) a expulsão dos levitas do país e a nomeação de não levitas para o sacerdócio; e (3) a nomeação de um novo dia festivo, sem a aprovação de Deus (1Rs 12:25-33).
A única solução para melhorar a situação era permitir a deportação de Israel de Canaã para seu cativeiro na Assíria (13:11). A rebelião espiritual deles foi a razão de perderem o seu país em Canaã e sua capital Samaria (13:16). Era necessário que Israel sentisse dor em um país estrangeiro (13:13). Este tipo de castigo era a única maneira de fazer o reino do norte de Israel perceber sua trágica situação e trazê-los à razão e a Deus (Os 11:11). E assim, à semelhança de Judá, sob a liderança de Ezequiel e Daniel, serem, mais tarde, restaurados em Canaã. Porém, mesmo o cativeiro não trouxe seus corações de volta a Deus e eles se tornaram “as tribos perdidas de Israel”.
Senhor,
livra-nos da rebelião. Sensibiliza o nosso coração e lembra-nos, sempre, que és O nosso único Criador e Sustentador e de seguirmos felizes as Tuas instruções!
Yoshitaka Kobayashi
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/13/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Oseias 13
Comentário em áudio
Filed under: arrependimento, consequências, correção, cuidado de Deus, escolhas, idolatria | Tags: bezerro de ouro, chamado de Deus, Israel
Comentário devocional:
Israel era uma videira que produzia frutos apenas para si mesma. À medida que sua prosperidade aumentava, também aumentavam os altares a Baal, assim como o adorno das suas colunas de fertilidade (10:1). Eles eram culpados aos olhos de Deus e estes altares e pilares seriam destruídos pelos assírios (10:2).
Por causa da maldade de Israel o juízo de Deus viria logo como uma planta amarga e venenosa nascendo nos sulcos arados dos campos (10:4). O povo de Samaria e os sacerdotes que se orgulhavam do bezerro de ouro em Betel em breve chorariam porque seriam levados para a Assíria (10:5). O bezerro de ouro também seria levado.
Num período de trinta anos, desde que o rei Jeroboão II morreu, em 753 aC, até o fim do reino de Israel (722 aC), seis reis reinaram um após o outro. Ao tempo da invasão assíria contra Israel, o último rei morreria, e a cidade de Betel seria destruída, tornando-se um lugar onde somente os espinhos e ervas daninhas cresceriam.
Oséias profetizou que na época da invasão o povo desejaria ser sepultado pelos montes e colinas, o que de fato aconteceu durante o cerco de três anos que sofreram (10:7, 8).
Quando a cidade benjamita de Gibeá cometeu seu pecado, outras tribos israelitas a castigaram. Agora, as dez tribos de Israel seriam castigadas por causa de seu pecado por intermédio da invasão da Assíria e outras nações (10:9, 10).
Israel era amado por Deus e foi por Ele colocado na terra prometida, como uma jovem novilha colocada em uma boa pastagem. No entanto, por causa de seus pecados, Israel iria experimentar as agruras da invasão. Soldados assírios submeteriam Israel ao seu jugo como a um boi atrelado ao arado (10:11).
Porém, se Israel se voltasse para Deus, praticando justiça, veria o amor fiel de Deus. Esta era a última chance para que eles buscassem a Deus. Se eles mudassem sua forma de pensar e voltassem para Deus em arrependimento, receberiam dEle a salvação de forma abundante, como a chuva (10:12).
Que Deus misericordioso nós servimos. Será que existe algum pecado que nos está separando dEle? Se existe, voltemo-nos para Ele a fim de sermos perdoados e curados!
Yoshitaka Kobayashi
Japão
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/10/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Oseias 10
Comentário em áudio
Comentário devocional:
Filed under: consequências, crescimento espiritual, escolhas, fidelidade, idolatria, Israel, pecado, profecias, restauração, santificação | Tags: idolatria, relacionamento, salvação
Comentário devocional:
A mensagem profética contra os pecados dos sacerdotes do Israel do norte começa em Oséias 4:4. Neste quinto capítulo, começando com o versículo 1, esta mensagem de julgamento não é dirigida apenas aos sacerdotes, mas também ao rei e os altos oficiais do reino de Israel. Era um anúncio do juízo vindouro.
Eles tinham feito locais de adoração de ídolos em Mispa e na encosta do Monte Tabor (5:1). Aqueles que inventaram a adoração do bezerro de ouro e o rei que introduziu a adoração de Baal em Israel não hesitaram em abater os verdadeiros adoradores de Deus (5:2). A causa desta maldade e degradação era a adoração de ídolos e o espírito de devassidão sexual. Sua desobediência intencional contra Deus em fazer o bezerro de ouro e a introdução em Israel do culto ao Baal de Sidom eram uma rejeição direta das instruções de Deus e Sua lei. E eles ainda queriam que Deus os escutasse! Tais adoradores não tinham capacidade de estabelecer uma verdadeira relação de amor com Deus (5:4).
O final do versículo 7 [Agora suas festas de lua nova os devorarão, NVI] pode ser lido: “Um mês os devorará e à sua herança.” Um mês judaico tinha 30 dias e estes 30 dias poderiam ser interpretados profeticamente como 30 anos, cada dia por um ano. De fato, do final do reinado de Jeroboão II (753 aC) até a destruição de Samaria (722 aC) e cidades circunvizinhas se passaram cerca de 30 anos. Oséias 5:8-9 ressalta a certeza da vinda da Assíria para destruir o reino do norte de Israel (5:13).
Por outro lado, Judá, o reino do sul, também se tornara uma nação de adoradores de ídolos como Israel (5:10, 12, 14). Para eles, Deus seria como uma traça que se alimenta de roupas, e tornar-se-ia a causa da podridão que faria a comida intragável. Ele também seria como um leão forte, que ataca pessoas e gado, e ninguém seria capaz de salvá-los deste Leão.
Enquanto eles não reconhecessem seus pecados e buscassem o perdão de Deus, Ele não poderia abençoá-los, nem poderia restaurar um bom relacionamento com eles como seu Criador e Redentor (5:15).
Deus está sempre disposto a Se relacionar conosco. Precisamos reconhecer que santidade como um povo significa nossa dedicação total a ele.
Yoshitaka Kobayashi
Japão
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/5/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Oseias 5
Comentário em audio
Filed under: consequências, escolhas, Espírito Santo, Queda de babilônia | Tags: arrependimento, arrogância, culpa, pecado contra o Espírito Santo
Comentário devocional:
Todos nós conhecemos os eventos da última noite do império babilônico: uma festa regada a muito vinho com todos os nobres da Babilônia, no auge de uma guerra, com os inimigos persas à porta da cidade fortaleza que se achava inexpugnável. O espírito de busca ao prazer de Belsazar seguia a expressão comum na época: “comamos, bebamos, porque amanhã morreremos” (Is 22:13 NVI) – como uma profecia. No auge da orgia, quando todos já estavam altamente embriagados, Belsazar, o anfitrião, manda vir as taças que haviam sido tomadas do templo de Jerusalém para que nelas bebessem em homenagem aos deuses da Babilônia.
Neste momento, dedos de uma mão de forma humana escrevem misteriosa inscrição na parede do palácio, dando fim, de vez, às festividades e deixando todos atônitos e tremendo de medo.
Tendo os sábios falhado em ler as inscrições e dar o seu sentido, a rainha mãe (mãe de Belsazar e esposa de Nabonido, adorador da lua e que se refugiara na cidade de Tema) lembra Belsazar de Daniel. O profeta, desde os tempos de seu avô, Nabucodonosor, mostrara capacidade de “interpretar sonhos e resolver enigmas e mistérios” (v. 12 NVI), tendo convivido e influenciado todos os famosos reis babilônicos. Daniel, agora com 83 anos, é trazido até eles. O porte nobre, digno e seguro do ancião contrasta com o estado deplorável, confuso e amedrontado dos jovens que até há pouco se divertiam sem limites. Daniel relembra a história que a família real conhecia muito bem: a loucura de seu avô após sua arrogante grandeza e sua cura, numa lição divina de humildade e assim, de forma sutil e diplomática, repreende a postura de Belsazar.
As palavras na parede lidas por Daniel, MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM (mina, mina, shekel, upharsin, plural de peres) eram medidas persas de peso ou dinheiro*, mas que também se referiam às expressões: “numerar”, “pesar” e “cortar/dividir” ou “persas”. Para um bom entendedor babilônico, estas palavras expressavam a condenação do império.
Apesar de honrar a Daniel, concedendo a ele as honras de chefe de estado, como terceiro no reino, abaixo apenas de si e de seu pai, Nabonido, Belsazar não demonstrava arrependimento verdadeiro. Seu espírito, embriagado, não mais respondia ao Espírito de Deus, demonstrando apenas culpa.
Naquela mesma noite, o general medo Gubaru, que mais tarde passou a se chamar “Dario, o medo”, o governante mencionado em Daniel 6, tomou a cidade fortificada de Babilônia a partir do leito seco do desviado rio Eufrates, e entrou pelas portas internas, abertas pelos sacerdotes do deus Marduque, deixados de fora das festividades, de acordo com textos cuneiformes. A profecia de vida de Belsazar e seus nobres se cumpriu à risca: todos morreram naquela noite.
Belsazar recebera todas as informações e oportunidades para seguir e adorar o Deus verdadeiro, o Deus dos hebreus e de Daniel. Certamente conhecia as histórias do sonho da estátua e da fornalha, situações de crise e morte para os hebreus, transformada em livramento e exaltação.
Mas informação apenas não basta para um coração arrogante e determinado a fazer sua própria vontade, à revelia da voz do Espírito em sua consciência. É necessária humildade e entrega diária para que Deus possa operar a salvação em nós. Caso contrário, da consciência endurecida restará apenas a culpa. E culpa não traz benefício algum. Somente serve para induzir ao suicídio. É isto que cometemos em nossa vida quando nos afastamos de Deus. Como aconteceu com Belsazar.
* algo como “dólar, dólar, penny e meio dólar”, cf Andrews Study Bible.
Querido Deus,
que as bênçãos que recebemos não nos impeçam de reconhecer que Tu és a fonte de toda boa dádiva. E que com espírito humilde, possamos reconhecer que a Tua presença em nossa vida é a maior de todas as bênçãos que podemos receber.
Koot van Wyk
Universidade Nacional de Kyungpook, Coreia do Sul
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/dan/5/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Daniel 5
Palestra sobre Daniel 5
Filed under: consequências, profecias | Tags: Edom, juízos divinos, profecias
Comentário devocional:
Ezequiel fechou o círculo em suas proclamações contra as nações. O monte Seir e Edom foram mencionados na primeira mensagem de Ezequiel, no capítulo 25. Agora Seir e Edom voltam ao foco. O objetivo desta mensagem contra Edom, foi proclamar que o juízo de Deus viria sobre eles devido a sua ira, inveja e ódio contra o Senhor e o seu povo (v. 11).
Os edomitas foram impiedosos quando Israel e Judá foram invadidos pelos assírios e babilônios, unindo suas espadas aos dos invasores. Agora eles mesmos serão perseguidos pela espada. Não há montanha, vale, ou ravina para onde eles possam fugir e se esconder.
No passado, em diversas ocasiões, os edomitas derramaram sangue inocente. Agora o sangue deles é que será derramado. A injustiça pode governar por um tempo, mas no juízo final ela se voltará contra a pessoa que não se arrepender.
Quando o Senhor voltar, como Ele julgará aqueles que são chamados pelo Seu nome? Somente poderemos encontrá-Lo em paz se tivermos buscado a paz e a justiça aqui, em nossa vida terrena. “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5:9 ARA).
Qual é a minha resposta quando os inocentes sofrem? Faço parte da multidão que os oprime, assim como aqueles que condenaram e crucificaram a Jesus? Ou me coloco ao lado da justiça e da verdade? No final das contas, é isto que o Juiz de toda a terra está procurando: pessoas que amam a paz e a bondade. Apesar das doutrinas certas terem a sua importância e o seu lugar no juízo final, não ajudará em nada termos apenas aceitado intelectualmente as doutrinas corretas. O que realmente importará é como eu tratei meu companheiros seres humanos.
Ross Cole
Avondale College, Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/35/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 35
Comentário em áudio
Filed under: consequências, Egito, humildade | Tags: consequências, Egito, Ezequiel, juízo
Comentário devocional:
O povo da Austrália costumava caçar baleias em busca de carne e óleo. Mas isto já não se faz mais. Hoje os turistas lotam barcos que percorrem o litoral a fim de observarem as baleias em sua migração.
Ocasionalmente, uma ou outra baleia inesperadamente encalha em uma das praias da costa. Multidões de cidadãos voluntariamente então se reúnem para mantê-la molhada e conduzi-la de volta ao mar. Se o esforço falhar, o fedor que se segue pode ser insuportável.
A imagem que domina a representação do Egito por Ezequiel (v. 2-16) é a do mau cheiro do cadáver de um grande animal, como uma baleia, exalando em terra firme.
O Egito já havia sido comparado por Ezequiel com uma grande árvore. Agora é comparado com um grande animal que morre e sua carne se espalha pelas montanhas e vales e seu sangue encharca a praia. Esse dia será tão triste que, figurativamente, a luz deixará de brilhar e os céus se escurecerão.
Como uma árvore, a função de uma nação é fornecer lugar para os ninhos das aves e abrigo para os animais. Agora que o Egito é como uma baleia morta, ela alimenta as aves de rapina e os animais, servindo aqueles que sempre deveria ter servido, mas de uma forma muito diferente.
Para todos os governantes de outros reinos a mensagem (v. 18-32) é de terror. A espada do Senhor irá conduzir o Egito e seus exércitos para a morada dos mortos. Exércitos de diversas nações também estão lá, trazendo ao Egito a consolação de que ela não está sozinha.
Esta descrição não está, de modo nenhum, ensinando que os mortos tem consciência. A linguagem aqui é a de uma alegoria, do mesmo modo que Abimeleque descreve em Juízes 9:7-21 árvores que falam. No entanto, a mensagem é clara. A morte é o grande nivelador. Ela não faz nenhuma distinção. Aqueles que exploram o próximo terão um triste fim.
Evitemos o pecado da auto-exaltação. Vivamos sabiamente cada dia, sabendo que nossos dias nesta terra são limitados. Permanece só o que é feito para Deus, pelo Seu poder.
Ross Cole
Avondale College, Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/32/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 32
Comentário em áudio
Comentário devocional:
Hiram, rei de Tiro, havia sido como um irmão para Salomão e tinha fornecido madeira de cedro do Líbano para a construção do Templo. Mas aqueles dias ficaram no passado. A perversa Jezebel veio de Tiro e os seus habitantes se alegraram com a queda de Jerusalém.
Os cedros deram a Tiro os recursos de que precisava para explorar seu status como uma influente cidade portuária e tornar-se um estado mercantil poderoso, não inferior ao que é hoje a moderna Cingapura. Não tão encantadora, com certeza, mas igualmente próspera.
No entanto, esta prosperidade não iria durar. Os babilônios que haviam destruído a Jerusalém também haveriam de destruir a Tiro. A cidade ficaria sufocada com a poeira que os cavalos da Babilônia iriam levantar. Os exércitos iria invadir a cidade como uma onda crescente. E grandes ondas eram algo que Tiro compreendia muito bem.
Babilônia sitiou e tomou a cidade. Alguns elementos da previsão levaram algum tempo para se concretizar. A cidade foi reduzida ao pó, e até mesmo o pó foi varrido para o mar pelos soldados de Alexandre a fim de que uma ponte fosse construída para permitir aos exércitos inimigos a vitória sobre a parte da cidade que ficava numa ilha. Com o tempo todas as palavras do Senhor contra Tiro se cumpriram.
O esplendor da cultura e da civilização de Tiro nunca mais não seriam os mesmos e o império jamais seria revivido. De Deus não se zomba.
Aqueles que ferem o Seu povo ferem a Ele também e receberão o castigo divino. Se hoje ou no futuro, é uma mera questão de tempo.
Caso você se encontre perseguido por pessoas sem Deus no coração não tenha medo. A sua vitória já está prometida e garantida pelo sangue de Jesus. É apenas uma questão de tempo.
Ross Cole
Avondale College, Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/26/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 26
Comentário em áudio
Filed under: caráter de Deus, consequências, correção, Israel, Justiça, reforma, restauração | Tags: consequências, disciplina, intercess, Messias
Comentário devocional:
A lista de pecados entre o povo de Deus é chocante: idolatria, assassinato, sacrifício de crianças, adultério, incesto, extorsão e suborno nos tribunais, roubo, opressão dos pobres pelos ricos e a negação do direito aos estrangeiros. A lista é extensa (v. 7-12) E o pior: a podridão começa de cima para baixo. Príncipes, sacerdotes e profetas são igualmente violentamente corruptos (v. 6).
Sem dúvida alguma Deus intervirá e aqueles que agora parecem tão valentes entrarão em colapso. Como o metalúrgico lança o metal impuro na fornalha de purificação, assim Deus reunirá o povo em Jerusalém e soprará fogo sobre ele e eles irão derreter (v. 18-22). Deste modo eles verão o tamanho do Seu desagrado. Não existe como eles possam ser poupados do julgamento divino,
No entanto, Jerusalém não é a própria cidade do Senhor? Não foi o próprio Deus quem estabeleceu os seus muros para manter o inimigo fora? Sim, mas não se deixe enganar. Aqueles muros, aparentemente firmes e fortes, na verdade já estavam comprometidos.
É necessário encontrar rapidamente alguém para reconstruir os muros enquanto ainda há tempo. E se os muros não estiverem ainda completos no momento em que eles forem necessários, então temos que encontrar alguém que se interponha na brecha, evitando, assim, que o desprazer de Deus seja derramado (v. 30).
Aparentemente, não há ninguém capaz de defender o caso de Israel. Não há ninguém qualificado. O que então pode acontecer, senão a desgraça?
No entanto, existe Alguém qualificado que aceitou ficar na brecha. Alguém cujo perfil foi vislumbrado pelos profetas. Ele é ao mesmo tempo Filho de Deus e Filho do Homem, o Único qualificado. Ele se posiciona na brecha, pondo fim ao desagrado de Deus e salvando a Israel.
Jesus ocupou o lugar em que o muro estava quebrado, recebendo sobre Si a ira de Deus sobre o pecado do mundo, dando uma oportunidade não só a Jerusalém, mas a todos que nEle crerem, de sobreviver à justiça que Deus aplicará a toda a terra (Gn. 18:25).
Mas eu também sou chamado para estar com Ele na brecha, orando por minha comunidade, por meu pais e pelo mundo. Não é esta uma honra e uma oportunidade maravilhosa?
Ross Cole
Avondale College, Australia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/22/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 22
Comentário em áudio
Filed under: consequências, escolhas, Israel, pecado, profecias | Tags: consequências, escolhas, rebeldia
Comentário devocional:
Ezequiel 19 é um lamento sobre a queda dos monarcas em Judá e a desolação e cativeiro de Judá. Foi escrito em forma poética e compreende duas partes.
A primeira parte (v. 1-9) fala do fim trágico de dois dos últimos reis de Judá. Este reino é retratado como uma leoa criando seus filhotes (v. 2). O primeiro filhote, Jeoacaz, assumiu o trono após a morte de seu pai, Josias. Ele reinou apenas durante três meses, quando Faraó Neco II veio em 609 aC e carregou-o em cadeias para o Egito, onde morreu mais tarde em cativeiro (2Rs 23:31-34, Jer 22:11-12). O segundo filhote era ou Joaquim, que depois de um breve reinado de três meses, foi levado para a Babilônia em 597 aC (2Rs 24:8-15) ou Zedequias, que após ter seus olhos removidos foi levado para a Babilônia, preso com algemas de bronze, em 586 aC (2Rs 24:18-25:7).
A segunda parte deste capítulo (v. 10-14) lamenta o destino de Judá como nação. O reino agora é comparado a uma videira exuberante e seus reis como ramos frutíferos. A vinha foi “arrancada com furor e lançada por terra” (v. 12 NVI) retratando a devastação da terra e a deportação de seus habitantes para a Babilônia. Esta deportação ocorreu durante os reinados de últimos três reis de Judá: Joaquim, Jeoaquim e Zedequias. Ao tempo da última invasão, a terra tornou-se desolada, a cidade de Jerusalém, com seu templo, foi incendiada e a muralha da cidade, destruída. Com a deportação de Zedequias a linha davídica de reis chegou ao fim.
No momento em que Ezequiel escrevia esta profecia, a desolação completa da terra de Judá e a deportação de Zedequias ainda estavam por acontecer. Tivesse Zedequias aprendido com os erros de seus antecessores e atendido à Palavra de Deus, a cidade de Jerusalém e o Templo não teriam sido destruídos (Jr 38:17). Mas sua resistência obstinada resultou na queda de Judá e no fim da monarquia.
Não vale a pena persistir no pecado, porque o resultado final é sempre a destruição.
Chawngdinpuii Chawngthu
Universidade Adventista Spicer, Índia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/19/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 19
Comentário em áudio