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Texto bíblico: http://biblia.com.br/novaversaointernacional/1-samuel/1sm-capitulo-15/
Esta não é uma discussão sobre quem eram os amalequitas e do porquê Deus disse a Saul que os devotasse à destruição. O que importa é que Saul realizou essa missão … e “fez do jeito dele”. Tantos animais lindos! Lindas ovelhas! E quem mataria um rei derrotado se pudesse trazê-lo de volta como um troféu? Então Saul prosseguiu em direção a Gilgal após a batalha, parando no Carmelo para montar um monumento para si mesmo.
Entra então em cena Samuel, que havia entregue a Saul a mensagem para destruir Amaleque. Saul cumprimentou-o ansiosamente: “Deus te abençoe! Eu fiz o que você me disse para fazer!”
Uau! Então, o que são todos esses sons de animais? – o balido das ovelhas, o mugido dos bois? Por que você não obedeceu ao Senhor?
“Oh, mas eu obedeci! Nós mantivemos de lado tudo de melhor e destruímos todo o resto. Queríamos ter um bom sacrifício para oferecer ao Senhor em Gilgal.“
Mas Deus realmente se importa com sacrifícios e ofertas, quando você não se importa com o que Ele diz? A rebelião – fazer sua própria vontade – coloca você em aliança com o diabo. Presunçosamente achar que você está certo, faz da sua própria opinião um ídolo, coloca você no trono.
Isto ainda é verdade hoje.
Virginia Davidson
Artista (projeta e constrói vitrais)
Igreja Adventista do Sétimo Dia de Spokane Valley
Washington, EUA.
Fonte: https://www.revivalandreformation.org/?id=497
Equipe de tradução: Pr Jobson Santos, Jeferson e Gisele Quimelli
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Sabemos advogar nossa causa. Criamos mecanismos de defesas para anestesiar até nossas atitudes mais horrendas.
“Alguém já disse que a ‘racionalização’ é uma técnica mental que permite que sejamos injustos com os outros sem que nos sintamos culpados. Gosto dessa definição. No entanto, ela é simplista demais” – expressa Gene Getz. E, continua: “Há algo mais envolvido. A racionalização é uma maneira de nos auto-enganarmos”.
Assim, Gene Getz diz do capítulo em análise:
“Quando Saul foi ungido rei, o Senhor o instruiu a destruir os amalequitas, pois eles haviam atacado impiedosamente os filhos de Israel no deserto. Ele não deveria poupar nada, nem mesmo seus ‘bois e ovelhas, camelos e jumentos’” [v. 3].
“Infelizmente, Saul desobedeceu ao Senhor. Ele reteve ‘o melhor… tudo o que era bom’ (v. 9). O Senhor ficou insatisfeito com aquilo – assim como Samuel. Em meio a sua dor, Samuel foi ver Saul e o confrontou com sua desobediência”.
“Ele racionalizou e colocou a culpa em seus homens. Ele disse a Samuel: ‘Os soldados os trouxeram dos amalequitas; eles pouparam o melhor das ovelhas e dos bois para sacrificarem ao Senhor, o teu Deus’ (v. 15, NVI)”.
Percebeu? – “Teu”, não “meu/nosso” Deus!
Ousadia, atrevimento e insubordinação de Saul a Deus e às Suas orientações tornaram-no inadequado à regência do povo do qual nasceria o Messias – o Filho de Deus encarnado.
Note este esboço feito por Merril F. Unger:
1. Saul é incumbido de exterminar Amaleque (vs. 1-8);
2. Desobediência e rejeição de Saul (vs. 9-31);
3. Destruição de Agague (vs. 32-33);
4. Samuel se afasta de Saul (vs. 34-35).
Convite à reflexão:
• Pecados acabam conosco…
• Afastar culpas usando desculpas – ainda que lógicas, inteligentes e racionais –, não isenta ninguém das consequências fatais de nossos erros.
• Os orgulhosos, quando confrontados por um servo de Deus, inventam várias respostas que não coadunam com sinceridade, arrependimento e confissão, mas com racionalização.
• Coração audacioso/astuto torna a consciência do pecador impenetrável diante da repreensão, deixando o indivíduo perdido, inalcançável pelo perdão divino.
• Por mais excelente/nobre que seja a racionalização (sacrificar ao Senhor), não nos torna obedientes diante de Deus.
• Atitudes impenitentes afastam pecadores do Senhor deixando espaço livre ao tentador.
• Diante do Senhor, não adianta “o jeitinho brasileiro”.
“Senhor, reconheço meus erros. Perdoa-me” – Heber Toth Armí.
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“…Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros” (v.22).
A ordem dada por Deus a Saul, por intermédio do profeta Samuel, foi a de matar todos os amalequitas. No livro do profeta Jonas, veremos ali a luta do Senhor para salvar toda uma cidade ímpia, que há muitos anos perseguia e oprimia o Seu povo. Ainda assim, Deus os livrou da destruição, porque enxergou além do que Jonas podia ver. Enxergou corações dispostos ao arrependimento. “Mas, se o perverso se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos os Meus estatutos, e fizer o que é reto e justo, certamente, viverá; não será morto” (Ez.18:21). Com certeza, todo o tempo em que os amalequitas ficaram sem receber o juízo de Deus, foi tempo de graça e de misericórdia para arrependimento. O que, diferente do povo de Nínive, não aconteceu.
Saul, porém, preservou a vida do rei dos amalequitas como um troféu de sua conquista. Além disso, tomou do melhor de ovelhas, bois e cordeiros daquele povo, descumprindo as ordens do Senhor. Samuel muito sofreu por Saul, pois Deus o rejeitou como Seu ungido. Em atitude de desespero, Saul agarrou-se às vestes de Samuel e lhe rasgou um pedaço do manto. Desta mesma forma, seu reino seria rasgado e dado a outro. E a Bíblia diz que “o Senhor se arrependeu de haver constituído Saul rei sobre Israel” (v.35).
Saul insistia em fazer as coisas seguindo os caprichos de seu coração. Deixando de temer a Deus, declarou a causa de seu pecado: “porque temi o povo e dei ouvidos à sua voz” (v.24). Realizar obras como para o Senhor, passando por cima do “Assim diz o Senhor” (v.2), é fazer o que Saul fez: entristecer a Deus. Deus “não é homem, para que se arrependa” (v.29). O arrependimento de Deus de ter feito Saul rei sobre Israel, se trata de uma profunda tristeza. Assim como Samuel, Deus teve pena, Se compadeceu de Saul, pois este havia se rebelado contra Ele e sua obstinação o dominava.
O nosso coração é terreno tão perigoso, que a respeito dele está escrito: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr.17:9). Saul fechou o seu coração para Deus e o escancarou para o povo. Sua obstinação tornou-se seu objeto de culto. A sua adoração parecia ao Senhor, quando na verdade não passava de um culto ao próprio eu. Reconhecimento e aplausos eram os deuses de Saul. Por mais que a sua atitude pareça sincera no verso 24, acabou sendo desmascarada no verso 30: “Pequei; honra-me, porém, agora, diante dos anciãos do meu povo e diante de Israel”. Ou seja, “– Tudo bem Samuel, eu pequei, mas fica aqui entre nós. Tão somente me siga e faça de conta que aprova tudo o que eu faço, para que todos vejam que ainda estou no controle da situação”.
Se a obediência não fosse algo tão sério, o pecado não haveria entrado no mundo. Enquanto não entendermos que é uma questão de vida ou morte, continuaremos vivendo em nosso mundinho “desesperadamente corrupto”. Obedecer é melhor do que sacrificar não se refere a uma obediência cega, mas a uma adoração genuína e eficaz. Meus irmãos, Deus não nos impõe a obediência, mas tem nos mostrado que ela é uma prova de amor. Cristo foi “obediente até à morte e morte de cruz” (Fp.2:8), e tudo em Sua vida foi em obediência ao que sobre Ele estava escrito. Todas as profecias se cumpriram em Cristo. Jesus obedeceu, e Seu sacrifício tornou-se o maior ato de amor. Lembremos de Maria Madalena, que escolheu estar no melhor lugar do mundo, enquanto Marta corria de um lado para o outro para servir a todos com maestria (Lc.10:38-42). Contudo, antes de servir vem o ouvir, senão cairemos no mesmo erro de Saul.
Como a obediência de Cristo O levou a maior prova de amor para com a humanidade, a maior prova de amor da humanidade para com Deus é a obediência. Façamos como o salmista: “Guardo no coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti” (Sl.119:11). Vigiemos e oremos!
Bom dia, filhos obedientes!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #1Samuel15 #RPSP
Comentário em áudio:
youtube.com/user/nanayuri100
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1 A importância da obediência a Deus domina a história da rejeição por Deus de Saul como rei. Andrews Study Bible.
2 Sem dúvida, os amalequitas vinham atacado a parte sul de Judá, na região de Berseba, e esse pode ter sido um dos motivos para os anciãos da tribo terem pedido um rei (ver 1Sm 8:1-5). … Os amalequitas eram descendentes de Esaú (ver com. de Gn 36:12) e, portanto, parentes de sangue tanto dos queneus quanto dos israelitas. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 558.
6 queneus. Era um povo bom e pacífico, que descendia de Jetro, o sacerdote de Midiã. Bíblia Shedd.
exterminou o seu povo. Todos os amalequitas que encontraram. Alguns amalequitas sobreviveram (v. 27.8; 30.1, 18; 2Sm 8.12; 1Cr 4.43). Bíblia de Estudo NVI Vida.
8 Agague. No livro de Ester, o inimigo dos judeus é Hamã, o agagita (Et 3:1; 7:6). Andrews Study Bible. [Et 3:1: “…descendente de Agague”, NVI].
11 Arrependo-me. É um antropopatismo comum no AT. O verbo hebraico nacham, “arrepender-se”, expressa a atitude da mente de “deixar de fazer o que estava fazendo”. … (i.e., não pode mais acompanhar ao homem). Bíblia Shedd. [Tb no v. 35].
“O arrependimento do homem implica mudança de intuitos. O arrependimento de Deus implica mudança de circunstâncias e relações” (PP, 630). CBASD, vol. 2, p. 559.
22 obedecer é melhor que sacrificar. Fazer o correto é mais importante que o ritual. Andrews Study Bible.
Samuel não quer dizer que o sacrifício não é importante, mas que é aceitável somente quando é trazido numa atitude de obediência e devoção ao Senhor (v. Sl 15; Is 1.11-17; Os 6.6; Am 5.21-27; Mq 6.6-8). Bíblia de Estudo NVI Vida.
23 Ele o rejeitou como rei. O castigo aqui vai além do que foi declarado antes (… 13.14). Agora, o próprio Saul será rejeitado como rei. Embora isso não acontecesse imediatamente, como demonstra, os caps. 16-31, iniciou-se o processo que levou à sua morte [como o caso da morte de Adão ao comer do fruto], incluindo, no seu processo implacável, o afastamento do Espírito de Deus e do favor divino (16.14), o abandono do filho Jônatas e da filha Mical, que passaram para o lado de Davi, e a insubordinação dos próprios oficiais (22.17). Bíblia de Estudo NVI Vida.
33 Samuel despedaçou a Agague. De acordo com o código civil entregue a Israel (Êx 21:23, 24), Agague era culpado de morte, e Samuel o executou “perante o SENHOR”, assim como Elias matou posteriormente os profetas de Baal no Carmelo, acusados de blasfêmia (Lv 24:11, 16). Ao despedaçar Agague, Samuel frustrou o propósito de Saul de exibir o rei cativo como prova de sua liderança astuta. CBASD, vol. 2, p. 565.
como sua espada. O castigo corresponde ao pecado cometido. Andrews Study Bible.
35 Nunca mais viu Samuel a Saul. Uma tradução mais correta seria: “Nunca mais procurou Samuel a Saul”. Saul, porém, procurou a Samuel, passados 8 anos (ver 19.24). Bíblia Shedd.
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