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“Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão” (v. 17).
Relacionamento é a ciência cujos experimentos nunca são precisos, mas imprevistos e únicos. Cada experiência é uma mistura do que cada parte pode ou consegue oferecer. Já ouvi muitas vezes as pessoas dizerem: “Não tem coisa pior do que lidar com pessoas”. Porque muitos são imprevisíveis ou difíceis de lidar. Somos diferentes e podemos nos magoar uns com os outros. Mas uma coisa é certa: precisamos uns dos outros.
A diversidade faz parte da criatividade de Deus. Se observarmos alguns discípulos de Cristo, perceberemos que cada um teve um papel importante no apostolado, mas que também possuíam temperamentos diferentes e formas diferentes de agir. Pedro era impetuoso e João, iracundo. André era comedido e Tadeu, desconfiado. Contudo, cada um deles exerceu papel fundamental no avanço da pregação do Evangelho. Todos temos uma função a exercer como membros do corpo de Cristo, e isto não inclui ferir outros membros.
A contenda, além de ser abominada por Deus, é causadora de um rompimento entre membros que acaba ferindo todo o corpo. Na fisiologia humana, quando se perde um membro do corpo, ou se este passa a não mais funcionar, todo o corpo sofre os resultados da perda. Bem assim se dá com a igreja. Há uma ruptura difícil de solucionar e que pode colocar em risco todo o corpo de Cristo. E o apelo do SENHOR ao Seu povo é:
“Desiste, pois, antes que haja rixas” (v. 14)
Pois, “o que ama a contenda ama o pecado” (v. 19), levando maldição não apenas para si, mas para sua casa (v. 13).
Fomos todos criados de forma única e exclusiva para amar e ser amados. Não temos o poder de ler as mentes e nem de adivinhar o que vai no coração dos outros, “mas aos corações prova o SENHOR” (v. 3). O nosso papel não é o de justificar o perverso e nem de condenar o justo, porque “abomináveis são para o SENHOR, tanto um como o outro” (v. 15). O nosso papel é amar “em todo tempo” (v. 17). É ser irmão principalmente nos piores momentos. E como somos falhos nisto! Temos sempre uma pedra nas mãos para atirar, e perdemos a oportunidade de agir como Cristo agiu, com a sabedoria do silêncio (v. 27).
Eu louvo ao SENHOR pela atuação do Espírito Santo! Pois todas as vezes que abro a minha boca com insensatez, Ele tem me conduzido à confissão e ao arrependimento. Não fomos chamados das trevas para a maravilhosa luz de Cristo (I Pedro 2:10) para expor os erros de nossos irmãos (v. 9). Este papel Satanás já exerce com maestria. O SENHOR nos chama nestes últimos dias para que a nossa vida seja um chamado de amor ao nosso semelhante. Que em nossos lábios esteja “a palavra excelente” (v. 7) para cura, restauração e reconciliação.
Continua…
Bom dia, meus amigos e irmãos!
Desafio do dia: Neste dia em que lembramos a ressurreição de Cristo, busquemos a reconciliação com alguém que ferimos ou que nos feriu.
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Provérbios17
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