Reavivados por Sua Palavra


SALMO 85 by Jeferson Quimelli
24 de janeiro de 2017, 1:00
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Comentário devocional:

Este Salmo dos filhos de Coré fala do retorno de Israel do cativeiro na Babilônia. Devido a contínua rebelião de Seu povo o Senhor permitiu que colhessem os resultados de seus pecados. Ao descrever a sangrenta queda de Jerusalém, o cronista registrou: “O Senhor, o Deus dos seus antepassados, advertiu-os várias vezes por meio de seus mensageiros, pois ele tinha compaixão de Seu povo e do lugar de Sua habitação. Mas eles zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram ao ridículo os seus profetas, até que a ira do Senhor se levantou contra o seu povo, e já não houve remédio” (2 Cr . 36:15-16 NVI ).

Agora o salmista se alegra porque Deus perdoou o Seu povo, cancelou os seus pecados, e cessou a Sua ira (v. 3) .

Mas ainda havia problemas enquanto as pessoas voltaram a ocupar a terra e tentavam reconstruir o templo. O salmista pede, então, que Deus restaure o Seu favor. Em seguida, ele acrescenta: “Não nos renovará a vida?” (v. 6 NVI) – a mesma oração que o povo de Deus faz hoje, ao desejar um avivamento.

Senhor,
juntamente com o salmista suplicamos hoje pelo reavivamento: Aviva-nos, Senhor!

Beatrice Neall
Professora aposentada de Religião
Union College, EUA

Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/psa/85 e http://revivedbyhisword.org/en/bible/Psa/85/
Tradução: Jeferson Quimelli/Pr Jobson Santos
Texto bíblico: Salmo 85 NVI
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leituras da semana do programa Crede em Seus Profetas: https://credeemseusprofetas.org/



SALMO 85 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
24 de janeiro de 2017, 0:50
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O Salmo 85 consiste num agradecimento pelo livramento de Israel das mãos de seus opressores (v. 1-3); uma oração por restauração completa (v. 4-7) e um prenúncio da resposta à oração do salmista na concessão de bênçãos materiais e espirituais.. … Diz-se que este salmo era o favorito de Oliver Cromwell. CBASD, vol. 3, p. 932.

2 Perdoaste. O cativeiro ocorreu em consequência do pecado; a remissão da punição era considerada evidência de que Deus havia perdoado o pecado nacional. CBASD, vol. 3, p. 932.

6 Em Ti se regozije. Não somente em bênção terrenas, mas em Deus, o doador de todas as coisas. O reavivamento da religião traz regozijo. CBASD, vol. 3, p. 932.

8 Paz. Do heb. shalom. Poucas palavras hebraicas sãop tão confortantes em sua conotação como a palavra “paz” (ver Nm 6:26; Sl 29:11; 72:3, 7; 122:6-8; Is 9:6;, 7; Zc 6:13). CBASD, vol. 3, p. 932.

10 A graça e a verdade.  O extraordinário exemplo de paralelismo sinonímico apresentado neste verso une em cada frase os dois principais atributos do caráter de Deus (ver Sl 25:10; 72:3). Em pitorescas figuras de personalização, todo o plano da salvação é sintetizado (ver T5, 633; PP, 349; DTN, 762). CBASD, vol. 3, p. 932.

A estratégia de Satanás sempre foi separar justiça e misericórdia. Porém através das maravilhas do plano de salvação Jesus levou sobre Si nossos pecados e nos credita a Sua justiça, demonstrando que Deus é misericordioso e justo. “O amor e a fidelidade se encontrarão; a justiça e a paz se beijarão” (v.10; ver Desejado de Todas as Nações, p 762). Beatrice Neall, em http://revivedbyhisword.org/en/bible/Psa/85.



SALMO 85 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
24 de janeiro de 2017, 0:45
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SALMO 85 – Quando das cinzas Deus nos levanta, quando dos cacos Deus reconstrói nossa vida, quando do caos Deus abençoa aos arrependidos… alegria, júbilo e vigor exalam de nosso coração.

Deus quer vivificar aos moribundos pecadores, entretanto, não o faz sem que Lhe permitamos pedindo que nos restaure/revigore.

Harold L. Willmington destaca três pontos deste Salmo:

1. Reconhecendo o passado (vs. 1-3): Deus restaura Seu povo, abençoa-o e perdoa-o. Deus encobre os pecados do povo e retira Sua ira.
2. Questionando o presente (vs. 4-7): “Estarás para sempre irado contra nós?” O povo pede a Deus que deixe de lado Sua ira contra eles e as gerações futuras. Também pede que Deus conceda salvação: “Mostra-nos, Senhor, a Tua benignidade”.
3. Antecipando o futuro (vs. 8-13): Há uma mensagem gloriosa de paz e salvação aos que honram a Deus e, revela-se dois encontros gloriosos:
a) A graça e a verdade se encontram;
b) A justiça e a paz se beijam.

A conclusão do Salmo é apoteótica. Ali, “em pitorescas figuras de personificação, todo o plano da salvação é sintetizado” (Comentário Bíblico Adventista).

“O amor de Deus tem-se expressado tanto em Sua justiça como em Sua misericórdia. A justiça é o fundamento de Seu trono, e o fruto de Seu amor. Era o desígnio de Satanás divorciar a misericórdia da verdade e da justiça. Buscou provar que a justiça da lei divina é um inimigo da paz. Mas Cristo mostrou que, no plano divino, elas estão indissoluvelmente unidas; uma não pode existir sem a outra” (Ellen G. White).

“A lei de Deus, encerrada na arca [da aliança], era a grande regra da justiça e juízo. Aquela lei sentenciava a morte ao transgressor; mas acima da lei estava o propiciatório, sobre o qual se revelava a presença de Deus, e do qual, em virtude da obra expiatória, se concedia o perdão ao pecador arrependido. Assim na obra de Cristo pela nossa redenção mobilizada pelo ritual do santuário, ‘a misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram’” (White).

Para nós, pecadores, sem a união entre a misericórdia e a verdade com a justiça e a paz não haveria…

• Reconciliação com Deus;
• Perdão dos pecados;
• Salvação ao pecador;
• Esperança aos perdidos.

Oremos: “Senhor, restaure-nos!” – Heber Toth Armí.



SALMO 85 – #RPSP – COMENTÁRIO ROSANA BARROS by Ivan Barros
24 de janeiro de 2017, 0:30
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“Próxima está a Sua salvação dos que O temem, para que a glória assista em nossa terra” (v. 9).

No original bíblico, há quatro nomes diferentes para a palavra perdão, cada qual com uma vertente diferente acerca deste dom divino. Mas a palavra que mais se encaixa no contexto do Salmo de hoje é a palavra hebraica “nasa”, no sentido de “levantar”. Ou seja, buscar o perdão divino para ser reerguido: “Porventura, não tornarás a vivificar-nos, para que em Ti se regozije o Teu povo?” (v. 6).Israel desejava a restauração de sua prosperidade (v. 1) como nação do SENHOR. E faz uma espécie de aliança com Deus: “Escutarei o que Deus, o SENHOR, disser” (v. 8). O que há de tão grande e de tão importante nestas palavras? Era justamente por não dar ouvidos ao que o SENHOR ordenava que o povo caía nas mãos dos inimigos e em caminhos de insensatez (v. 8).

Observem que a salvação está próxima daqueles que temem a Deus (v. 9), daqueles que O obedecem como SENHOR. Portanto, aceitá-Lo e servi-Lo como nosso SENHOR é um requisito essencial para todos que desejam um Salvador. Dizer que crê em Jesus não é sinônimo de salvação, mas viver o que diz crer sim.

Quando o jovem rico procurou a Cristo e fez a célebre pergunta: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (Marcos 10:18), ele ouviu claramente que deveria guardar os mandamentos de Deus. Só que aquele jovem, apesar de ser um exímio observador da lei, tinha o coração governado pelas suas muitas riquezas. A ordem de Deus é que as palavras que Ele nos ordena estejam em nosso coração (Vide Deuteronômio 6:6). Aquele jovem vivia apenas uma aparência de santidade, pois o seu coração estava longe dos propósitos divinos. Querem ver a diferença entre ele e outro personagem bíblico?

Vamos avançar nas páginas sagradas até o livro de Atos dos Apóstolos, onde encontramos a história do carcereiro romano. Ao deparar-se com dois homens verdadeiramente tementes a Deus, Paulo e Silas, lhes fez a seguinte pergunta: “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?” (Atos 16:30). Opa! Perceberam? A mesma pergunta feita pelo jovem rico. E qual foi a resposta dos discípulos? 

“Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16:31). Já a resposta foi diferente da de Cristo, não foi? Não, amados. Foi exatamente a mesma. Àqueles que alcançarão a salvação, Cristo afirmou: “Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos Céus, mas AQUELE QUE FAZ A VONTADE DE MEU PAI, QUE ESTÁ NOS CÉUS” (Mateus 7:21).

E qual é a vontade de Deus?

Que O amemos e O obedeçamos, assim como é o desejo de qualquer pai para com seus filhos. E não há alegria maior para um pai e uma mãe do que um filho que os honram.

Bem, a pergunta foi igual, o contexto da resposta foi igual, mas a diferença está na atitude dos dois. O jovem rico foi embora triste. Não aceitou ser confrontado com a verdade. Já o carcereiro aceitou o chamado de Deus e levou a salvação para toda a sua casa: “Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram” (v. 10). Todos os atributos do SENHOR andam juntos na vida do cristão. Não há paz se não há justiça, como também não há graça sem que haja verdade. Não há como pedir perdão por nossos pecados se não aceitamos ser confrontados pela Palavra de Deus (Vide II Timóteo 3:16). Quando entendemos que “o pecado é a transgressão da lei” (I João 3:4), passamos a entender que a lei não tem o papel de nos salvar, mas de nos mostrar a necessidade que temos de um Salvador. Então, seremos obedientes, tementes a Deus, porque cremos em Jesus e em Seu sacrifício de amor. E porque cremos nEle e O amamos, consequentemente, O obedecemos.

A justiça só irá adiante daqueles que seguem as pegadas que abrem caminhos de vida eterna (v. 13). Sigamos as pegadas do nosso SENHOR e Salvador: 

“Deixando-vos exemplo para seguirdes os Seus passos” (I Pedro 2:21), e a salvação entrará em nossa vida e em nossa casa!

Bom dia, seguidores de Jesus!

*Leiam #Salmo85

Rosana Garcia Barros