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“Ela dará à luz um filho e Lhe porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos pecados deles” (v.21).
A começar da genealogia, o livro de Mateus revela a perfeita conexão das profecias messiânicas do Antigo Testamento com a vida de Jesus desde o Seu nascimento. De Abraão a José, 42 gerações se passaram até a chegada do Messias. Uma série de informações foram buscadas a fim de revelar, principalmente ao povo judeu, o cumprimento das antigas profecias em Jesus Cristo. Desde a Sua árvore genealógica até o Seu nascimento virginal, Jesus era a resposta ao clamor de um povo não para libertá-los do exílio e opróbrio das nações, mas de algo bem maior: “porque Ele salvará o Seu povo dos pecados deles” (v.21).
A análise da ascendência de Cristo, por si só, já nos revela o poder de Sua graça. Raabe havia sido uma prostituta cananeia, que além de ter se convertido ao judaísmo e ter seu nome na genealogia de Jesus, também foi elencada na galeria dos heróis da fé (Hb.11:31). Rute era moabita que se tornou devota a Deus; seu povo era extremamente idólatra e um dos piores inimigos de Israel. Davi gerou a Salomão de seu casamento com Bate-Seba, que havia sido mulher do homem que mandou matar. Como podemos notar, se fosse conosco, não seria exatamente a genealogia que gostaríamos de expor. Mas ela ali está registrada como poderoso argumento da graça e da misericórdia divinas, que são estendidas a todo pecador que se arrepende.
Maria e José ainda estavam em um período de noivado quando ela “achou-se grávida pelo Espírito Santo” (v.18). Muitos acreditam que Maria fosse ainda uma adolescente quando engravidou e José fosse um homem viúvo mais experiente. Ao guardá-la em secreto, José provou ser um homem justo, mesmo ainda não compreendendo a magnitude do que estava acontecendo. Ao lhe ser apresentada a origem da criança e como nela se cumpriria “o que fora dito por intermédio do profeta” (v.22), José assumiu a responsabilidade de receber Maria como sua mulher e a preservou pura até que ela desse à luz ao menino. Apesar de toda a revelação, José e Maria tinham apenas uma pálida ideia do que aquela criança representava, pois carregaram no colo o “Deus conosco” (v.23).
Em Sua origem terrena, Jesus nos revela a Sua graça. Em Sua origem celestial, Ele nos revela o Seu poder. Totalmente homem, mas totalmente Deus; o que Paulo denominou de o grande “mistério da piedade”, descrito nos seguintes termos: “Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória” (1Tm.3:16). O que o evangelista Mateus buscou expressar em palavras humanas será o principal tema do estudo dos salvos na eternidade: o Amor encarnado.
Prepare o seu coração para perceber a beleza do evangelho eterno através de uma perfeita combinação entre o antes e o depois de Cristo. Clame ao Pai pelo Espírito Santo, para que o conhecimento de Jesus Cristo alcance cada partícula da alma com a intensidade com que Mateus escreveu este livro! Aquele que veio cumprir tudo o que a Seu respeito estava escrito, é O mesmo que prometeu enviar o Espírito da verdade para nos guiar “a toda a verdade” (Jo.16:13), e ser “Deus conosco” (v.23) “todos os dias até à consumação do século” (Mt.28:20). Se dEle somos, também somos feitos “descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gl.3:29). Aleluia! Vigiemos e oremos!
Bom dia, filhos da promessa!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Mateus1 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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