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TEXTO BÍBLICO ISAÍAS 2 – Primeiro leia a Bíblia
ISAÍAS 2 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
ISAÍAS 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO PR. HEBER TOTH ARMÍ
COM. VÍDEO PR ADOLFO SUAREZ (link externo)
COM. VÍDEO PR EVANDRO FÁVERO (link externo)
VÍDEO PR WEVERTON CASTRO E EQUIPE (link externo)
VÍDEO PR VALDECI JÚNIOR (link externo)
VÍDEO PR RONALDO DE OLIVEIRA (link externo)
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/Is/2
Isaías começa este trecho com uma promessa animadora de um tempo em que todos seguirão os caminhos do Senhor. A paz reinará. Então, de repente, Isaías lança uma incriminação. A humanidade está cheia de superstições, corre atrás de riquezas, investe pesadamente em poder militar e admira os tesouros e o poder que criaram, em vez de adorar a Deus. Vemos isso acontecendo no mundo hoje? Com certeza. Isaías deixa claro que os arrogantes e orgulhosos precisam ser abatidos antes que o Senhor possa ser exaltado.
Às vezes pode parecer que muitos cristãos, como a “Casa de Jacó” nesta passagem, perderam de vista o que significa seguir a Deus. Tento dizer isso sem julgamento porque todos nós “vemos obscuramente através de um vidro”. Vocês estão lendo este texto porque dedicam tempo em oração e estudo da Bíblia, então, presumivelmente, fazem o melhor para conhecer e seguir a Deus. O que, então, esta passagem significa para nós além de nos dar esperança na promessa de um futuro com Deus?
Temos a nos orientar algo que Isaías só viu profeticamente: os ensinamentos de Jesus e o chamado que Ele nos deu. Falo para mim mesma e para qualquer pessoa: ame a Deus com tudo o que você tem e é, alimente os famintos, visite os encarcerados, receba os estrangeiros e compartilhe o Evangelho até que Jesus volte.
Cathy Robertson Kabanuk
Professora e assistente social, Fall River Mills, Califórnia, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=927
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli
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2127 palavras
2. Nos últimos dias. Do heb. ‘acharith hayyamim. ‘Acharith, ‘último”, em geral designa o final de qualquer período, seja curto ou longo… ‘Acharith é traduzido com frequência na LXX por eschatos, “último”, “final”… O uso bíblico de ‘acharith torna evidente torna evidente que o contexto deve, em cada caso, determinar quão distante está esse “fim”. O contexto de “nos últimos dias” (Is 2:2) se refere à manifestação da “majestade de Deus” (v. 10), a “naquele dia” em que “o Senhor será exaltado (v. 11, 17), ao “Dia do Senhor”(v.12)… Portanto, os “últimos dias” de Isaías2:2 precedem imediatamente o estabelecimento do reino messiânico. Segundo claros princípios de interpretação (…), a era messiânica, no plano original de Deus para Israel, devia ter ocorrido como o clímax do período de restauração depois do cativeiro babilônico (…). No entanto, Israel fracassou cumprir as condições mediante as quais Deus poderia ter cumprido as muitas promessas de glória nacional e domínio universal para Israel; e, como resultado, a previsão de Isaías 2:1 a 4 nunca se cumpriu com o Israel literal. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.3, p. 91-92.
Acontecerá. Existem diferentes interpretações para a mensagem dos v. 2 a 4: (1) que se refere a um milênio, quando haverá paz na terra, quando os judeus serão restaurados a seu lar original e à sua antiga posição como povo escolhido de Deus, quando governarão a Terra e converterão o mundo; (2)que descreve um falso reavivamento religioso que se dará no final da história da terra, patrocinado pelo cristianismo apóstata e designado a converter o mundo (ver 1Ts 5:1-5; Ap 13:11-17; etc); (3) que descreve o plano original de Deus no qual o Israel literal devia se tornar Seu instrumento para salvação do mundo, mas que, devido ao fracasso e à rejeição de Israel, essa previsão será cumprida pelo povo escolhido de Deus no presente ao proclamar a mensagem do evangelho aos lugares mais remotos da terra… Há claros estudos quanto aos problemas de certas interpretações literais referentes ao retorno dos judeus para a Palestina e ao papel de Israel no plano divino (…). Deve-se notar que Miqueias 4:1 a 3 é praticamente idêntico a Isaías 2:2 a 4. Um estudo do contexto de Miqueias esclarece a passagem paralela de Isaías. Isaías e Miqueias foram contemporâneos por muitos anos. CBASD, vol.3, p. 92.
O monte da Casa do Senhor… dizer que “o monte da Casa do Senhor” seria exaltado ao “cimo dos montes” era equivalente a dizer que o Deus de Israel seria honrado acima das demais religiões e dos outros deuses… CBASD, vol.3, p. 92-93.
Para ele afluirão todos os povos. De acordo com o plano original de Deus para Israel como instrumento para a salvação do mundo, chegaria o tempo em que as nações da Terra reconheceriam a superioridade e a liderança de Israel como nação (…) Esse quadro glorioso do triunfo final da verdade nunca foi cumprido pelo Israel literal, mas será pelo Israel espiritual. Isaías 2: 1 a 5 torna-se dessa forma, um quadro do glorioso triunfo do evangelho por meio do instrumento escolhido de Deus em nossos dias, Sua igreja (…). CBASD, vol.3, p. 93.
3. Irão muitas nações e dirão… Esta promessa da reunião das nações para adorar o deus verdadeiro jamais se cumpriu com o Israel literal, devido a sua falha em cumprir as condições, mas se cumprirá, de forma espiritual, com o povo de Deus (…). CBASD, vol.3, p. 93-94.
Vinde, e subamos. Se Israel tivesse sido fiel a Deus, estas palavras teriam estado nos lábios dos gentios, quando homens de outras nações reconhecessem as vantagens de se honrar o verdadeiro Deus. CBASD, vol.3, p. 94.
Deus de Jacó… O fato de os gentios não dizerem simplesmente “subamos a Jerusalém”, e sim, “subamos ao monte do SENHOR, e à casa do Deus de Jacó”, indica verdadeira compreensão de que a grandeza de Israel se deveria à cooperação do povo com o plano divino e à escolha de adorar o verdadeiro Deus. CBASD, vol.3, p. 94.
Sião. Referência a Jerusalém ou ao povo de Deus. Inicialmente, aludia à parte mais antiga de Jerusalém, “a cidade de Davi”. … Em 51:16 designa os israelitas.. No cap. 2, Sião é um lugar onde se ensina a lei. É também o local em que se assenta o Juiz universal. Bíblia de Andrews.
De Sião sairá. Jerusalém devia ter permanecido de pé “no orgulho de sua prosperidade, rainha de reinos”para ser : estabelecida como a poderosa metrópole da Terra” (…). O templo (…), bem como a cidade, “teria permanecido para sempre” (…). As nações da Terra teriam honrado os judeus, e os reconhecido como depositários e expositores da lei divina a toda humanidade (Dt 4:7, 8; Rm 3:1, 2). Os princípios revelados por meio de Israel deviam ter sido “o meio de restaurarão homem a imagem moral de Deus”(…). E, “na medida em que o número de Israel aumentasse, deveriam ampliar os limites até que seu reino abarcasse o mundo”(…) . CBASD, vol.3, p. 94.
4. Ele julgará. Nem todas as nações da Terra estariam dispostas a obedecer à “palavra do SENHOR, de Jerusalém”(v. 3). Aqueles que se recusassem a se submeter à autoridade de Deus, exercida por meio dos judeus como povo escolhido, se uniriam para conseguir por força das armas o que não estariam dispostos a obter harmonizando o caráter com a lei de Deus (Jr 25:32; Ex 38:8-12; Jl 3:1, 12; Zc 12: 2-9; 14:2). Ao alcançarem e sitiarem Jerusalém, eles descobririam para seu espanto que estavam entrando em conflito com o Deus dos céus (Jr 25: 31-33) e que Ele os julgaria (Jl 3:9-17) e os destruiria ali (Is 34:1-8; 60:12; 63:1-6; 66:15-18). Quando os gentios se reunissem nas proximidades do vale de Josafá (Jl 3:3, 12), localizado bem ao leste de Jerusalém, Deus se assentaria “para julgar todas as nações em redor” (Jl 3:12). A palavra Yehoshafat, “Josafá’, literalmente, significa “Yahweh julgará”. CBASD, vol.3, p. 94.
Corrigirá muitas nações. Contra Jerusalém “se juntarão todas as nações da terra” (Zc 12:3), mas Deus “protegerá os habitantes de Jerusalém” (Zc 12:8) e destruirá “todas as nações que vierem contra Jerusalém”(Zc 12:9). Esses eventos nunca se cumpriram com o Israel literal, devido ao fracasso da nação em cumprir a missão que lhe fora designada. Contudo, como afirma João (Ap 20: 7-15), essa profecia se cumprira1 quando, no fim do milênio, Satanás seduzir “as nações […] da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja” (v. 8) e sitiar “o acampamento dos santos” (v. 9). Então, os ímpios estarão diante de Deus e serão “julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livro” (v. 11, 12), “julgados, um por um, segundo as suas obras”(v. 13). As nações da Terra saberão que o senhor é Deus (Ez 38:23; ver Zc 12:4; Ap 19:19-21). CBASD, vol.3, p. 95.
Nem aprenderão mais a guerra. Comparar com Os 2:18 e Sl 46:9. Os que acreditam que um retorno literal dos judeus à Palestina anuncia sua restauração à aliança dos tempos do AT interpretam saías 2:1 a 4 e a passagem paralela de Miqueias (4:1-3) como uma previsão de mil anos de paz, quando os judeus governarão a terra e a converterão a Deus. É evidente que essa interpretação não tem base bíblica (…) Deus deixou claro que nos últimos dias haverá um falso reavivamento religioso. Mas, ao se estudarem as evidências, conclui-se que Isaías não se refere a tal reavivamento. cristo predisse que as mensagem dos ministros do falso reavivamento religioso seriam de natureza tal que , se possível, enganariam os próprios eleitos (Mt 24:23-27). “Tão meticulosamente a contrafação se parecerá com o verdadeiro, que será impossível distinguir entre ambos sem o auxílio das Escrituras Sagradas (GC, 593). Quando chegar a hora, somente o amor genuíno à verdade e uma atenção diligente às instruções contidas na Bíblia e no Espírito de Profecia poderão proteger dos enganos do inimigo, dos espíritos sedutores e das doutrinas de demônios (Os 4:6; 2Ts 2:9-12; …). CBASD, vol.3, p. 95-96.
5… Andemos… A obediência ao dever é a única evidência válida de que se aceitou com sinceridade a oferta divina de misericórdia. De fato, a fé não acompanhada de obras de obediência é declarada como “morta” (Tg 2:26). Diz-se que os que ouvem a palavra do Senhor, mas negligenciam cumpri-la são como quem constrói a casa sobre a areia (Mt 7:26, 27). CBASD, vol.3, p. 97.
Luz do Senhor. Isto é, a luz da verdade que o Senhor enviou por meio de Seus profetas… CBASD, vol.3, p. 97.
6. Desamparaste o Teu povo. Em vez de perceber o glorioso destino que Deus planejara, eles praticamente se apostataram. Os judeus já não eram verdadeiros, fiéis e obedientes ao Senhor. Estavam abandonados e deixados de lado por causa de suas grandes iniquidades. Deus não estava com eles, porque se voltaram para o pecado… CBASD, vol.3, p. 98.
Corrupção do Oriente. Babilônia ficava ao oriente da Palestina, famosa por seus astrólogos, agoureiros e feiticeiros (Dn 2;2′, 27; 4:7, 11). Por abandonar o Senhor e seguir a religião falsa do Oriente, Israel perdeu o favor divino. CBASD, vol.3, p. 98.
Alude a adivinhos como os filisteus e à adoração a ídolos (Is 2.8) dos rituais mesopotâmicos (44:25; 47:8-11). Em consequência, o juízo de Deus cairia sobre o povo para tirar dele o falso apoio às práticas estrangeiras de culto. Além disso, a queda de Judá e Jerusalém é atribuída ao fato de que seu discurso e seus atos são contrários ao Senhor (3:8). A acusação à liderança se baseia na injustiça social; em especial, no fato de se aproveitarem dos pobres (3:13-15). Bíblia de Andrews.
Como os filisteus… Como os babilônios, os filisteus tinham seus sacerdotes e ocultistas e seus adivinhos (1Sm 6:2), e o professo povo de Deus estava seguindo seu exemplo. Em vez de ir a Deus em busca de luz, eles procuravam os líderes, associados ao príncipe das trevas.CBASD, vol.3, p. 98.
E se associam com os filhos dos estranhos… Israel tinha se associado aos estrangeiros, “dando-se as mãos”no sentido de entrar em acordo com eles e compartilhar causas comuns. Israel não era mais um povo separado e peculiar. Eram um com o mundo ao seu redor quanto a política, comércio, religião e iniquidade (comparar com 2Co 6:14). CBASD, vol.3, p. 98.
7. De prata e de ouro. Judá tinha se familiarizado com o comércio, e seu principal interesse era o lucro material. A nação possuía abundância de prata e ouro, mas carecia de justiça e fé… Com a prosperidade, houve luxo e declínio moral… CBASD, vol.3, p. 98.
Cavalos… Na época do AT, cavalos eram usados principalmente na guerra. A multiplicação de cavalos e carros faria com que o povo deixasse de confiar em Deus para confiar em coisas materiais… CBASD, vol.3, p. 98.
8. Está cheia a sua terra de ídolos. O reinado de Acaz foi caracterizado por grande declínio moral, em que rei e povo abandonaram o verdadeiro Deus e passaram a adorar ídolos. Faziam-se imagens a Baal (…), sacrifícios humanos eram oferecidos aos deuses pagãos, altares eram erigidos em toda a Jerusalém, lugares altos para queimar incenso a ídolos eram dedicados em toda a terra, e um altar pagão foi erigido no átrio do templo, onde ficava o altar de bronze de Salomão (2Rs 16:10-14; 2Cr28:2-4, 23-25). CBASD, vol.3, p. 98-99.
12. O Dia do SENHOR. “O Dia do SENHOR” é o dia da ira de Deus sobre nações individualmente e sobre o mundo. Quando uma nação se torna tão ímpia, de modo que seu destino é selado e o juízo final pronunciado contra ela pelo Senhor, esse é “o Dia do Senhor” para esse povo particular… CBASD, vol.3, p. 99.
No contexto do cap. 2, vários temas são entrelaçados para explicar o sentido da expressão “o dia do SENHOR”. Trata-se de um dia de juízo contra a idolatria, o espiritualismo e o orgulho. No NT, as expressões “Dia de Cristo Jesus” (Fp 1:6) e “vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”, como em 2Ts 2:1-10, capturam a essência da vitória divina sobre os inimigos e a salvação do povo de Deus. Bíblia de Andrews.
Soberbo e altivo… Isaías viu o professo povo de Deus se jactar e se gloriar de suas próprias conquistas. Também o viu humilhado no pó diante do Criador no grande dia do juízo. CBASD, vol.3, p. 99.
14. Os montes altos. Com frequência montes representam reinos na Bíblia. Assim como a ira de Deus cairá sobre o soberbo e altivo no grande Dia do Senhor, também cairá sobre as nações orgulhosas… CBASD, vol.3, p. 100.
16. Os navios de Társis. Grandes navios transportavam metais no Mediterrâneo e o Mar Vermelho, para comercializá-los em terras distantes (ver 1Rs 10:22; 22;48; 2Cr 20:36). O juízo dos céus cairia sobre todas essas empresas comerciais, motivadas pelo egoísmo e pela cobiça. CBASD, vol.3, p. 100.
20… Ídolos de prata… Estes não são necessariamente ídolos literais, mas podem ser tesouros de ouro e prata. Eles se provam inúteis e incapazes de salvar, e são rejeitados como vãos. CBASD, vol.3, p. 100.
22. Afastai-vos, pois, do homem… Vez após vez, Deus advertiu Israel a não depositar sua confiança na força humana, fosse a deles mesmos ou de nações vizinhas como Egito e Assíria, mas sim a ter confiança no que Ele faria por eles, se fossem fiéis… CBASD, vol.3, p. 101.
Cujo fôlego. Estas palavras enfatizam a fragilidade da vida humana (ver Gn 2:7; 7:22; Sl 146:3, 4). Deus deu ao ser humano fôlego e vida, e quando o fôlego falta, a vida cessa… CBASD, vol.3, p. 100.
Compilação e digitação: Jeferson e Gisele Quimelli.
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“Vinde, ó casa de Jacó, e andemos na luz do Senhor” (v.5).
A visão de Isaías a respeito dos “últimos dias” (v.2), destaca a missão do Israel espiritual de Deus como hospedeiro de “todos os povos” (v.2). Como na parábola do bom samaritano, o Senhor tem um povo peculiar pronto para receber “muitas nações” (v.4) e ensiná-las a andar “pelas Suas veredas” (v.3), sob o firme alicerce de Sua Palavra. Antes que venha o juízo, Deus acrescentará ao Seu povo todos aqueles que, de coração, trocarão os instrumentos deste mundo pelos instrumentos divinos (v.4). A Bíblia será examinada com seriedade e humildade, e seu teor considerado como fonte suprema da vontade de Deus. Os mandamentos do Senhor estarão no coração de um só povo que, à semelhança dos três amigos de Daniel, permanecerão fiéis ainda que em face da fornalha da aflição.
A obra de Cristo como nosso Sumo Sacerdote está prestes a ser concluída. E a Sua grande luta tem sido para que o Seu povo não O adore apenas com os lábios, porque para estes, no “Dia do Senhor dos Exércitos” (v.12), com o coração partido, terá que dizer: “Nunca vos conheci!” Precisamos buscar o conhecimento de Jesus com o coração de uma criança, rápido para amar, rápido para perdoar e totalmente dependente. O conhecimento da Palavra de Deus vai muito além de teoria, é muito mais que teologia, é conhecer e obedecer a voz que sai da boca de Deus. Não há lugar para o “assim diz o Senhor” no coração orgulhoso. “A arrogância do homem” (v.17) cria um bloqueio para as verdades das Escrituras e sua mente torna-se privada de receber o “pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor” (2Pe.1:2). As verdades de Deus são negligenciadas e o engano, facilmente admitido, como declara Ellen White: “Satanás bem sabe que todos quantos ele pode levar a negligenciar a oração e o exame das Escrituras, serão vencidos por seus ataques” (CPB – O Grande Conflito, p.524).
Está chegando o dia em que “os ídolos serão de todo destruídos” (v.18), inclusive as pessoas que fizeram de si mesmas objetos de culto, porque “só o Senhor será exaltado naquele dia” (v.11 e 17). A altivez e a arrogância levarão muitos a receber o mesmo castigo que foi “preparado para o diabo e seus anjos” (Mt.25:41). Precisamos desesperadamente nos aproximar cada vez mais de Jesus e de Sua Palavra (v.3), que como uma bússola nos guiará ao polo celestial, e, ao mesmo tempo, devemos nos afastar “do homem cujo fôlego está no seu nariz” (v.22), pois, “quando os cristãos escolhem a sociedade dos ímpios e incrédulos”, diz a irmã White, “expõem-se à tentação… Não podem ver que tal companhia é calculada a fazer-lhes mal” (CPB – O Grande Conflito, p.512). Assim, vão se tornando mais parecidos com o mundo e mais dessemelhantes de Cristo.
Quando Deus “Se levantar para espantar a Terra”, haverá grande terror entre os ímpios, que “se meterão nas cavernas das rochas e nos buracos da terra” (v.19), como também foi revelado ao profeta João: “se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes” (Ap.6:15). O Senhor nos convida, hoje, a andar em Sua luz (v.5), a despir-nos de nossas vontades e gostos, a provar e ver que Ele é bom (Sl.34:8) e a experimentar da maravilhosa graça que ainda está à nossa disposição. Então, faremos parte do Israel de Deus dos últimos dias que, como um agente influenciador, conduzirá muitos à justiça (Dn.12:3). Vigiemos e oremos!
Feliz semana, Israel espiritual de Deus!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Isaías2 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 2 – Carecemos de religiosidade sólida, verdadeira, bíblica, relevante e plena. Por que contentamos com migalhas das revelações divinas e nos satisfazemos com alcançar à superficialidade da fé, em vez de ansiar por sua profundidade?
• Se quiserdes sair da mesmice e da superfície espiritual, envolva-se diariamente com Isaías.
Da família real, esse magnífico profeta, é “dotado de uma espiritualidade profunda, bem-educado e capelão da corte de quatro reis de Judá por um período aproximadamente de cinquenta anos”. Ele, “foi talvez a figura mais monumental dos séculos intermediários da história de Israel” (Stanley A. Allisen).
No capítulo em pauta, após Isaías emitir introdução profética (v. 1), há uma ênfase no povo de Deus como proclamador da verdadeira religião (vs. 2-5). Todavia, o povo descumpriu com seus elevados propósitos, por preferir viver na lama das religiões falsas; então, o resultado era inevitavelmente assustador (vs. 6-11).
• Seria diferente hoje?
Após revelar a tentativa frustrante do povo judeu de viver conforme a expectativa divina, a profecia trata do grande dia do Senhor. Nesse dia ficará nítido que tudo o que parece seguro trará humilhação, decepção e frustração; em contrapartida Deus será glorificado, exaltado e mostrado digno de confiança (vs. 12-17). Toda idolatria será destruída, imprópria para auxiliar aos que dela dependem (vs. 18-21).
A expressão “o dia do Senhor” refere-se “ao julgamento divino dos perversos em meio ao povo do Senhor ou entre as nações. Também está ligada à ideia de salvação. Além disso, pode indicar a era messiânica, como em 10:20 […]. No contexto do cap. 2, vários temas são entrelaçados para explicar o sentido da expressão ‘o dia do Senhor’. Trata-se de um dia de juízo contra a idolatria, o espiritualismo e o orgulho” (Bíblia Andrews).
O dia do Senhor será o grande dia da decepção aos que confiaram em…
• …si mesmos, em suas forças, habilidades, espertezas;
• …tudo, menos em Deus;
• …religiões místicas, aparentemente mais poderosas, melhores…
Os pecadores se interessam por tudo, menos no que realmente importa. Creem em qualquer coisa boba, mas duvidam do que é verdadeiro. Abraçam conceitos falsos e insignificantes, mas rejeitam a Deus e Sua Palavra… Contudo, “Deus vai mostrar qual é Seu agir para que vivamos a vida para a qual fomos feitos” (v. 3).
“Senhor, reaviva-nos enquanto é tempo!” – Heber Toth Armí.
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TEXTO BÍBLICO ISAÍAS 1 – Primeiro leia a Bíblia
ISAÍAS 1 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
ISAÍAS 1 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO PR. HEBER TOTH ARMÍ
COM. VÍDEO PR ADOLFO SUAREZ (link externo)
COM. VÍDEO PR EVANDRO FÁVERO (link externo)
VÍDEO PR WEVERTON CASTRO E EQUIPE (link externo)
VÍDEO PR RONALDO DE OLIVEIRA (link externo)
VÍDEO PR VALDECI JÚNIOR (link externo)
VÍDEO PR MICHELSON BORGES (link externo)
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/Is/1
Isaías (hebraico Yesha’yahu, ou seja, “a salvação de Jeová”) começa seu livro dando suas credenciais no versículo 1. Seu nome tem tudo a ver com sua missão, pois ele fala muito sobre a salvação. O que ele tem a dizer é suficientemente importante que ele conclama o céu e a terra para testemunharem e prestarem atenção.
A primeira metade do livro apresenta a necessidade de salvação; a segunda metade apresenta as profecias do Salvador. Portanto, não é de se admirar que ele convoque o céu e a terra para testemunharem o que ele está dizendo.
Primeiro, precisamos ser levados a perceber a nossa condição, pois somente então estaremos em condições adequadas de nos humilharmos diante de Deus e suplicarmos por perdão, purificação e força para resistir à tentação e viver uma vida pura.
Deus não está interessado em rituais quando o nosso coração não é dEle; Ele deseja uma adoração genuína e sincera e um relacionamento vivo e vibrante com cada um de nós.
Querido Senhor, obrigado por se importar tanto comigo a ponto de apresentar o meu pecado e depois me dar o remédio. Que eu esteja sempre disposta a seguir-Te aonde o Senhor me guiar. Em nome de Jesus, Amém.
Val Smit
Dona de casa
Kadoma, Zimbábue
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=926
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli
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2440 palavras
1. Visão de Isaías. Este é o título que o próprio Isaías deu ao livro. O termo “visão” indica a revelação em si, em vez de o processo pelo qual foi dada… As visões de Isaías se referiam em especial a Judá e Jerusalém, mas também às nações vizinhas e ao mundo como um todo. Por meio da “visão de Isaías”, podem-se ver as coisas como Deus as vê e como escolhe revelá-las por meio do profeta. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
É muito provável que esta expressão se aplique a todo o livro. Baseia-se na aliança divina com Israel unida aos requisitos ou às expectativas de retidão na conduta do povo de Deus. Esta visão é também Uma interpretação e um vislumbre das circunstâncias do povo do senhor na época. As pessoas estavam envolvidas em rituais religiosos, muito embora houvessem abandonado a deus, agissem com injustiça e oprimissem os pobres. Confiavam em poderes terrenos como a Assíria ou o Egito, em vez de depositar sua confiança no Senhor. Em consequência, o livro é uma visão de juízo. É também uma visão futura de esperança na determinação divina de cumprir seu propósito por intermédio do Messias e de um remanescente. A visão culmina na criação de um novo céu e uma nova terra: uma visão do fim da calamidade e do mal, de bênção, de reconciliação e paz. Bíblia de Andrews.
Nos dias. De acordo com a cronologia empregada neste Comentário, Uzias morreu em 740/739 a.C., e Ezequias, em 687/686… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
2-31 Este capítulo faz um diagnóstico do problema do povo de Deus, além de sugerir uma solução. Bíblia de Andrews.
2, 3 Os problemas identificados são a rebelião contra Deus, a falta de conhecimento e entendimento. O povo havia abandonado seu Deus. A acusação de falta de conhecimento e entendimento é frequente nos livros proféticos (ver Os 4:1). Bíblia de Andrews.
2. Ouvi, ó céus… O primeiro discurso de Isaías começa com uma acusação ao professo povo de Deus. Sua falha em não aproveitar as oportunidades dadas por Deus causa assombro. Por assim dizer, Isaías pede aos habitantes dos céus para testemunhar o espetáculo extraordinário, um recurso literário semelhante em propósito ao usado por Joel (Jl 1:2-3), designado a impressionar os sentidos embotados da transgressão… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
… Deus é apresentado como Juiz, e as testemunhas são os céus e a terra. A escolha das testemunhas confere solenidade ao julgamento e aumenta a importância das acusações. Bíblia de Andrews.
3. O boi. Os animais domésticos conhecem quem os alimenta. Até os irracionais sabem onde encontrar alimento e, por conseguinte, têm certa ligação com quem os alimenta. No entanto, aquele povo não tinha isso. Desatentos e ingratos quanto ao cuidado amoroso do Pai celestial, eles eram culpados da mais ingrata insensatez. Eles sequer demonstraram ter a inteligência de animais irracionais. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
Israel não tem conhecimento. … refere-se especificamente a Judá no sentido de que, como descendentes de Jacó, eram herdeiros das promessas feitas aos pais da nação (…). Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
4. Ai dessa nação pecaminosa. Aqueles que Deus escolheu para ser “povo santo ao SENHOR” (Dt 14:2) se transformaram numa nação pecaminosa… apostataram abertamente e desobedeceram. O esquecimento passivo se converteu em rebelião ativa. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
Este versículo retrata uma perda de posição e dignidade. A comparação posterior com Sodoma e Gomorra mostra o resultado do caminho escolhido, que conduzia à alienação. Bíblia de Andrews.
Santo de Israel. A expressão favorita de Isaías. Ele a emprega 25 vezes, ao passo que todos os outros escritores do AT a usam apenas seis vezes. Quando Isaías viu a deus pela primeira vez em visão, sentado em Seu trono, também ouviu o coro angelical cantar “santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos” (Is 6:3). O caráter santo de Deus impressionou o profeta de forma profunda… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
5-9 O julgamento chegou a Israel, incluindo a destruição e devastação da terra. A imagem de um corpo enfermo, de uma cidade destruída pela guerra e das dificuldades subsequentes intensificam a seriedade do que estava acontecendo com o povo de Deus… Bíblia de Andrews.
5. Por que […]? Ou, “onde?’ O corpo está tão coberto de feridas que o pai hesita em continuar punindo, embora seja necessário, e, por misericórdia, prefere não golpear o filho onde as feridas de punições anteriores ainda não sararam. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
7. A vossa terra está assolada. … a situação de Judá na época das invasões assírias. Com sua costumeira crueldade implacável, os assírios tinham devastado o país, queimando, saqueando e matando… Parecia que o fim havia chegado. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
8. A filha de Sião. Isto é, Jerusalém (ver Lm 2:8, 10, 13, 18; Mq 1:8, 10, 13). Antigamente, Sião era a fortaleza dos jebuseus, a cidade de Davi (2Sm 5:7; 1Rs 8:1…), no entanto, mais tarde, o nome foi usado num sentido amplo para designar toda a cidade… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
Choça. Isto é, uma cabana onde o vigilante da vinha ou os membros de uma família viviam durante a vindima. Os que viviam nessas estruturas ficavam isolados do restante da comunidade e desprotegidos. Essa era a situação de Jerusalém durante o período em questão. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
Cidade sitiada. Na época da invasão de Senaqueribe, Jerusalém estava literalmente cercada pelos exércitos assírios. Foi a única cidade que continuou resistindo quando todo o restante da terra de Judá tinha caído em mãos inimigas. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
9 … Alguns sobreviventes. Toda a Judeia, com exceção de Jerusalém, caiu em mãos inimigas, Apenas a capital permaneceu, aparentemente indefesa e em grave perigo. Não fossem “alguns sobreviventes”, a nação de Judá teria tido um fim igual ao de Sodoma e Gomorra. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
10-20 Os temas desta seção abordam a situação religiosa do povo de Deus. … Por mais paradoxal que possa parecer, não faltava religiosidade ao povo de Deus. A adoração continuava como de costume, enquanto a injustiça aumentava. Diante da injustiça gritante, havia uma multidão de sacrifícios, ofertas, incensos, festas, luas novas e sábados, além de orações sem nenhum valor. Na verdade, tais práticas são chamadas de abomináveis (ver também Am 5:21-24). Bíblia de Andrews.
10. Vós, príncipes de Sodoma… Os líderes do país tinham se distanciado tanto do Senhor que, na prática, diferiam bem pouco dos líderes das nações mais pecaminosas da terra… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
11. De que me serve [,,,]? Judá ainda tinha a aparência de uma nação religiosa. Muitos sacrifícios eram oferecidos no templo, mas havia pouca religião verdadeira… Eles conheciam as formas da religião, mas não entendiam que necessitavam de um Salvador, nem compreendiam o significado de justiça. Isaías se esforçou para despertar o povo e fazer com que percebesse a tolice de seus caminhos… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
12. Para comparecer perante Mim. Comparecer perante deus era a frase comum que significava visitar o templo nas grandes festividades religiosas (Êx 34:23; Sl 42:2; 84:7)… Mas nem necessariamente todos que iam ao templo experimentavam a presença de Deus. Por meio de Isaías, o Senhor proclama que Ele habita “no alto e santo lugar, mas também com o contrito e abatido de espírito” (Is 57:15). Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
13 … Festas da Lua Nova, os sábados. Os dias sagrados mencionados nesta passagem ocorrem juntos outras vezes (2Rs 4:23; 2Cr 8:13; Am 8:5). Observar esses dias era parte essencial da religião hebraica. Eles foram apontados pelo próprio Senhor, e Ele foi quem pediu a Israel que os observasse (Êx 23:12-17; Lv 23; Nm 28, 29; Dt 16: 1-17). A observância exterior dessas formas de religião, porém, não era suficiente, Rituais e cerimônias não têm significado quando falta justiça. Deus deixou claro que a observância formal dos dias sagrados que Ele mesmo ordenou era ofensiva sem obediência. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
15. Quando estendeis as mãos. Quando os hebreus oravam, com frequência estendiam as mãos em direção a Deus (ver Êx 9:29, 33; 17:11; 1Rs 8:22; Ed 9:5, Jó 11:13; Sl 88:9; 143:6). Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
Não as ouço. Ver Sl 66:18; Tg 4:3. Deus não ouve orações de hipócritas, apenas dos sinceros (Mt 6:5; Lc 18:14)… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
16. Lavai-vos …Isaías disse a Jerusalém para vestir roupas formosas, pois estava chegando a hora em que o impuro não mais entraria ali (Is 52:1). João declarou que nada imundo entraria na cidade santa (Ap 21:27). A lição que Isaías se esforçou para ensinar a Israel era de que Deus. “o Santo de Israel”, requer santidade de Seu povo. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
As purificações cerimoniais sem abrir mão do mal e sem o compromisso com a justiça não tinham valor, não passavam de hipocrisia religiosa (ver 52:11; 55:7). Bíblia de Andrews.
17. Aprendei a fazer o bem …A pessoa passivamente boa, que apenas se refreia de fazer o mal, não é suficientemente cristã… Qualquer que tenha sido a inclinação anterior, a pessoa deve não só deixar de fazer o mal, mas apresentar esforços sinceros para fazer o bem. Para atingir esse objetivo, é preciso firmeza de propósito e a ajuda do Céu… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
Repreendei ao opressor. …Muitos em Israel eram oprimidos por seus irmãos. Era dever daqueles que amavam a deus corrigir isso. Os opressores deviam ser refreados, e os oprimidos precisavam de alívio. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
Pleiteai a causa das viúvas. O pobre e o necessitado, o desafortunado e oprimido precisava desesperadamente de alívio. Os líderes do professo povo de deus estavam tirando vantagem dessas classes desafortunadas e se enriquecendo às suas custas. Essa situação demandava um ponto final, Amor verdadeiro e simpatia deviam se manifestar nos esforços para corrigir o mal e estabelecer a justiça a todos… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
18 arrazoemos. O convite para arrazoar juntos revela algo atraente acerca do caráter e dos propósitos de Deus. Ele ajuda seu povo a amadurecer. Trata-os como parceiros, em vez de se comportar como um governante que só se importa em realizar a própria vontade. A mudança que deseja ver em seu povo requer a participação do elemento humano no diagnóstico de sua verdadeira condição. O Senhor mostra disposição em perdoar e salvar seu povo. Insiste para que todos escolham a vida, ao escolher o deus da vida. A outra opção é a morte inevitável. Mais adiante, o povo é acusado de fazer uma aliança com a morte (28: 15, 18). Mesmo nessa condição, o Senhor deseja salvá-los. Isso nos dá uma ideia da profundidade do amor de Deus por seu povo. Ele não os deixa ir sem fazer tudo o que pode para salvá-los do desastre. Bíblia de Andrews.
Ainda que os vossos pecados. … Deus assegura que não importa qual tenha sido a culpa, quão grave tenha sido o pecado, é possível ser restaurado à pureza e santidade. Esta promessa tem a ver não apenas com os resultados do pecado, mas com o pecado em si, Ele pode ser erradicado e banido por completo da vida… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
19. Se quiserdes e Me ouvirdes. … As alegrias do Céu não são dons arbitrários de Deus àqueles que O seguem, mas o resultado natural de cumprir com o que Ele requer… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
20. Se recusardes. O que condena o pecador não é um decreto arbitrário de Deus. Ele apenas colhe o que ele mesmo plantou. Assim como as bênçãos acompanham o viver correto, as dores acompanham a iniquidade… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
21-26 Estes versículos retratam a corrupção da estrutura social. O juízo era iminente por causa da falta de justiça e retidão. Assassinatos, rebelião, roubo, a prática de aceitar subornos e fechar os olhos à causa dos oprimidos eram atos comuns. Deus intervém a fim de transformar a cidade infiel em uma cidade de justiça… Bíblia de Andrews.
21. Como se fez prostituta. Sião, outrora a cidade fiel, se tornou infiel. Outrora a esposa de Yahweh, ela se distanciou dEle e se entregou a outros. Tornou-se prostituta (ver Jr 2:20, 21; Ez16; Os 2)… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
Agora, homicidas. A justiça se retirou, e a corrupção e depravação se puseram em seu lugar. A cidade de santos tinha se tornado cidade de homicidas e perversos… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
22. A tua prata. Com duas figuras apropriadas, Isaías contrasta o presente com o passado. O caráter do povo tinha se degenerado da prata preciosa para a escória. O vinho puro da retidão e a santidade foram diluídos… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
23. Os teus príncipes. … Os principais de Israel eram teimosos e rebeldes contra o Senhor, e mestres em todo tipo de crime (Is 3:12; 9:16; Mq 3:11). Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
Companheiros de ladrões. … Os oficiais não detinham os criminosos que infestavam as estradas, pois repartiam com eles o lucro pelos roubos. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
Não defendem. Os juízes se faziam de surdos para com os órfãos e as viúvas, que em geral não tinham condições de oferecer recompensas como as oferecidas pelos opressores. Era fácil para um juiz adiar por tempo indefinido a audiência de casos de pessoas pobres (ver Lc 18: 2-5). Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
25. … Escórias. Restos de fundição (ver Is 1:22; cf. Ml 3:2, 3). Deus removeria a escória acumulada da iniquidade se tão somente Israel se mostrasse disposto a que Ele o fizesse. O fogo da aflição removeria a escória, e apenas o ouro puro do caráter santo permaneceria (Jó 23:10). Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
27. Redimida pelo direito. … Um justo Juiz irá redimir e restaurar Sião por meio de julgamento justo. Em harmonia com decretos justos, a escória da cidade pecaminosa será eliminada por completo. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
Os que se arrependem. … A justiça de Cristo será o meio e o objetivo da salvação. Sendo que Cristo é justo, todos os habitantes da cidade santa serão justos, pois serão como Ele (1Jo 3:2). A justiça de Cristo é imputada e conferida a todos os seus seguidores… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
28. Destruídos. Os que se rebelam contra Deus e permanecem no pecado perecerão… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
29. carvalhos. Locais onde havia carvalhos e jardins eram usados comumente para adoração a ídolos. Bíblia de Andrews.
30. … Que não tem água. Sem água nenhum jardim pode florescer. O Senhor é fonte de vida (Sl 36:9), e os que O abandonam, deixam o manancial de águas vivas (Jr 2:13)… Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
31. Estopa. A estopa, parte inferior do linho ou da juta, quando pronto para tecer, é altamente inflamável. Os que se consideram fortes serão consumidos no fogo inextinguível que devorará o ímpio. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
E a sua obra. Tanto o ímpio como suas obras perecerão no fogo consumidor dos últimos dias (2Pe 3:7, 10). Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
Compilação e digitação: Jeferson e Gisele Quimelli.
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“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã” (v.18).
A partir de hoje, iniciamos uma jornada pelos livros dos profetas antigos, a começar pelo livro do profeta Isaías. Em quatro dinastias do reino de Judá, Isaías foi a principal voz profética, através de duras repreensões, apelos comoventes e um ministério desafiador. O significado do seu nome, “O Senhor salva”, indica a finalidade de seu ministério profético. Escolhido para declarar as palavras de Deus em tempos de grande decadência espiritual, veremos que o chamado de Isaías e seus escritos compõem um todo harmônico que inicia com uma repreensão aos que praticam uma falsa religião (v.4) e termina com o juízo que os aguarda (Is.66:4); que também inicia com um convite aos que se arrependem (v.18) e termina com a recompensa eterna aos fiéis (Is.66:22).
Há uma glória que envolve este livro em seus 66 capítulos. É uma mensagem que em todo o tempo aponta para a redenção. É uma verdade dita com a autoridade que faz tremer a frágil estrutura humana, revelando a nossa necessidade de estarmos firmados sobre alicerce inabalável (Mt.7:24). É uma clara e severa repreensão que indica uma grave condição enferma do povo de Deus e o teor hipócrita de uma adoração baseada em rituais e cerimônias. É a voz do Senhor a todos: “Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque o Senhor é quem fala” (v.2). Mais do que uma profecia dada por um profeta ao antigo Judá, este livro é a voz de Deus em uma mensagem contemporânea.
Como Laodiceia, os filhos de Judá estavam mergulhados nas águas mornas de uma religião de aparências. Frequentavam o templo, ofereciam sacrifícios, observavam as festas e os sábados, faziam orações, mas estavam completamente destituídos de poder. Enquanto ostentavam a posição de povo eleito de Deus, Deus rejeitava suas “ofertas vãs” (v.13), assim como as práticas religiosas vazias dos laodiceanos Lhe provocam náuseas (Ap.3:16). Comparada a Sodoma e Gomorra, a nação judaica permaneceria em seu estado de inércia e de torpor se o Senhor não tivesse Se manifestado por intermédio de Seus servos, os profetas. Veremos no capítulo seis deste livro que Isaías não foi escolhido por capacitação, mas pela humildade de quem se entregou a serviço de Deus.
O convite da graça é estendido a nós, hoje, com a mesma força e providência a Judá oferecidas. A purificação é um processo que acontece de dentro para fora. Ela acontece no coração e se manifesta nas atitudes. O povo precisava se humilhar diante de Deus, para então andar em retidão diante dos homens. As obras do bem descritas neste capítulo (v.17) também apontam para as obras mencionadas por Jesus Se referindo aos salvos em Sua segunda vinda: “Porque tive fome, e Me destes de comer; tive sede, e Me destes de beber; era forasteiro, e Me hospedastes; estava nu, e Me vestistes; enfermo, e Me visitastes; preso, e fostes ver-Me” (Mt.25:35-36).
Amados, através do estudo deste precioso livro descobriremos os tesouros do Céu que Deus deseja nos dar. Eu creio que estamos vivendo o sublime privilégio de fazer parte da última geração deste mundo de pecado. Não demora, e o nosso Salvador virá! Examinemos este livro como se disso dependesse o nosso destino eterno. Enquanto muitos se degladiam e declaram estar com a razão, busquemos nas Escrituras o único conhecimento que nos oferece a única razão de nossa existência: a nossa salvação (v.27). Enquanto a maioria insiste em oferecer sacrifícios imprestáveis (v.11), que o Espírito Santo nos ensine a oferecer a Deus o que Ele deseja: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl.51:17). Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, “os que se arrependem” (v.27)!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Isaías1 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100