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“Já não vemos os nossos símbolos; já não há profeta; nem entre nós, quem saiba até quando” (v. 9).
Em tom de lamentação, este Salmo retrata a angústia do povo de Deus diante da invasão dos inimigos. O santuário havia sido profanado e o povo estava indignado, reclamando pela justiça divina. O período mais provável deste Salmo é que tenha sido escrito após Nabucodonosor invadir Jerusalém, levando o povo cativo, assim como havia predito o profeta Jeremias. Negando a mensagem profética, os judeus rejeitaram o chamado de Deus e a Sua aliança: “Viraram-Me as costas e não o rosto; ainda que Eu, começando de madrugada, os ensinava, eles não deram ouvidos, para receberem a advertência” (Jeremias 32:33).
A reivindicação do salmista para com Deus foi, na verdade, um grito por misericórdia. O que vemos é o clamor de um homem que tinha fé no mesmo Deus que abriu o mar (v. 12) e que secou rios (v. 15). Todavia, se lamentava, quer dizer que chorava pelo que não poderia mais voltar atrás. A desobediência às palavras do mensageiro de Deus fez com que Deus os entregasse à própria sorte: “Portanto, assim diz o SENHOR: Eis que entrego esta cidade nas mãos dos caldeus, nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, e ele a tomará” (Jeremias 32:28).
A palavra profética nunca foi tão banalizada como atualmente tem sido. Milhares têm aberto a boca para dizer que vão profetizar, enquanto a verdadeira profecia é negligenciada ou ignorada. Enquanto Jeremias clamava para que o povo desse ouvidos ao que Deus o havia revelado, mais teimoso o povo se tornava. Mas foi ali, em meio ao cativeiro babilônico, enquanto se dizia: “já não há profeta”, que Deus suscitou Daniel e lhe deu o dom profético e um livro que, em conjunto com o livro de Apocalipse, nos abre os olhos para o “até quando” (v. 9). Na verdade, foi revelado aos filhos de Israel e de Judá até quando duraria aquele jugo: 70 anos. Nós não sabemos quanto tempo mais durará o jugo do pecado neste mundo, contudo, de uma coisa podemos ter certeza, os sinais nos mostram que cada dia é o tempo que nos é concedido para estarmos prontos: “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hebreus 3:15). Se tão-somente seguirmos as orientações proféticas, seremos bem-sucedidos: “Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis” (II Crônicas 20:20).
O SENHOR nunca desconsiderou a aliança que havia feito com o Seu povo (v. 20), mas o Seu povo que não Lhe deu ouvidos. Em sua dureza de coração, os judeus rejeitaram o profeta de Deus e trataram de eles mesmos profanar a casa de Deus com abominações (Vide Jeremias 32:34). A aliança que o SENHOR fez com os seres humanos é eterna e jamais volta atrás: “Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o Meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de Mim” (Jeremias 32:40).
Continue estudando a Bíblia. Examine as Escrituras com diligência e humildade. Então, não terás do que lamentar, mas verás o SENHOR pleitear a Sua própria causa (v. 22) em favor do Seu povo: “Eles serão o Meu povo, e Eu serei o seu Deus” (Jeremias 32:38).
Bom dia, povo do SENHOR!
Desafio do dia: Se ainda não está lendo, inicie a leitura de um livro do espírito de profecia. Sugiro que leia “O Grande Conflito”. Acesse: http://www.cpb.com.br
*Leiam #Salmo74
Rosana Garcia Barros
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Pingback por SALMO 74 – #RPSP – COMENTÁRIO ROSANA BARROS | ricardovrocha 13 de janeiro de 2017 @ 17:20