Reavivados por Sua Palavra


Jonas 3 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

Eu amo o modo como o capítulo três começa: “A palavra do Senhor veio a Jonas pela segunda vez” (NVI). Estou muito feliz por servirmos ao Deus da segunda chance! A Bíblia está cheia de segundas chances. Olhe para a nação de Israel: vez após vez vemos nosso Pai Celeste tentando ensinar Seus filhos rebeldes. 

Você pode ser tentado a se perguntar se isso acontecia só nos tempos bíblicos. Será que nos tempos modernos Deus ainda oferece uma segunda chance? Posso dizer-lhe, sem dúvida, que sim. Eu sou um exemplo perfeito de alguém que encontrou a Deus e, em seguida, foi seduzido pelo brilho e ouro do mundo. Mas, graças a Deus, Ele tomou a iniciativa de falar comigo uma segunda vez, e pela graça de Deus, na segunda vez Ele me cativou e permaneço firme até hoje!

Mas a graça de Deus não é só para aqueles que uma vez caminharam a Seu lado e, em seguida, fugiram; é para todas as pessoas, em todos os lugares! E no dia em que Jonas entrou em Nínive com sua pregação foi a “segunda chance” para os ninivitas. Que grande evangelista Jonas deve ter sido: toda cidade de mais de cem mil pessoas responderam à sua mensagem de arrependimento e salvação!

Isto me faz lembrar o que o famoso pregador John Wesley disse certa vez: “Dê-me cem homens que não temam nada, a não ser o pecado e que não desejem nada a não ser Deus, e não me importo se eles são clérigos ou leigos: eles, sozinhos, irão abalar as portas do inferno e estabelecer o reino dos céus sobre a terra.”

Quando Jonas pregou pelo poder do Espírito Santo, ele balançou as portas do inferno e as pessoas foram levadas a adorar o Deus do céu. 

O que Deus pode fazer com uma pessoa que está totalmente empenhada em servi-Lo? A resposta é: tudo o que Ele quer fazer; afinal, Ele é Deus! Mas algo que deve ser levado em consideração: O seu destino, como o de Jonas, depende só de você. Deus tem um plano para toda a sua vida, mas Ele não fará nada a não ser que você permita a Ele 100% do controle. A escolha é sua. Deus não somente morreu no Calvário para te salvar: Ele morreu para que você possa ter a opção de servi-Lo – a escolha que Adão e Eva jogaram fora no Éden.

Se você der a Deus acesso total a sua vida, hoje, para que Ele o guie e o conduza, você vai se surpreender com a transformação que irá ocorrer em você e com as vidas que você vai tocar e mudar para a eternidade!

Jim Ayer
Rádio Mundial Adventista





Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/jon/3/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Jonas 3 

Comentário em áudio  



Amós 8 by Jeferson Quimelli
20 de setembro de 2014, 0:00
Filed under: arrependimento, correção, Espírito Santo, Israel | Tags: , ,

Comentário devocional:

A visão da cesta de frutas de verão neste capítulo mostra a rápida ruína de Israel. Os opressores são chamados a prestar contas por abusar dos pobres; sua destruição é anunciada, um momento que será para eles de grande luto (vv. 4-10). Fome da Palavra de Deus é a punição para um povo que segue outros deuses (vv. 11-14).

O objetivo da visão do cesto de frutos de verão era mostrar que o povo estava maduro para o julgamento. A longanimidade divina de Deus resultou apenas na continuidade do pecado. Israel estava pronto para ser levado para o cativeiro semelhante a um pássaro preso numa gaiola ou num cesto. Nada mais poderia ser feito pela safra inteira de frutas porque já era tempo da colheita (v.2). O tratamento a ser dado aos frutos será de acordo com o tipo de fruto produzido.

O povo será entregue aos inimigos de guerra. Haverá cadáveres por toda a terra de Israel e as canções que trouxeram prazer ao perverso serão transformadas em lamentações (v.3). As riquezas não serão de nenhuma valia àqueles que oprimiram os outros e eles perceberão que a sua vida de pecado trouxe juízos divinos sobre eles (v.4).

Muitas pessoas da terra de Israel ficavam ansiosos para que a festa religiosa da Lua Nova ou o sábado passassem, mostrando que observavam estes dias apenas formalmente, sem o verdadeiro espírito de devoção. 

Eles estavam ansiosos para enriquecer através da falsidade e do engano (v.5). Ao comprarem o pobre por uma moeda de prata e o necessitado por um par de sapatos novos, mostravam que negavam a justiça aos pobres a fim de obterem até mesmo pequenos benefícios para si mesmos (v.6). 

Por isso, o Senhor prometeu enviar Israel ao cativeiro (v.7). A terra irá tremer como o mar agitado e todos irão chorar (v.8). O sol se porá ao meio-dia, a terra se escurecerá em plena luz do dia (v.9). Todos se vestirão de sacos e rasparão as cabeças em sinal de luto; sua tristeza será severa e amarga (v.10).

Como consequência de tanta rebeldia o Espírito Santo deixará de falar ao coração dos impenitentes e então haverá grande fome da Palavra de Deus. As pessoas irão por todas as direções em busca de Sua palavra, mas será tarde demais; eles não serão capazes de evitar os julgamentos (v.11). Mesmo os jovens cheios de energia se tornarão impotentes quando o Senhor trouxer os seus juízos sobre a terra.

O que acontece aqui não é que o amor de Deus será retirado do pecador, mas que o pecador se tornou tão endurecido em suas iniquidades que não deseja abandonar seus maus caminhos, deseja apenas escapar das consequências . É importante notar que esta experiência de Israel se repetirá um pouco antes da segunda vinda de Jesus Cristo. 

Busquemos a Deus e Sua Palavra enquanto ainda temos oportunidade. 

Deepati Vara Prasad, Ph.D.

Watchman Publishing House, Índia



Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/amo/8/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Amós 8 

Comentário em áudio 



Amós 7 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

Este capítulo apresenta três das cinco visões de Amós a respeito dos juízos que cairiam sobre Israel (vv. 1-9), assim como o confronto do profeta com Amazias, o sacerdote de Betel (vv. 10-17).

O primeiro juízo é a fome (v.1). “Gafanhotos”, como instrumentos da ira divina, vieram sobre a terra para destruir a sua beleza e seus frutos trazendo carestia e fome aos habitantes. Deus é longânimo para com as pessoas, mas não para sempre; especialmente quando se trata de grandes iniquidades. No entanto, o juízo veio misturado com a misericórdia de Deus. Os insetos comeram apenas o último crescimento da grama, que é de pouco valor em comparação com o primeiro.

Observe que as misericórdias que Deus continua a nos dar são mais numerosas e mais valiosas do que aquelas que Ele tira de nós. Isso deve nos tornar mais submissos em gratidão à Sua vontade quando decepções vierem.

Vendo a terrível obra dos gafanhotos, Amós intercede em favor de Israel (v. 2). Os profetas sempre oraram por aqueles a quem profetizaram, e, assim, mostraram que, apesar de denunciarem o pecado das pessoas, não tinham prazer na sua destruição.

A próxima visão, o julgamento pelo fogo (v.4) mostra que Deus tem muitas maneiras de humilhar uma nação pecadora. Esse fogo abrasador sobre a plantação seca, trazida por Deus, fez coisas terríveis; e ainda consumiu os reservatórios profundos de água, deixando claro que nada pode interromper as visitações de Deus.

Mais uma vez, o profeta intercedeu em favor dos pecadores. Ele reconheceu que Israel havia se tornado mais humilde diante dos castigos anteriores. Então, devido a intercessão profética, o Senhor postergou os Seus juízos.

A terceira visão, do fio de prumo (v.7), nos lembra que Israel era como uma parede forte que o próprio Deus havia construído. Mas agora Deus está em cima do muro com um fio de prumo, para medi-la e trazer juízos sobre ela porque não estava à altura de Suas expectativas. A punição seria certa. Observe que virá um tempo quando aqueles que foram poupados logo não mais o serão.

Apesar da  intercessão de Amós em favor de Israel, este continuou em pecado. Além disso, perseguiu o profeta. Amazias, o sacerdote-chefe da adoração do bezerro em Betel, queixou-se ao rei Jeroboão sobre o profeta, sem mencionar a sua oração de intercessão por eles. Note-se que os que mais fingem ter santidade são geralmente os piores inimigos de quem está realmente santificado.

Amos profetizou/fez aquilo que Deus o designara a fazer (vv. 14,15). Ele testemunhou que Deus o chamara enquanto era apenas um pastor, não para temer o homem, mas fazer a Sua vontade. Suas habilidades vinham de Deus (v. 12). Ele era um profeta, e não por profissão ou modo de ganhar a vida com isso, mas foi chamado para honrar a Deus, servir as pessoas, e fazer o bem.

Amós condena Amazias por denunciar os juízos de Deus (vv. 16,17). Quando Amazias ordenou que Amós ficasse em silêncio, o profeta profetizou contra sua esposa e seus filhos. Sua mulher seria tratada como uma prostituta; seus filhos e suas filhas seriam mortos pela espada de guerra; e o próprio Amazias viveria para ver isso e, em seguida, seria levado cativo para morrer em uma terra estrangeira. Amazias havia ensinado o povo a adorar ídolos e por isso o Senhor o destruiria por seus pecados. 

As interações de Deus com o seu povo nos mostram que Ele é muito paciente, mas não tolera o pecado. O dia do acerto de contas chegará para todos nós, por isso peçamos a Deus que nos ajude a vivermos em harmonia e fazermos as pazes com Ele no dia que se chama hoje.

Deepati Vara Prasad, Ph.D.

Watchman Publishing House, Índia



Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/amo/7/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Amós 7 

Comentário em áudio  



Amós 4 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

Aqui, Amós profetiza contra os opressores dos pobres e necessitados, dizendo que eles serão levados cativos (vv 1-3.); contra os idólatras que seguem as paixões do seu coração (vv 4,5.); e contra os impenitentes, que irão enfrentar o julgamento de Deus (vv. 6-13). 

As vacas de Basã, ou seja, os principais homens e mulheres de Israel que amam o luxo, têm oprimido os pobres e os necessitados, esmagando-os como as vacas pressionam e esmagam a grama (v 1; ver Sl 22:12 ). As mulheres forçavam seus maridos a praticar violência e fraudes a fim de garantir recursos para o luxo e libertinagem. Além disso, as mulheres provocavam seus maridos para que se juntassem a eles em seus festejos (v. 1). Assim, Deus, que não tolera a iniquidade, promete vingar as práticas profanas de Israel. 

Os ímpios são descritos como peixes capturados com anzóis, os quais significam impotência diante dos inimigos, que neste caso são instrumentos de Deus para punir os rebeldes (v.2). A punição divina foi dolorosa para eles como o o anzol causa dor para o peixe e se torna ainda mais doloroso ao ser resistido. 

Ao chamar Israel de Betel, a sede principal de sua adoração de ídolos, Amós destaca ironicamente como eles eram zelosos em pecar. Ele os exorta a entrar nos templos pagãos e a pecarem ainda mais. “Muitas vezes … os que violam abertamente os mais simples deveres morais manifestam um grande zelo religioso, mas não fazem mais do que meras formalidades. Zelo religioso em si mesmo, no entanto, não oferece qualquer evidência de verdadeira piedade. Essa forma exterior de prática religiosa, muitas vezes, é uma tentativa de compensar a falta de justiça interna genuína, e assim aliviar a consciência”(CBASD 4: 1067). É mais fácil pecar e, em seguida, fazer penitência do que crucificar a carne e se afastar do pecado. Esse comportamento leva o transgressor à complacência, a achar que a sua situação não é tão grave.

O profeta destaca como o desprazer de Deus pelo comportamento deles é demonstrado de muitas maneiras, mas sempre com um desejo de que eles retornem a Ele: “contudo, não vos convertestes para Mim” (vv. 6, 8, 9, 10, 11 ARA).

Sete calamidades são mencionados como tendo sido enviadas para despertar Israel: “Dentes limpos”, isto é, “a falta de pão”, a fome (v.6); seca que resultou em extenso fracasso das culturas (vv 7-8.); ferrugem em jardins e gafanhotos ou lagartas nas vinhas e oliveiras (v.9); após isso, pragas, semelhantes às do Egito e a matança de jovens e cavalos, resultando em mau cheiro causado pelas carcaças insepultas (v.10) jovens; e destruição como a de Sodoma e Gomorra – por causa de grandeza do seu pecado (v.11).

Infelizmente, estas advertências não sensibilizaram Israel. Eles não reconheceram a bondade de Deus para com eles ao enviar mensagens para o bem do transgressor. Eles não ouviram as advertências de Deus, e como resultado, o julgamento divino seria certo. O julgamento não foi especificado, exceto pelas palavras: “Prepare-se para encontrar-se com o seu Deus” (v.12 NVI), o que indica que o encontro com Deus em juízo é mais terrível do que as calamidades da natureza.

Através de diversos meios o Senhor Deus dos exércitos, o Governador do céu e da terra, chama o Seu povo ao arrependimento. E quando o arrependimento não acontece, segue-se o juízo final.

Senhor, livra-nos do endurecimento espiritual que resulta em morte eterna.

Deepati Vara Prasad
Watchman Publishing House, Índia

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/amo/4/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Amós 4 

Comentário em áudio  

 

Comentários selecionados:

1 Basã. Local situado … a leste do rio Jordão. Essa terra era famosa pelas ricas pastagens e pelos grandes rebanhos de gado (ver Dt 32:14; Sl 22:12; Ez 39:18). A figura marcante de comparação empregada aqui é o que se poderia esperar do pastor Amós. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 1066.

12 portanto. A severidade da punição poderia suscitar esperança e as pessoas viriam a se arrepender. Por todos os meios possíveis, Deus tenta salvar antes de tomar medidas extremas. Se os benefícios não são reconhecidos, Ele envia castigos que não visam à destruição, mas a abrir os olhos dos transgressores a fim de que vejam a Deus e se arrependam. Portanto, os juízos de Deus são tanto sinais de Sua graça como provas de Sua ira. Idem, p. 1069.

prepara-te. A mensagem do profeta era: “Preparem-se para os julgamentos do Senhor prestes a vir.” Os que atendessem ao chamado e se arrependessem seriam perdoados e teriam a garantia da proteção de Deus no dia do terrível castigo. … Deus nunca adverte alguém a se preparar para encontrá-Lo sem antes fazer uma provisão de misericórdia. Este versículo afirma a tônica da segunda mensagem de Amós. Deus adverte Israel de que está prestes a levar a nação a julgamento. eles farão bem em se preparar para responder ao processo. Ibidem, p. 1609.



Oseias 12 by Jeferson Quimelli
7 de setembro de 2014, 0:00
Filed under: Amor de Deus, arrependimento | Tags: , , ,

Comentário Devocional

Aos olhos de Deus o Israel do norte estava se alimentando com o vento e perseguindo o vento leste prejudicial e escaldante, buscando alianças estrangeiras. Israel não percebeu com era vão o acordo com estes poderes, tentando ganhar seu favor. Em vez de se arrepender e voltar para Deus, Israel aumentou suas mentiras, roubo e pilhagem (12:1). Deus tinha também uma queixa contra Judá. Ele julgaria Judá, segundo os seus caminhos e obras (12:2). 

Nos próximos dois versos (vv. 3,4), Deus aconselha Israel a voltar à condição espiritual de Jacó, quando ele se arrependeu de enganar seu irmão mais velho Esaú. Por conselho de seus pais, Jacó saira de casa para a casa de seu tio Labão. No caminho, ele teve um sonho e quando acordou fez um juramento em Betel de ser fiel a Deus (Gn 28:16-22). Anos mais tarde, quando Jacó retornou, seu irmão foi ao seu encontro com quatrocentos homens de guerra. Foi quando Jacó implorou fortemente a Deus por proteção (Gn 32:9-11). Ele perseverou e o anjo o abençoou e mudou seu nome de “Jacó” para “Israel”. Seu novo nome “Israel” significa “Deus suplica e luta” com o homem, assim como Jacó suplicou e lutou com Deus. Através de nossas próprias experiências “Betel” nas quais ao passarmos por crises prometemos ser fiéis a Deus, Ele também fala conosco e nos abençoa. 

Oséias explica a relação de Israel com Deus. Jeová (“Ele existe”) é o Deus dos Exércitos. Ellen White identifica a palavra “exércitos” com os hebreus de tal forma que “o Deus dos Exércitos” significa “o Deus das doze tribos”, incluindo as tribos do norte de Israel (12:5). Porque o Deus dos exércitos é amoroso e perseverante, Ele continua insistindo com Israel: “Volte para o seu Deus, pratique a misericórdia e a justiça, e espere em seu Deus continuamente” (12:6). 

Israel foi abençoado e tornou-se rico (2 Reis 14:23-27). Por causa disso, poderia ter dito: “Uma vez que a riqueza é a evidência da bênção de Deus e da Sua aprovação, ninguém encontraria em mim a iniquidade do pecado” (Oséias 12:8). No entanto, Deus disse: “Eu sou o Senhor que trouxe seus antepassados da terra do Egito. Como os tirei do Egito, vou de novo retirá-los de seus atuais caminhos de pecado “(12:9).

Deus deu a Israel a mensagem de arrependimento através de seus profetas. Israel deveria adorar em um só lugar, que estava em Jerusalém (I Reis 8:29). Foi contra a vontade de Deus a construção de templos para Deus em vários lugares. Se Israel continuasse a pecar contra Deus, seria levado para a Assíria e experimentaria dificuldades como Jacó enfrentou, na terra de Padã Arã (12:12). 

Yoshitaka Kobayashi
Japão

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/12/

Traduzido por JDS/JAQ

Texto bíblico: Oseias 12 

Comentário em áudio



Oséias 10 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

Israel era uma videira que produzia frutos apenas para si mesma. À medida que sua prosperidade aumentava, também aumentavam os altares a Baal, assim como o adorno das suas colunas de fertilidade (10:1). Eles eram culpados aos olhos de Deus e estes altares e pilares seriam destruídos pelos assírios (10:2).

Por causa da maldade de Israel o juízo de Deus viria logo como uma planta amarga e venenosa nascendo nos sulcos arados dos campos (10:4). O povo de Samaria e os sacerdotes que se orgulhavam do bezerro de ouro em Betel em breve chorariam porque seriam levados para a Assíria (10:5). O bezerro de ouro também seria levado.

Num período de trinta anos, desde que o rei Jeroboão II morreu, em 753 aC, até o fim do reino de Israel (722 aC), seis reis reinaram um após o outro. Ao tempo da invasão assíria contra Israel, o último rei morreria, e a cidade de Betel seria destruída, tornando-se um lugar onde somente os espinhos e ervas daninhas cresceriam. 

Oséias profetizou que na época da invasão o povo desejaria ser sepultado pelos montes e colinas, o que de fato aconteceu durante o cerco de três anos que sofreram (10:7, 8).

Quando a cidade benjamita de Gibeá cometeu seu pecado, outras tribos israelitas a castigaram. Agora, as dez tribos de Israel seriam castigadas por causa de seu pecado por intermédio da invasão da Assíria e outras nações (10:9, 10).

Israel era amado por Deus e foi por Ele colocado na terra prometida, como uma jovem novilha colocada em uma boa pastagem. No entanto, por causa de seus pecados, Israel iria experimentar as agruras da invasão. Soldados assírios submeteriam Israel ao seu jugo como a um boi atrelado ao arado (10:11).

Porém, se Israel se voltasse para Deus, praticando justiça, veria o amor fiel de Deus. Esta era a última chance para que eles buscassem a Deus. Se eles mudassem sua forma de pensar e voltassem para Deus em arrependimento, receberiam dEle a salvação de forma abundante, como a chuva (10:12).

Que Deus misericordioso nós servimos. Será que existe algum pecado que nos está separando dEle? Se existe, voltemo-nos para Ele a fim de sermos perdoados e curados! 

Yoshitaka Kobayashi

Japão

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/10/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Oseias 10 

Comentário em áudio 



Oséias 7 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

A cura e prosperidade que Deus concedera a Israel [Efraim] fizeram esta nação cometer ainda mais maldades. Deus diz: “Quando eu tento curar Israel, o mal [escondido] de Efraim fica exposto” (NVI). 

Ladrões agiam dentro da cidade de Samaria e hordas de salteadores saqueavam fora da cidade (Oséias 7:1). Isto corresponde ao tempo do profeta Jonas. Quando Deus curou a nação de Israel, salvando-os de todos os tipos de problemas, eles interpretaram mal, como se isso fosse Sua aprovação pelo seu mau comportamento (Oséias 7:2).

Oséias 7:3-7 descreve as maldades praticadas naquela época. Injustiças eram praticadas com o consentimento do rei (Jeroboão II) e de seus oficiais. Todos eles eram adoradores de ídolos. Uma vez que Deus curou a nação de Israel, os malfeitores se tornaram ainda mais corruptos e se encheram do mal, como a massa torna-se maior depois de misturada com fermento (7:4).

Jeroboão I convocou uma festa, que foi celebrada após a confecção de bezerros de ouro, no dia 15 do oitavo mês (I Reis 12:28-32). Os sacrifícios dessa festa seriam supostamente “ofertas pacíficas” ao Senhor (Êxodo 32:6), assim como Aarão fizera na festa de adoração ao bezerro de ouro na base do monte Sinai. Tanto à época de Aarão, como de Jeroboão, o povo comeu e bebeu e fizeram uma festa (Êxodo 32:5-7; Oséias 7:5).

O rei estendeu a sua mão aos malfeitores e, juntos, eles se tornam inflamados com vinho e seus corações se incendiaram (Oséias 7: 5-6). Os malfeitores destruiriam reis e juízes, assim como um forno queima todas as coisas com o fogo. Mas nenhum dos reis e juízes clamaram a Deus por ajuda (7:7). O norte de Israel perderia seu poder nacional e as nações estrangeiras a devorariam. No entanto eles não retornariam para o seu Deus (7:8-10).

Israel, como uma pomba insensata buscou o Egito e a Assíria para obter socorro (7:11). Deus, porém, não queria que eles procurassem nações estrangeiras a fim de obter ajuda (7:12). Ele desejava redimi-los, mas eles fugiram dEle. Então, o Senhor os entregou ao destino que eles mesmos escolheram: a morte! (7:13). Esta lhes veio através da carestia de alimentos e pela espada de seus inimigos.

Eles então choraram em suas camas pela falta de grãos e bebida, mas não se arrependeram de coração (7:14). Deus desejava fortalecer Israel, mas eles haviam se tornado como um arco defeituoso, de cordas frouxas, incapaz de levar a flecha ao alvo. O que mais Deus poderia fazer por eles?

O que mais Deus precisa fazer por nós para que o busquemos de todo o coração?

Yoshitaka Kobayashi
Japão.

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/7/

Traduzido por JAQ/GASQ/JDS

Texto bíblico: Oséias 7 

Comentário em audio



Oséias 6 by Jeferson Quimelli
1 de setembro de 2014, 0:00
Filed under: adoração, Amor de Deus, arrependimento, pecado | Tags: , , ,
Comentário devocional:
 
Oséias 6:1-3 é uma continuação de 5:15. Deus quer que Israel se arrependa e volte para ele. Somente após o castigo de Deus eles poderiam esperar a cura de seu país (6:1). Mesmo que  estivessem mortos, no terceiro dia Deus os ressuscitaria e lhes daria poder para viver para Ele (6:2). Se eles conhecessem a Deus intimamente e orassem a Ele, o Senhor certamente apareceria diante deles, e os abençoaria com boas chuvas e colheitas (6:3).
 
Efraim (v. 4a) representa o Norte de Israel. Deus disse tanto a Israel ao norte quanto a Judá, no sul: “Que posso fazer com você …?” A fidelidade e o amor deles a Deus era como a neblina da manhã, que logo desaparece ou o orvalho que logo evapora (6:4b). É por isso que as mensagens dos profetas de Deus traziam palavras de destruição (6​​: 5-7). Eles traziam a Deus os seus sacrifícios de animais e ofertas, mas Deus desejava a misericórdia que brota do amor (6:6). Eles agiam contra a expectativa de Deus. Como Adão havia transgredido e pecado contra Deus no Éden, eles também tinham pisado e quebrado sua aliança com Deus (6:7).
 
Gileade era a região mais importante da Transjordânia. Algumas vezes, esta região era  representada pelo nome “Gileade”. Samaria, a oeste do rio Jordão cometera pecado; Gileade, a leste do Jordão também cometera o mal (6:8). Deus apontou o mal dos sacerdotes em Gileade (6:9). Eles deviam ser instrutores de assuntos religiosos e Deus esperava que tivessem um padrão moral elevado. Todavia os sacerdotes agiam como um bando de ladrões à espera de um homem para emboscar e matar no caminho para a cidade refúgio de Siquém, como faziam os ladrões (v. 9).
 
Deus viu coisas horríveis no reino do norte de Israel (6:10). Aos olhos de Deus a sua adoração de ídolos era como prostituição. Eles contaminaram a si mesmos por sua adoração de ídolos e lascívia, quebrando seu relacionamento com Deus.
 
Que possamos responder positivamente ao amor imutável de Deus por nós e que possamos ter e desfrutar de um relacionamento verdadeiro com Ele.
 
Yoshitaka Kobayashi
Japão.
 
 
Traduzido por JAQ/GASQ/JDS
Texto bíblico: Oséias 6
Comentário em áudio


Ezequiel 18 by Jeferson Quimelli
15 de julho de 2014, 0:00
Filed under: arrependimento, graça | Tags:

Comentário devocional:

Ezequiel 18 começa com um provérbio que era popular entre os exilados na Babilônia: “Os pais comem uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotam?” (v. 2 NVI). Os exilados acreditavam que o juízo que lhes havia acontecido era devido aos pecados de seus antepassados e não deles. E que não havia nada que pudessem fazer sobre isso. Eles falharam em reconhecer sua própria maldade e o papel que haviam desempenhado em trazer julgamento sobre si mesmos. Assim, acabaram acusando Deus de ser injusto. 

Este conceito errôneo originou-se da má interpretação de passagens bíblicas tais como Ex. 20:5; 34:7 e Deut. 5:9-10 que falam que Deus castiga a iniquidade de uma geração até a terceira e quarta geração de seus descendentes.

O restante do capítulo refuta esse falso provérbio, demonstrando o princípio bíblico básico que “Aquele que pecar é que morrerá” (v. 4 NVI). Embora seja verdade que gerações seguintes, muitas vezes, sofrem as conseqüências dos pecados da geração passada, a culpa de seus antepassados não é transferível para eles. Cada um é responsável por seus próprios pecados ou erros cometidos e, assim, seus próprios atos serão a base da punição.

Para tornar claro que cada um é responsável por suas próprias escolhas e que ninguém é punido pelos pecados de outros, Ezequiel usa uma ilustração de três gerações.

Em primeiro lugar, um pai “justo que faz o que é certo e direito” (v. 5NVI). Deus diz dele: “Ele age segundo os meus decretos e obedece fielmente às minhas leis. Esse homem é justo; com certeza ele viverá” (V. 9 NVI). Em segundo lugar, seu filho ímpio “ladrão, derramador de sangue”. Este “não viverá” “o seu sangue será sobre ele”(v. 10-13 ARA). Em terceiro lugar, o neto justo  “que vê todos os pecados que seu pai comete e, embora os veja, não os comete”. “Ele não morrerá por causa da iniquidade do seu pai; certamente viverá” (v. 14, 17, NVI). 

Deus é acusado de ser injusto pelos exilados (v. 25, 29), mas a Sua justiça é evidente em julgar cada pessoa de acordo com as escolhas que fez. Se um homem perverso se converter do seu mau caminho e fizer o que é certo, viverá; mas se um homem justo voluntariamente se afasta de justiça e faz o que é mal, ele morrerá (v. 21-28).

À luz de tudo isto, Deus pede a Seu povo que reconheça seus caminhos injustos e se afaste deles, porque Ele não tem prazer na morte do perverso, mas deseja o seu arrependimento para que ele viva (v. 23, 32). O urgente é para o arrependimento. Àqueles que atenderem é prometido “um coração novo e um espírito novo” (v. 31 NVI). E isto se chama GRAÇA!

Chawngdinpuii Chawngthu
Universidade Adventista Spicer, Índia

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/18/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Ezequiel 18 

Comentário em áudio 



Ezequiel 16 by Jeferson Quimelli
13 de julho de 2014, 0:00
Filed under: Aliança, arrependimento, correção, idolatria, Israel | Tags: , ,

Comentário devocional:

Neste capítulo temos a mais longa alegoria de toda a Bíblia. A prostituição é a metáfora mais frequente nesta alegoria e, através dela, a infidelidade de Jerusalém ao Senhor é comparada à imoralidade de uma prostituta. A figura da prostituta, espiritualmente falando, é recorrentemente usada no Antigo Testamento para se referir à prática de Israel de seguir a outros deuses. Palavras como prostituição, promiscuidade, lascívia, depravação, imoralidade, são usadas muitas vezes neste capítulo para descrever a falta de fidelidade de Judá a Deus. 

A história de Jerusalém, narrada como um conto figurativo de uma menina que nasce e cresce até a maturidade, é apresentada para expor os pecados de Israel. Esta menina não havia nascido em uma família carinhosa normal*; não havia recebido os cuidados que um recém nascido obtinha no antigo Oriente Médio (v. 3-5). Cortar o cordão umbilical, a lavagem com água, esfregar com sal, envolvimento com panos – eram práticas de parteiras palestinas que têm sido observadas entre os camponeses árabes modernos. 

Depois de estabelecer a Sua aliança, o Senhor transformou Jerusalém de uma existência marginalizada a uma propriedade real (banhada, vestida, adornada, v. 9-11), apta a ser uma rainha (v. 13). A fama de Jerusalém se espalhou entre as nações, o que aponta para o esplêndido reinado de Israel na época de Salomão. Entretanto, confiou em sua formosura e se entregou à imoralidade espiritual (v. 15-59), a ponto de se tornar mais depravada que Sodoma e Samaria (v. 46-48).

Por incrível que pareça, apesar da longa história de maldade de Jerusalém, a alegoria deixa claro que Deus não a rejeitará para sempre (v. 60-63). Seu cativeiro vai acabar e Deus vai honrar sua antiga promessa de restabelecer a Sua aliança com ela, torná-la pura novamente, protegê-la e elevá-la. Israel será perdoado e declarado justo novamente.

A alegoria aponta também para o fato de que, além da restauração de Jerusalém, Deus um dia perdoará muitas outras pessoas de seus pecados, e que Ele acabará por estabelecer uma existência onde a justiça prevaleça e a rebelião contra Ele não mais existam.

É encorajador perceber que, se estamos em Cristo, já vivemos nessa “aliança eterna”. Nosso futuro lar é a Nova Jerusalém, que vamos alegremente habitar em cumprimento desta promessa de fidelidade da parte de Deus. Lá não haverá nenhuma das abominações – arrogância, materialismo, idolatria – que causaram morte e desolação (espiritual e literal) nos dias de Ezequiel. Mas será novamente a morada de Deus com o Seu povo, um verdadeiro lar eterno para os santos. 

Este final feliz para a alegoria, entretanto, não é a única parte que tem significado para nós. A história do pecado de Jerusalém é também um espelho do nosso próprio estado passado. Quando pecamos, estávamos nos voltando contra Deus, que ama e cuida de nós; nos fizemos indignos de Seu socorro. 

Quando O ignoramos e até mesmo nos rebelamos abertamente contra Ele, imitando aqueles que admirávamos no mundo, não agimos melhor do que a prostituta Jerusalém. Fizemos assim porque não admiramos e imitamos o Filho de Deus. 

No entanto, sempre houve uma esperança para nós, porque Deus ainda nos ama. Não importa quanto tenhamos nos degenerado, nunca estamos tão longe que não possamos ser resgatados, bastando responder pela fé ao chamado de Deus.

Pr Mohanraj Israel
Universidade Spicer, Índia

 

* “Os primitivos reis que governaram Jerusalém antes da ocupação israelita tinham nomes amorreus e heteus [v. 3]. Foram esses os antecedentes étnicos de Jerusalém. A linguagem de Ezequiel é uma afronta ao povo de Jerusalém que se gabava de ser descendente de Abraão, mas que agia como se descendesse dos antigos pagãos da terra que, mais tarde, veio a constituir Israel. A semelhança do caráter era mais importante do que a mera descendência étnica (ver Jo 8:44). Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 687.

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/16/

Traduzido por JAD/JDS

Texto bíblico: Ezequiel 16 

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