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TEXTO BÍBLICO MATEUS 27 – Primeiro leia a Bíblia
MATEUS 27 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL
MATEUS 27 – COMENTÁRIO MUNDIAL RODADA ANTERIOR (Associação Geral)
MATEUS 27 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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(pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/mt/27
Quem pode ser responsabilizado pela morte de Judas? É fácil dizer que o único culpado é ele mesmo. Jesus não pode ser culpado porque Ele fez todo o possível para ser amoroso com ele. Jesus lavou os pés de Judas e deu-lhe um lugar privilegiado na última ceia. Os discípulos não tiveram culpa; eles confiaram em Judas (embora ele fosse indigno disso). Acho que alguma responsabilidade vai para os líderes do Sinédrio. Eles se aproveitaram de sua proximidade com Jesus e se aproveitaram das dúvidas de Judas a fim de fazê-lo trair Jesus. Eles o usaram. Mais tarde, quando Judas percebeu que havia sido usado e que Jesus seria condenado, ele retornou aos líderes religiosos procurando uma saída para a sua culpa.
Judas devolveu o dinheiro dizendo: “Pequei pois traí sangue inocente”. Mateus 27:4. Foi quando ele viu que eles não ofereciam perdão e nenhuma maneira de desfazer seu erro que ele “e, saindo, foi e enforcou-se” (v. 5). Judas era culpado de traição, mas os líderes foram culpados de reter o perdão, culpados de não oferecer um caminho para Judas ser restaurado. Enfim, os líderes foram culpados de não ser como Jesus.
Você está oferecendo esperança aos pecadores?
Karen D. Lifshay
Secretária de Comunicações da Igreja de Hermiston, Oregon, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=1202
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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O grande ato de Cristo em sofrer e morrer por nossos pecados nos toca profundamente. Ao mesmo tempo, as histórias de Judas, Barrabás, e Pilatos podem nos trazer importantes lições morais.
A multidão que escolheu Barrabás tinha muito em comum com Judas. Judas havia servido a Cristo por muito tempo, na esperança de alcançar uma alta posição social no novo reino messiânico. Quando Cristo escolheu não usar seu poder divino para Se livrar de seus perseguidores, Judas viu caírem por terra suas esperanças de utilizar Jesus e Sua religião para ganhar destaque e importância. Seu desencanto com o verdadeiro propósito de Cristo culminou com seu suicídio.
Como Judas, a multidão queria um Messias que os elevasse acima dos romanos, tornando-os os governantes do mundo. Assim, na escolha entre um pacificador Jesus e um lutador experiente, como Barrabás, eles escolheram o lutador, pois este mais provavelmente os ajudaria a alcançar suas ambições mundanas. Os valores com os quais a pessoa se identifica podem cegar o seu discernimento espiritual e moral, abrindo caminho para racionalizar qualquer injustiça ou imoralidade em nome da preservação de seus sonhos.
Finalmente, Pilatos. Ele sabia que Jesus era inocente, entretanto o entregou para ser cruelmente tratado e açoitado apenas para tentar satisfazer uma multidão indisciplinada e conservar o seu poder como governador. Esta primeira concessão falhou em acalmar a turba e, para evitar um tumulto, ele entrega um homem inocente para a execução mais cruel. Por quê? Para ele, preservar seu status como governador era mais importante do que a moralidade ou a justiça. Quão facilmente a manutenção do status pessoal e o auto interesse cegam as pessoas mais experientes e mais bem informadas para as coisas espirituais.
Que nossa busca à estabilidade financeira e reconhecimento social não nos afastem do caminho da justiça e do dever. Que nossas necessidades estejam sempre submissas a Cristo, o único caminho à verdadeira felicidade.
Stephen Bauer, Ph.D.
Professor de Teologia e Ética
Universidade Adventista do Sul
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Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/mat/27
Tradução anterior: https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/11/28
Equipe de tradução: Pr Jobson Santos/Gisele Quimelli/Jeferson Quimelli
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1938 palavras
1 Ao romper do dia [De manhã cedo, NVI]. O Sinédrio não podia ter reunião juridicamente válida à noite, de modo que houve mais uma reunião, ao raiar do dia, para oficializar a pena de morte (v. 26.66). Bíblia de Estudo NVI Vida.
2 e o entregaram ao governador Pilatos. O Sinédrio tinha sido destituído pelo governo romano do direito de executar a pena de morte, a não ser no caso de um estrangeiro que invadisse o recinto sagrado do templo. Bíblia de Estudo NVI Vida.
governador. Do gr. hegemon, mais precisamente traduzido por “procurador”. Uma hegemon era uma ordem equestre romana nomeada por César e que respondia diretamente a ele. A residência oficial do procurador romano, ou “governador” ficava em Cesareia [cidade portuária junto ao mar Mediterrâneo]. No entanto, especialmente nos dias das grandes festas judaicas, quando havia milhares de peregrinos em Jerusalém, era costume do “governador” deslocar-se temporariamente para Jerusalém, a fim de protegê-la de qualquer desordem. Havia sempre a possibilidade de uma revolta popular contra Roma, e uma ocasião como a Páscoa era a oportunidade ideal para os judeus suscitarem uma insurreição. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 586, 587.
Flávio Josefo (37 d.C. – início do segundo século), historiador judeu que viveu na época da revolta contra Roma, narra vários atos da estultícia de Pilatos, que desviava fundos do templo, e massacrou uns samaritanos sem motivo justo, sendo finalmente deposto pelos romanos. Segundo Eusébio, foi levado ao suicídio entre 31 e 41 d.C. Bíblia Shedd.
3 tomado de remorso. O remorso de Judas não é a mesma coisa que arrependimento. Bíblia de Genebra.
O arrependimento de Judas era como o de Esaú, um remorso não acompanhado de uma mudança de mente. CBASD, vol 5, p. 587.
4 Que nos importa? Isso é contigo. Esta tentativa de transferir a responsabilidade não é mais eficaz do que a de Pilatos no v. 24. Bíblia de Genebra.
O Sinédrio ignorou o novo depoimento introduzido forçosamente no julgamento pela confissão de Judas. Sua confissão deve ter envergonhado muito os líderes, cuja cumplicidade na conspiração se tornou então pública. Era evidente que haviam subornado Judas, e este ato era uma violação direta das leis de Moisés (ver Êx 23:8). CBASD, vol 5, p. 587.
6 é preço de sangue. Os sacerdotes se negaram a colocar as trinta moedas de prata de volta no tesouro do templo, mas estavam ansiosos para derramar o sangue inocente que tinham comprado com esse valor. Eles manifestaram um escrúpulo semelhante quando se recusaram a entrar na sala de Pilatos a fim de não se contaminarem e, assim, ficarem impedidos de comer a Páscoa (Jo 18:28). CBASD, vol 5, p. 587.
11 Tu o dizes. Isto é equivalente a “sim”. CBASD, vol 5, p. 588.
15 costumava o governador soltar. A anistia para os presos políticos em tempo de festival era uma prática de origem pagã (ver DTN, 733). Era uma demonstração da política conciliatória de Roma para com o povo das províncias subjugadas, a fim de ganhar a simpatia do povo. CBASD, vol 5, p. 588.
16 Barrabás. Evidências textuais … apoiam a variante “Jesus Barrabás” (NTLH). Pilatos ofereceu ao povo a escolha entre um pretenso salvador político (ver DTN, 733) que prometeu livramento da tirania de Roma, e o Salvador do mundo, que viera para ssalvar as pessoas da tirania do pecado. Eles preferiram submissão à liderança de Barrabás em vez de aceitar a liderança de Cristo. CBASD, vol 5, p. 588.
17 chamado Cristo. A proposta de libertar Jesus dava a entender que, para fins de negociação, Pilatos reconhecia Jesus como um prisioneiro, culpado das acusações feitas contra Ele, que, como tal, era elegível para a anistia com base no costume. CBASD, vol 5, p. 589.
20 persuadiram o povo. Grande parte do apoio popular a Jesus vinha da Galileia e da Pereia, onde ele havia ministrado havia pouco tempo. Os peregrinos dessas regiões dormiam fora da cidade e ainda não tinham entrado, naquela hora da manhã. Os líderes temiam uma tentativa de libertar Jesus por parte desses peregrinos (ver com. de Mt 26:59). … Pilatos antecipou que alguns dos amigos de Jesus falariam em nome dEle. Aparentemente, ele não sabia que a multidão diante do tribunal era composta, se não totalmente, de homens hostis ou pelo menos indiferentes em relação a Jesus. Por essa razão, o ardil de Pilatos falhou, sem dúvida, para sua grande surpresa e desgosto. CBASD, vol 5, p. 589.
22 Que farei […]? Pilatos não teve coragem moral de dar o veredito que ele sabia ser o certo. CBASD, vol 5, p. 589.
23 Que mal fez Ele Pilatos, representando o poder de Roma imperial, estava discutindo a questão com a turba de Jerusalém! Não só isso, ele estava perdendo a discussão! CBASD, vol 5, p. 589.
25 Caia sobre nós o Seu sangue e sobre nossos filhos. Deus não pune os filhos pelos pecados dos pais; no entanto, os resultados das decisões e ações erradas têm seu efeito natural em gerações posteriores (ver Êx 20:5; ver com. de Ez 18:2). No cerco de Jerusalém, em 70 d.C., uma geração depois da crucificação …, os judeus sofreram o resultado inevitável da decisão tomada no dia em que quebraram a aliança (ver DTN, 739) com a declaração: “não temos rei, senão César” (Jo 19:15). Como um povo, eles têm sofrido por quase 19 séculos desde então. CBASD, vol 5, p. 590.
26 O açoite romano era aplicado com um chicote com muitos fios, nas extremidades dos quais pedaços de ossos eram presos. Os prisioneiros frequentemente morriam com este castigo. Bíblia de Genebra.
27 pretório. Residência oficial do governador em Jerusalém. Bíblia de Estudo NVI Vida.
28 manto. Lit., a “capa” de um soldado romano. Bíblia de Genebra.
O sobretudo de um oficial romano. Bíblia de Estudo NVI Vida.
29 uma coroa. Do gr. stephanos, em geral, “coroa de vitória”. Uma stephanos geralmente consistia de uma guirlanda de folhas ou flores, como um possível prêmio aos vencedores em competições atléticas e na guerra. Mal sabiam os algozes de Jesus quão apropriado foi Dar-Lhe uma coroa de vitória; pois, neste caso, Aquele que a usava, por Sua morte, triunfou sobre os “principados e potestades” (Cl 2:15) e conquistou a maior vitória do tempo e da eternidade. CBASD, vol 5, p. 591.
32-37 A crucificação causava uma morte lenta e agonizante. É provável que os pregos fossem fincados nos punhos, ao invés de nas palmas nas mãos. O peso do corpo suspenso tornava a respiração difícil e dolorosa. Os esforços involuntários das pernas para aliviar a pressão aumentavam enormemente o sofrimento dos pés. Esta terrível experiência continuava até que a vítima, totalmente exaurida, não podia mais respirar; isto poderia durar vários dias. Bíblia de Genebra.
34 com fel. Reza a tradição que as mulheres de Jerusalém tinham por hábito fornecer este analgésico para diminuir a dor dos presos ao serem crucificados. Jesus recusou-se a bebê-lo porque queria permanecer de todo consciente até a sua morte. Bíblia de Estudo NVI Vida.
35 crucificarem. A crucificação era a pior punição daquela época e era reservada para escravos e estrangeiros. Era extremamente doloroso e cheia de vergonha emocional … porque eram usualmente despidos de suas roupas. A morte vinha lentamente, frequentemente após muitos dias, porque nenhum dos órgãos vitais era afetado. A morte de Jesus não foi usual, porque levou apenas algumas horas para que ele expirasse. A explicação mais razoável para isso é que Ele tenha morrido de coração partido. Andrews Study Bible.
repartiram entre si as Suas vestes. Esta ação cumpriu o Sl 22.18, como se torna explícito em Jo 19.23-24. Os eventos que envolveram a crucificação de Jesus incluem numerosos cumprimentos do Sl 22. Bíblia de Genebra.
37 O REI DOS JUDEUS. A tabuleta no alto da cruz especificava o crime. Pilatos estava insultando os líderes judeus, mas a ironia dessa verdade estava clara a toda Igreja Primitiva. Bíblia de Genebra.
38 O termo traduzido por “ladrões” é uma palavra que Josefo usa para rebeldes. Ladrões não eram comumente crucificados. Talvez estes dois fossem do bando de Barrabás (Mc 15.7). Bíblia de Genebra.
40 se és. Estas palavras são uma reminiscência do desafio proferido por Satanás quando ele se aproximou de Cristo no deserto da tentação. … Mais uma vez, falando por meio de homens possuídos por demônios, Satanás procurou atingir a fé que Jesus tinha em Seu Pai celestial (ver DTN, 733, 746, 760).
45 Desde a hora sexta até a hora nona. Do meio dia até às três horas da tarde. Bíblia de Genebra.
46 por que me desamparaste. O grito desolado de Jesus é o cumprimento do Sl 22.1, mostrando a profundidade do sofrimento que ele experimentava ao sentir-se separado de Seu Pai. Posteriormente, os apóstolos perceberam que Jesus estava suportando o horror da ira do juízo de Deus sobre o pecado. Este foi, de todos, o mais agonizante dos sofrimentos daquEle cujo relacionamento com o Pai era perfeito em amor. Bíblia de Genebra.
o véu … se rasgou. O véu do templo era uma cortina que separava o Santo dos Santos do resto do Santuário. Simbolizava a impossibilidade de o homem se aproximar de Deus (Hb 8.9). A morte de Jesus foi o Seu sacrifício no altar celestial (Hb 9.12, 24-25), que abriu o caminho até Deus (Hb 10.19-20), removendo o véu. O céu tinha sido aberto através do sacerdócio real e Cristo (1Pe 2.9). Bíblia de Genebra.
50 entregou o espírito. Depois destas palavras, Lucas diz que Jesus expirou (Lc 23:46); abriram-Lhe o lado com uma lança (Jo 19:31-37). O que verteu do lado de Jesus foi uma mistura de sangue coagulado e de soro (este possui a aparência de água). Esta situação surge no caso de ruptura do coração, quando o sangue acumula-se no pericárdio (o tecido celular que reveste o exterior do coração). A tortura mental, espiritual e física pode muito bem ter provocado o rompimento do coração, o que provocou de Jesus este único clamor. Bíblia Shedd.
51 o véu do santuário. A cortina que dividia o santuário do Santo dos Santos, para onde ninguém podia penetrar senão o sumo sacerdote, e este só no dia da expiação. O acontecimento seria uma tragédia para os judeus, mas simbólico para os crentes: em Cristo está abolida toda e qualquer separação entre o adorador e seu Deus (Jo 14.6). Bíblia Shedd.
52 ressuscitaram. Deve-se notar que, embora os túmulos tenham sido abertos no momento da morte de Cristo, os santos não ressuscitaram até o momento de Sua ressurreição (Mt 27:53). Quão apropriado foi que Cristo trouxesse consigo do túmulo alguns dos prisioneiros a quem Satanás havia mantido no cárcere da morte. Esses mártires saíram com Jesus imortalizados e, depois, subiram com Ele para o Céu (ver DTN, 786). CBASD, vol 5, p. 595
A ressurreição de “muitos … santos”, ainda que mencionada aqui, para mostrar a conexão com o rompimento do véu ocorreu depois da ressurreição de Jesus. Esta ressurreição era o cumprimento simbólico de Dn 12.2. Bíblia de Genebra.
55 muitas mulheres. Aquelas que tinham seguido a Jesus durante o Seu ministério na Galileia ficaram fiéis até o fim, e até o novo começo (28.1; Jo 20.11-18). O perfeito amor lançou fora o medo (1Jo 4.18). Bíblia Shedd.
58 e lhe pediu. Nicodemos foi comprar especiarias a fim de embalsamar o corpo de Jesus (ver com. de Jo 19:39, 40); e, provavelmente, ao mesmo tempo, José foi ver Pilatos. …Era preciso ter coragem para ir adiante e manifestar simpatia por um homem condenado e executado como traidor de Roma… A coragem de José e Nicodemos brilha em contraste com a covardia dos discípulos. … Na mesma hora, os líderes dos judeus foram a Pilatos com o pedido de que o corpo de Jesus e dos dois ladrões devia ser retirado da cruz antes do sábado (Jo 19:31). A lei de Moisés exigia que corpos dependurados em madeiro fossem removido antes do pôr do sol (Dt 21:22, 23). … No curso normal dos acontecimentos, Jesus, como um traidor de Roma, teria um enterro desonroso em um campo reservado aos mais vis criminosos (ver DTN, 773). CBASD, vol 5, p. 596.
64 Este último engano será pior do que o primeiro (NVI). O primeiro seria que Jesus era o Messias; o segundo, que ressuscitara como o Filho de Deus. Bíblia de Estudo NVI Vida.
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“Desde a hora sexta até à hora nona, houve trevas sobre toda a Terra” (v.45).
As cenas finais da vida de Cristo, especialmente as da crucifixão, devem ser cuidadosa e minuciosamente estudadas. Confesso que eu nunca havia feito isso da forma como tenho feito hoje. Garanto a vocês que não há nada neste mundo que possa ser comparado à felicidade e satisfação de ouvir a voz de Deus a me falar: Perceba, filha, o tamanho do Meu amor por você!
Aquele que libertou os cativos foi amarrado como um delinquente. Aquele que é o próprio Verbo (Jo.1:1-3) Se calou diante das falsas acusações. Aquele que Se despiu de Suas vestes de glória foi vestido com o manto da vergonha. Aquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores teve a Sua fronte perfurada por uma coroa de espinhos. Aquele que trocou a adoração dos anjos para vir a este mundo escuro, foi cuspido, açoitado e escarnecido. Aquele que é o Príncipe da Paz foi crucificado pelos Seus como um perturbador da paz.
Mas sabem o que é mais assustador nestes relatos? O fato de que Jesus foi traído e entregue por um de Seus discípulos e que foi perseguido, preso e morto a mando dos líderes religiosos do Seu povo. A atitude de Judas após perceber a grande abominação que havia cometido não foi de arrependimento, mas de remorso (v.3). Se a devolução das moedas tivesse sido acompanhada com a devolução de seu coração a Deus, ele teria encontrado perdão. Mas ao “assinar” sua sentença com um beijo, “traindo sangue inocente” (v.4), entregou a Satanás o controle de suas emoções.
Os maiorais dos judeus, então, levaram Jesus diante da presença do governador romano. Apesar de desconhecer as Escrituras, Pilatos teve uma forte percepção acerca de Cristo que aqueles líderes religiosos jamais tiveram. Pensando estar julgando uma causa, ele não fazia ideia de que diante dele estava o justo Juiz. Mas ele conhecia o real motivo das acusações feitas contra Jesus: “Porque sabia que, por inveja, O tinham entregado” (v.18). Em seu desejo de acalmar as multidões e grandemente perturbado pelo sonho de sua esposa, Pilatos viu em Barrabás a solução de sua angústia. Imagino uma forte luta espiritual dentro deste homem. Contudo, a tentativa de transmitir ao povo o encargo de sua função foi frustrada ao ouvir da turba enfurecida o veredito injusto: a absolvição de Barrabás e a condenação de Jesus. E enquanto ele lavava as mãos, contemplava com horror um povo que dizia: “Caia sobre nós o Seu sangue e sobre nossos filhos!” (v.25). Desejo este que se cumpriu quando Jerusalém foi destruída por Roma em 70 d.C.
As trevas que cobriram toda a Terra não foram maiores do que as trevas que cobriam o coração dos escarnecedores. A cegueira espiritual lhes impediu de enxergar naquela cruz o seu Resgatador. Fossem seus olhos abertos para contemplar o invisível, e veriam os anjos chorando por não poderem estar no lugar de seu Senhor. E cumprindo-se o plano da salvação, ilustrado através do santuário, o Cordeiro de Deus “entregou o espírito” (v.50). Não havendo mais a necessidade das leis em forma de ordenanças (Ef.2:15), ou seja, dos rituais e cerimônias do santuário, “o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo” (v.51). Não precisamos mais sacrificar um animal para a remissão dos nossos pecados, pois o verdadeiro “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29) já cumpriu o perfeito sacrifício para que todos tenhamos acesso ao Pai através dEle.
Amados, o fato de que Jesus foi rejeitado pelos Seus e principalmente por aqueles que se orgulhavam de sua moral religiosa deve ser para nós hoje um grande alerta. Ser moralmente correto e orgulhosamente religioso só faz com que as palavras de Jesus à nossa geração façam ainda mais sentido: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Ap.3:17). O certificado de batismo ou as credenciais de líder religioso não equivalem a títulos das moradas do Pai. Deus está à procura de Seus verdadeiros adoradores (Jo.4:23) e está a ponto de vomitar os que têm se recusado a tornar-se como crianças (Mt.18:3).
Perto está o Senhor de cumprir a Sua derradeira promessa e “Jesus, clamando outra vez com grande voz” (v.50), fará despertar do pó não apenas alguns, mas todos “os mortos em Cristo […] depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1Ts.4:16-17). Assim como a Sua morte foi um evento que abalou céus e terra, a Sua segunda vinda será o maior evento que este mundo já presenciou. Como, pois, podemos estar preparados para este grande Dia? Jesus mesmo já nos deu esta resposta: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a Quem enviaste” (Jo.17:3). Prossigamos em conhecer o nosso Salvador e muito em breve O conheceremos face a face. Vigiemos e oremos!
Bom dia, verdadeiros adoradores!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Mateus27 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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MATEUS 27 – O Messias estava previsto desde Gênesis 3:15. A intenção do Antigo Testamento inteiro visava preparar o coração dos pecadores para a vinda do Salvador (João 5:39).
• O evangelho escrito por Mateus, inspirado pelo Espírito Santo, visa testificar que as profecias concernentes ao Messias se cumpriram.
“O conteúdo de Mateus não apresenta uma distribuição equilibrada em suas diferentes divisões. Mas o esquema em cinco livros, se é que existe, deve ser com a intenção de sugerir os cinco livros da Lei. Neste caso, o conteúdo refletiria algo que aparece claro por si mesmo neste evangelho: Jesus é o novo Moisés e o novo Israel que traz uma nova revelação da parte de Deus”. Por isso, em Mateus, “Jesus é posto em contraste com os escribas, mestres do judaísmo; Jesus é muito superior a eles, é um novo Moisés” (John L. McKenzie).
Os líderes judeus rejeitaram tão veementemente ao Messias, que maquinaram Sua morte. Mateus, movido pela compaixão divina, desejava abrir-lhes a mente endurecida pelo orgulho das próprias ideias religiosas.
“Mateus considerou a destruição de Jerusalém como julgamento sobre Israel, por ter rejeitado Jesus como o Cristo. Ele considerava Jesus como o cumprimento da Lei, tanto como seu intérprete quanto como Alguém que realmente viveu à altura das intenções da Lei” (Frank Stagg).
Do penúltimo capítulo deste livro, destaco os seguintes ensinamentos: • A religião verdadeira desprovida de relacionamento íntimo, sério e submisso com o Autor da religião leva o adorador ao assassinato do Autor da vida (vs. 1-2); • Andar com Jesus, conhecê-lO pessoalmente, participar de Sua missão e ser discípulo dEle, e então tentar tirar vantagens disso para obter dinheiro significa viver a religião cheia de informação, mas sem transformação (vs. 3-10); • Muitos seculares e pagãos podem achar Jesus justo, nobre e sincero, porém, não sabem o que fazer com Ele, nem sabem que todo Seu sofrimento foi por cauda deles (vs. 11-32). • Assim como Moisés morreu e ressuscitou (Deuteronômio 34; Judas 9; Mateus 17:1-8) Jesus também morreu e ressuscitou; entretanto, para Jesus tal experiência foi mais gloriosa e intensa (Mateus 27:33-66).
A morte de Moisés não salvou ninguém, nem a si mesmo. É a trajetória de Cristo pela morte e ressurreição que garante vida aos mortais que O aceitam! Invistamos em Jesus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.