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TEXTO BÍBLICO MATEUS 17 – Primeiro leia a Bíblia
MATEUS 17 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
MATEUS 17 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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(pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/mt/17
Ao verem Moisés e Elias vivos, os discípulos tiveram uma representação visual da certeza da vida eterna. Moisés representava aqueles que seriam ressuscitados na Segunda Vinda de Cristo e Elias aqueles que seriam trasladados. Enquanto na terra, Moisés e Elias tinham sido colaboradores de Cristo e depois de levados para o Céu, continuaram a compartilhar Seu anseio pela salvação dos seres humanos. Agora eles tinham vindo, não para anunciar o reinado de Jesus como Rei dos reis, mas para incentivá-lo e consolá-lo.
Mais adiante neste capítulo vemos os discípulos na parte inferior da montanha tentando, sem sucesso, curar um menino possuído pelo demônio. Quando Jesus e os três discípulos, se aproximaram, o pai do menino implorou a Jesus para curar seu filho, o que Jesus fez facilmente. Chama-nos a atenção nesta seção do capítulo o questionamento dos discípulos a Jesus do porquê não terem conseguido expulsar o demônio.
Jesus explicou que não era só por causa de sua falta de fé, mas pela falta de cuidado com o que consideravam a sagrada obra a eles confiada. Ao invés de fortalecer a sua fé por meio da oração, quando Jesus e os três discípulos companheiros estavam na montanha, eles estavam cheios de inveja e se demorando em suas queixas pessoais. Para ter sucesso no conflito com os maus espíritos, eles devem vir para o trabalho de Deus com uma disposição diferente. Sua fé deve ser fortalecida por meio de oração, jejum e humilhação de coração. Que lição para nós, hoje! Precisamos ser esvaziados de nós mesmos e nos tornarmos totalmente dependentes de Deus (ver O Desejado de Todas as Nações p. 302-303).
Jack J. Blanco, Th.D.
Southern Adventist University
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=1192
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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1161palavras
1 um monte alto. O local da transfiguração não é conhecido. O monte Tabor (588 m de altitude), 19 km a sudoeste do lago da Galileia e 8,8 km a leste de Nazaré, é considerado ser este local, segundo a tradição. Contudo, a descoberta de que, no tempo de Cristo, uma fortaleza e um pequeno povoado coroavam seu cume parece tornar impossível que Jesus tivesse encontrado ali a solidão descrita em Mateus e Marcos (cf DTN, 419). … Ao pé do monte da transfiguração, os escribas e rabinos se misturavam com uma multidão, provavelmente de judeus, e tentaram humilhar Jesus e Seus discípulos. Isso parece indicar que a transfiguração ocorreu na Galileia, não no distrito gentio de Cesareia de Filipe. … No intervalo da semana entre a grande confissão e a transfiguração, em seguida, Jesus voltou para a Galileia. Assim, parece que os montes Hermon e Tabor não foram o monte da transfiguração. CBASD – Comentário Bíblico Adventista, vol. 5, p. 462.
1-13 A aparição de Moisés e Elias tem significância em vários níveis: 1) Representam a Lei e os Profetas, respectivamente. Jesus havia dito que não viera abolir a Lei e os Profetas, mas cumpri-los (5:17). 2) Moisés e Elias, como Jesus, realizaram milagres, foram rejeitados e se encontraram com Deus em uma montanha (Sinai e Horebe/Sinai [Êx 24:12-18, 1Rs 19:8-19], respectivamente). 3) No judaísmo, estes homens tinham significância escatológica. Em Dt 18:15-18, Moisés profetizou que Deus levantaria um profeta como ele mesmo. Acreditava-se que isto aconteceria nos últimos dias. Em Ml 4:5-6 foi profetizado que Elias apareceria “antes da vinda do grande e terrível dia do Senhor.” 4) Finalmente, ambos se acreditavam estar no Céu, tendo sido ressuscitado (Moisés, Judas 9) ou transladado (Elias, 2Rs 2:11-12). Eles se tornaram representativos daqueles que serão salvos na Segunda Vinda quando Jesus retornar (1Ts 4:16-17). Andrews Study Bible.
6 caíram de bruços. Comparar com Ez 1:28; Dn 10:9. Homens como Ezequiel e Daniel receberam visões, mas Pedro, Tiago e João viram com a visão natural. CBASD, vol. 5, p. 464
10 A escatologia [teologia dos últimos acontecimentos] tradicional dos mestres da lei, tendo por base Ml 4.5, 6, sustentava que Elias devia aparecer antes da vinda do Messias. Segundo o raciocínio dos discípulos, se Jesus realmente fosse o Messias, fato esse comprovado pela transfiguração, por que Elias não aparecera? Bíblia de Estudo NVI Vida.
11 restaurará todas as coisas. Na dramática experiência do monte Carmelo, Elias foi bem-sucedido em conduzir de volta o coração de muitos em Israel ao Deus de seus pais (ver com. de 1Rs 18:37-40) e, consequentemente, em refrear os terríveis avanços da apostasia. Da mesma forma, João Batista proclamou o batismo de arrependimento do pecado e o retorno ao verdadeiro espírito de adoração (ver com. de Ml 3:1, 7; 4:6; Lc 1:17). Evidentemente, João não era Elias em pessoa (vem com. de Ko 1:21), mas ele foi adiante do Messias “no espírito e pode de Elias” (Lc 1:17). CBASD, vol. 5, p. 464.
17 Jesus, como Moisés, desceu do monte da glória, para encontrar a incredulidade (Êx 32.15-21). Bíblia de Genebra.
20 fé. A deficiência da fé que tinham os discípulos não está no fato de eles revelarem falta de confiança, ou que não esperassem sucesso – eles ficaram aparentemente surpresos por falharem – mas porque sua expectação não estava devidamente baseada num relacionamento com Deus. Uma leve porção de fé verdadeira, enraizada numa submissão a Deus, é eficaz. Mc 9.29 torna este ponto ainda mais claro, quando fala da oração como a chave. Bíblia de Genebra.
Com uma pequena quantidade de fé os seguidores de Jesus seriam capazes de fazer o que parecia impossível, como mover uma montanha. Anteriormente a eles, as pessoas pensavam que as montanhas eram pilares que sustinham o céu e mantinham no lugar o disco da Terra em cima das águas subterrâneas. Mover estes montes do lugar seria um trabalho dos deuses. Na teologia de Jesus, mesmo a menor fé poderia levar à concretização do que seria geralmente aceito como impossível. Este ensino de Jesus, obviamente, deve ser entendido à luz do resto da Escritura e não ser tomado sem entendimento. A fé deve estar de acordo com a vontade de Deus e com a Sua glória. Andrews Study Bible.
22 A segunda predição da morte de Cristo. A primeira acha-se em 16.21. Bíblia de Estudo NVI Vida.
24. os que cobravam. Literalmente “que recebiam a dupla dracma” [gr didrachmon]. Estes não eram os publicanos, ou cobradores de impostos (ver com. de Lc 3:12), que cobravam pedágios e impostos para as autoridades civis, mas os homens designados em cada distrito para recolher o imposto do templo, o meio siclo [shekel] exigido de todo homem judeu livre, com 20 anos de idade ou mais para a manutenção do templo. Esse imposto não era obrigatório no mesmo sentido que era o dízimo, mas seu pagamento era considerado um dever religioso. CBASD, vol. 5, p. 466
não paga vosso Mestre? Aparentemente, a ideia de desafiar Jesus a esse respeito havia chegado havia pouco à mente deles; era parte de um plano bem elaborado. CBASD, vol. 5, p. 466.
taxa do templo. Somente Mateus menciona este incidente, provavelmente porque havia sido coletor de impostos antes de ter aceitado o chamado de Jesus para ser discípulo. Andrews Study Bible.
25 Sim, respondeu Ele. Pedro reconheceu imediatamente a natureza incomum e inesperada (ver com. do v. 24) do questionamento e sentiu o desafio implícito à fidelidade de Jesus ao templo que a suposta inadimplência indicava. Aparentemente, Pedro e seus condiscípulos ainda eram totalmente fiéis em espírito aos líderes judeus (cf DTN, 398), e a primeira reação de Pedro foi de evitar a todo custo qualquer coisa que tendesse a piorar as relações com eles. Porém, como em ocasiões anteriores (ver Mt 22:15-22), os escribas e fariseus procuravam confrontar Jesus com um dilema inescapável. Os levitas, sacerdotes e profetas estavam isentos (DTN, 433). Recusar-se a pagar o imposto significaria deslealdade ao templo, mas pagá-lo implicaria que Jesus não se considerava um profeta, que estaria isento dele. CBASD, vol. 5, p. 466.
26 isentos os filhos. Jesus poderia ter reivindicado a isenção como um mestre ou rabino. No entanto, ele deixou de lado essa afirmação válida. CBASD, vol. 5, p. 467.
27 Mas. O coletor de impostos do templo não tinha o direito legal de exigir o meio siclo de Jesus. Ele pagou por conveniência, não por obrigação. Ele renunciou a Seu direito a fim de evitar controvérsia e fez o que não podia legitimamente ser obrigado a fazer, a fim de estar em paz com Seus inimigos. Evidentemente, ele não queria que Sua lealdade ao templo fosse contestada, por mais que a acusação fosse injusta. O modo de ação de Cristo se destaca como lição para todos os cristãos. Devemos nos esforçar para viver em paz com todos e, quando necessário, fazer mais do que o exigido, a fim de evitar conflitos desnecessários com os adversários da verdade (cf. Rm 12:18; Hb 12:14; 1Pe 2:12-15, 19, 20). No entanto, sob nenhuma circunstância devemos comprometer o princípio cristão no esforço para agradar os outros (ver DTN, 356). CBASD, vol. 5, p. 467
por Mim e por ti. O milagre tinha a intenção de ensinar a Pedro uma lição e silenciar os cobradores de impostos críticos, que tinham procurado colocar Cristo na categoria de um israelita comum e, assim, desafiar Seu direito de ensinar. CBASD, vol. 5, p. 467.
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“Então, Jesus respondeu: De fato, Elias virá e restaurará todas as coisas” (v.11).
A menção de que alguns dos discípulos veriam Jesus no Seu reino antes de passar pela morte (Mt.16:28) se concretizou “[seis] dias depois” (v.1), quando Jesus “foi transfigurado diante deles” (v.2). O “Seu rosto resplandecia como o sol, e as Suas vestes tornaram-se brancas como a luz” (v.2). Pedro, Tiago e João tiveram um vislumbre do reino dos céus na pessoa de Cristo glorificado, e de Moisés e Elias, que representam, respectivamente, os mortos justos que serão ressuscitados e os fiéis que estarão vivos na ocasião do retorno de Jesus. Extasiado com o que via, Pedro propôs montarem ali mesmo um acampamento, o que reforça o fato de que Moisés e Elias foram levados ao Céu de forma corpórea, assim como acontecerá com os salvos no grande Dia do Senhor (1Co.15:51-54).
Que momento solene e sagrado aqueles três discípulos puderam testemunhar! Envolvidos por “uma nuvem luminosa” (v.5), “caíram de bruços, tomados de grande medo” (v.6). Daquela nuvem, o Pai declarou as mesmas palavras ditas no batismo de Jesus (v.5). Diante da presença de Deus toda a conjuntura humana perde as forças. Isaías, Daniel, João são exemplos de pessoas que foram tomadas de grande temor diante das visões divinas. Mas assim como o anjo do Senhor os tocou restaurando-lhes a força, Jesus tocou em Seus discípulos, “dizendo: Erguei-vos e não temais” (v.7). Por mais emocionante e marcante que fosse aquela experiência, ela só poderia ser compartilhada após a ressurreição de Cristo. O relato do que ali aconteceu seria bem mais impactante e eficaz após a vitória de Jesus sobre a morte, confirmando a bendita recompensa já desfrutada por “Moisés e Elias” (v.3).
A profecia acerca de Elias e a forma como os escribas acreditavam que aconteceria também explica a atitude de Pedro em se oferecer para armar tendas. É bem provável que ele tivesse ligado aquele momento à profecia pensando que Elias havia chegado. Jesus desvendou, então, o verdadeiro sentido profético, de que a vinda de Elias não se tratava do próprio Elias vindo à Terra, mas da representação de dois ministérios: um que antecederia a primeira vinda de Cristo, que foi o de João Batista (v.13), e outro que antecede o segundo advento de Cristo. Por isso que Jesus usou uma aplicação no passado: “Eu, porém, vos declaro que Elias já veio” (v.12), e outra no futuro: “De fato, Elias virá” (v.11). Como João Batista, Deus separou um povo peculiar nos últimos dias a fim de “habilitar para o Senhor um povo preparado”; um povo que vai “adiante do Senhor no espírito e poder de Elias” (Lc.1:17).
Enquanto Jesus estava no monte na presença do Pai, Satanás se manifestava na vida de um menino, o qual não pôde ser curado pelos discípulos. Estamos lidando constantemente com um inimigo de forças superiores. Seria impossível vencê-lo não fosse a intervenção de Cristo. Mas para que isso aconteça, é preciso ter fé. É necessário habitar “no esconderijo do Altíssimo” (Sl.91:1), “por meio de oração e jejum” (v.21). Quem assim o faz, torna-se parte do último Elias, que irá restaurar “o altar do Senhor, que estava em ruínas” (1Rs.18:30) e que através de uma vida de oração, receberá o fogo do Espírito e a chuva serôdia. Até lá, continuaremos, como foi com Pedro, tendo que lidar com as questões corriqueiras deste mundo, mas o Senhor até nesses assuntos promete cuidar de Seus filhos até que Ele volte.
Amados, a Bíblia diz que “os discípulos se entristeceram grandemente” com a notícia da morte de Cristo (v.23). Nós, porém, temos uma notícia tão maravilhosa para dar ao mundo, que o apóstolo Paulo escreveu: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (Fp.4:4). Precisamos sair no espírito e poder de Elias para anunciar a bendita esperança de que muito em breve não apenas três discípulos verão Jesus em toda a Sua glória, mas “todo olho O verá” (Ap.1:7). Sua morte não foi o fim e Sua ressurreição não foi exclusivista. Em Seu plano consumado e perfeito, “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras […] e foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1Co.15:3, 4), “para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co.5:21). “Erguei-vos” Elias do Senhor “e não temais” (v.7), pois, muito em breve, “levantando os olhos, a ninguém [veremos], senão Jesus” (v.8). Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, último Elias!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Mateus17 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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MATEUS 17 – Como extrair lições de um capítulo tão rico? Como ser pobre espiritualmente com riquezas espirituais tão valiosas diante de nossos olhos?
O capítulo em questão possui vários pontos, começando com a transfiguração (vs. 1-8).
• Assim como Moisés subiu ao monte levando em sua companhia a Arão, Nabade e Abiú (Êxodo 24:1), Aquele que é maior que Moisés também subiu acompanhado de Pedro, Tiago e João.
• No Monte Sinai, Moisés viu a glória de Deus e, a pele de seu rosto resplandecia, “na transfiguração, o rosto daquele que é maior que Moisés brilhou, não com glória refletida, mas com glória não tomada por empréstimo, semelhante aos raios do sol” (R. V. G. Tasker).
• Diferente de Moisés, não foi apenas o rosto de Jesus que resplandecia, as suas roupas se tornaram brancas como luz.
• Moisés e Elias aparecem falando com Jesus, e, ao serem envolvidos em uma nuvem luminosa, uma voz poderosa vinda do Céu confirmou que Jesus é o Filho amado de Deus: Aquele que deve ser ouvido como autoridade. Isso causou grande temor nos discípulos que diziam coisas infantis e inadequadas (16:22; 17:4, etc.).
• Após serem acalmados por Jesus, os discípulos questionaram-Lhe sobre a profecia da vinda de Elias, conforme os escribas ensinavam baseando-se em Malaquias. A interpretação dos escribas estava correta, entretanto a profecia se cumpriu diante deles, porém não perceberam. Por isso, ao invés de restaurar todas as coisas, acabaram com ele. O mesmo seria feito com o Messias (vs. 9-13).
• Embora Jesus operasse tremendos milagres, desde restaurar jovem possesso que ninguém conseguiu expulsar-lhe o demônio (vs. 14-21) até fazer aparecer moedas na boca do peixe para que Pedro pagasse o imposto (vs. 24-27), certamente Ele estava dizendo a verdade sobre ser entregue nas mãos dos homens e O matariam; contudo, ao terceiro dia Ele ressuscitaria (vs. 22-23).
Reflita:
1. Ninguém deve criticar ou dar broncas em Jesus (16:22); Ele sabe o que faz e deve ser ouvido (17:5).
2. Jesus sabia quem era e que seria morto; informando, estava preparando Seus discípulos: Ele é transparente, realista e preocupado com Seus frágeis servos (vs. 20, 27).
3. A cruz é essencial para a compreensão do ministério de salvação dos pecadores, jamais deveríamos evitá-la em nosso estudo, testemunho e pregações.
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.