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O Senhor abençoou a casa de Davi, apesar de suas fraquezas e imperfeições. Davi seguindo o costume da época, recorreu à poligamia para construir uma forte aliança política para fortalecer seu reino, apesar da clara ordem divina para que não se tivessem várias mulheres (Deuteronômio 17:17). Sua insistência de que Abner lhe trouxesse de volta Mical, a filha de Saul, Mical, como uma condição para que fizesse uma aliança com Abner e para reunir todo o Israel também teve motivações políticas. Davi parecia ter feito todos os esforços humanos ao seu alcance e entendimentos para buscar a paz e unidade. Em todos estes arranjos, Davi demonstrou um espírito de perdão, aceitação, e profunda preocupação com o bem-estar do reino. O Senhor entendeu suas intenções e abençoou seu reino, apesar de seus defeitos e erros.
O ambicioso e obcecado por poder, Abner, entretanto, foi a figura principal neste capítulo. Sua aversão contra Davi e sua sede pelo poder levou-o a constituir Isbosete como rei sobre Israel. No entanto, seu comportamento impróprio com uma concubina de Saul e sua resposta irritada para Isbosete evidenciaram que ele não havia honrado ao Senhor e ao seu rei.
Frustrado com o resultado de perda de uma guerra de dois anos de duração que ele mesmo havia iniciado contra Davi e de Judá e insatisfeito com o fraco e incompetente desempenho de Isbosete como rei de Israel, Abner entrou em traição contra Israel e fez uma proposta de aliança a Davi, que a recebeu com honra e que objetivamente abria o caminho para Davi para ser rei sobre todo o Israel.
No entanto, Joabe, o comandante-chefe de Davi, não estava feliz com Abner e seu plano, pois havia matado seu irmão Asael e constituiria ameaça a liderança militar de Joabe caso Abner efetivamente se juntasse a Davi. Depois de Abner terminar sua conferência com Davi e o deixar, Joabe mandou que mensageiros trouxessem Abner de volta, em Hebrom, e depois o enganou para que saísse da cidade de refúgio, e o matou.