Filed under: caráter de Deus, desobediência, Espírito Santo, unidade, verdade | Tags: Espírito Santo, Igreja primitiva, pecado contra o Espírito Santo
A mera retenção de parte do preço da venda não seria, em si, um pecado. Na verdade, Ananias não tinha obrigação de dar nada. O dinheiro era dele podia dar todo ou apenas parte. Mas ele doou uma parte e agiu como se fosse tudo. Nisso consistiu o engano, que era uma mentira premeditada. CBASD, vol. 6, p. 169.
O testemunho de toda a igreja estava em risco por causa do pecado de uns poucos (cf Lv 10.1-2; Nm 16.23-35; Js 7.19-25; 2Sm 6.1-7). Bíblia de Genebra.
3 Satanás enchesse o seu coração. Realça-se a continuada atividade de Satanás (v. Lc 22.3; Jo 13.2, 27; 1Pe 5.8). Bíblia de Estudo NVI Vida.
mentisses ao Espírito Santo. No v. 4 Pedro diz a Ananias que ele tinha mentido a Deus. As palavras de Pedro indicam que o Espírito Santo é Deus (v. 9). Bíblia de Genebra.
O Espírito Santo é claramente pessoal e identificado com Deus no v. 4. Bíblia Shedd
9 Porque vocês entraram em acordo para tentar o Espírito do Senhor? Se nenhuma consequência drástica tivesse se seguido a esse ato de pecado, os resultados entre os crentes teriam sido mais graves quando se tomasse conhecimento da fraude. Não somente pareceria lucrativa a desonestidade, mas também se chegaria à conclusão de que o Espírito podia ser logrado. Era importante haver diretrizes definidas desde o in´[icio, a fim de não restarem dúvidas quanto ao fato de Deus não tolerar esse tipo de hipocrisia e de fraude. Bíblia de Estudo NVI Vida.
11 igreja. Usada aqui pela primeira vez em Atos. Andrews Study Bible.
12 Pórtico de Salomão. Uma galeria coberta com duas fileiras de colunas … do lado leste do átrio dos gentios no templo. Era o local mais indicado para todos se reunirem para cultuar e receberem o ensino dos apóstolos. Bíblia Shedd.
13 dos restantes, ninguém ousava ajuntar-se a eles. Nenhum dos crentes insinceros e superficiais ousava se identificar com a igreja. Os padrões de moralidade eram altos. Bíblia de Genebra.
15 a sombra de Pedro. Corresponde a artigos como os lenços de Paulo (19.12) e a borda do manto de Jesus (Mt 9.20). Não era o caso de algum desses objetos materiais possuir qualidades mágicas, mas o mínimo artigo ou sombra representava um meio direto de contato com Jesus ou Seus apóstolos. Bíblia de Estudo NVI Vida.
17,18 Os saduceus, o partido dos sacerdotes que controlavam o templo e seu serviço; foram os mais contestados pela pregação aberta de Cristo no recinto do templo (12; cf Mt 22.23n). Bíblia Shedd.
34 fariseu. partido popular dos judeus que dava ênfase à Lei como o caminho da salvação. Bíblia Shedd.
Gamaliel, renomado mestre de Paulo (22.3), representante da escola e Hilel, que favorecia uma interpretação mais liberal e humanizante da Lei. Bíblia Shedd.
40 açoitaram-nos. Os apóstolos receberam a tradicional “quarentena de açoites menos um” (2Co 11.24). Bíblia de Genebra.
Compilação: Tatiana W / Jeferson
Filed under: correção, desobediência, escolhas, Israel | Tags: conversão, Israel, rejeição, vinha
Comentário devocional:
Poderíamos chamar esse de o capítulo das uvas amargas. O plano de Deus era estabelecer a mais espetacular vinha do mundo na terra de Israel, no sentido espiritual de um povo amoroso e dedicado a Ele. Essa vinha seria tão incrível e produziria uma colheita tão abundante de uvas doces que pessoas de todas as nações desejariam descobrir o segredo do seu sucesso.
Mas não houve sucesso. O profeta Isaías lamentou: “A vinha do Senhor dos Exércitos é a nação de Israel, e os homens de Judá são a plantação que ele amava. Ele esperava justiça, mas houve derramamento de sangue; esperava retidão, mas ouviu gritos de aflição” (Isaías 5:7, NVI).
Aqueles que foram deixados a cargo da vinha não aceitaram nenhuma instrução, apesar dos muitos conselheiros enviados a eles por parte do proprietário da vinha. Os profetas foram apedrejados, espancados e até mesmo serrados ao meio por oferecerem consultoria para o cultivo das uvas.
Deus havia suportado a teimosia do povo por muito tempo. Chegara a hora de entregar uma mensagem final através de Daniel: “Setenta semanas estão decretadas para o seu povo e sua santa cidade a fim de acabar com a transgressão, dar fim ao pecado, expiar as culpas, trazer justiça eterna, cumprir a visão e a profecia, e ungir o santíssimo” (Dan 9:24, NVI).
Israel desperdiçou o tempo de misericórdia concedido. A qualidade dos frutos da vinha de Deus não melhorou, mas piorou. Então Deus enviou o seu próprio filho para resgatá-los. Agora que o Santo Filho de Deus estava diante deles, eles tramaram a sua morte. Mas Deus, em Seu amor, lhes fez um último apelo para que se tornassem uvas doces: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças” (Marcos 12:30, NVI).
Você e eu também recebemos um valioso tempo de misericórdia para nos tornarmos como Jesus, a fim de representá-Lo corretamente ao mundo. Como está a sua condição perante Deus? Está você seguindo as instruções entregues por Seus mensageiros? Está você permitindo que o Criador lhe transforme de uva amarga em uva doce?
Jim Ayer
Vice-presidente da Rádio Mundial Adventista
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/mrk/12/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Marcos 10
Comentário em áudio
Filed under: consequências, desobediência, Israel, profecias | Tags: destruição de Israel, Israel, Israel espiritual, Nova Jerusalém, Remanescente
Comentário devocional:
Este capítulo, a última das visões que Amós registrou, tem claramente duas seções: primeiro a destruição de Israel (vv.1-10) e, segundo, a restauração de Israel (vv.11-15).
Amós vê o Supremo Regente do Céu pronto a punir o seu povo rebelde. De pé, junto ao altar, o Senhor ordenou ao anjo destruidor que ferisse as ombreiras das portas e quebrasse os pilares. A intenção da ordem é que toda a estrutura seja destruída, o que implica a morte de todos – ninguém escapará (v.1). Será inútil tentar fugir porque o Senhor encontrará os impenitentes no alto de Monte Carmelo, o mais alto lugar, ou no fundo do mar ou seja, o lugar mais baixo da Terra (vv.2-3). Os ímpios israelitas não estarão a salvo da espada, nem mesmo na terra do cativeiro (v.4).
Israel seria a nação escolhida somente se obedecesse à Palavra de Deus e proclamasse o Seu nome a todas as nações. Neste sentido, Israel e a Etiópia são igualmente importantes para Ele. Ele é Aquele que tirou Israel do Egito e colocou na terra de Canaã, onde Ele havia permitido que os filisteus de Caftor e os sírios de Quir vivessem. As decisões do Senhor são definitivas, de modo que o cativeiro de Israel é inevitável.
No entanto, Deus graciosamente promete salvar um remanescente (vv-7-8). Israel será lançado, por assim dizer, na “peneira” da aflição para distinguir os verdadeiros seguidores de Deus daqueles que se apegam ao pecado. Todos os ímpios existentes entre o povo de Deus, que se rebelaram contra os Seus caminhos, serão destruídos.
Amós agora se volta do castigo do povo de Deus para a brilhante e gloriosa promessa de restauração futura. Quando Judá e Israel não conseguiram viver à altura do que Deus havia prometido fazer em benefício deles, aquilo que Deus tinha planejado somente poderia ser cumprido em parte quando os fiéis retornassem do exílio babilônico.
A história mostra que as brechas espirituais nas paredes foram apenas parcialmente reparadas e as ruínas espirituais só foram restauradas até certo ponto. Quando o povo judeu rejeitou seu Salvador, as bênçãos e promessas a Israel foram repassadas à semente espiritual de Abraão, os seguidores de Jesus Cristo.
Os versículos 13-15 descrevem em linguagem impressionante a profusão de bênçãos que poderiam ter sido derramadas sobre o Israel literal, mas agora serão concedidas ao verdadeiro Israel de Deus. A promessa feita a Abraão de que sua descendência herdaria a terra de Canaã foi apenas parcialmente cumprida quando Josué conduziu os filhos de Israel para a Terra Prometida. O cumprimento final desta maravilhosa promessa acontecerá quando a Cidade Santa, a Nova Jerusalém, repleta com os salvos de todas as épocas, descer do céu e se estabelecer permanentemente na terra, em Canaã. Esse dia não está longe!
Deepati Vara Prasad, Ph.D.
Watchman Publishing House, Índia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/amo/9/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Amós 9
Comentário em áudio
Comentário devocional:
Filed under: caráter de Deus, correção, desobediência, pecado, profecias | Tags: disciplina, ira, juízo, julgamento
Comentário devocional:
Este é um daqueles capítulos cuja leitura muitos procurariam evitar. Nele, Ezequiel é instruído por Deus para raspar a cabeça e a barba com uma espada bem afiada. Deveria, então, pegar e queimar uma terça parte, cortar outra terça parte com a espada ao redor da cidade e espalhar a parte restante ao vento, salvando algumas mechas para costurar em sua roupa e, destas, ainda, atirar algumas no fogo para queimar. A aplicação deste recurso visual é clara: Deus está julgando o seu povo por causa de sua rebeldia e Sua ira está prestes a ser derramada sobre eles.
Julgamento e ira são temas que todos nós tentamos evitar. Eu tenho uma amiga que é conhecida por sua compaixão. Ela ama as pessoas e passa a vida cuidando daquelas que sofrem. Muitas vezes ela passa noites em claro orando por pessoas que estão padecendo. Ela ama a todos, não apenas aqueles que também a amam, mas também aquelas que não gostam dela por qualquer motivo. Esta senhora não quer que ninguém sofra, mesmo que alguns possam considerá-la seu “inimigo”.
Minha amiga compassiva leu essas passagens em Ezequiel e julgou ser o tratamento de Deus muito severo e arbitrário por punir as pessoas de forma tão severa. Mas, à medida que continuou a estudar as Escrituras, ela aprendeu que não podemos retirar esses tipos de passagens de seu contexto, sem considerar o que houve antes e depois.
Os textos bíblicos escritos antes de Ezequiel revelam não somente séculos de promessas de bênçãos pela obediência, mas também de advertências de disciplina e castigos que se seguiriam à rebelião. Então, as pessoas não foram pegas de surpresa nem eram ignorantes do mal que haviam feito.
O passado de Israel também revela que durante séculos homens e mulheres de Deus lembraram a nação do amor de Deus e apaixonadamente apelaram ao povo para retornar à piedade. E, mais importante, revela que quando o Seu povo se arrependeu no passado, Deus os recebeu de volta. O capítulo cinco de Ezequiel não apresenta um Deus arbitrário, mas um Deus justo, que cumpre Suas promessas.
Assim como não podemos ler capítulos como este isolados do passado, não podemos lê-los isolados do futuro também. Na leitura de hoje, vemos que mesmo que tenhamos a tendência de minimizar o pecado, Deus o leva a sério, especialmente o pecado daqueles que tem maior conhecimento. Na leitura de amanhã, veremos que quando Deus traz julgamento, Ele também fornece graça. Amém.
Pr. Eric Bates
EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/5/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 5
Comentário em áudio
Filed under: correção, cuidado de Deus, desobediência, discernimento, escolhas, idolatria, profecias | Tags: arrependimento, confiança em Deus, escolhas, rebeldia
Comentário devocional:
O livro de Jeremias contém muitas profecias. Este capítulo é dirigido a cinco povos que tinham relações com o povo de Judá.
A primeira seção é a profecia contra a capital dos amonitas, que eram os descendentes de Ben-Ami, filho da filha mais nova de Ló. Eles viviam no lado oriental do rio Jordão. Os amonitas tinham seu próprio deus, Moloque, que significa “Rei Divino.” No tempo dos juízes os amonitas eram hostis contra os israelitas (Juízes 3:13). Eles ridicularizavam Israel, dizendo que Israel perdera o domínio da terra que havia sido concedida à tribo de Gade e agora o deus Moloque morava lá (v. 1). Eles trouxeram contra si o desagrado de Deus porque mostraram-se infiéis (v. 4) ao verdadeiro Deus.
A segunda parte deste capítulo é a profecia contra Edom. Os edomitas eram os descendentes de Esaú. Quando os israelitas estavam no Egito, a cidade de Temã, em Edom, era famosa por sua sabedoria. Deus, através do Seu Espírito atuou nas pessoas em Temã enquanto os israelitas estavam adorando ídolos no Egito (Josué 24:14). Infelizmente, Edom acabara se tornando como Sodoma e Gomorra (v. 18) porque os edomitas se deixaram enganar por seu orgulho e coragem (v. 16).
A terceira seção é a profecia contra Damasco, a qual era uma antiga cidade aramaica na beira do deserto que prosperara por causa de seu oásis fértil. Esta cidade teve verdadeiros adoradores de Deus, como Naamã e Hazael, no passado. No entanto, como eles haviam abandonado ao verdadeiro Deus, esta “cidade da alegria” (v. 25 NVI) de Deus seria abandonada.
A quarta seção é a profecia contra Quedar e Hazor. Quedar era filho de Ismael (Gên 25:14). A tribo de Quedar era famosa por suas ovelhas (v. 29) e seus arqueiros hábeis (Isaías 21:17). No tempo dos juízes Israel não foi capaz de conquistar a forte cidade canaanita de Hazor [provavelmente também ismaelita]. Mais tarde, Nabucodonosor, rei da Babilônia, conquistou ambas as cidades.
A quinta profecia é contra o Elão, terra a leste da Babilônia. Esta profecia foi cumprida quando o Elão tomou o lado dos babilônios, que mais tarde foram derrotados pelos assírios. Se os elamitas tivessem se arrependido, Deus os teria restaurado e os abençoado com prosperidade.
Todas as profecias mencionadas acima eram condicionais. Naquela época, Deus queria que as pessoas – individualmente e como um povo – se arrependessem e retornassem para Deus. Deus tem o mesmo desejo para nós hoje.
Yoshitaka Kobayashi
Japão
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/jer/49/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Jeremias 49
Filed under: correção, desobediência, pecado | Tags: idolatria, pecaminosidade
Comentário devocional:
Tínhamos pessoas para jantar em casa e eu estava ajudando a lavar os pratos. Havia muita coisa a lavar e enquanto Karen lavava eu secava e guardava os pratos. Em certo momento, peguei um copo de cristal para secar e você já deve saber o que aconteceu: ele escorregou da minha mão e caiu no chão, se espatifando em um milhão de pedaços. Não havia mais nada a fazer além de varrer os pedaços para jogá-los no lixo.
Apesar do profeta de Deus estar sendo ameaçado e implorando ao Senhor por misericórdia para com o povo, Deus lhe diz: “Vá!” Ele tinha uma mensagem de julgamento divino que deveria ser dada de uma forma que não admitisse má interpretação. Então Deus orientou Jeremias que encenasse uma parábola.
Os anciãos do povo e os sacerdotes respeitavam Jeremias o suficiente a ponto de concordarem em acompanhá-lo ao lugar que o Senhor os havia mandado, o infame Vale dos Filhos de Hinom ou Geena. Este lugar, ao sul de Jerusalém, tornou-se mais tarde símbolo de destruição total. Foi o lugar onde os reis apóstatas ofereceram seus próprios filhos como sacrifícios aos deuses demônios Moloque e Baal. Era também o local onde o lixo da cidade era queimado.
Olhando para esta cena, Jeremias pronuncia a catástrofe iminente, arrolando os motivos. Era como se Deus quisesse que todos que ouvissem ou lessem esta mensagem entendessem a depravação a que chegara Seu povo. Deus declarou que a idéia de sacrificar crianças como holocaustos a Baal ou Moloque estava muito longe de Seu caráter e tal coisa nunca sequer deveria ser cogitada pelo povo. Somente da mente do inimigo poderia surgir a idéia de que Criador demandasse coisa tão terrível!
O profeta conclui quebrando um vaso de cerâmica criado para conter líquidos, como água ou óleo, em tantos pedaços que nunca poderiam ser colados novamente. Então o profeta repete novamente as acusações contra o povo por terem abandonado a Deus e ido atrás da adoração de demônios como se fossem seus deuses.
Jeremias termina a “parábola viva” declarando que toda a cidade se tornaria como o contaminado “Tofete”, um lugar específico no Vale do Hinom, onde o sacerdote de Moloque oficiava a queimava crianças ainda com vida. O nome “Tofete” deriva de uma palavra que significa tambores e um comentarista sugere que os tambores eram usados para abafar os gritos das crianças quando estavam sendo sacrificadas.
Você pode imaginar a procissão de anciãos e sacerdotes retornando à cidade após esta experiência com Jeremias? Então, no Pátio do Santuário, o profeta repete a mensagem de Deus para que todos que por ali passassem tomassem dela conhecimento.
O mais difícil desta porção da Escritura é tentar entender como o povo de Deus caiu tão fundo. Como isso pôde acontecer a reis, sacerdotes, anciãos e pessoas? A resposta é que existe algo no vírus do pecado que é tão destruidor que sem a intervenção do poder do Evangelho em nossas vidas, nos destrói de dentro para fora.
“Obrigado, Pai Celestial, por Jesus e pelo poder do Evangelho para nossa transformação. Amém”.
Dan Houghton
Centro de Pesquisa Hart
Califórnia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/jer/19/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Jeremias 19
Comentário devocional:
Josafá era um bom rei e líder espiritual, e corajosamente chamou seu povo à reforma espiritual e obediência a Deus. Por isso, o Senhor abençoou com “riquezas e honra” (2 Cr. 18:01). No entanto, no auge de sua prosperidade, Josafá permitiu que seu filho Jorão se casasse com a filha de Acabe, Atalia. Desta forma, Josafá e sua esposa se tornaram parentes de Acabe e Jezabel, o mais famoso casal perverso de Israel. Como conseqüência Deus retirou as Suas bênçãos.
Deus não tem favoritos (v. 7). Podemos esperar para nós o mesmo tratamento que nosso santo e consistente Deus dispensou a Josafá se persistirmos em andar nos caminhos da nossa própria vontade.
Por meio de Seu profeta Jeú, Deus tornou claro seu descontentamento pela ligação de amizade de Josafá com o próspero, secular e sincrético Acabe (v 2-3). Embora Josafá continuasse a trabalhar no reavivamento espiritual e reforma para o seu povo, a conseqüência dessa transgressão à ordem explícita de Deus é que a apostasia se alastrou no reino de Judá. A “pequena desobediência” aos mandamentos de Deus desfez anos de reformas de Josafá.
Um casamento fora da fé nunca é uma boa ideia. Assim como também não é bom qualquer tipo de conformação da vontade de Deus ao espírito e ensinamentos do mundo. Reavivamento e reforma começam em nossas próprias vidas à medida que diariamente entregamos nossa vontade a Deus e escolhemos viver de acordo com “toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4).
Fernando Canale
Andrews University
Trad JAQ/JDS
– – – – – – – –
Texto bíblico: II Crônicas 19
Fonte: Blog da Bíblia
Texto bíblico à I Crônicas 10
Ministério da Oração
Versão em português do texto postado originalmente no blog da Bíblia, em 30 de março de 2013, sábado, dentro do plano Reavivados por Sua Palavra, de leitura mundial de um capítulo por dia, promovido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Comentários bíblicos selecionados:
1-14 Em contraste aos quase 10 capítulos dedicados ao reinado de Saul em I Samuel, I Crônicas tem somente um, registrando sua morte (Andrews Study Bible).
4 incircuncisos.Uma referência depreciativa comum repetidamente utilizada em I Samuel. se lançou sobre ela. Para escapar de mutilação e uma vida de humilhação, Saul e seu escudeiro cometeram suicídio (ver Jz 9:54; 16:30; 2Sm 17.23) (Andrews Study Bible).
6 toda a sua casa pereceu. Esta declaração não tem o objetivo de transmitir a idéia de que não houve sobreviventes da descendência de Saul, pois Isbosete sobreviveu (2Sm 2:8). Em vez disso, o objetivo parece ser indicar que sua ruína foi completa. A família de Davi não mais subiria ao poder (CBASD – Comentário Bíblico Adventista do 7º dia, vol. 3. p. 152).
10 no templo de seu deus. “Templo de Astarote” (1Sm 31:10). Astarote era o correspondente cananeu da deusa Ishtar, dos mesopotâmios. Ela era a deusa do sexo e da guerra (CBASD, vol. 3. p. 152).
11 Jabes de Gileade. Continuavam leais a Saul, desde quando os livrara, havia já, quase quarenta anos passados (1 Sm 11.1-11) (Bíblia Shedd).
13 consultara uma necromante. A infidelidade de Saul a Deus o levou a procurar médiuns. Isto era proibido em Israel (Deut. 19:9-14) (Andrews Study Bible).
13,14 Estes versículos não têm nenhum paralelo no relato de Samuel; foram acrescentados pelo cronista, em consonância com seu tema do castigo imediato. […] Consultar médiuns era proibido (Dt 18.9-14) e levou à morte de Saul (Bíblia de Estudo NVI).
14 E não ao Senhor. Antes de consultar a necromante de Em-Dor, Saul se esforçou para conseguir uma resposta de Deus, mas não conseguiu (1Sm 28.6). Se ele tivesse se arrependido de fato, buscado o Senhor com humildade e contrição, Deus o teria ouvido. O fato de ele ter buscado uma médium que representava o maligno indica claramente o quanto Saul tinha se afastado de Deus. A Davi. Com estas palavras, faz-se a transição da história antiga do povo de Deus para o rei Davi. A dinastia de Davi é o tema do restante do livro das Crônicas (CBASD, vol. 3. p. 153).