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840 palavras
3 constrangido a circuncidar-se. Ver 5.12 e At 15.1. Circuncisão era a marca distintiva do judeu e o último passo na conversão de um homem gentio à religião judaica. Alguns cristãos judeus acreditavam que os gentios também tinham de aceitar a circuncisão e, assim, fazerem-se judeus antes de se tornarem judeus antes de se tornarem cristãos e pertencerem ao povo escolhido de Deus. Paulo opunha-se veementemente a este ensino e afirma, do começo ao fim da carta aos Gálatas, que somos justificados pela fé em Cristo apenas. Bíblia de Genebra.
4 Falsos irmãos. São os judaizantes (cf. At 25.1), judeus que tinham aceitado o batismo cristão, mas no fundo permaneciam “legalistas militantes” e que só foram abafados no concílio de Jerusalém (At 15). Bíblia Shedd.
liberdade. A liberdade do crente não é liberdade para pecar, mas liberdade da maldição que a lei profere sobre o pecado (3.10-14; 5.1-13). Bíblia de Genebra.
5 a verdade do evangelho. Que a nossa salvação ocorre comente por meio de Cristo e se Suas obras. Bíblia de Estudo Andrews.
6 Nada me acrescentaram. O propósito d Paulo ao apresentar o seu trabalho às “colunas”da igreja não era porque tinha dúvidas quanto à aprovação divina, mas porque queria unira os dois ramos da igreja (8) com a bênção dos líderes de Jerusalém. Notemos que Paulo aceitaria rompimento com a igreja antes de submeter-se a doutrinas falsas (4, 5). Repare esta mesma atitude nos reformadores do século XVI. Bíblia Shedd.
9 colunas. “Colunas” é uma metáfora comum no grego para pessoas em importantes posições de liderança. Bíblia de Genebra. … dos que representam uma instituição e a sustentam fortemente. Bíblia Shedd.
11-14 Cefas (Pedro), que tinha experimentado a liberdade que há em Cristo depois da visão em At 10.10-35, começou a comer com os gentios em Antioquia. Quando vieram os judaizantes de Jerusalém, Pedro, hipocritamente deixou de seguir o princípio dado pelo próprio Deus. Será que devemos aceitar este apóstolo mais do que qualquer outro como infalível?! sendo, como afirmam alguns, o primeiro papa? Bíblia Shedd.
11 Antioquia. Cidade principal da Síria e terceira cidade mais importante do Império Romano (depois de Roma e de Alexandria). De lá, Paulo tinha sido enviado em suas viagens missionárias. Bíblia de Estudo NVI Vida.
12 os que eram da circuncisão. Os judaizantes, que acreditavam que a circuncisão era necessária para a salvação (cf. At 10.45; 11.2; Rm 4.12). Bíblia Shedd.
13 o próprio Barnabé. O confiável companheiro de Paulo na obra aos gentios. Bíblia de Estudo Andrews.
14 vive como gentio. Não observa os costumes judaizantes, sobretudo nas restrições alimentares (cf. v. 12). Bíblia de Estudo NVI Vida.
15-16 Esses versículos são centrais em Gálatas. A ideia de Paulo é que pessoa (tanto judeu circuncidado como gentio não circuncidado) entra em um relacionamento correto com Deus através da fé em Cristo somente. Bíblia de Genebra.
16 justificado. Absolvido e aceito por Deus. Bíblia de Estudo Andrews.
obras da lei. O cumprimento da lei. Bíblia de Estudo Andrews.
pela fé em Cristo … por obras da lei. Dois princípios de salvação excludentes entre si (sobre a salvação, ver Rm 3.21-26; Ef 2:4-10). Bíblia de Estudo Andrews.
ninguém é justificado pela prática da lei. Paulo não está depreciando a própria lei, pois sustentava claramente que a lei de Deus é santa, justa e boa (Rm 7.12). Está argumentando, sim, contra o uso ilegítimo da lei do AT, que fazia dela o fundamento da aceitação diante de Deus. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Justificado … mediante a fé em Cristo. O tema desta epístola aparece aqui pela primeira vez. O resto da epístola é um comentário sobre o mesmo. Bíblia Shedd.
A justiça de Deus é revelada, não somente como uma exigência sua, mas também como um dom de Deus (Is 45.24-25; 54.14-17). … Fé não merece a aceitação de Deus; fé aceita o mérito de Cristo perante Deus (Fp 3.9). Bíblia de Genebra.
17 achados pecadores. Pecar de novo. Bíblia de Estudo Andrews.
Cristo ministro do pecado? Cristo nos fez pecar? Bíblia de Estudo Andrews.
18 Se torno a edificar aquilo que destruí. Significa deixar Cristo e voltar para a lei [como meio de justificação]. Isso seria muito pior que comer com um gentio e, consequentemente, ser visto com um “pecador”. Bíblia Shedd.
19 Mediante … a lei. Paulo conheceu a impotência total desse meio de ganhar a justificação. … O caminho da liberdade é ser capacitado para fazer aquilo que devo fazer. Isto é viver para Deus. Bíblia Shedd.
morri para a lei. A substituição de Cristo cumpriu a demanda da lei pela morte do pecador. Bíblia de Estudo Andrews.
viver para Deus. Em Cristo; referência ao batismo (v. 20). Todos os cristãos estão mortos para a lei como meio de salvação. Bíblia de Estudo Andrews.
20 União com Cristo significa que Ele representou-nos em Sua morte e ressurreição. Significa mais, porém, porque é uma união viva. Jesus está presente com o crente; pelo Espírito, o Senhor vive em comunhão com os Seus. … A união é um relacionamento espiritual da mais profunda intimidade. Bíblia de Genebra.
viver que, agora, tenho na carne. Nossa existência neste mundo perverso (ver 1:4)
21 Cristo morreu inutilmente. Misturar o legalismo com a graça distorce a graça e torna a cruz um sacrifício inútil. Bíblia de Estudo NVI Vida.
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TEXTO BÍBLICO GÁLATAS 2 – Primeiro leia a Bíblia
GÁLATAS 2 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal do Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
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Texto bíblico: Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/gl/2
Como vimos ontem, algumas pessoas na igreja primitiva insistiam que todos os homens gentios convertidos deveriam submeter-se à circuncisão se quisessem tornar-se cristãos (Atos 15:1). Ao insistir sobre a circuncisão como um requisito para a salvação, eles haviam reduzido a extensão do problema do pecado a um pequeno procedimento cirúrgico, nada mais!
Paulo lembra aos Gálatas que o nosso problema requer uma intervenção muito maior. Ao invés de apenas alguns pequenos ajustes, precisamos de toda uma nova identidade, algo que nunca podemos fazer por nós mesmos. É, no entanto, exatamente o que Deus nos oferece em Cristo. Paulo chama esta solução radical de justificação pela fé – o ato divino onde Deus considera a vida perfeita de Cristo como se fosse a nossa (cf. Gálatas 2:16; Romanos 3:21-30). Se houvesse algo que pudéssemos fazer para ganhar ou contribuir para a nossa salvação, então, como diz Paulo, Cristo não precisaria ter morrido (v. 21).
Que possamos reconhecer hoje essa gloriosa verdade a respeito do que Deus fez por nós em Cristo, e proclamar junto com o apóstolo Paulo: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gal 2:20, NVI).
Carl P. Cosaert
Universidade de Walla Walla, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=1339
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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Gl 2:15 e 16 não são nada fáceis de entender, se não olharmos para o contexto e para quem Paulo estava escrevendo. Eles fazem parte de uma argumentação que só se completa com os versos 19 e 20.
Penso que poderíamos entender melhor estes versos se os lermos assim:
2:15: OK, Pedro, como cristãos judeus, nós estamos de acordo que os gentios são pecadores, porque eles nem mesmo têm a lei como parâmetro para saber isso, de que são pecadores.
2:16: Mas nós mesmo, os judeus, que temos a lei, que nos mostra aonde erramos, somente somos declarados como justos PELA FÉ de que Deus nos considera/declara justos, colocando a nossa culpa em um cordeiro, que assume a nossa culpa. Este cordeiro que matamos nos nossos sacrifícios, não é nada mais, nada menos que um símbolo de Cristo, o Cordeiro que morreu pelas nossas culpas.
2:17: Mas, se em nossa tentativa de viver a vida de Cristo, vemos como incompetentes somos de fazê–lo, isto quer dizer que Cristo só serve pra nos sentirmos mais perdidos ainda, mais culpados (Cristo, ministro do pecado)?
2:19 e 20: Não e não! O segredo de viver com Cristo e como Cristo é morrer com Ele (ser crucificado com Ele) a cada dia. A cada dia devemos sentir nossa incompetência de viver uma vida justa e renegar todos os nossos interesses e desejos por amor a Ele. Assim poderemos viver nova vida com Ele. Como o grão, que precisa primeiro morrer (ser enterrado) para germinar. Só assim teremos paz com Deus.
JefersonQ
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“Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim…” (v.20)
De todas as palavras de Paulo, essas, certamente, são as mais significativas para mim. A experiência pessoal do apóstolo com Cristo não ficou limitada à estrada de Damasco, mas era vivenciada todos os dias. Ele não usava de subterfúgios para afirmar sua fé. Paulo falava com a alma. Todo o seu ser estava entregue aos cuidados de Quem confiou o depósito de sua existência. Buscando “viver para Deus” (v.19), sua fidelidade não dependia das circunstâncias, mas, independente das mesmas, dava glórias ao Senhor pela oportunidade de servi-Lo.
Conhecido como apóstolo dos gentios, seu chamado foi específico e notoriamente polêmico. Em momento algum Paulo desprezou ou declarou nula a lei de Deus, mas procurou colocá-la em seu devido lugar de mecanismo divino de proteção. A lei aponta para os nossos pecados e, consequentemente, para a nossa necessidade de um Salvador pessoal. Ela nos impressiona no sentido de que não devemos viver como bem desejamos, mas em que há um padrão de conduta estabelecido por Deus para a nossa própria felicidade e proteção. Portanto, se Jesus foi obediente até à cruz (Fp.2:8), e Ele vive em mim, a minha obediência será o resultado da salvação obtida “pela fé no Filho de Deus” (v.20). Todo aquele, pois, que nasce no Reino dos Céus como uma nova criatura, terá por privilégio o ser participante da obediência pela fé em Cristo.
A missão mundial dada por Jesus (Mt.28:19-20) logo foi melhor compreendida no Pentecostes, quando os apóstolos, cheios do Espírito Santo, falaram no idioma natal de irmãos judeus de várias partes do mundo (At.2:4). Grande dificuldade, porém, foi encontrada quando a missão passou a incluir os gentios. Enraizados no judaísmo, os judeus conversos ao cristianismo ainda não compreendiam a universalidade do amor de Deus, de forma que houve muita dissensão e discussão acerca desta inclusão. Paulo, no entanto, era pouco tolerante quanto à imaturidade neste sentido, e buscava de todas as formas persuadir as igrejas a acolherem aos gentios sem exigir-lhes nada além do que havia sido decidido em concílio (At.15:29).
Ao relatar uma de suas idas a Jerusalém, Paulo enfatizou que nem sempre as estratégias que consideramos ser as mais eficazes realmente o são. “Em obediência a uma revelação”, ele subiu a Jerusalém e procurou pregar sobre o seu ministério dentre os gentios, aos homens “que pareciam de maior influência” (v.2). Seu objetivo era simples: formar novos líderes engajados na missão de pregar o evangelho. Contudo, percebeu que sua estratégia não deu muito certo, tendo que lidar com “falsos irmãos” (v.4) e com uma trupe de influentes que nada lhe acrescentaram (v.6). Além do mais, teve de resistir “face a face” (v.11) com Pedro acerca de sua atitude incoerente. A divisão causada entre judeus e gentios era reprovada por Paulo, ao passo que Pedro e outros ainda tinham certo preconceito. E ao tornar esta atitude pública, Paulo precisou repreender a Pedro “na presença de todos” (v.14).
O que se seguiu se trata da exata compreensão sobre a justificação pela fé e o testemunho da verdadeira conversão. Gentio ou judeu, homem ou mulher, escravo ou livre, rico ou pobre, todos são convocados a comparecer perante o Senhor, e dEle aprender. Todos nós temos um papel a desempenhar na sagrada obra de evangelismo. Seja no lar, no trabalho, na faculdade ou nos lugares mais remotos, talvez na comunidade em que você vive ou em lugares distantes, onde quer que seja, a influência benéfica de uma vida escondida em Cristo é infinitamente mais eficaz do que a aparente influência de quem representa o que de fato não vive.
O mundo não precisa ver pessoas de grande influência, amados, mas ver a influência de Jesus em nossas palavras e ações. Sejam as palavras de Paulo não apenas o que foi a experiência dele mesmo, mas que, “pela fé no Filho de Deus”, seja esta a nossa experiência diária: “Estou crucificado com Cristo, logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (v.19 e 20). Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, crucificados com Cristo!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Gálatas2 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÁLATAS 2 – Interpretação correta da verdade gera comportamento certo. As cartas a Corinto revelam que a igreja precisava de correção moral, já a carta à Galácia revela a necessidade de correção teológica.
• Não existiu e não existe nenhuma igreja perfeita.
Identificada como a carta magna da liberdade cristã, a carta de Paulo aos Gálatas tem causado grandes efeitos na vida de muitas pessoas. Será que causou ou causará algum efeito em você?
“O pequeno livro de Gálatas é minha carta”, disse Martinho Lutero, e completou: “dediquei minha vida a ela; este livro é minha esposa”. Curtin Vaughan declarou: “Poucos livros têm sido de grande influência à mente humana, este modificou significativamente o curso da história da humanidade, ou permaneceu com grande relevância para as necessidades mais profundas da vida moderna”.
No capítulo anterior Paulo apresentou o evangelho verdadeiro como a razão de sua conversão e transformação de vida, de zeloso perseguidor a poderoso proclamador de Cristo. Neste capítulo em pauta, ele avança!
Timothy George intitula este capítulo de “O mensageiro apostólico – Confirmação e desafio”. E então o divide assim:
1. A segunda visita a Jerusalém (vs. 1-10):
• Motivo da visita (vs. 1-2);
• Tito e os falsos irmãos (vs. 3-5);
• Paulo e os pilares (vs. 6-11);
• Preocupação pelos pobres (v. 10).
2. O incidente de Antioquia (vs. 11-21):
• Problema: Comunhão na mesa (vs. 11-13);
• Protesto: Desavença entre os apóstolos (v. 14);
• Princípio: Justificação pela fé (vs. 15-21).
Frente à apostasia dos Gálatas (1:5-10), Paulo faz sua apologia à verdade (1:11-2:21).
Reflita: Paulo e Pedro tinham personalidades fortes. Ambos levavam a sério suas opiniões, mesmo quando estavam errados. Paulo, antes da conversão mostrou-se zeloso de suas crenças deturpadas; agora, Pedro, mesmo após sua conversão, faz o mesmo.
Neste mundo estamos todos fadados ao erro, seja ele consciente ou inconsciente.
Observe atentamente: “Não surpreendem, portanto, as divergências ocasionais entre Pedro e Paulo, dois líderes fortes da jovem igreja (2:11). Seu conflito não se deveu a uma questão de princípios, mas, sim, de coerência. Em algum momento, Pedro havia visitado Antioquia e compartilhado de bom grado refeições com os gentios de lá. Quando, porém, chegaram alguns da parte de Tiago, Pedro mudou seu comportamento (2:12a)” (Samuel Ngewa).
Não erramos como Pedro? E não precisamos de correção dos Paulos? – Heber Toth Armí.