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TEXTO BÍBLICO GÁLATAS 3 – Primeiro leia a Bíblia
GÁLATAS 3 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
GÁLATAS 3 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/gl/3
A boa notícia é para todos! Não deve existir entre o povo de Deus distinções de raça, classe e gênero. Todos são iguais aos pés da Cruz. Todos precisam da graça de Deus, todos são depositários de Suas riquezas. Todos têm o dom de servir à causa de Cristo e representá-Lo, compartilhando com outros os tesouros que Deus colocou em seus corações e mãos.
Paulo enfatizou que Abraão foi considerado justo quando creu em Deus – anos antes de ser circuncidado, confiando que Deus faria o que disse que faria. Em Romanos 9, Paulo insistiu que a linha de sangue de Abraão não é o que torna uma pessoa um “filho de Abraão”: Ismael nasceu de uma mãe escrava, como resultado de Abraão seguir seu próprio caminho para tornar a promessa de Deus realidade. Em contraste, Isaque foi filho de um milagre – obviamente nascido da esposa de Abraão, uma mulher livre, mesmo estando em uma idade avançada. Essas duas mulheres, diz Paulo, representam duas formas: a escravidão da observância da lei como uma tentativa de se tornar justo diante de Deus (o que não é o propósito da lei), e a liberdade que advém de aceitar pela fé a promessa da graça de Deus, através do dom de Cristo, de tornar uma pessoa justa perante Ele.
Portanto, aqueles que pela fé pertencem a Cristo são os verdadeiros filhos de Abraão.
Virginia Davidson
Artista – projetista e construtora de vitrais,
Igreja Adventista do Sétimo Dia de Spokane Valley, Washington, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=1340
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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1078 palavras
1 Ó gálatas insensatos! Os gálatas haviam demonstrado sua falta de entendimento ao ceder à influência dos falsos mestres. Não havia nenhuma razão válida para a decisão de renunciar à salvação pela fé. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 1053.
Quem vos fascinou […]? Eles haviam sido enganados. Paulo lhes escreve na esperança de que eles vissem a incoerência e se afastem do erro evidente em que tinham caído. Eles deviam ter sido submetidos a alguma influência além da razão, pois a razão condenaria esse procedimento. Sua escolha, não pode ter resultado do julgamento sóbrio baseado em fatos. CBASD, vol. 6, p. 1053.
4 Paulo espera que os enganados voltem ao evangelho verdadeiro. Bíblia de Estudo NVI Vida.
6 Abraão, que creu em Deus. Ele cria que Deus existe e é o criador com poder para ressuscitar os mortos. Bíblia de Estudo Andrews.
imputado. Aceito por Deus como justo, muito embora fosse [ainda] um gentio incircunciso. Bíblia de Estudo Andrews.
Abraão era o pai dos judeus e a pessoa com quem Deus estabeleceu, pela primeira vez, a circuncisão como sinal da aliança (Gn 17.10). Até mesmo esse reverenciado patriarca foi posto em um relacionamento correto com Deus através da fé (Rm 4.11). Bíblia de Genebra.
7 Filhos de Abraão. Ou seja, seus descendentes espirituais, e não necessariamente segundo a carne. Todos os que têm a mesma fé inabalável de Abraão são considerados seus herdeiros espirituais; são justificados como ele o foi e estão em condições de receber todas as bênçãos prometidas a ele. CBASD, vol. 6, p. 1055.
O termo “filhos” em hebraico e aramaico não denota descendência física, mas atributos (ver Mc 3:17). Os filhos de Abraão partilham de seus atributos espirituais. Bíblia de Estudo Andrews.
Aqui, todos os crentes (judeus e gentios) são chamados filhos espirituais dele. Bíblia de Estudo NVI Vida.
10 Maldição. Isso porque ninguém debaixo da lei chegou a cumprir a lei com perfeição. A bênção de Deus nuca foi merecida, mas sempre concedida livremente. Bíblia de Estudo NVI Vida.
A lei de Moisés continha bênçãos maravilhosas para os obedientes (Dt 28:1-14) e terríveis maldições para os desobedientes (Dt 27:15-26; 28:15-68). A mais leve violação das ordenanças da lei era suficiente para resultar em maldição. Mais tarde, o legalismo foi desvirtuado em um minucioso esforço para evitar incorrer na maldição da lei. Porém, mesmo evitando a maldição da lei, na melhor das hipóteses, o indivíduo só conseguiria obter uma justiça legal. Ele ainda não teria alcançado a justificação diante de Deus. CBASD, vol. 6, p. 1056.
Livro da lei. “A lei” era o título comum aplicado pelos judeus dos tempos do NT aos escritos de Moisés. Esta referência provavelmente seja ao livro de Deuteronômio, em particular, que, às vezes, era chamado de Livro da lei. A citação é de Deuteronômio 27:26, na forma negativa: “aquele que não confirmar”. Paulo a torna positiva: “todos quantos são das obras da lei”. Aqueles que rejeitam o plano divino de salvação por meio da fé nunca poderão atender aos requisitos mínimos da lei. Seus esforços estão fadados ao fracasso. CBASD, vol. 6, p. 1056.
11 O justo viverá pela fé. Como Abraão em Gn 15:6. Bíblia de Estudo Andrews.
13 Fazendo-Se […] maldição. Nosso Senhor nasceu sob a lei (Gl 4:4) a fim de poder “resgatar os que estavam sob a lei”. Sua morte na cruz expiou as “transgressões que havia sob a primeira aliança” (Hb 9:15), bem como aquelas praticadas depois da cruz. Por isso, Ele tomou sobre Si “a maldição” em que incorreram aqueles que, embora vivendo “sob a lei”, confiavam na expiação que Ele um dia haveria de proporcionar. CBASD, vol. 6, p. 1057.
16 Ao teu descendente. Cristo é a verdadeira “semente” (singular em Gn 12.7; 22.17, 18), em quem as promessas tem o seu cumprimento. Bíblia Shedd.
O objetivo da aliança de Deus com Abraão foi a vinda do Messias e a salvação da humanidade. Todas as outras promessas eram acessórias. Havia grandes bênçãos para os israelitas, caso cooperassem com Deus, mas, infelizmente, não cumpriram com sua parte. Por essa razão, perderam o direito de desempenhar sua missão como instrumentos divinos para a salvação do mundo. Apesar de tudo, Deus superou a falha deles, de tal maneira que o Messias veio à Terra na plenitude dos tempos, como filho de Abraão. CBASD, vol. 6, p. 1058.
17 O princípio da fé é anterior e mais fundamental do que a lei mosaica [foi estabelecida com Abrão, muito antes da concessão da lei a Moisés]. Bíblia Shedd.
19 Adicionada. Do gr. prostithêmi, literalmente, “juntar”, “acrescentar”. E por que a lei foi “adicionada” se a aliança abraâmica era suficiente para a salvação? A resposta é: “por causa das transgressões”. A diferença entre os tempos de antes do Sinai e depois não era quanto à existência das grandes leis de Deus, mas quanto à revelação explícita delas. No Sinai, houve uma apresentação concreta da lei moral em duas tábuas de pedra e de outras leis no “Livro da lei”. Mas, nos séculos anteriores ao Sinai, os patriarcas de Deus possuíam, em grande medida, a lei moral escrita em seu coração, portanto, eram conscientes dos elevados padrões morais de Deus. CBASD, vol. 6, p. 1060.
21 Contrária às promessas. Embora a lei seja boa e aponte o que é agradável a Deus (Lv 18.5; Rm 7.10), não foi capaz de dar vida aos transgressores da lei (2Co 3.6). Bíblia de Genebra.
A lei parece incompatível com a aliança. Pode até dar a impressão de ter substituído a promessa da salvação pela fé por um plano de salvação pelas obras. CBASD, vol. 6, p. 1062.
De modo nenhum! Ou seja, “pereça este pensamento!”, “uma coisa dessas nunca poderia acontecer!” Deus foi o autor tanto da lei como das promessas, e Ele não repudiaria Sua promessa incondicional de salvação pela fé em Cristo (Hb 6:17-20). Se assim fizesse, negaria Sua integridade como Deus e demonstraria ser incoerente e indigno de confiança. CBASD, vol. 6, p. 1062.
23 Antes que viesse a fé. Antes que a fé em Jesus se tornasse realidade (ver o v. 22). Bíblia de Estudo Andrews.
24 Aio (gr paidagogos). Era o escravo que conduzia as crianças à escola e vigiava todas as suas atividades com disciplina severa. A lei conduz o homem a Cristo, porém Ele [é quem] tira o pecado. Bíblia Shedd.
28 judeu nem grego. Refere-se à hostilidade entre os grupos étnicos. nem escravo nem liberto. Refere-se à hostilidade entre classe sociais. todos vós sois um em Cristo Jesus. O cumprimento da promessa abraâmica. Bíblia de Estudo Andrews.
Paulo não elimina tais distinções, como a diferença entre homem e mulher, mas mostra que elas não conferem status preferencial em termos de nossa união com Cristo. Bíblia de Genebra.
Um em Cristo Jesus. À medida que se põem em prática os preceitos divinos de amor a Deus e ao próximo, os corações humanos se unem em um vínculo íntimo de comunhão mútua, sob a guia de seu Pai, celestial. CBASD, vol. 6, p. 1065.
29 Herdeiros. Os cristãos, como filhos espirituais de Abraão, se tornam “coerdeiros com Cristo” (Rm 8:17). Como Filho de Deus, Cristo é também herdeiro da honra e glória do Céu, e aqueles que creem nEle se tornam herdeiros de uma posição de honra no universo que nunca teria sido possível aos seres criados desfrutar se o Verbo não Se tivesse feito carne (Jo 1:1, 14). CBASD, vol. 6, p. 1065.
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“E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (v.29).
Não há nada mais nocivo à vida espiritual do que a justiça própria. Torna-se quase que um caminho sem volta. O apóstolo Paulo abriu este capítulo declarando: “Ó gálatas insensatos!” (v.1). Forte, não é mesmo? Mas, necessário. Ao receberem o evangelho de Cristo, eles também haviam recebido o Espírito Santo, e isto, apenas crendo, sem que precisassem se valer de qualquer obra humana. Mediante a influência de alguns, porém, as igrejas da Galácia estavam sendo minadas pela doutrina da justificação por obras, o que descaracteriza totalmente a justificação pela fé.
Ao destacar a experiência de Abraão, Paulo lhes mostrou que a referência dada pelo Antigo Testamento ao descendente abraâmico não se tratava de Isaque, mas do próprio Cristo (v.16). Isaque foi um tipo que apontava para o antítipo. E Abraão um tipo que, representando Deus Pai, nele seriam “abençoados todos os povos” (v.8), o que deixa claro a paternidade de Deus quanto a toda a humanidade. Quando o pecado entrou no mundo através de Adão e Eva, Seus primeiros filhos terrenos, através da desobediência, Deus deixou a seguinte promessa: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn.3:15).
Em profecia, mulher significa igreja. Ou seja, Satanás ficaria irado contra o povo de Deus e colocaria muitos povos contra o descendente da mulher, que é Cristo. Mas a cruz, que o inimigo pensava ser uma vitória, foi a sua eterna derrota. Satanás apenas Lhe causou uma ferida no calcanhar, enquanto Jesus esmagou a cabeça da “antiga serpente, que se chama diabo e Satanás”, de uma vez por todas (Ap.12:9). Por isso que Paulo estava tão perplexo diante da insensatez dos gálatas. A exata compreensão acerca do plano da redenção deveria ser suficiente para que não fossem enredados pelas mesmas teorias que antes acreditavam.
Se o pecado entrou no mundo pela desobediência, certamente deveria ser eliminado pela obediência, mas não mais do homem, pois este já estava sob a “maldição da lei” (v.13). E que maldição é esta? É o resultado da transgressão da lei. O Senhor declara: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando o Senhor, teu Deus, dando ouvidos à Sua voz e apegando-te a Ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade; para que habites na terra que o Senhor, sob juramento, prometeu dar a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó” (Dt.30:19-20). Cristo Se fez maldição por nós quando, sem pecado, Se entregou para morrer em nosso lugar. A Sua perfeita obediência pagou o preço de nosso resgate.
Nas palavras dadas por Deus a Moisés, nos é apresentado o caminho para a Canaã celestial. Percebam:
1. Amar a Deus: O maior princípio ativo;
2. Dar ouvidos à Sua voz: Obediência;
3. Apegar-se a Ele: Perseverança.
Esses três resultam em vida em abundância na Terra que o Senhor há de nos dar. Se amarmos a Deus, daremos ouvidos à Sua voz e O buscaremos cada dia mais, experimentando a Sua “boa, agradável e perfeita vontade” (Rm.12:2). “É, porventura, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum!” (v.21). Ela só não gera salvação, como alguns afirmavam nas igrejas da Galácia. Mas, em contrapartida, a salvação gera obediência, como foi com Abraão, que creu e foi tão obediente a ponto de levar seu filho para ser sacrificado. No monte Moriá foi ilustrado que as obras humanas nunca poderão ser suficientes, mas o sacrifício do Filho unigênito do Pai, este sim, foi suficiente e perfeito (Hb.10:12).
Portanto, “não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (v.28). Todos fomos comprados pelo mesmo preço. Satanás procura de todas as formas confundir o homem e torná-lo refém de teorias que nada tem a ver com o “assim diz o Senhor”. E ele usa a própria Bíblia para nos confundir, assim como tentou fazer com Jesus no deserto (Mt.4:1-11). O originador da desobediência, no entanto, não pode enganar aqueles que amam a Deus, que obedecem à Sua voz e que perseveram em apegar-se a Ele. Você e eu somos herdeiros de uma promessa irrevogável e precisamos buscar vivê-la pela fé nAquele que nos resgatou e nos salvou de nós mesmos. Qual será a tua decisão? “Se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (v.29). Apenas creia! Vigiemos e oremos!
Feliz semana, justificados pela fé em Cristo!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Gálatas3 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÁLATAS 3 – Considerar rituais da Lei como superiores ao sacrifício de Cristo é um erro crasso. Apegar-se à Lei mais do que a Seu doador é simplesmente uma perversão do evangelho.
Desprezar o sacrifício de Cristo é uma forte evidência de tolice, de que a pessoa está espiritualmente néscia, desprovida de sabedoria divina. O mesmo se pode dizer daqueles que consideram o sacrifício de Cristo insuficiente para justificá-los. Vamos à Bíblia?
F. F. Bruce sintetiza assim o capítulo em análise:
• Primazia da fé sobre a Lei (vs. 1-6);
• A bênção de Abraão (vs. 7-9);
• A maldição da Lei (vs. 10-14);
• A prioridade e permanência da promessa (vs. 15-18);
• O propósito da Lei (vs. 19-22);
• Liberação da Lei (vs. 23-25);
• Judeus e gentios são um em Cristo (vs. 26-29).
Além de ter distorcido a relação de um povo em detrimento de outro, “o pecado distorceu a relação entre homens e mulheres (Gn 3:16) e, ao longo das eras, inúmeras mulheres têm sido anuladas e oprimida por homens […]. Homens e mulheres são iguais não só pela criação, mas também pela redenção. Aliás, a criação e a redenção são os dois grandes niveladores dos seres humanos. Tanto homens quanto mulheres foram criados por Deus e, de igual modo, salvos pelo sacrifício expiatório de Cristo na cruz. Não surpreende então que Paulo tenha destacado que não há ‘homem nem mulher’, pois todos são ‘um em Cristo’ (Gl 3:28)” (Alberto R. Timm).
Embora sejam diferentes na sexualidade, em Cristo, homem e mulher estão no mesmo nível de igualdade. Jesus veio para corrigir a disparidade imposta pelo homem na sociedade. “Durante Seu ministério terreno, Cristo respeitou, protegeu e defendeu as mulheres de discriminações de ordem social e religiosa (Jo 4:1-42; 8:1-11). Qualquer forma de abuso sexual e discriminação social contra elas é uma ofensa direta contra o Criador e Mantenedor das mulheres” (Timm).
Em Cristo somos libertos da escravidão moral e social promovidos pelo pecado, somos restaurados para viver em conformidade com os propósitos de Deus traçados em Sua Palavra.
A Lei não nos salva; judaizantes distorceram sua função. Ela visa mostrar nossa situação e o caminho para Cristo, o Libertador. Através da vinda de Cristo, a promessa a Abraão se cumpriu, assim, tornamo-nos filhos de Deus pela fé. Então, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.