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TEXTO BÍBLICO II CORÍNTIOS 9 – Primeiro leia a Bíblia
II CORÍNTIOS 9 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
II CORÍNTIOS 9 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal do Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
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Texto bíblico: Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/2co/9
Em que momento é adequado para um cristão se gabar? Em resumo, quando é a respeito de outra pessoa e quando é verdade.
Para ser mais específico, um cristão pode se gabar de outros cristãos que dão como Deus dá – cristãos que dão generosamente, de boa vontade e com alegria. Esses cristãos costumam ser difíceis de encontrar, e talvez ainda mais difíceis de ser. Frequentemente, é mais fácil dar com alegria e boa vontade quando não estamos dando generosamente. Mas quando a graça de Deus se torna o princípio motivador na vida de um cristão, a generosidade não ameaça mais a boa vontade e a alegria, porque nós que recebemos a graça de Deus começamos a entender que Deus encontra Sua felicidade suprema em Sua escolha de dar tanto que um universo inteiro se beneficia de Seu Presente.
No entanto, não conseguiremos receber um presente deste tamanho se já estivermos com as mãos ocupadas. Devemos, portanto, esvaziar nossas mãos para que Deus possa derramar Sua graça nelas. Sua graça encherá nossas mãos vazias e transbordará. Coloquemos, portanto, nossas mãos onde o transbordamento da graça derramar-se-á na vida de outras pessoas.
Brent Hamstra
Professor e catedrático, Departamento de Química, Southern Adventist University, Tennessee, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=1333
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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557 palavras
1 É desnecessário. A linha de pensamento iniciada em 2 Coríntios 8:1 continua ininterrupta. No cap. 9, Paulo acrescenta á exortação concernente à coleta para os pobres em Jerusalém. Para que os coríntios não pensassem que Paulo insistia desnecessariamente no assunto, ele explica o motivo porque escreve amplamente a esse respeito. Os planos deles no ano anterior foram interrompidos pela dissenção e o espírito partidário que se ergueram entre os membros em Corinto. Entretanto, a fim de encorajar as igrejas da Macedônia a responder de um modo similar, Paulo salientou a prontidão original dos coríntios em participar no projeto. A menos que os crentes em Corinto completassem a coleta sem demora adicional, pareceria aos macedônios que a vanglória de Paulo acerca dos coríntios era infundada. Este versículo é uma forma sutil e cortês de expressar confiança na prontidão para continuar a coleta e de inspirá-los a fazer o mesmo, vindicando a confiança de Paulo neles. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 986.
4 Confiança. A base para a glória de Paulo estaria plenamente despedaçada, caso os coríntios estivessem despreparados quando ele chegasse. CBASD, vol. 6, p. 987.
6 Aquele que semeia. Na Bíblia, a imagem de semear e colher é bem conhecida. A relação entre semear e colher é natural e justa. Essa imagem está em plena harmonia com os princípios do governo de Deus. Um bom agricultor não semeia de forma relutante ou parcimoniosa, mas com alegria e abundância, conhecendo o relacionamento entre semeadura e colheita. CBASD, vol. 6, p. 988.
7 Proposto no coração. Isto denota uma decisão bem pensada. A benevolência cristã desenvolve escolha deliberada. Uma considerável quantia é doada no impulso do momento, sem o pensamento cuidadoso que acrescenta à doação o coração do doador. Não é assim com o grande dom do amor de Deus. Unicamente o que vem de um espontâneo desejo do coração é aceitável a Deus (Mt 6:2-4). CBASD, vol. 6, p. 988.
10 Dá semente. Paulo novamente cita a LXX (Is 55:10), utilizando uma analogia entre a agricultura e o mundo espiritual. Assim como Deus precisa de agricultores que semeiem abundantemente, assim Ele fará com as pessoas que semeiam sementes de caridade e benevolência. A lei da semeadura e da colheita no mundo natural também é verdadeira para a utilização humana das posses terrenas. Aqueles que são generosos colherão com mais abundância das generosidades de Deus, embora não necessariamente em espécie (Mt 19:29). Deus fornece a semente, ordena as estações e envia o sol e a chuva. Ele faz o mesmo com as sementes de generosidade semeadas no coração das pessoas. CBASD, vol. 6, p. 989.
15 Inefável. Literalmente, “que não pode ser descrito plenamente”. Não pode haver plena exposição do dom do amor divino. Essa atribuição de louvor a Deus fornece um clímax adequado à seção que lida com a coleta de doações para os santos em Jerusalém. A gratidão a Deus prepara o caminho para a obediência a Sua vontade e para a recepção do poder para se envolver em serviço abnegado. Aquele que está repleto de gratidão a Deus buscará cumprir todas as Suas exigências, não porque é forçado, mas porque escolheu fazer dessa forma. A gratidão a Deus é a base de uma experiência cristã eficaz. Até que a pessoa seja submersa pela gratidão a Deus, por Seu dom “inefável”, a religião não alcança as profundezas da alma humana e do seu exterior em serviço altruísta pelos semelhantes. CBASD, vol. 6, p. 991.
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“Graças a Deus por Seu dom inefável!” (v.15).
Percebendo a necessidade em prestar assistência social à igreja primitiva, os apóstolos, guiados por Deus, elegeram sete diáconos a fim de prestarem este serviço, “sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria” (At.6:3). Deste modo, a pregação do evangelho avançaria e as igrejas ficariam assistidas. Dentre estes, “Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo” (At.6:5) teve um papel muito importante não só como diácono, mas também como instrumento do Senhor no cumprimento profético. A experiência de Estêvão reflete a glória que Deus deseja manifestar na vida de Seus filhos. Em sua face havia o brilho celestial porque estava sempre “cheio de graça e poder” (At.6:8). Ele certamente foi alguém cujo legado deixou no mundo a fiel assinatura de uma testemunha de Jesus.
Neste sentido, encontramos Paulo exortando os irmãos a que mantenham-se zelosos quanto à prática da caridade. O serviço prestado em auxílio aos que necessitam deve ser uma “expressão de generosidade e não de avareza” (v.5). Outro bom exemplo é o da viúva pobre, a qual foi louvada por Jesus em sua discreta e humilde oferta, pois representava a entrega de seu próprio coração a Deus. Não há, portanto, uma proporção exata quanto ao ato de doar. “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (v.7). Paulo comparou a prática da generosidade com o processo da semeadura: “aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará” (v.6).
Não encontramos nas palavras de Paulo um apoio à teoria da prosperidade. Muito pelo contrário. Como apóstolo de Cristo, mais do que ninguém, ele sabia o que era padecer necessidades, inclusive necessidades materiais, privando-se muitas vezes de receber auxílio dos irmãos a fim de evitar dissensões, abrindo mão de seus direitos como presbítero. Paulo se referiu da abundância “em toda graça”, a fim de que haja superabundância “em toda boa obra” (v.8). Isto é, todo aquele que experimenta a graça divina consequentemente revelará os frutos de uma boa colheita. E isso nos torna, como corpo de Cristo, iguais diante de Deus e no trato uns com os outros, pois tudo o que possuímos, quer seja pouco ou muito, na matemática divina, é igualmente valioso se for usado segundo a vontade de Deus.
Contudo, a prosperidade material na vida dos filhos de Deus também deve ser considerada uma bênção. Jó, Abraão, Jacó, José, são exemplos de pessoas que possuíram muitos bens, mas que não se deixaram corromper por isso. Antes, usaram seus privilégios para a glória de Deus e benefício do próximo. Podemos concluir, então, que o pecado não está em possuir, mas em retrair. O dom da caridade nos protege contra a avareza e o egoísmo. E, como uma família bem ordenada na Terra, a igreja de Cristo, que olha para o outro com os olhos de seu Mestre, o que fazemos em favor uns dos outros “também redunda em muitas graças a Deus” (v.12). Precisamos pedir ao Espírito Santo por esta sensibilidade, que, hoje, representa algo bem maior do que simplesmente suprir algo físico, mas que, principalmente, requer de nós uma atenção especial quanto às necessidades emocionais e espirituais de nossos irmãos.
Nem sempre a ajuda recebe algum tipo de retribuição ou gesto de gratidão. E, como servos de Cristo, não devemos esperar por isso. É maravilhoso quando o auxílio retorna ao doador em forma de oração, “com grande afeto” (v.14). Mas ainda que isso não aconteça e você receba de volta nesta terra não mais do que o desprezo ou a ingratidão, o Senhor promete que “a sua justiça permanece para sempre” (v.9), e que Ele “multiplicará os frutos da vossa justiça” (v.10). Devemos sonhar com as recompensas eternas, principalmente, com a maior de todas elas: ver o nosso Senhor e Salvador face a face, Ele, que é a nossa justiça. Portanto, quer na escassez, quer na abundância, que em qualquer circunstância possamos declarar com contentamento: “Graças a Deus pelo Seu dom inefável!” (v.15). Vigiemos e oremos!
Feliz semana, abundantes em toda graça!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #2Coríntios9 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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II CORÍNTIOS 9 – É muito mais importante dar do que receber. Pois é melhor ter para doar, do que padecer necessidades a tal ponto de precisar de doações para viver.
Desde o capítulo anterior, o ato de doar vem sendo sistematicamente abordado pelo apóstolo Paulo. Segundo Warren W. Wiersbe, o capítulo anterior fornece os princípios da doação, que são:
1. Deve-se trazer doações à igreja (8:1);
2. Deve-se doar de coração (8:2-9);
3. Deve-se doar de acordo com as posses (8:1-15);
4. Deve-se ser honestos com as doações (8:16-24).
Agora, no capítulo em pauta, “Paulo fala sobre promessas que podemos reivindicar quando somos fieis na doação ao Senhor. Esses dois capítulos apresentam a doação como uma graça cristã, uma bênção, não uma obrigação legal que onera a pessoa. Há alguma coisa errada com o coração do cristão que acha difícil doar”.
Após fazer tal declaração intrigante, Wiersbe extrai três promessas do texto inspirado:
1. O doador traz bênção para outros (9:1-5);
2. O doador traz bênção para si mesmo (9:6-11);
3. O doador traz glória para Deus (9:12-15).
Agora, reflita:
• Que tipos seria o cristão que não abençoa os outros com suas ofertas?
• Não estaria prejudicando a si mesmo aquele que se nega a doar para Deus?
• Recusar-se a doar não implicaria em roubar a glória de Deus?
Deus não quer que ninguém seja egoísta, mas convertido. Ellen G. White observou: “O Espírito de liberalidade é o espírito do Céu. O abnegado amor de Cristo é revelado na cruz. Para que o homem pudesse ser salvo, deu Ele tudo quanto possuía, e em seguida Se deu a Si mesmo”.
Tem mais: “A cruz de Cristo apela para a beneficência de todo seguidor do bendito Salvador. O princípio ali ilustrado é dar, dar. Isto levado a efeito em real beneficência e boas obras, é o verdadeiro fruto da vida cristã. O princípio dos mundanos é adquirir, adquirir, e assim esperam conseguir felicidade; mas, levado a efeito em todos os seus adeptos, o fruto é miséria e morte. A luz do evangelho que brilha da cruz de Cristo reprova o egoísmo, e anima a liberalidade e beneficência”.
Reconhecer o quanto recebemos de Deus nos fará generosos. Somente assim refletiremos o caráter de Deus numa sociedade egoísta! – Heber Toth Armí.