Reavivados por Sua Palavra


MATEUS 22 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
20 de maio de 2021, 0:45
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“Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (v.29).

Em todo o tempo de Seu ministério terrestre, Jesus apontava para o “reino dos céus” (v.1). Suas parábolas e Seus ensinamentos reforçavam o papel das Escrituras, de como a verdadeira compreensão da Palavra de Deus é imprescindível a fim de que estejamos devidamente preparados e trajados para as bodas do Cordeiro. Naquele tempo, houve uma grande rejeição do cumprimento das profecias do Antigo Testamento em Jesus. Hoje, há uma grande rejeição quanto ao Antigo Testamento, validando apenas o Novo como sendo a porção suficiente para os nossos dias; havendo ainda uma outra linha, que descaracteriza as partes da Bíblia (até mesmo do Novo Testamento) que entram em confronto com pecados que muitos insistem em praticar como se Deus não fizesse caso deles.

Quando meu irmão e eu éramos crianças, todos os anos minha mãe organizava nossas festinhas de aniversário. Mas, certa vez, para a surpresa de minha mãe e minha tristeza, ninguém de minha família compareceu à minha festa, a não ser uns poucos vizinhos, que, na maioria, nem eram pessoas tão próximas de nós. Agora imaginem a grande festa que o Rei do Universo está preparando: “as bodas de Seu Filho” (v.2)! Contudo, Seus convidados, aqueles que fazem parte de Seu povo escolhido e que até pregam e dizem aguardar com ansiedade pela festa, simplesmente rejeitam o convite. Não Se conformando, o Rei insiste: “Eis que já preparei o Meu banquete […] tudo está pronto; vinde para as bodas” (v.4), “porém, não se importaram e se foram” (v.5). O Seu convite, então, foi transferido para todos quantos o aceitarem. Mas dentre “os que estavam à mesa” (v.11) havia “um homem que não trazia veste nupcial” (v.11) e, emudecido, foi lançado “para fora, nas trevas” (v.13).

Às vésperas do toque da “sétima trombeta” (Ap.11:15), o Senhor nos diz: “Está pronta a festa” (v.8). Mas a que grupo pertencemos? Muitos se autodenominam filhos do reino enquanto estão ocupados demais para buscar o reino de Deus, ou ainda “maltratando e matando” a palavra profética tal qual os filhos de Israel “maltrataram e mataram” (v.6) os profetas do Senhor. Professam crer na Bíblia, mas “assassinam” seus ensinos a fim de exaltar as filosofias e ideias humanas. Contudo, a ira final de Deus será manifesta contra estes “assassinos” (v.7) da verdade. Outros há que julgam poder entrar nas bodas trajando as suas vestes de “folhas de figueira” (Gn.3:7). Recusam as vestiduras da justiça de Cristo confundindo liberdade com libertinagem. E enquanto exaltam o amor como seu principal argumento, não conseguem compreender o verdadeiro amor, aquele que foi revelado na cruz do Calvário justamente para lhes conceder o galardão de ser “vestido de vestiduras brancas” (Ap.3:5).

Amados, muitos estão por aí manifestando fazer parte da família de Deus enquanto não passam de destruidores da verdade. Estão cheios de malícia e hipocrisia, apenas inquirindo a Palavra de Deus com a finalidade de defender seus próprios conceitos e interesses egoístas. Como os fariseus e saduceus não aceitaram a Jesus como o Cristo prometido, há um conglomerado de professos cristãos “criando” o seu próprio cristo de acordo com os seus gostos e desejos pessoais. O amor a Deus e ao próximo (v.37-39) é claramente revelado nos dez mandamentos, a perfeita e imutável transcrição do caráter divino (Êx.20:3-17). E toda a Escritura depende desta verdade incontestável (v.40). Como povo de Deus, ainda estamos sendo experimentados verbalmente, e, louvado seja Deus, pelos Seus fiéis servos que permanecem firmes pela verdade, de forma que tem se aproximado o tempo em que como foi dito a respeito de Cristo, do remanescente se dirá: “E ninguém lhe podia responder palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia, fazer-lhe perguntas” (v.46).

Semelhante a Estêvão, o qual “não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava” (At.6:10), não haverá argumentos diante do fiel testemunho dos verdadeiros adoradores. Com convicção absoluta, discorrerão acerca das Escrituras como Estêvão no Sinédrio, com a face iluminada pelo Espírito Santo. E como foi com Jesus e com Estêvão, despertarão a ira dos emudecidos, que sem ter o que falar, usarão da força para silenciar aqueles que contrariam a sua religião barata. Logo o Senhor virá e levará os Seus escolhidos, que serão “como os anjos no Céu” (v.30). A nossa espera consiste em vivermos a cada dia como nos rogou o apóstolo Paulo: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm.12:2).

Se, pela fé, fizermos a vontade de Deus, dando “a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (v.21), certamente seremos perseguidos “por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus” (Ap.1:9), mas seremos guardados “da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro” (Ap.3:10). A festa está pronta, amados! “Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus” (Am.4:12). Busquemos “a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb.12:14); pela qual Jesus orou em nosso favor: “Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade” (Jo.17:17). Vigiemos e oremos!

Bom dia, preparados para as bodas de Cristo!

Rosana Garcia Barros

#PrimeiroDeus #Mateus22 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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