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TEXTO BÍBLICO EZEQUIEL 1 – Primeiro leia a Bíblia
EZEQUIEL 1 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
EZEQUIEL 1 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
COM. VÍDEO PR ADOLFO SUÁREZ(link externo)
COM. VÍDEO PR EVANDRO FÁVERO (link externo)
COM. VÍDEO PR VALDECI JÚNIOR (link externo)
COM. VÍDEO PR WEVERTON CASTRO E EQUIPE (link externo)
COM. VÍDEO PR RONALDO DE OLIVEIRA (link externo)
COM. VÍDEO PR MICHELSON BORGES (link externo)
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ez/1
O livro de Ezequiel nos leva de volta à época de Judá (c. 593-571 aC) antes e depois da destruição de Jerusalém pelo exército babilônico sob o rei Nabucodonosor. Assim como os profetas previram, Deus permitiu que Judá fosse conquistado por causa de sua idolatria recorrente.
Nos primeiros três versículos do Livro de Ezequiel, o profeta se encontra em território inimigo; ele não está na terra de Judá ocupada, mas na própria Babilônia. Apesar da tribo de Judá ter sido ser conquistada e estar oprimida, apesar de Ezequiel ser um cativo e sentar-se perto do rio Quebar em uma terra estrangeira com outros exilados, Deus sabe exatamente onde ele está e Ele mesmo fala com Ezequiel!
Você já se sentiu como se residisse em um território estrangeiro, onde a cultura que o cerca é estranha e contrária à sua caminhada com Cristo? Quer você se sinta isolado e sozinho devido a circunstâncias fora de controle ou por causa de suas próprias escolhas, como filho de Deus você sabe de uma coisa – Deus não se esqueceu de você. Ele sabe exatamente onde você está e através de Sua Palavra e de Seu Espírito, Ele virá e falará ao seu coração. Ele o salvará e o levará para o Seu lar eterno (Hebreus 13:14).
Eric Bates
Diretor do Ministério da Família
Associação da Carolina, EUA.
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=1052
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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2490 palavras
O ministério profético de Ezequiel tem inicio com uma visão da glória de Deus: o Senhor vem em carruagem celestial de nuvens …, acompanhado de quatro querubins. À medida que a nuvem se aproxima, Ezequiel discerne mais detalhes dos querubins e das rodas da carruagem, ouve o barulho ensurdecedor das asas dos querubins e, por fim, vê o trono de safira ocupado por uma magnífica figura semelhante a um ser humano. Bíblia de Estudo Andrews.
1, 2 trigésimo ano. A provável idade de Ezequiel quando chamado para o ministério profético (com essa idade os sacerdotes começavam a ministrar no santuário; Nm 4:3). Bíblia de Estudo Andrews.
quinto dia do quarto mês. 21 de julho de 592 a.C., cinco anos depois de Ezequiel ir para o exílio com o rei Joaquim em 597 a.C. Bíblia de Estudo Andrews.
1 No meio dos exilados. Isto é, Ezequiel estava na região onde os exilados se estabeleceram. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 626.
Quebar. Este rio foi identificado, pela maioria dos comentaristas mais antigos, com Habor, o moderno Nahr el-Kabur, que fica ao norte da Mesopotâmia. … escavações feitas em Nippur, na Babilônia propriamente dita, revelaram evidências da existência de uma colônia judaica nessa área por volta do 7º ao 5º século a.C. CBASD, vol. 4, p. 626.
Visões de Deus. Estas não foram apenas visões dadas por Deus, mas manifestações da glória divina diante dos olhos do profeta. Tais revelações são chamadas de teofanias. Elas frequentemente acompanham o chamado de um profeta … Qual era o propósito dessas visões de Deus? Elas podem ser consideradas como grandiosas iniciações pelas quais Deus introduz um profeta num novo âmbito de conhecimento e percepção, numa etapa inédita de experiências e de responsabilidades. … Ezequiel ficou tão impressionado com a visão da glória divina que anotou a data exata: era o quinto dia, do quarto mês, do quinto ano do cativeiro de Joaquim (v. 2). Os servos de Deus fazem bem em anotar e recordar com frequência as intervenções divinas e as revelações incomuns dadas por Deus. CBASD, vol. 4, p. 627.
2 Quinto ano. Esta data é facilmente sincronizada com a história secular, pois o aprisionamento de Joaquim é o evento bíblico datado com maior precisão. Esse aprisionamento já foi localizado em 597 a.C. por seu sincronismo com um ano de Nabucodonosor (ver com. [CBASD] de 2Rs 24:12), cujo reinado é astronomicamente fixado (ver vol. 2 [CBASD], p. 136). CBASD, vol. 4, p. 627.
3 ali esteve sobre ele a mão do SENHOR. A expressão, que ocorre sete vezes no livro, destaca o controle soberano de Deus sobre a vida de Ezequiel. Bíblia de Estudo Andrews.
4 Olhei. Aqui começa a descrição do que ocorreu diante dos olhos atônitos do profeta. A visão sobre os quatro seres viventes, as quatro rodas, o firmamento e o trono tem sido considerada a mais enigmática de todas as visões do AT. É verdade que certas características parecem notavelmente incomuns, mas isso não deve nos impedir de procurar compreender o que Deus achou por bem apresentar e, depois, fazer com que fosse registrado e preservado em Sua Palavra. Daquilo que Deus pretendia ensinar por essa visão, muita coisa pode ser entendida, talvez quase tudo. CBASD, vol. 4, p. 627.
Do norte. A direção da qual costumava vir o juízo sobre Israel (ez, Jr 1:14). Bíblia de Estudo Andrews.
O norte era a direção da qual os conquistadores assírios e caldeus costumavam descer para Jerusalém (ver com. [CBASD] de Jr. 1:14). Tem-se sugerido que talvez seja esse o motivo porque se apresenta como procedente desta direção o vento tempestuoso que levou consigo a nuvem que ocultava a presença divina e o arco-íris da promessa. Acima dos cruéis monarcas da Assíria e Babilônia, estava entronizado o Deus de misericórdia e de verdade (T5, 752). Ezequiel estava cheio de presságios com respeito à assolação de sua terra e precisava ser tranquilizado. CBASD, vol. 4, p. 627, 628.
Com fogo a revolver-se. A forma do verbo hebraico sugere um fogo que se elevava devido ao surgimento constante de novas chamas. CBASD, vol. 4, p. 628.
5 Semelhança. São mostrados ao profeta seres que ele não contemplara antes, e com os quais seus ouvintes e leitores não eram familiarizados. Ele precisa descrevê-los em termos compreensíveis. Seus sentimentos de inadequação são indicados pelo uso do termo que, neste versículo, é traduzido como “semelhança” (no original, a palavra ocorre dez vezes no cap. 1, mas é traduzida de formas diversas no cap. 1). CBASD, vol. 4, p. 628.
quatro seres viventes. Chamados de querubins no cap. 10; anjos que servem junto ao trono (ver Gn 3:24; Êx 25-26; 36-37; 1Rs 6-8; 1Cr 28:18; 2Cr 3; Sl 18:10; Hb 9:5; Ap 4:7). Bíblia de Estudo Andrews.
De homem. Com toda a estranha variedade de detalhes que ainda precisavam ser descritos, a principal impressão era que os seres vivente tinham forma humana. CBASD, vol. 4, p. 628.
6 Quatro rostos. Os quatro seres viventes tinham aparência idêntica. Cada um deles tinha quatro rostos diferentes: de homem, de leão, de boi e de águia (v. 10) [comp. Ap 4:7]. CBASD, vol. 4, p. 628.
7 Suas pernas. A estrutura devia tornar as criaturas igualmente aptas para a locomoção em todas as direções, sem a necessidade de se virar, como a visão o indica posteriormente (ver Ez 1:17). CBASD, vol. 4, p. 628.
9 Não se viravam. Não haviam necessidade de se virar, pois, uma vez que os rostos olhavam em todas as direções, o deslocamento para qualquer direção constituía um movimento para a frente. CBASD, vol. 4, p. 628.
10 Seus rostos.Já foram dadas várias sugestões para o significado desses rostos …, mas elas não passam de especulação. Essa aparência pode simplesmente simbolizar a plenitude de natureza, funções e propósito desses seres para realizar o plano de Deus. Bíblia de Estudo Andrews.
Uma vez que o profeta não interpreta os símbolos da visão, e sendo que as Escrituras em nenhum outro lugar declaram o significado desses rostos, os comentaristas têm sugerido várias ideias … [1. o Eterno/soberania/soberania/poder real; 2. os quatro evangelistas, cf. Irineu; 3. tribos de Rúben, Judá, Efraim e Dã (Nm 2:2)]. … Quando se procura interpretar os quatro seres viventes, é bom ter em mente que, na profecia simbólica, o profeta vê representações da realidade, e não a realidade em si. Essas representações podem ser como a realidade, mas com frequência não o são. Muitas vezes, num drama profético, os personagens têm aparência bem diferente dos seres ou dos movimentos que representam. Assim, anjos podem representar papéis que, mais tarde, serão desempenhados por seres humanos. Um anjo desempenhou o papel do povo do advento numa visão sobre o grande desapontamento de 1844 (Ap 10:1-11; cf. Ap 14:6-12). …
Na interpretação da profecia simbólica é importante permitir que o mesmo Espírito que deu a visão identifique seus símbolos. Quando essa identificação não é fornecida, o intérprete precisa conjecturar quanto à aplicação; portanto, o dogmatismo deve ser evitado. … Uma parábola não precisa ser explicada em todos os detalhes. O mesmo ocorre com a profecia simbólica. Não se deve dar importância igual a todos os detalhes de um quadro profético. É possível que algumas características sejam introduzidas apenas para complementar a apresentação, ou para fornecer um pano de fundo consistente. Como no caso das parábolas, é preciso descobrir o objetivo geral da visão e as características da apresentação ilustrativa que têm a finalidade de transmitir uma verdade divina (ver vol. 3 [CBASD], p. 1257; ver também PJ, 244.
Deus não nos deixa no escuro quando ao ensino objetivo da visão de Ezequiel sobre os seres vivente (ver PR, 535, 536; T5, 751-754; Ed, 177, 178. As citações aqui mencionadas apresentam primeiramente o pano de fundo da visão. A apresentação profética tinha o objetivo de encorajar os judeus num momento em que grande parte de seu país jazia em ruínas devido a invasões sucessivas, e muitos dos habitantes estavam cativos numa terra estrangeira. Para esses oprimidos, parecia que Deus não estava mais no controle. A pilhagem, feita a bel-prazer por nações pagãs, era interpretada por muitos como indicativo de que Deus não mais Se importava. O povo deixava de ver a mão de Deus no curso da história. Eles não estavam cientes de que um propósito divino soberano estava atuando nos acontecimentos , da mesma forma que sempre estivera. A visão foi dada para mostrar que um poder supremo controlava os negócios dos governantes terrenos, e que Deus estava no comando. Este era o objetivo geral da visão. Assim, qualquer interpretação que se tente dar deve ser consistente com esse objetivo.
Os seres viventes representam seres celestiais (ver T5, 751). Como já foi dito, não é necessário imaginar que, a serviço de Deus, haja seres de quatro cabeças e de quatro asas. O relato não exige tal conclusão. As formas escolhidas tinham, sem dúvida, o objetivo de simbolizar mensageiros celestiais na plenitude de sua função, capacidade e adaptabilidade. CBASD, vol. 4, p. 629, 630.
14 Relâmpagos. Com esta figura é representada a ligeireza dessas criaturas ao partirem velozes para suas missões e delas voltarem. “A brilhante luz que resplandece por entre as criaturas viventes, com a velocidade do relâmpago, representa a rapidez com que obra de Deus há de por fim ser consumada”(T5, 754). Para os seres humanos, muitas vezes, parece que os propósitos divinos tardam demasiado a cumprir-se. É verdade que tem havido demora, mas “não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento”(2Pe 3:9). Um dia, em breve, revestido de grande surpresa, o fim virá, mais rapidamente do que as pessoas imaginam. CBASD, vol. 4, p. 630.
15 Uma roda na terra. Essas rodas tocavam a terra, enquanto os querubins eram vistos numa nuvem (v. 4, 5). CBASD, vol. 4, p. 630.
16 Dentro. A estrutura e o arranjo singular das rodas apresentavam uma cena aparentemente confusa; contudo, os movimentos tinham perfeita harmonia. CBASD, vol. 4, p. 630.
17 Em quatro direções. Como no caso dos seres viventes, não havia nenhum movimento sobre um eixo, mas o deslocamento era possível e era executado em todas as direções. Além disso, não havia mudança na posição relativa dos seres viventes e das rodas em movimento. CBASD, vol. 4, p. 630, 631.
18 Cambotas. Isto é, os aros das rodas. CBASD, vol. 4, p. 631.
Cheias de olhos. Isto significa que a visão tinha a ver com instrumentalidades não meramente físicas, mas inteligentes. CBASD, vol. 4, p. 631.
19 Andavam as rodas ao lado deles. As rodas, tão complicadas em seu arranjo, representam os negócios humanos e os eventos da história em todas as suas marchas e contramarchas (ver PR, 535, 536; T5, 751-754). O que para o simples observador parece uma confusão irremediável, é aqui apresentado como um padrão harmonioso, planejado e guiado pela mão infinita, que marcha rumo a alvos predeterminados. CBASD, vol. 4, p. 631.
22 Firmamento. A referência é à expansão que estava acima dos seres viventes. CBASD, vol. 4, p. 631.
24 Tatalar. Do heb. qol, palavra comum no AT, traduzida como “som”ou “voz”. O contexto deve determinar o melhor significado para cada caso. … O som ouvido por Ezequiel, das asas em movimento, pareceu-lhe diferente dos sons que estava acostumado a ouvir. Ele procurou uma semelhança para descrever a melodia que lhe fez vibrar o coração. Encontrou um paralelo parcial no som de grandes águas, talvez de uma corrente forte ou catarata. Mas a comparação é inadequada. O som é complexo. Além da voz de Deus, Ezequiel também detecta a voz de uma grande multidão, como se inúmeros indivíduos estivessem envolvidos nos movimentos dos seres viventes e nos movimentos das rodas. CBASD, vol. 4, p. 631.
25 Abaixavam as asas. A repetição da ideia sugere um ato de reverência dirigido à Majestade, no alto. Quando a voz foi ouvida, os querubins pararam, os potentes sons de seu movimento cessaram, e suas asas se abaixaram e ficaram imóveis em atitude reverente. CBASD, vol. 4, p. 631.
26-28 trono. A carruagem se aproxima de Ezequiel o suficiente para ele ver o que os seres viventes e as rodas carregavam: um trono móvel (ver Dn 7:9). Bíblia de Estudo Andrews.
26 Algo semelhante a um trono. Aqui está o grande clímax da visão. A parte mais gloriosa foi deixada para o final. Acima do firmamento cristalino surge o que a princípio pareceu ao profeta uma concentração do mais puro e profundo azul. … O hebraico diz: “como a aparência de uma pedra de safira, como a semelhança de um trono”. A semelhança de uma pedra de safira, sem dúvida, foi o que o impressionou primeiro. Então, à medida que os detalhes foram se tornando mais nítidos, o profeta notou a forma de um trono. CBASD, vol. 4, p. 632.
Uma figura semelhante a um homem. O ponto central da visão finalmente é alcançado: a magnífica figura semelhante a um homem no trono (identificada como o cristo pré-encarnado; ver um retrato semelhante de Cristo em Ap 1:13-16). Bíblia de Estudo Andrews.
Em visão, o profeta contemplou apenas uma representação do original (ver com. do v. 10). Ezequiel não viu o Ser divino em si, mas uma representação da Divindade. Ao descrever o Ser como um homem, o profeta empregou extrema cautela, usando uma combinação de termos que, numa tradução mais literal, seria: “uma semelhança como a aparência de um ser humano”. “Ninguém jamais viu a Deus”(Jo 1:18) e, assim, os seres humanos são incapazes de dar uma descrição acurada de sua verdadeira essência. Deus se revela em visão; ou, presencialmente, de várias formas: a Abraão, Cristo Se manifestou como um caminhante (Gn 18:1); a Jacó, como um assaltante (Gn 32:24); a Josué, como um guerreiro (Js 5:13). Ao profeta João, Ele se revelou em visão de várias formas, inclusive na de cordeiro (Ap 6:1; cf Ap 1:1-16; 14:1). As “visões de Deus” deram a Ezequiel a necessária certeza da genuinidade de seu chamado e acrescentaram à sua mensagem a autoridade de que ela precisava.
O Deus que governa desde o Céu não é um Senhor ausente. Ezequiel viu o firmamento e o trono diretamente acima da cabeça dos seres viventes. Estes, por sua vez, estavam ao lado de cada uma das rodas que, quando paradas, tocavam o solo. É confortante saber que Aquele que Se assenta acima dos querubins está no controle de tudo, que Ele guarda Seu povo, que todos os poderes terrenos que buscam se exaltar contra o Deus do Céu serão subjugados, e que Deus será tudo em todos. CBASD, vol. 4, p. 632.
28 arco. O arco-íris. Simboliza a misericórdia divina (Gn 9:13). Bíblia de Estudo Andrews.
Do arco … caí com o rosto em terra. Provavelmente Ezequiel tenha se lembrado da graciosa promessa de Gênesis 9:13. Por mais desanimadora que fosse a perspectiva nacional para o profeta, e por mais que ela pressagiasse o desastre, ele sabia que os pensamentos de Deus para com Seu povo eram de paz e não de mal. Assim, a majestosa apresentação da glória de Deus foi completada. Impactado pelo brilho celestial da cena, Ezequiel caiu com o rosto em terra, mas uma voz lhe ordenou que se levantasse e ouvisse a palavra do Senhor.
O arco-íris que fica ao redor do trono de Deus é a certeza do Seu eterno amor. “O trono circundado pelo arco-íris da promessa, [é] a justiça de Cristo. …O arco-íris que circunda o trono representa o poder combinado da misericórdia e da justiça”(Ellen G. White, RH, 13/12/1892). É um sinal da misericórdia de Deus para com o pecador arrependido” (PP, 107). CBASD, vol. 4, p. 632.
aparência da glória. Ezequiel faz apena um relato do que viu; as palavras não são suficientes para descrever a cena de maneira adequada. Bíblia de Estudo Andrews.
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“Para onde o espírito queria ir, iam, pois o espírito os impelia; e as rodas se elevavam juntamente com eles, porque nelas havia o espírito dos seres viventes” (v.20).
O chamado profético de Ezequiel foi tão intenso e dentro de um cenário tão marcante, que foi a desolação de Jerusalém, que o profeta deixou registrado com precisão a data em que teve as “visões de Deus” (v.1). Os céus foram abertos diante de seus olhos e ele viu o que a tristeza e o abatimento de uma nação assolada impedia seus patrícios de enxergar: a glória do Senhor e Sua perfeita regência. Contemplando quatro seres enigmáticos, Ezequiel procurou descrevê-los da forma mais compreensível que pôde. E mesmo que a Bíblia não revele o significado dos detalhes desta profecia, há uma mensagem central muito clara: Deus está no controle da História.
Sabemos que os símbolos proféticos nem sempre correspondem à realidade. A visão de Ezequiel não significa que os anjos que estão diante do trono de Deus possuem aquela aparência. Mas, na hipótese que considero mais coerente, a aparência daqueles seres viventes simbolizam a inteligência, o poder, a soberania e a majestade de Deus. Ou seja, era um recado a Ezequiel e ao restante de Judá que o exílio não era o fim, mas um meio que o Senhor usaria para cumprir os Seus propósitos. Aqueles seres e as rodas que tinham como instrumento de locomoção também nos revelam uma preciosa verdade que, se seguida, é poder e é vitória. Todos os seus movimentos eram impelidos pelo Espírito que os governava.
O cenário em que estamos vivendo não tem sido nada animador. Pelo contrário, mais do que uma epidemia viral, há uma epidemia emocional sem precedentes. Podem até descobrir uma vacina eficaz para esse vírus que tem assolado o mundo. Mas o que fazer quanto às sequelas psicológicas de um ano tão turbulento? Enquanto os governantes acionam o botão de emergência sanitária, milhares têm padecido pelo medo e pela ansiedade. Ezequiel e os exilados estavam em situação bem parecida. A mente estava obscurecida pela tristeza e pelo medo. Mas Deus fez brilhar a Sua luz na mente de um homem que estava disposto a ser guiado por Ele assim como os seres viventes eram movidos pelo Espírito.
Hoje, o Senhor deseja iluminar a nossa mente com a plenitude do Seu Espírito. Hoje, Ele procura homens e mulheres dispostos a ir onde o Espírito Santo os impelir. Como no passado, o Senhor não está alheio ao nosso sofrimento, e permanece tendo o controle de todas as coisas em Suas mãos. Pela fé, Ele deseja que contemplemos o Seu trono e o arco da promessa como símbolo da fidelidade de Sua Palavra. Somos chamados para ouvir “expressamente a Palavra do Senhor” (v.3). Como a mensagem foi dada primeiro para benefício do próprio Ezequiel e só depois, proclamada a outros, as Escrituras precisam fazer a diferença em nossa vida para que então possamos transmiti-las a outros.
Talvez nunca tenhamos uma visão de Deus tão espetacular como teve Ezequiel, mas se permitirmos que o Espírito Santo governe a nossa vida da mesma forma como os seres viventes se moviam, então podemos confiar que, no Dia do Senhor, contemplaremos a Sua gloriosa aparição não mais para apenas olhar, mas com Ele subir e sermos com Ele glorificados (Rm.8:17). “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos… mas enchei-vos do Espírito” (Ef.5:15-18). Lembremos da parábola das dez virgens. Que nossas lâmpadas estejam cheias e acesas em meio à escuridão dos últimos dias! Vigiemos e oremos!
Bom dia, cheios do Espírito Santo!
* Clamemos pela plenitude do Espírito Santo em nossa vida e na igreja.
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Ezequiel1 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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EZEQUIEL 1 – Quando tudo mostra-se ruindo, quando o desespero parece aumentar e quando o povo de Deus pode ter espaço para duvidar de Sua existência e poder, o próprio Deus faz alguma coisa para auxiliar, orientar e confortar aos aflitos.
“Ezequiel datou suas profecias com precisão. A primeira (Ez 1:2) é do quinto ano de Joaquim no exílio (593 a.C.); a última profecia datada é de 571 a.C. (Ez 29:17). Seu ministério durou, portanto, 22 anos. Se, como sacerdote, Ezequiel começou seu ministério aos trinta anos, estava com mais de cinquenta quando terminou de profetizar” (William MacDonald).
O profeta “Ezequiel ministrou aos companheiros de exílio pouco antes e durante os primeiros vinte anos do cativeiro. Os judeus alimentavam a falsa esperança de voltar em breve a Jerusalém, daí Ezequiel lhes mostrar a necessidade de se voltarem, primeiramente, para o Senhor” (MacDonald).
Em meio dos cativos israelitas na Babilônia, sofrendo as consequências dos erros alheios, e experimentando o preço do pecado na pele (vs. 1-3), Ezequiel recebe visões da soberania e glória de Deus (vs. 4-28).
• Deus veio como uma tempestade com ventos assustadores para julgar o impenitente Israel que rejeitara todos os sinais de alerta e misericórdia visando privar-lhe de sofrerem no exílio (vs. 3-4);
• Os querubins, lembrando os registros em Gênesis 3:24, mostram o poder dos seres celestiais para colaborar com Deus e Seus propósitos (vs.5-14);
• Rodas gigantes, seres viventes misteriosos, fogo que se revolvia e olhos nas extremidades das rodas, mostram que Deus é Onisciente e Onipresente no Universo (vs. 15-21);
• O firmamento como cristal brilhante, sons assustadores de asas dos querubins e voz poderosa mostram a Onipotência de Deus no Universo (vs. 22-25).
• O imponente trono revela autoridade e domínio divinos acima da calamidade enfrentada pelos habitantes de Judá, exilados em Babilônia (vs. 26-28).
Diante das incertezas da vida, exausto pela situação aparentemente sem solução, e enfrentando dúvidas sobre a capacidade de Deus, o profeta Ezequiel recebe visões que transmitem segurança e esperança.
O apóstolo João precisou do mesmo conforto. Exilado na ilha de Patmos, com todos os colegas apóstolos martirizados, e, a igreja sendo perseguida e massacrada, as visões apocalípticas mostrou-lhe que Deus é soberano e está no controle na história de Seu povo.
Deus vê nossas aflições! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.