Filed under: correção, Israel, profecias, prosperidade | Tags: Amós, arrependimento, Israel, juízo, justiça, profecias
Comentário devocional:
“Amós”, que significa “um portador de carga” era um humilde pastor de ovelhas em Tecoa, na Judéia, no século VIII aC. Ele não era nem filho de profeta, nem havia sido treinado para ser profeta (7:14). No entanto, ele foi chamado por Deus para profetizar contra Israel a respeito do comportamento de seus líderes religiosos e políticos que faziam mal aos olhos do Senhor. Isso conteceu numa época em que Israel e Judá eram prósperos durante os reinados de Uzias, rei de Judá, e de Jeroboão, rei de Israel (v.1).
Sentindo-se seguro contra os inimigos estrangeiros e confiante na sua própria força, Israel não vê qualquer perigo ou risco de destruição. Mas os maus frutos da prosperidade — orgulho, luxúria, egoísmo e opressão — estavam aparecendo com fartura tanto em Israel quanto em Judá. Amós sentiu-se incomodado com o luxo e os pecados existentes, descritos em vívidos detalhes por ele. Ele repreende os pecados que floresceram após a prosperidade material: as extravagâncias, as orgias, a libertinagem dos ricos, que podiam desfrutar disso pela opressão aos pobres e perversão do juízo, através de suborno e extorsão.
Amós utiliza uma linguagem bastante vívida, própria de um pastor atento aos barulhos dos animais selvagens. Para expressar o desagrado do Senhor ele disse que “O Senhor ruge” e que as pastagens e o monte Carmelo iriam chorar (v. 2). Nos versos 3-15, o profeta apresenta o julgamento de Deus sobre Damasco, Gaza, Tiro, Edom e Amon.
Damasco (vv. 3-5), a bela, próspera e bem fortificada capital e representante de toda a Síria, experimentaria os juízos de Deus por suas más ações intencionais e incuráveis, particularmente por “moer” gente como o grão é moído por artefatos de ferro (v. 3, NLT). Deus adverte que enviará fogo e destruirá Hazael e seu filho (Heb. Ben) Hadad, toda a sua dinastia e a cidade de Damasco, com todos os seus magníficos palácios reais. As barras transversais da porta da cidade seriam quebradas para o inimigo entrar e as pessoas abatidas no Vale de Áven. E, finalmente, o povo da Síria seria levado em cativeiro. Tudo isso se cumpriu quando o rei da Assíria subiu contra Damasco e a tomou.
Gaza, a cidade dos filisteus, recebe acusação por impor a migração e a escravidão. Deus decidiu lançar fogo sobre os muros de Gaza a fim de devorar seus palácios. Os habitantes de Asdod, Asquelon e Ecron seriam abatidos. Gaza foi conquistada pelo rei do Egito, e por Alexandre, o Grande. Asdod foi capturada por Uzias, e depois por Sargão II. Deus destruiria aqueles que tentam destruir o seu povo.
O julgamento também é pronunciado sobre Tiro (vv. 9-10), a principal cidade dos fenícios, por entregar prisioneiros israelitas aos edomitas. Sendo assim, eles também foram responsabilizados pelas crueldades que os judeus sofreram. A parte continental de Tiro foi tomada por Senaqueribe. Mais tarde, a ilha que pertence a Tiro foi conquistada por Asaradão e, finalmente, Tiro foi destruída por Alexandre, o Grande. Aos olhos de Deus uma pessoa é tão culpado do crime que ela ajuda a cometer quanto do crime que ela própria comete.
Em seguida, Amós denuncia as três nações aparentadas de Israel por sangue — Edom, Amon e Moabe. A atitude pouco fraterna dos Edomitas, os descendentes de Esaú, em relação aos descendentes de Jacó, e a hostilidade dos Amonitas para com os Israelitas, foi condenada por Amós. É ruim odiar a um inimigo, pior do que isso odiar a um amigo e ainda pior odiar a um irmão.
Senhor, livra-me de cometer injustiças e de oprimir aos semelhantes. Ajuda-me a amar a todos.
Deepati Vara Prasad
Índia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/amo/1/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Amós 1
Comentário em áudio
Aqui, “Decisão” … refere-se à decisão ou decreto judicial do Juiz Celestial. O vale é visto agora como lugar em que aquele decreto será executado. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Deve-se notar, … que a “decisão” aqui mencionada refere-se à de Yahweh como juiz [cf. vv. 2, 12] não dos povos que estão sendo julgados. Em outras palavras, seu destino já está decidido. Agora é “o Dia do Senhor” … A LXX traz vale da “punição”, ou “vingança”. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 1047.
“Multidões, multidões no Vale do Julgamento [Judgment. tb: Sentença, Juízo]! O dia do Senhor está próximo, quando Ele decidirá o destino das nações.” Joel 3:14 na versão Clear Word.
Joel 3:12: “Levantem-se as nações e sigam para o vale de Josafá; porque ali Me assentarei para julgar as nações em redor” (ARA).
Filed under: acontecimentos finais, cuidado de Deus, Israel, Joel, Tempo do Fim | Tags: Dia do Senhor, libertação, Segunda Vinda
Comentário devocional:
O capítulo final do livro fornece um clímax apropriado à mensagem profética de Joel. Os temas enfatizados eram importantes não só para o público de Joel, mas também para os nossos dias. De fato, vários dos temas ressaltados no capítulo 3 antecipam e prenunciam temas que são também destacados no último livro da Bíblia, o Apocalipse. Vamos considerar brevemente alguns desses temas:
Em primeiro lugar, há a ênfase na proximidade do Dia do Senhor. Joel proclama: “Pois o dia do Senhor está próximo” (3:14). É claro que este tema não está limitado ao profeta Joel. Repetidamente, a Bíblia fala da certeza da intervenção da vinda do Senhor nos assuntos humanos. Este tema chega a um grande clímax na última promessa das Escrituras: “Certamente, venho sem demora” (Apoc 22:20).
Este tema tem um significado especial para os que aguardam a breve segunda vinda de Jesus. Precisamos levar a mensagem de Joel a sério e renovar, como nunca antes, nosso foco na proximidade da vinda do Reino de Deus.
Um segundo tema enfatizado é a libertação que o Senhor efetua em favor Seu povo. Joel não estava afirmando que o povo de Deus não iria enfrentar nenhum perigo. De jeito nenhum!. De fato, Deus advertiu que seus inimigos batalhariam contra eles (3:9-12). Mas no momento extremo, um livramento maravilhoso seria experimentado, porque “o Senhor será um refúgio para o seu povo, uma fortaleza para Israel” (3:16 NVI). Esta mesma ênfase ocorre em outros lugares da Escritura, e tem um significado especial para a igreja de Deus do último dia.
Finalmente há o foco na presença contínua do Senhor com o Seu povo. Depois de experimentar a devastação resultante da praga de gafanhotos (cap. 1) e a destruição provocada pelo exército inimigo (cap. 2), a pergunta que surge é: qual será o futuro do povo de Jerusalém?
Felizmente, o profeta responde a esta pergunta de uma maneira magnífica na última frase do livro: “O Senhor habita em Sião” (3:21 NVI). Isso não é nada mais, nada menos do que uma bela antecipação da promessa do último livro da Bíblia de que Deus habitará com o Seu povo para sempre quando Ele lhes restituir a Cidade Santa, a nova Jerusalém (Apoc 21).
Que nós, como povo de Deus hoje, vivamos na expectativa do tempo previsto pelo profeta Joel. Tenhamos sempre em vista o dia do breve retorno do Senhor. Mantenhamos vivo em nossa mente a certeza da Sua gloriosa salvação. E aguardemos com expectativa o momento em que Ele habitará com o Seu povo para sempre e sempre.
Greg A. King, Ph. D.
Decano da Escola de Religião
Southern Adventist University
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/joe/3/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Joel 3
Comentário em áudio
Filed under: acontecimentos finais, Espírito Santo, Israel, Tempo do Fim | Tags: chuva serôdia, Dia do Senhor, Israel espiritual, reavivamento, reforma
Comentário devocional:
O profeta Joel escreve sobre o “Dia do Senhor”, que há de vir sobre o seu povo e faz um convite ao arrependimento, reavivamento e reforma. Depois de descrever a terrível invasão de gafanhotos e dos exércitos estrangeiros, o profeta diz: “Então o Senhor mostrou zelo por sua terra e teve piedade do seu povo.” (2:18). E também transmite promessas de libertação, sustento, uma chuva próxima (temporã) e uma mais distante (serôdia) (2:23), e restauração (2:25-27).
A profecia tem três aplicações: (1) ao antigo Israel que vivia no tempo dos profetas (ver Ez. 39:29); (2) ao Israel espiritual (a igreja) no tempo do Pentecostes, quando o Espírito Santo foi derramado sobre o seu povo (Atos 2:16-21); e (3) para os últimos dias da história da Terra (GC 611, AA 54-55).
A terminologia aqui aponta para “os sobreviventes, para aqueles a quem o Senhor chamar.” (2:32b NVI). Israel foi chamado para ser o remanescente no contexto imediato da profecia, mas eles não se arrependeram e assim não experimentaram o reavivamento e a reforma prometidos. A profecia condicional não foi cumprida no tempo deles. Após a morte de Cristo e com o início da igreja primitiva a promessa foi estendida ao Israel espiritual. Durante o Pentecostes milhares responderam ao derramamento do Espírito Santo e ao testemunho de Pedro e dos primeiros apóstolos. Este foi o início da primeira chuva espiritual (temporã) (AA 54).
Hoje, enquanto aguardamos a breve volta de Jesus, somos convidados a experimentar a chuva do Espírito Santo dos últimos dias (serôdia). Esse derramamento do Espírito Santo será mais abundante do que o anterior e fará com que filhos e filhas profetizem, velhos tenham sonhos e jovens tenham visões. Até os servos e as servas experimentarão este poder (2: 28-29).
A profecia para o tempo final é tão condicional como a profecia foi ao antigo Israel. “E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (2:32a NVI). “Todos os que consagram alma, corpo e espírito para Deus será receberão constantes novas dotações de poder físico e mental” (DTN, 287).
Estamos prontos para receber o Espírito Santo ou estamos satisfeitos e complacentes com o nosso estado espiritual atual? Temos consagrado a Deus o nosso corpo e a nossa mente? O que existe na minha ou na sua vida que precisa ser entregue a Deus a fim de que Ele possa fazer em nossas vidas o que Ele prometeu? Jesus está voltando! O maior presente que Ele prometeu é o Seu Espírito. A sua vida está cheia do Espírito Santo?
Martin Klingbeil
Southern Adventist University
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/joe/2/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Joel 2
Comentário em áudio
Filed under: acontecimentos finais, Joel, Tempo do Fim | Tags: Segunda Vinda, Volta de Jesus
Comentário devocional:
O nome Joel (“O Senhor é Deus”) reflete o caráter imutável de Deus e Sua intervenção maravilhosa tanto na história quanto nos eventos dos últimos dias.
A partir de um histórico “Dia do Senhor” que o antigo Israel experimentara através de um desastre natural de uma invasão de gafanhotos (Joel 1), Joel muda para um “Dia do Senhor” profético (Joel 2), que se materializou na forma de um exército invasor estrangeiro (possivelmente as forças babilônicas que invadiram Judá antes do Exílio). Então, ele termina seu pequeno livro com uma visão profética sobre o tempo do fim (“o Dia do Senhor”) e os eventos finais que o acompanham (capítulo 2 e 3).
O livro de Joel é uma obra-prima da poesia hebraica em que o habilidoso uso da linguagem e suas vívidas figuras são empregados. As mensagens do profeta aparecem na forma de sermões dirigidos a todo Israel. Ele chama a atenção para as calamidades que Deus enviou para lembrar Seu povo da necessidade de uma reforma completa.
As expressões utilizadas na tradução da Bíblia Hebraica moderna (Tanakh) descrevem vividamente essa necessidade: “Escutem isto, ó anciãos! Ouçam, todos os habitantes da terra! Tem algo como isto ocorrido em vossos dias, ou nos dias de vossos pais? Contem aos seus filhos sobre o assunto. Os sacerdotes devem lamentar. O país é violentado. Convoquem uma reunião e clamem ao Senhor. Porque o dia do SENHOR está perto” (vv. 2 e 3).
Considerando-se que Joel também tem em mente os acontecimentos dos últimos dias, assistimos os desastres naturais se tornarem parte constante das notícias mundiais diárias. De deslizamentos de terra na Bolívia e no Burundi a terremotos no Chile e na China, vemos nos noticiários da TV em nossas salas de estar as longas caminhadas de pessoas que perderam suas casas caminhando em busca de um novo lugar de habitação, através das devastadas paisagens do nosso velho planeta.
Quando acontecerem catástrofes perto de nós ou mesmo conosco, que possamos olhar ao redor e afirmar que Deus continua no controle. Que possamos ver nestes sinais evidências de que a vinda de Cristo está próxima (Lucas 21:28) e isto nos traga consolo e esperança!
Martin Klingbeil, Ph.D.
Professor de Estudos Bíblicos e Arqueologia
Southern Adventist University
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/joe/1/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Joel 1
Comentário em áudio
Comentário devocional:
Deus está pronto a aceitar o verdadeiro arrependimento de Israel e seu retorno a Ele. Portanto, através do profeta Oséias, Ele diz: “Volta, ó Israel, para o Senhor, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído” (14:1 ARA).
Deus quer ouvi-los dizer: “Por favor, retira a nossa iniquidade, e aceita-nos de volta. Então Lhe ofereceremos o fruto de nossos lábios” (14:2, Septuaginta; Is 57:19). O fruto dos lábios significa confissões do pecado aceitáveis a Deus, o oposto de “lábios incircuncisos” (Êxodo 6:12 ACF,NKJV).
“Nós não confiaremos mais na Assíria. Nem confiaremos novamente nos cavalos e carros do Egito. Cessaremos de adorar ídolos. Então, receberemos a misericórdia de Deus quando não dependermos da Assíria, Egito, e ídolos “(Oséias 14:3, versão do autor). Este é o momento em que o Senhor curará e abençoará Israel e com alegria amará o retorno de seu povo pródigo (14:4).
O Senhor utiliza então uma série de exemplos muito próprios a um país agrícola para demonstrar seu crescimento, segurança e prosperidade. Se Israel fosse uma planta, Deus lhe daria a umidade através do orvalho. Israel floresceria como o lírio, e espalharia as suas raízes como o cedro do Líbano (14:5). Os seus ramos se espalhariam, e sua beleza seria como uma oliveira (14:6). Israel seria cuidado como se fosse um valioso campo de grãos ou uma vinha especial (14:7).
Se Efraim (Israel) reconhecesse que não tinha mais nada a ver com os ídolos, Deus, então, responderia às suas confissões e eles dariam o seu fruto por estarem ligado ao Senhor, imponente e frondosa árvore” (14:14). Então o profeta Oséias faz um apelo final aos seus leitores e ouvintes: “Quem é sábio, que entenda estas coisas; Quem é prudente, que as saiba, porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão.” (14:9 ARA).
Confiemos em Deus e não decepcionemos Aquele que anseia fortemente pelo o retorno de Seus filhos!
Yoshitaka Kobayashi, PhD
Japão
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/14/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Oséias 14
Comentário em áudio
Filed under: adoração, consequências, correção, escolhas, idolatria, profecias | Tags: Acabe, Baal, bezerro de ouro, Jezabel, tribos perdidas
Comentário devocional:
Efraim, a mais influente das tribos que compunham Israel do norte, era a mais forte das doze tribos. Inicialmente, Efraim e todo o Israel do norte, contrariamente à vontade de Deus, O adoravam através de bezerros de ouro. Após a introdução do culto a Baal por Acabe e Jezabel, o pecado de Israel do norte aumentou ainda mais. Não só os bezerros passaram a representar Baal, mas Jezabel deu início a uma contínua perseguição contra os que não o adoravam. Na época de Elias, pelo menos 7.000 pessoas restavam que não dobravam seus joelhos a Baal (I Reis 19:18). Assim, Israel cometeu pecados cada vez maiores e morreu espiritualmente (13: 1).
No tempo do profeta Oséias o pecado da nação aumentou ainda mais, ao fazerem imagens adicionais para a adoração a Baal. Eles sacrificavam animais a esses ídolos em forma de bezerro e os beijavam (13:2, ARA). Deus, portanto, não permitiria que estes israelitas ficassem na terra, contaminando-a. Eles desapareceriam como o orvalho da manhã ou o joio levado por uma tempestade (13:3).
Deus livrou Israel da escravidão no Egito, e eles aceitaram o Deus vivo como o seu Deus. Nenhum outro Deus poderia tê-los salvo (13:4). O Deus do céu mostrara o seu amor e cuidado para com eles no deserto e por 40 anos foram protegidos dos perigos (13:5).
No entanto, quando Deus lhes deu prosperidade e comida suficiente, eles se afastaram dEle. Suas mentes se tornaram arrogantes e eles se esqueceram de Deus (13:6). Os sentimentos divinos se tornaram semelhantes aos de uma ursa cujos filhotes foram levados. A íntima relação entre Deus e Israel foi despedaçada e quebrada (13:7, 8). Deus queria fazer Israel conhecer a realidade da sua situação espiritual e que Ele era a única fonte de vida, prosperidade e proteção (13:10, 15). No entanto, Israel se recusou a ouvir.
O afastamento do reino do norte de Israel se deu desde a sua fundação, quando o primeiro rei, Jeroboão I, desobedeceu a Deus e cometeu três pecados: (1) impedir que o povo do norte fosse a Jerusalém adorar, construindo bezerros de ouro como alternativa para adorar a Deus; (2) a expulsão dos levitas do país e a nomeação de não levitas para o sacerdócio; e (3) a nomeação de um novo dia festivo, sem a aprovação de Deus (1Rs 12:25-33).
A única solução para melhorar a situação era permitir a deportação de Israel de Canaã para seu cativeiro na Assíria (13:11). A rebelião espiritual deles foi a razão de perderem o seu país em Canaã e sua capital Samaria (13:16). Era necessário que Israel sentisse dor em um país estrangeiro (13:13). Este tipo de castigo era a única maneira de fazer o reino do norte de Israel perceber sua trágica situação e trazê-los à razão e a Deus (Os 11:11). E assim, à semelhança de Judá, sob a liderança de Ezequiel e Daniel, serem, mais tarde, restaurados em Canaã. Porém, mesmo o cativeiro não trouxe seus corações de volta a Deus e eles se tornaram “as tribos perdidas de Israel”.
Senhor,
livra-nos da rebelião. Sensibiliza o nosso coração e lembra-nos, sempre, que és O nosso único Criador e Sustentador e de seguirmos felizes as Tuas instruções!
Yoshitaka Kobayashi
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/13/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Oseias 13
Comentário em áudio
Filed under: Amor de Deus, arrependimento | Tags: arrependimento, chamado de Deus, Israel, Jacó
Comentário Devocional:
Aos olhos de Deus o Israel do norte estava se alimentando com o vento e perseguindo o vento leste prejudicial e escaldante, buscando alianças estrangeiras. Israel não percebeu com era vão o acordo com estes poderes, tentando ganhar seu favor. Em vez de se arrepender e voltar para Deus, Israel aumentou suas mentiras, roubo e pilhagem (12:1). Deus tinha também uma queixa contra Judá. Ele julgaria Judá, segundo os seus caminhos e obras (12:2).
Nos próximos dois versos (vv. 3,4), Deus aconselha Israel a voltar à condição espiritual de Jacó, quando ele se arrependeu de enganar seu irmão mais velho Esaú. Por conselho de seus pais, Jacó saira de casa para a casa de seu tio Labão. No caminho, ele teve um sonho e quando acordou fez um juramento em Betel de ser fiel a Deus (Gn 28:16-22). Anos mais tarde, quando Jacó retornou, seu irmão foi ao seu encontro com quatrocentos homens de guerra. Foi quando Jacó implorou fortemente a Deus por proteção (Gn 32:9-11). Ele perseverou e o anjo o abençoou e mudou seu nome de “Jacó” para “Israel”. Seu novo nome “Israel” significa “Deus suplica e luta” com o homem, assim como Jacó suplicou e lutou com Deus. Através de nossas próprias experiências “Betel” nas quais ao passarmos por crises prometemos ser fiéis a Deus, Ele também fala conosco e nos abençoa.
Oséias explica a relação de Israel com Deus. Jeová (“Ele existe”) é o Deus dos Exércitos. Ellen White identifica a palavra “exércitos” com os hebreus de tal forma que “o Deus dos Exércitos” significa “o Deus das doze tribos”, incluindo as tribos do norte de Israel (12:5). Porque o Deus dos exércitos é amoroso e perseverante, Ele continua insistindo com Israel: “Volte para o seu Deus, pratique a misericórdia e a justiça, e espere em seu Deus continuamente” (12:6).
Israel foi abençoado e tornou-se rico (2 Reis 14:23-27). Por causa disso, poderia ter dito: “Uma vez que a riqueza é a evidência da bênção de Deus e da Sua aprovação, ninguém encontraria em mim a iniquidade do pecado” (Oséias 12:8). No entanto, Deus disse: “Eu sou o Senhor que trouxe seus antepassados da terra do Egito. Como os tirei do Egito, vou de novo retirá-los de seus atuais caminhos de pecado “(12:9).
Deus deu a Israel a mensagem de arrependimento através de seus profetas. Israel deveria adorar em um só lugar, que estava em Jerusalém (I Reis 8:29). Foi contra a vontade de Deus a construção de templos para Deus em vários lugares. Se Israel continuasse a pecar contra Deus, seria levado para a Assíria e experimentaria dificuldades como Jacó enfrentou, na terra de Padã Arã (12:12).
Yoshitaka Kobayashi
Japão
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/12/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Oseias 12
Comentário em áudio