Reavivados por Sua Palavra


Material adicional estudo Apocalipse by Jeferson Quimelli

O objetivo do plano Reavivados foi, desde o começo, estabelecer um plano devocional de leitura da Bíblia visando o reavivamento e a reforma da igreja, através da transformação espiritual individual.
Na medida do possível, temos procurado esclarecer alguns pontos mais controversos da Palavra trazendo estudos adicionais que incluem comentários de Bíblias de Estudo.

Caso você sinta desejo de conhecer mais do Apocalipse e do significado de suas figuras e símbolos, recomendamos duas fontes inestimáveis:

A primeira é o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, publicado pela Casa Publicadora Brasileira, que inclui comentários verso a verso do Apocalipse. Você pode adquirir este livro pelo site www.cpb.com.br.

A segunda são as Lições da Escola Sabatina de 1989 e 1996, escritas pelos pastores Joseph Battistone, Carl Coffman e Norman Gulley, em conjunto com o Seminário Revelações do Apocalipse, de Daniel Belvedere, também lançados no Brasil pela Casa. Como estas lições da Escola Sabatina não se encontram mais à venda, seus comentários foram compilados verso a verso e se encontram disponíveis em http://sermoes.com.br/parasermaoa.php.

Este é um estudo que certamente irá transformar a visão que você tem do Apocalipse ao mostrar que o objetivo deste livro é revelar Jesus Cristo. Em cada um de seus capítulos, Jesus é o personagem principal. E ele quer, ainda hoje, ser o personagem central de sua vida.

Que Deus lhe abençoe ricamente no estudo deste livro, escrito para a sua salvação!



Joel 2 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

O profeta Joel escreve sobre o “Dia do Senhor”, que há de vir sobre o seu povo e faz  um convite ao arrependimento, reavivamento e reforma. Depois de descrever a terrível invasão de gafanhotos e dos exércitos estrangeiros, o profeta diz: “Então o Senhor mostrou zelo por sua terra e teve piedade do seu povo.” (2:18). E também transmite promessas de libertação, sustento, uma chuva próxima (temporã) e uma mais distante (serôdia) (2:23), e restauração (2:25-27).

A profecia tem três aplicações: (1) ao antigo Israel que vivia no tempo dos profetas (ver Ez. 39:29); (2) ao Israel espiritual (a igreja) no tempo do Pentecostes, quando o Espírito Santo foi derramado sobre o seu povo (Atos 2:16-21); e (3) para os últimos dias da história da Terra (GC 611, AA 54-55).

A terminologia aqui aponta para “os sobreviventes, para aqueles a quem o Senhor chamar.” (2:32b NVI). Israel foi chamado para ser o remanescente no contexto imediato da profecia, mas eles não se arrependeram e assim não experimentaram o reavivamento e a reforma prometidos. A profecia condicional não foi cumprida no tempo deles. Após a morte de Cristo e com o início da igreja primitiva a promessa foi estendida ao Israel espiritual. Durante o Pentecostes milhares responderam ao derramamento do Espírito Santo e ao testemunho de Pedro e dos primeiros apóstolos. Este foi o início da primeira chuva espiritual (temporã) (AA 54).

Hoje, enquanto aguardamos a breve volta de Jesus, somos convidados a experimentar a chuva do Espírito Santo dos últimos dias (serôdia). Esse derramamento do Espírito Santo será mais abundante do que o anterior e fará com que filhos e filhas profetizem, velhos tenham sonhos e jovens tenham visões. Até os servos e as servas experimentarão este poder (2: 28-29). 

A profecia para o tempo final é tão condicional como a profecia foi ao antigo Israel. “E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (2:32a NVI). “Todos os que consagram alma, corpo e espírito para Deus será receberão constantes novas dotações de poder físico e mental” (DTN, 287).

Estamos prontos para receber o Espírito Santo ou estamos satisfeitos e complacentes com o nosso estado espiritual atual? Temos consagrado a Deus o nosso corpo e a nossa mente? O que existe na minha ou na sua vida que precisa ser entregue a Deus a fim de que Ele possa fazer em nossas vidas o que Ele prometeu? Jesus está voltando! O maior presente que Ele prometeu é o Seu Espírito. A sua vida está cheia do Espírito Santo? 

Martin Klingbeil
Southern Adventist University

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/joe/2/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Joel 2

Comentário em áudio



Ezequiel 37 by Jeferson Quimelli
3 de agosto de 2014, 0:00
Filed under: Espírito Santo | Tags: , , , ,

Comentário devocional:

O remanescente de Israel estava cativo na Babilônia quando recebeu a mensagem divina de restauração (Ez 36). A desilusão e o choque pelo cativeiro e a recente queda de Jerusalém fizeram nascer a dúvida no coração do povo: Deus realmente retirará a nação do cativeiro? Será que essa renovação de Israel realmente vai acontecer? Deus responde a essas perguntas com uma mensagem cheia de efeitos visuais e sonoros.

A cena de abertura é um vale de ossos muito secos. Deus testa a fé do profeta, perguntando se esses ossos secos podem viver. Ezequiel diz que só o Senhor sabe a resposta. E esta resposta do Senhor vem sob a forma de uma ordem para que Ezequiel profetize aos ossos secos para que vivam. Deus diz que irá colocar carne sobre os ossos e respiração e vida nesses novos corpos.

Ezequiel obedece e, em meio a um grande barulho dos ossos batendo uns nos outros, estes revivem e passam a ser um exército vivo (verso 10).

O significado é claro. A nação de Israel que estava morta seria trazida de volta à vida pelas ações de Deus e seria recolocada em sua própria terra. Através da mensagem dos ossos secos todos saberão que o Senhor é Deus.

Mais do que isso, na segunda cena, dois pedaços de madeira separados um do outro seriam unidos novamente. Eles representam o reino do Sul (Judá) e o reino do Norte (Israel), que seriam reunidos sob o reinado de um novo Davi. As duas nações, antes separadas, seriam novamente tornadas uma só.

Em nosso mundo imperfeito, é fácil reparar no pecado que nos rodeia e, talvez, até mesmo na aridez espiritual existente entre o povo de Deus. Ficamos indagando se esses ossos secos espirituais podem ser trazidos de volta à vida. Assim como perguntou a Ezequiel, Deus pergunta a você e a mim: “você acredita que esses ossos podem viver?” Eu acho que Deus aguarda ansiosamente que acreditemos que Ele pode fazer com que os ossos secos espirituais do século 21 possam ressuscitar pelo Seu poder!

Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/37/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Ezequiel 37

Comentário em áudio

 

Comentários selecionados:


Uma das principais visões de Ezequiel. Bíblia de Estudo NVI Vida.

O cap.37 consiste de duas partes: a visão os ossos secos (v.1-14) e um ato simbólico que prediz a futura união de Israel e Judá. … O simbolismo, em sua totalidade, pretendia descrever como os eventos teriam se desenrolado, tanto nesse período como posteriormente, caso os judeus tivessem cooperado com Deus e cumprido Seu plano para eles. No entanto, a incredulidade e a desobediência frustraram o propósito divino. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4. p. 770.

ossos. O v. 11 interpreta-os como símbolo da condição de Israel no exílio. Bíblia de Estudo NVI Vida.

2 enorme número de ossos. Simbolizam a comunidade inteira dos exilados. Bíblia de Estudo NVI Vida.
sequíssimos. Isso indica que fazia muito tempo que já não tinham vida e enfatiza a impossibilidade de que revivessem. CBASD , vol. 4. p. 771.

5 espírito. Do heb ruach, que representa a energia divina que anima os seres vivos. Quando Deus soprou nas narinas do ser humano o fôlego de vida (Gn 2:7), não proporciona simplesmente o oxigênio que encheu os pulmões de Adão, mas comunicou vida,.  CBASD , vol. 4. p. 771.

9 profetiza. O objetivo do ato de profetizar é, invariavelmente, fazer alguém escutar a palavra de Deus. … A palavra traduzida por “pregação” é “ouvir”, no original. Bíblia Shedd. 

11 toda a casa de Israel. Aqui vem a aplicação imediata da mensagem: os prisioneiros israelitas, sem nenhuma força política, haveriam de formar uma nação; sem nenhuma força moral, iam vencer a idolatria e formar uma religião pura. Isto se faria não por força, nem por poder, porém pelo Espírito do próprio Deus (Zc 4.6). Bíblia Shedd.
O Espírito Santo interpreta então a visão simbólica. A intenção primária era, sem dúvida, ilustrar a restauração da nação, ou da “casa de Israel”, cujas condições na época era apropriadamente simbolizadas por esses ossos secos. … O plano divino original de uma restauração que culminaria na ressurreição não foi alcançado pelo Israel literal. Aquilo que Deus teria efetuado pela nação de Israel será então cumprido por meio do novo Israel. Sendo que as circunstâncias se alteraram, certos aspectos da profecia mudaram. Os escritores do NT informam como essas profecias, que deviam ter-se cumprido antes, serão finalmente aplicadas (ver p. 21-25 [desta referência]) Esses escritores descrevem claramente o tempo e as circunstâncias da ressurreição final (Jo 5:28, 29; 1Ts 4:16, 17; Ap 20:1-5; etc.). CBASD , vol. 4. p. 771.

12 ó povo Meu. Este grupo é o povo do cativeiro, nada tendo a ver com os rebeldes que viviam tramando idolatria e política internacional, nos anos anteriores à queda de Jerusalém, e que já agora não mais existiam; a estes, Deus nunca chamou de “povo meu”. … Antes da queda de Jerusalém,Deus manda Ezequiel falar “ao teu povo”, porque Deus não o reconhecia mais como povo particular Seu [nota de Ez 34.17]. Bíblia Shedd.

16 José. Era um dos filhos naturais de Israel [Jacó], mas visto que Levi era pai dos sacerdotes e levitas, e não contava como uma tribo, ambos os filhos de José, Efraim e Manassés, deram seu nome a uma tribo. Efraim passou a ser a maior tribo das que se separaram e por isso o seu nome, muitas vezes, já representava o reino destas dez. Bíblia Shedd.

21 e os congregarei. O primeiro passo no cumprimento das promessas divinas seria a restauração de Israel do cativeiro entre os pagãos. Este remanescente devia consistir daqueles que aproveitaram a disciplina do exílio e se tornaram espiritualmente renovados. Uma vez que o reavivamento, que era um pré-requisito, nunca foialcançado, nem antes nem depois do retorno liderado por Zorobabel, o cumprimento destas promessas foi postergado. Deus fez por Israel tudo o que a desobediência do povo Lhe permitiu fazer, mas eles permaneceram rebeldes. Portanto, Ele acabou rejeitando-o como um povo. O desenrolar da promessa divina aqui e nos versículos seguintes aplica-se ao que teria ocorrido se os propósitos de Deus tivessem se cumprido. CBASD , vol. 4. p. 771.

24 Meu servo Davi. Assim como em 34.23 o governante messiânico vindouro é chamado Davi, porque seria um descendente de Davi e faria a favor de Israel o que Davi fizera – só que mais plenamente. Bíblia de Estudo NVI Vida.

25 para sempre. “Tivesse Israel permanecido leal a Deus e este glorioso edifício [o templo de Salomão] teria permanecido para sempre, como perpétuo sinal de especial favor de Deus a Seu povo escolhido” (PR, 46). “Houvesse Israel, como nação, preservado a aliança com o Céu, Jerusalém teria permanecido para sempre como eleita de Deus” (GC, 19). Citados em  CBASD , vol. 4. p. 772.

26 paz. [Heb shalom] Mais do que uma existência livre de conflitos;é um tranquilo bem estar da pessoa, nação ou país. Andrews Study Bible.



Ezequiel 36 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

Como outros livros proféticos, o livro de Ezequiel segue um padrão básico de três partes. Na primeira seção, o julgamento vem sobre Israel por causa de sua persistência no pecado (Ezequiel 1 a 24). Na segunda seção, o julgamento recai também sobre as outras nações ao redor de Israel (Ezequiel 25 a 32). E na parte final, Deus promete a restauração do Seu povo (Ezequiel 33 a 48).

Ezequiel 36 tem como foco a restauração do povo de Deus. Este é um capítulo chave para a compreensão das principais idéias e conceitos teológicos da seção que vai do capítulo 33 ao 48. O tema central é que o pecado de Israel e o julgamento posterior não só destruíram a nação, mas também envergonharam o nome de Deus. Como o Senhor é o Deus de Israel, a infidelidade do seu povo profanou o Seu nome perante outras nações. Então, Deus removerá essa vergonha. Ele abençoará e renovará Israel para que as pessoas e as nações vizinhas saibam que Ele é o Senhor. (verso 23).

Deus trará o povo de Israel de volta para a sua terra, purificado, e lhe dará um novo coração e um novo espírito (verso 26). O que é surpreendente é que, segundo Ezequiel, Deus faz tudo isso não porque Israel se arrependeu, mas porque os atos da graça de Deus levarão Israel a arrepender-se de seus pecados. Deus faz tudo isso porque Ele deseja que Seu povo saiba quem Ele realmente é e o que Ele pode fazer por eles.

Isto me faz lembrar o texto de Romanos 5:8: “quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.” Você tem agradecido pela graça de Deus concedida a você? Você tem permitido que essa graça lhe atraia para perto dEle fazendo com que você abandone qualquer pecado conhecido?

Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/36/

Traduzido por JDS/JAQ

Texto bíblico: Ezequiel 36 

Comentário em áudio 



Salmo 85 by Jeferson Quimelli
31 de outubro de 2013, 0:00
Filed under: Salmos | Tags: , , ,

Comentário devocional:

Este Salmo dos filhos de Coré fala do retorno de Israel do cativeiro na Babilônia. Devido a contínua rebelião de Seu povo o Senhor permitiu que colhessem os resultados de seus pecados. “O Senhor, o Deus dos seus antepassados, advertiu-os várias vezes por meio de seus mensageiros, pois ele tinha compaixão de Seu povo e do lugar de Sua habitação. Mas eles zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram ao ridículo os seus profetas, até que a ira do Senhor se levantou contra o seu povo, e já não houve remédio” (2 Cr . 36:15-16 NVI ).

Agora o salmista se alegra porque Deus perdoou o Seu povo, cancelou  os seus pecados, e cessou a Sua ira (v. 3) . 

Mas ainda havia problemas enquanto as pessoas voltaram a ocupar a terra e tentavam reconstruir o  templo. O salmista pede, então, que Deus restaure o Seu favor. Em seguida, ele acrescenta: “Não nos renovará a vida?” (v. 6 NVI) – a mesma oração que o  povo de Deus faz hoje, ao desejar um avivamento.

Ele pede a Deus para abençoar a nação como fizera no passado, para que a Sua glória habite na terra (v. 9).

A estratégia de Satanás sempre foi separar justiça e misericórdia. Porém através das maravilhas do plano de salvação Jesus levou sobre Si nossos pecados e nos credita a Sua justiça, demonstrando que Deus é misericordioso e justo. “O amor e a fidelidade se encontrarão; a justiça e a paz se beijarão” (v.10; ver Desejado de Todas as Nações, p 762).

Com alegria, o salmista vê a fidelidade brotando da terra e a justiça descendo do céu (v. 11). Mais uma vez a fidelidade de Deus à Sua aliança traria bênção e fartura à terra (v.12).

Senhor, juntamente com o salmista suplicamos hoje pelo reavivamento: Aviva-nos, Senhor! Somente assim conseguiremos enfrentar as imensas dificuldades que virão ao se aproximar cada vez mais o tempo do fim.

Beatrice Neall
Estados Unidos


Texto original em: http://revivedbyhisword.org/en/bible/Psa/85

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Salmo 85 



Salmo 43 by Jeferson Quimelli
19 de setembro de 2013, 0:00
Filed under: Salmos | Tags: ,

Comentário devocional:

Apesar dos Salmos 42 e 43 estarem separados em nossas bíblias impressas, torna-se claro, pelo refrão que une os dois que eles, na verdade, compreendem realmente um único poema de desespero e esperança. “Por que estás abatida, ó minha alma?”, o autor suplica em Sl 42:5,11 e em Sl 43:5. “Espera em Deus”, ele clama. “Apesar de estar se sentindo como se tivesse sido levado a um país distante, não perca a esperança”.

Se tropeçamos e desapontamos a Deus e nos sentimos longe dEle, podemos receber encorajamento da experiência de homens piedosos do passado quando também se sentiram distantes da presença de Deus.

Depois de Abraão ter falhado com Deus em Gerar, ele voltou para Berseba e ali dedicou a si mesmo e sua família para Deus. Após a derrota em Siquém, Jacó levou sua família de volta para Betel e lá renovou seus votos de fidelidade a Deus. Ao andarmos na luz da Palavra de Deus, podemos também encontrar o nosso caminho de volta ao lugar da presença de Deus.

Mas, como Jesus disse à mulher no poço de Jacó: “Deus é Espírito, e os que O adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade.” (João 4:24) Nenhum local físico é melhor do que qualquer outro. Assim como os judeus exilados na Babilônia podiam adorar a Deus em uma terra estranha, nós também, quando cercados pela maldade, podemos entrar na presença do Pai e sermos abençoados. Aonde quer que estejamos, podemos amá-Lo e louvá-Lo e Lhe oferecer o sacrifício do serviço obediente.

Pai, restaura-me a saúde espiritual. Silencia os sentimentos agitados que me levam a duvidar de que o Senhor está próximo. Ajuda-me a conhecer o prazer do  perdão e do reavivamento, e enche a minha boca com cânticos de louvor. Amém.

Helen Pyke
Universidade Adventista do Sul
Traduzido por JAQ/JDS

Texto original em: http://revivedbyhisword.org/en/bible/Psa/43/
Texto bíblico: Salmo 43