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TEXTO BÍBLICO I CRÔNICAS 5 – Primeiro leia a Bíblia
I CRÔNICAS 5 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL
I CRÔNICAS 5 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/1cr/5
Desde o início, aquelas tribos que escolheram ficar do “outro lado” do rio Jordão foram vistas com suspeita. Eles eram frequentemente considerados menos leais a Deus do que as tribos que atravessaram o Jordão, apesar de terem cumprido sua promessa de ajudar as outras tribos a conquistarem a terra que Deus lhes havia prometido. Embora este capítulo termine com a idolatria e o cativeiro, também fala de vitórias que essas tribos obtiveram pela confiança em Deus.
Existe alguém ou algum grupo de pessoas que você considera estar do “outro lado”? Você questiona a dedicação deles para com Deus? Você questiona se Deus está disposto a trabalhar neles e por meio deles? Os limites que traçamos podem não ser os mesmos que Deus traça. Quando somos muito rígidos na avaliação dos outros, corremos o risco de não perceber o que Deus está fazendo na vida deles. Também corremos o risco de perder as bênçãos que Deus deseja que desfrutemos através das vitórias deles.
Peça a Deus para ajudá-lo a tornar-se mais compreensivo para com aqueles que estão “do outro lado”. Esteja disposto a recebê-los em sua comunidade hoje.
Brent Hamstra
Diretor do Departamento de Química
Southern Adventist University, Tennessee EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/1ch/5
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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615 palavras
O cap. 5 trata das tribos que se estabeleceram a leste do Jordão: Rúben, Gade e a meia tribo de Manassés [não confundir com o rei Manassés, da tribo de Judá]. Os v. 3 a 10 apresentam a genealogia de Rúben. Rúben era o primogênito de Lia, que também era a mãe de Judá e Simeão (Gn 35:23), cujas genealogias já foram apresentadas. CBASD-Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 138.
1. filhos de José. A herança de uma porção dobrada (Dt 21:15-17), que Rúben tinha perdido por seu pecado (Gn 35:22; 49:4), foi dada aos filhos de José (Gn 48:21, 22). CBASD, vol. 3, p. 138.
não foi contado como primogênito. Como primogênito, Rúben devia estar em primeiro lugar na genealogia, o qual foi ocupado por Judá. CBASD, vol. 3, p. 138.
2 o príncipe. Isto é referência à linhagem real de Davi (ver 1Sm 13:14; Mq 5:2). CBASD, vol. 3, p. 138.
6 Tiglate-Pileser. Trata-se de Tiglate-Pileser III, que investiu contra Israel nos dias de Peca (2Rs 15:29). CBASD, vol. 3, p. 138.
10 hagarenos. Um povo arameu conhecido como Hagarânu nas inscrições assírias de Senaqueribe, em que se diz que viviam na Síria. O Salmo 83:6 parece indicar sua proximidade de Moabe. CBASD, vol. 3, p. 138.
Basã. O antigo domínio de Ogue (Nm 21:33-35; Dt 3:1-12). “Todo o Basã” [“que estava ao norte de Gileade”] foi originalmente dado a Manassés (Dt 3:13; Js 13:30), ao passo que Gade recebeu o território de Gileade (Js 13:24, 25). CBASD, vol. 3, p. 139.
17 Jeroboão. Rei de Israel desde cerca de 793 a 753 a.C. … A frase “inscritos na genealogia”sugere que ele, provavelmente, tenha feito um censo das tribos ao leste do Jordão. CBASD, vol. 3, p. 139.
22 até o exílio. Os hagarenos foram despojados por completo de seus territórios, e os israelitas dominaram a terra até o cativeiro, nos dias de Tiglate-Pileser (ver os v. 6, 26). CBASD, vol. 3, p. 139.
25 cometeram transgressões. O cronista constantemente aponta os tristes resultados do pecado, esperando, desse modo, despertar Israel para os perigos da transgressão e as bênçãos da obediência. CBASD, vol. 3, p. 139.
26 Pul. Documentos contemporâneos de Babilônia identificam Pulu, ou Pul, como o nome babilônico de Tiglate-Pileser. … A forma singular do verbo hebraico traduzido aqui: “que os levou cativos” sugere que apenas um rei estava envolvido, e não os dois. CBASD, vol. 3, p. 139.
rubenitas. A submissão e a deportação das dez tribos do norte aconteceram em etapas sucessivas. A deportação das tribos da Transjordânia por Tiglate-Pileser [1ª leva] é descrita aqui. O mesmo rei assírio também invadiu o território das tribos do norte e levou seus povos ao cativeiro (2Rs 15:29) [2ª leva]. Quando Salmaneser fez o ataque final a Samaria (2Rs 18:9) [3ª leva], havia apenas um débil remanescente (ver com [CBASD] de 2Cr 30:6). CBASD, vol. 3, p. 139.
para Hala, Habor. Estes lugares são mencionados em 2 Reis 17:6 como localidades às quais os israelitas foram levados após a conquista de Samaria, em 722 a.C. Acredita-se que Habor seja outro nome para o rio Khabur, que desemboca no Eufrates. O vale de Khabur foi residência temporária de Abraão no seu percurso para Canaã (ver com. [CBASD] de Gn 11:31). CBASD, vol. 3, p. 140.
Gozã. Uma cidade da Mesopotâmia chamada de Guzanu pelos assírios. Ela está perto da nascente do rio Khabur, aproximadamente no meio do caminho entre Nínive e Harã, e é conhecida hoje como Tell Halâf. CBASD, vol. 3, p. 140.
[Nota: Estas últimas informações são úteis para sabermos para onde foram deportados os israelitas estabelecidos a leste do Jordão (Transjordânia) e no reino do Norte (Samaria) após o exílio assírio. Pode ser também que tenham sido remanejados pelos babilônios, responsáveis pelo exílio do reino do Sul (Judá). Muitas delas aparentemente se perderam e foram chamadas de “as tribos perdidas de Israel”. Entretanto, deve-se notar que durante a crescente apostasia do reino do Norte, muitos israelitas fiéis se juntaram ao reino de Judá, cf. 2 Crônicas 11:14-17; 15:9 e 19:4). Portanto, havia representantes de todas as tribos quando do retorno do exílio babilônico.]
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“Porém cometeram transgressões contra o Deus de seus pais e se prostituíram, seguindo os deuses dos povos da terra, os quais Deus destruíra de diante deles” (v.25).
O capítulo de hoje inicia relatando o desvio de conduta de uma pessoa e termina com o desvio de conduta de um grupo de pessoas. Sendo onisciente, Deus conhece o fim desde o começo. Ele sabia o que Rúben faria, mas não o desamparou por isso. Ele também sabia que aquele grupo das tribos transjordânicas que Lhe foram fiéis na guerra, em tempo de bonança Lhe dariam as costas, mas nem por isso os abandonou na peleja. É por isso que a justiça de Deus se difere da nossa, pois está intrinsecamente ligada à Sua grande misericórdia.
O pecado de Rúben o levou a perder o direito à primogenitura, sendo esta conferida a José, filho de Jacó com Raquel. De Judá nasceria o Príncipe da Paz (Is.9:6), mas a atitude de José o fez maior do que seus irmãos, assim como vimos ontem com Jabez. O direito que Rúben tinha não impediu o Senhor de conferi-lo a José; assim como Davi, o menor dentre os irmãos tornou-se o maior; assim também como Jacó prevaleceu sobre Esaú. A ordem genealógica não concede privilégios a quem vem primeiro, se este não colocar Deus em primeiro lugar em sua vida.
As tribos transjordânicas eram compostas pelos filhos de Rúben, pelos filhos de Gade e pela meia tribo de Manassés. Além de serem “homens valentes, que traziam escudo e espada, entesavam o arco e eram destros na guerra […] capazes de sair a combate” (v.18), formavam um só exército munido da única arma realmente eficaz: confiança em Deus, “porquanto confiaram nEle” (v.20). Na luta, confiaram no Senhor e “de Deus era a peleja” (v.22). E Deus levantou entre eles “guerreiros valentes, homens famosos, cabeças de suas famílias” (v.24).
Porém, bastou a poeira assentar, bastou um momento de descanso das armas, e logo “cometeram transgressões contra o Deus de seus pais e se prostituíram, seguindo os deuses dos povos da terra, os quais Deus destruíra de diante deles” (v.25). Na guerra confiaram em Deus. Na bonança, O trocaram por abominações. Esta é uma realidade que tem se repetido à cada geração. Contudo, só conseguirá perseverar até o fim aquele que dia após dia reveste-se da armadura de Deus: A couraça da justiça, o cinto da verdade, os calçados da preparação do evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete da salvação, a espada do Espírito que é a Bíblia; e orando em todo o tempo, “vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef.6:10-18).
No grande conflito entre o bem e o mal não há quem esteja neutro. Todos nós estamos inseridos na batalha que definirá o nosso destino eterno. E como adquirir a perseverança que precisamos? Eis que a Palavra de Deus nos responde: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança” (Tg.1:2-3). Quem lê o versículo 26 do capítulo de hoje sem a exata compreensão do todo, interpreta a ação de Deus como uma punição e não como mais uma oportunidade de conversão.
O povo havia se “prostituído” com outros deuses e o Senhor utiliza esta expressão todas as vezes que Seus filhos trocam a Sua aliança eterna pelas ofertas do deus deste mundo. Esta foi a realidade profetizada por Oseias: “porque a terra se prostituiu, desviando-se do Senhor” (Os.1:2). Mas o desejo de Deus não é o de castigar, mas o de corrigir para salvar: “e acontecerá que, o lugar onde se lhes dizia: Vós não sois Meu povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo” (Os.1:10). Louvado seja o Nome acima de todos os nomes! Louvado seja o nome do Senhor, que não Se cansa de nos amar!
Eu bem sei que passar pela prova é desconfortável e, por vezes, desesperador, mas também é o momento em que mais nos aproximamos da experiência de sofrimentos de Jesus e, temos a oportunidade de ter nossa esperança e fé aquecidas e fortalecidas, mesmo que nossa vontade não seja atendida. Quando engravidei pela última vez em 2020, e descobri que tinha algo errado em minha gestação, clamei a Deus por um milagre. O milagre não veio da forma que pedi e desejei, mas o fato de ter feito de Deus a minha fortaleza, ainda que eu não compreendesse muitas coisas, me fez perceber que o inimigo pode até nos oprimir a ponto de ficarmos “como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, mas não mortos; entristecidos, mas sempre alegres” (2Co.6:9-10). Porque a nossa esperança está além deste mundo; ela está em Cristo e na fiel promessa de habitarmos com Ele para sempre.
Se perseverarmos no reavivamento e reforma através da Palavra de Deus e da oração, alcançaremos a vitória prometida, não por nossas justiças maltrapilhas, mas pela justiça de Cristo que, por Sua graça, venceu a guerra contra o pecado por nós. Mas, até lá, que na provação ou na bonança, estejamos vigilantes, sabendo que há um inimigo ao nosso redor “procurando alguém para devorar” (1Pe.5:8). “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que O amam” (Tg.1:12). Vigiemos e oremos!
Bom dia, perseverantes na provação!
Rosana Garcia Barros
#1Crônicas5 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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I CRÔNICAS 6 – A Bíblia não é como gibi, ou jornal, que se lê rapidamente e geralmente sem reflexão. Sua leitura exige tempo, submissão a Deus, abrir o coração, com muita oração… a fim de aprofundar em sua mensagem espiritual.
Observe o todo, avance depois para os detalhes. Perceba o propósito do livro bíblico para que interpretes suas porções corretamente.
Após estas considerações, note que I Crônicas foca a teologia da história do povo de Deus. Por isso, a ênfase está na monarquia e na eclesiologia. Sendo assim, o cronista destaca a tribo de Judá e a de Levi; de Judá, porque o rei seria dessa tribo; de Levi, porque os operários do templo deveriam ser levitas. Por isso, mais espaço é dedicado a essas duas tribos do que às outras (I Crônicas 4:1-23; 6:1-81; compare com 4:24-5:26; 7:1-8:40).
I Crônicas 6 contêm 81 versículos indicando quanta importância o autor concedeu à questão litúrgica ou eclesiástica.
É possível perceber quatro partes nesse capítulo:
• A genealogia sumo-sacerdotal da linhagem de Arão recebe atenção primária ao tratar dos levitas (I Crônicas 6:1-15).
• A divisão dos filhos de Levi formavam três grupos; cada grupo liderado por um filho de Arão: Gérson, Coate e Merari (I Crônicas 6:16-30).
• Os músicos deviam seguir certas exigências: Ou deveriam ser nomeados por Davi, ou deveriam ser levitas subordinados à linhagem de Arão (I Crônicas 6:31-53).
• As habitações dos levitas deveriam seguir orientações especificadas por Deus, espalhando-se por todo o território geográfico do povo de Deus (I Crônicas 6:54-81).
Observando atentamente estes e outros detalhes do capítulo em análise; pode-se dizer que Deus espera que as coisas sagradas sejam tratadas com o máximo respeito, com total reverência e com absoluta submissão ao Deus que será adorado.
A liderança espiritual não deve ser qualquer um que alegar possuir algum chamado de Deus; os músicos não devem ser qualquer um que alegar ter alguma (ou muita) noção musical; e, a localização geográfica das habitações mostra que não se deve descuidar das heresias e falsas teorias que rondam o povo de Deus.
Todos os ministros do culto devem ser devidamente consagrados a Deus a fim de conduzirem o povo a uma adoração genuína ao Deus verdadeiro! Saiamos da mornidão, reavivemo-nos biblicamente na adoração! Façamos isso… – Heber Toth Armí.
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I CRÔNICAS 5 – É possível perder privilégios quando perdemos o respeito pelas orientações de Deus. Também podemos perder bênçãos por nossas práticas impróprias durante nossa existência.
A genealogia inicial de I Crônicas 5 mostra que o primogênito de Israel perdeu privilégios da primogenitura, que incluíam porção dupla da herança (Deuteronômio 21:17), devido à postura perversa frente aos princípios divinos. Isso sucedeu por ignorar a legislação divina e seguir seu próprio coração, cometendo incesto com Bila, a concubina de Jacó, seu pai (Gênesis 35:22).
Apesar disso, o texto deixa claro que Deus prosperou a tribo de Rúben, ampliou suas fronteiras, multiplicou seu gado em Gileade (I Crônicas 5:1-10). Deus é mais generoso do que nossa mente egoísta consegue perceber. Ele é mais gracioso do que nossa percepção pecaminosa pode assimilar. Contudo, sua graça e generosidade não premiam a corruptibilidade.
Não é nada bom perder privilégios familiares importantes; pior ainda é perder preciosas bênçãos de Deus por causa de atitudes impróprias e corruptas. A Assíria tomou posse da terra que fora prometida ao povo de Deus, porque esse povo devia ser fiel e submisso ao Soberano Deus; porém, eles seguiram outra direção. Então, colheram as consequências disso; por isso, Israel do Norte, cuja capital era Samaria, foi deportada pela Assíria. Deste modo, não apenas as propriedades foram perdidas, mas também a identidade (I Crônicas 5:6).
O texto segue apresentando a genealogia de Gade e faz referência à descendência das tribos transjordânicas, onde também fica evidente a teologia do plantio e da semeadura que pode ser analisada em cada época e cultura (I Crônicas 5:11-26; Gálatas 6:7-9). Após apresentar os líderes familiares da metade da tribo de Manassés, o texto afirma que embora Deus fosse gracioso e os abençoasse com soldados valentes e liderança destacada, eles “foram infiéis para com o Deus dos seus antepassados e se prostituíram, seguindo os deuses dos povos que Deus tinha destruído antes deles. Por isso o Senhor incitou Pul, que é Tiglate-Pilesser, rei da Assíria, a levar as tribos de Ruben e de Gade e a metade da tribo de Manassés para Hala, Habor, Hara e para o rio Gozã, onde estão até hoje”.
Nós somos responsáveis por nossos infortúnios; não o Deus que deseja o melhor para nós! Reavivemo-nos, então! – Heber Toth Armí.