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TEXTO BÍBLICO 1 SAMUEL 5 – Primeiro leia a Bíblia
1 SAMUEL 5 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL
1 SAMUEL 5 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/1sm/5
Quando eu era criança, uma provocação comum no parquinho era “Meu pai é maior do que seu pai!” Isso significava: “Não tente me machucar ou você vai se dar mal.”
Inimigos sempre avaliam um ao outro para ver se uma ameaça é real. Neste capítulo, os filisteus riram do pequeno exército de Israel e descobriram que as alegações de Israel sobre o poder de Deus não eram apenas conversas fúteis. Os filisteus achavam que haviam vencido quando capturaram a Arca de Deus, levaram-na para casa e a colocaram aos pés de seu ídolo, Dagon.No entanto, é aí que os problemas realmente começaram. Cada dia que eles continuavam com a Arca, o problema aumentava até que ficaram felizes em enviá-la para qualquer outro lugar. Eles tentaram enviá-la para Asdode, depois para Gate e, finalmente, para Ecron. Os moradores de Ecron responderam em 1 Samuel 5:10 com o equivalente a: “O que vocês estão tentando fazer, nos matar?” O que uma vez foi considerado um prêmio se tornou uma maldição.
Dizer a Deus que você insiste em ter seu próprio caminho é assim. Ele deixa você ir avante pensando que você é vitorioso, mas há um preço eterno a pagar.
Karen Lifshay
Corista
Igreja Adventista do Sétimo Dia de Hermiston
Oregon, USA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/1sa/5
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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1051 palavras
Dagom era o principal deus dos filisteus que, acreditavam, enviava a chuva e garantia colheita abundante. Mas os filisteus, como a maioria dos vizinhos pagãos, adoravam a muitos deuses. Quantos mais deuses eles pudessem ter ao seu lado, mais seguros eles se sentiriam. Foi por isso que eles quiseram a arca, pensando que se ela ajudara os israelitas, os ajudaria também. Mas quando o povo que vivia próximo começou a ficar doente e morrer, os filisteus perceberam que a arca não era um bom agouro. Era uma fonte de um poder maior do que eles haviam jamais visto – poder que não podiam controlar. Life Application Study Bible.
1 Os filisteus. Deus não só permitiu que os filisteus derrotassem o povo de Israel em Ebenézer, mas provavelmente que também o perseguissem na direção nordeste até Siló (ver Sl 78:60-64; Jr 7:12; 26:6, 9). … Há evidências arqueológicas de que Siló foi destruída em torno dessa época. De todo modo, acredita-se que os serviços do tabernáculo foram interrompidos quando a arca foi tomada (ver PP, 609). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 502-503.
Asdode. Esta cidade localizada próximo ao litoral era uma das cinco que formavam a confederação filisteia (pentápole) citada em 6:17. Bíblia de Estudo Andrews.
No período do Novo Testamento, o local era chamado Azoto (At 8.40). Bíblia de Genebra.
2 a casa de Dagom. Ou seja, o “templo de Dagom”, o principal deus dos filisteus. Os cananeus acreditavam que ele era o pai de Baal. Bíblia de Estudo Andrews.
Embora a arca de Deus não fosse um ídolo, foi tratada assim pelos filisteus. Bíblia de Genebra.
3 o rosto em terra. Postura comum de adoração, que simboliza submissão total. A nação vencedora em uma guerra carregava a imagem do deus do povo derrotado como troféu de guerra para o templo. Bíblia de Estudo Andrews.
Prostrado, com o rosto em terra, como se estivesse fazendo uma súplica. CBASD, vol. 2, p. 503.
A deidade supostamente vitoriosa está em posição de prestar homenagem à deidade aparentemente vencida. Bíblia de Genebra.
Deixemos que essa cena se reproduza em nosso coração! Deixemos Jesus entrar, e os ídolos mais queridos que já tivemos cairão diante dEle. A presença de Cristo, que traz horror aos Seus inimigos, trará libertação e bênção aos que O amam….Ousemos dar entrada ao Salvador no lugar secreto do nosso coração. Ele destruirá totalmente as obras de Satã, e expelirá as coisas más que há tempo o vem infestando. Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento, F. B. Meyer
4 a cabeça… as mãos… cortadas. A cabeça decepada mostrava que Dagom era destituído de inteligência, e as mãos decepadas mostravam que era destituído de poder. Bíblia Shedd.
Privado dos emblemas da razão e da ação, jazia ali, em sua verdadeira natureza, um mero toco disforme. CBASD, vol. 2, p. 503.
5 não lhe pisam o limiar. Pulam-no, pois o mesmo tornou-se “santo” pelo contato que sofrera com a cabeça e as mãos de Dagom, e ali passaram a habitar os espíritos: essa crença continuou até os dias de Sofonias (1.9). Bíblia Shedd.
Talvez por isso Sofonias escreveu: “Castigarei naquele dia todo aquele que salta sobre o limiar” (Sf 1.9, ACF). CBASD, vol. 2, p. 503.
6 duramente. O propósito das pragas era demonstrar a superioridade de Deus sobre Dagom (comparar com Êxodo 12.12). Bíblia de Estudo Andrews.
de tumores. As maldições da aliança incluíam a praga de tumores como consequência da desobediência. Bíblia de Estudo Andrews.
O sintoma característico desta praga era um inchaço doloroso. CBASD, vol. 2, p. 503.
6,7 Apesar dos filisteus terem testemunhado uma grande vitória do Deus de Israel sobre seu deus, Dagom, eles não agiram de acordo com esta percepção até que eles foram afligido por tumores (provavelmente peste bubônica). De modo similar, muitos hoje não atendem à verdade bíblica até que experimentem dor. Você está desejando ouvir a Deus por amor à verdade ou você volta-se a Ele somente quando você sofre? Life Application Study Bible.
6 tumores. Hemorróidas e ratos. No texto grego (LXX) lê-se: “…e os feriu com tumores nas suas partes secretas, de modo que sofreram disenterias; e fervilharam as aldeias e campos daquela região os ratos que apareceram, e a cidade se viu consternada por grande mortandade” (efeito da peste bubônica trazida pelos ratos). Bíblia Shedd.
8 príncipes. O governo federado dos filisteus era constituído por um quinquevirato [cinco governantes] (6.4, 17). A solução do Concílio foi que a arca fosse levada de cidade em cidade. Bíblia Shedd.
Que faremos…? Embora admitissem que Dagom levara a pior num conflito pessoal, ainda era o deus deles e se recusaram a se render à ideia de reconhecer a supremacia do Criador de todas as coisas. …a única coisa que podiam fazer era se livrar do símbolo ofensor da presença de Deus. Contudo, o Senhor, que não faz acepção de pessoas, almejava que os filisteus reconhecessem as dádivas de Sua providência para eles, o mesmo que esperava dos israelitas (ver PP, 587, 588). No entanto, convencido contra sua própria vontade, os filisteus mantiveram a mesma opinião. Tal foi o caso do faraó do êxodo, mas não precisava ser assim. Nabucodonosor não permitiu que o orgulho o controlasse e, depois de repetidas revelações do poder protetor de Deus, chegou ao ponto de deixar a idolatria e adorar o Deus do Céu (Dn 4:24-27, 34, 35). … O orgulho [dos filisteus] impediu que escolhessem um curso de ação diferente do que se livrar daquilo que, para eles, era a verdadeira fonte de ofensa – o próprio objeto que Deus desejava usar como meio de salvação. CBASD, vol. 2, p. 503, 504.
Gate. É possível que o plano dos filisteus fosse o de remover a arca para outra cidade na esperança de que a peste não irrompesse ali, e assim comprovar que era por mera coincidência que a peste tinha sucedido em Asdode. Essa esperança foi dramaticamente esmagada (v. 9). Bíblia de Genebra.
10 O povo de Ecrom protestou, mas, compelido, cedeu até que a nova ordem do Concílio mandasse devolver a arca do Senhor a Israel. Bíblia Shedd.
11 Levem embora [de Ecrom] a arca do deus de Israel (NVI). Depois de três cidades sucessivas (Asdode, Gate e Ecrom] terem sido fustigadas por enfermidades mediante a chegada da arca, havia pouca dúvida na opinião popular de que o Deus de Israel era a causa das suas aflições. Bíblia de Estudo NVI Vida.
12 até ao céu. A palavra “céu”é usada, ás vezes, para designar o Deus do céu. … A solução das pragas filisteias é narrada no cap. 6. Bíblia de Estudo Andrews.
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“Tomaram os filisteus a arca de Deus e a meteram na casa de Dagom, junto a este” (v.2).
Os filisteus levaram a arca do Senhor direto para o templo de sua principal divindade. Chegando pela manhã naquele lugar, os moradores viram o primeiro aviso de Deus. A imagem de Dagom estava caída, prostrada “rosto em terra, diante da arca do Senhor” (v.3). Ignorando o que viram, voltaram a colocar a estátua no lugar. Na manhã seguinte, a estátua de Dagom estava novamente prostrada diante da arca, desta vez, porém, sem a cabeça e sem os braços, restando dela apenas o tronco. Ao invés de reconhecerem ser um ato divino, tornaram aquele episódio uma superstição, de modo que “os sacerdotes de Dagom e todos os que entram no seu templo não lhe pisam o limiar em Asdode” (v.5).
Dois avisos foram dados, e os dois foram ignorados. Então, a “mão do Senhor castigou duramente os de Asdode, e os assolou, e os feriu de tumores” (v.6). Levaram, pois, a arca do Senhor a Gate “e, depois, de cidade em cidade” (v.8). Em Gate, “a mão do Senhor foi contra aquela cidade, com mui grande terror” (v.9). Em Ecrom, exclamaram: “Transportaram até nós a arca do Deus de Israel, para nos matarem” (v.10). De cidade em cidade Deus mostrava o Seu poder e Se deu a conhecer àquela gente por conta própria, já que Israel havia falhado como Seu representante na Terra. De forma que, reunindo-se todos os príncipes dos filisteus, chegaram à conclusão de que deveriam devolver a arca do Senhor ao seu lugar de origem. Pois grande castigo lhes sobreveio “e o clamor da cidade subiu até o céu” (v.12).
As demais nações deveriam conhecer ao Senhor pelo testemunho de Israel. Mas, os filhos de Israel deixaram contaminar-se com os costumes pagãos, dando as costas à vontade de Deus. Dentro da arca da aliança estava a lei moral de Deus, a manifestação de Seu caráter: os dez mandamentos. No primeiro mandamento está escrito: “Não terás outros deuses diante de Mim” (Êx.20:3). Lá estava, pois, a arca de Deus, com os mandamentos do Senhor, dentro de um templo pagão, junto a um deus fajuto.
Percebam que Deus não começou afligindo o povo com Sua mão, e sim deixando claro que só a Ele deveriam prestar culto. Mas os filisteus não estavam dispostos a compreender o que se passou ali. Então, além de colocar a estátua na mesma posição no dia seguinte, o Senhor ainda lhe cortou a cabeça e os braços. O recado era óbvio e direto: o deus ao qual vocês servem nem tem poder (cabeça), nem tampouco nele há força alguma (braços)! Contudo, aquele povo estava tão obscurecido por suas superstições que aquilo transformou-se em mais uma delas (v.5).
E vieram tumores, morte e grande aflição. Só assim entenderam que não pode haver comunhão entre o santo e o profano. Diante do que consideravam o principal de seus deuses, Deus o rebaixou ao que Dagom realmente era: um tronco sem vida. O conteúdo da arca, e não a arca, revelava o porquê do grande terror que os afligiu. Dentro da arca estava a resposta. Dentro da arca estava a revelação do Deus único e verdadeiro. Lembram da arca de Noé? Não adiantava contemplá-la por fora, a salvação estava em obedecer e entrar nela. A revelação de que só Deus é o único Senhor estava dentro da arca, no entanto, isso foi ignorado. Mas Deus tornou em vergonha aquela imagem e tornou glorioso o que eles haviam rejeitado: “Foi do agrado do Senhor, por amor da Sua própria justiça, engrandecer a lei e fazê-la gloriosa” (Is.42:21).
Então, tornaram atrás, como também confirma o profeta Isaías: “Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura e às imagens de fundição dizem: Vós sois nossos deuses” (Is.42:17). E isso nos leva à quebra do segundo mandamento: “Não farás para ti imagem de escultura” (Êx.20:4). Deus tentou advertir aquele povo de forma branda, mas eles escolheram a Sua indignação. “Mas o Senhor é verdadeiramente Deus; Ele é o Deus vivo e o Rei eterno; do Seu furor treme a Terra, e as nações não podem suportar a Sua indignação” (Jr.10:10). Deus revelou o conteúdo de Sua arca da única maneira que aquele povo entenderia. E, por Seu poder e força, mostrou que “os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem” (Jr.10:5).
Aqueles ídolos antigos não deixaram de existir, só tomaram o formato moderno da promiscuidade, egocentrismo e vaidade. Hoje a Bíblia tornou-se uma “arca da aliança” ao lado de deuses erguidos pela idolatria humana. É desconsiderada, ou, pior do que isso, é usada da forma errada, para propósitos errados, por pessoas que andam no erro. E, de forma proposital, as verdades do Senhor são lançadas por terra (Dn.8:12). Em Sua Palavra, Deus mostra a Sua glória. Seu conteúdo não foi deixado a nós como um amuleto para ser deixado aberto no Salmo 91, ou como objeto de decoração, nem tampouco como um “bestseller” sagrado, ou um livro comum para ser interpretado de acordo com o interesse egoísta de cada um. A Bíblia é a Palavra do Deus vivo, é a voz do Criador, é o alimento diário, é a fonte de vida, é a verdade, é “a espada do Espírito” (Ef.6:17).
Não se pode esquadrinhar o entendimento do Senhor, amados (Is.40:28). Mas tudo o que precisamos saber e viver está na Bíblia e, é por meio do que está escrito que seremos vencedores assim como Cristo foi vitorioso. Nenhum “Dagom” deste mundo tenebroso resistirá àqueles que por preceito e por exemplo revelam o caráter de Jesus (2Co.3:2). Então, todos contemplarão num só povo, “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap.12:17), o reflexo do próprio Deus a exclamar: “Eu sou Deus, e não há outro, Eu sou Deus, e não há outro semelhante a Mim” (Is.46:9). Vigiemos e oremos!
Feliz semana, povo de propriedade exclusiva de Deus!
Rosana Garcia Barros
#1Samuel5 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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I SAMUEL 5 – Nas palavras de Deus, na profecia do profeta anônimo, uma frase dita ao sumo sacerdote Eli que merece consideração:
“Você verá aflição na minha habitação [uma referência ao roubo da arca da aliança]. Embora Israel prospere, na sua família ninguém alcançará idade avançada. E todo descendente seu que eu não eliminar de meu altar será poupado apenas para consumir os seus olhos com lágrimas e para entristecer o seu coração, e todos os seus descendentes morrerão no vigor da vida” (I Samuel 2:32-33).
Tal cumprimento profético levou a nora de Eli a colocar o nome de Icabode a seu filho de Icabode alegando que “a glória se foi de Israel, pois a arca de Deus foi tomada” (I Samuel 4:18-22). Essa foi sua conclusão. Mas, será que Deus abandonou Seu povo mesmo? Teria Deus perdido a batalha por conta da força dos filisteus?
I Samuel 5 prova o contrário, confirmando a profecia de I Samuel 3:32 – Israel prosperaria, apesar do fracasso da família de Eli. A glória de Israel não dependia do Sumo Sacerdote e seus filhos; dependia de Deus, não de homens. Ainda que os filisteus e Israel pensassem que o Deus verdadeiro fosse humilhado, a humilhação do deus Dagom provou o contrário.
Além de derrubar Dagom, suas mãos e cabeça foram arrancadas ao cair como morto ao chão. O desespero que tomou conta dos filisteus prova que a teologia deturpada pelo ser humano não é consistente. Deus é Deus sempre! A situação deprimente reinante em Israel fora profetizada por Ele através de Samuel: “Vou realizar em Israel algo que fará tinir os ouvidos de todos os que ficarem sabendo” (I Samuel 3:11).
Conquanto, “o Senhor não havia rejeitado o Seu povo inteiramente, tampouco toleraria muito tempo a exultação dos gentios. Usara os filisteus como instrumento para punir Israel e empregou a arca para castigar os filisteus. Nos tempos passados a presença divina a acompanhara, a fim de ser ela a força e a glória de Seu povo obediente. Aquela Presença invisível ainda a acompanharia para levar terror e a destruição de Sua santa lei” (Ellen White, PP, 585).
Uma epidemia de tumores revelou que Deus nitidamente estava no controle e, os filisteus estavam sem controle (I Samuel 5:6-12). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.