Filed under: Sem categoria
TEXTO BÍBLICO JUÍZES 19 – Primeiro leia a Bíblia
JUÍZES 19 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL
JUÍZES 19 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
Filed under: Sem categoria
Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jz/19
Morrendo, uma mulher estuprada por uma gangue está jogada no limiar da residência que hospedava aquele que a traíra, com seus braços estendidos em um último apelo por misericórdia.
A história da concubina retrata vividamente a desvalorização que tradicionalmente as mulheres viviam. O levita – separado por Deus como um servo no santuário – praticara um comportamento espantosamente egoísta. Buscando se proteger do estupro homossexual, ele forçou sua concubina a sair e se expor à gangue de homens enlouquecidos pela luxúria. Em vez de amor, proteção e segurança, ela encontrou apenas abusos mortais.
Juízes é uma representação da luta entre fé e cultura. E a fé sai perdendo. Esta história horrível é simbólica de uma nação em que as pessoas fizeram o que era certo aos seus próprios olhos. Quando as pessoas vivem apenas pelo que parece certo, não mais ancoradas por uma bússola moral, a terrível depravação é o resultado. Tragicamente, a selvageria e a imoralidade dessa história são bastante comuns nos ciclos de notícias de hoje.
Não se pode ler Juízes 19 sem estremecer. No entanto, histórias semelhantes são repetidas de várias maneiras todos os dias ao redor do mundo, até mesmo na igreja. Quantos homens, procurando proteger-se ou a seus direitos, sujeitam as mulheres a várias formas de abuso?
Mulheres abusadas ainda estendem os braços, apelando por misericórdia. Nós vamos ouvi-las?
Lori Engel
Capelã (atualmente com necessidades especiais)
Eugene, Oregon USA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jdg/19
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
Filed under: Sem categoria
1088 palavras
As semelhanças entre esta história e a narrativa de depravação de Sodoma (Gn 19) são muitas para ser apenas coincidência. O escritor deliberadamente enfoca essa história para comparar a depravação moral de Israel com aquela do povo de Sodoma. … É importante destacar que o narrador não julga as ações dos personagens. Não devemos assumir que hospedeiro do levita estava correto ao preferir estupro heterossexual em vez de estupro homossexual. Ele fez isso porque lhe pareceu bem aos seus próprios olhos. Da mesma forma, a falta de hospitalidade não é o verdadeiro problema aqui, como alguns comentaristas têm sugerido. A violência cometida por esses homens não decorre de falta de espírito hospitaleiro, mas, sim, é proveniente de corações maus e depravados. A narrativa deixa claro que o crime aqui é estupro e assassinato, perpetrado pelos homens de Gibeá. Tão horrível quanto esses atos tenham sido, a pior e mais chocante parte é que foram filhos de Israel quem os cometeram. Estupro e assassinato não eram menos comuns no antigo Oriente Próximo do que são hoje. Mas se pudessem ocorrer em outras nações, tais atrocidades não poderiam ter ocorrido entre o povo escolhido de Deus. Mesmo em uma época em que “não havia rei em Israel”, eles deveriam ter um padrão de viver mais elevado do que as nações vizinhas. A insistência do levita para ir a uma cidade israelita em vez de uma cidade estrangeira (19:12) só enfatiza este ponto: os israelitas deveriam ser pessoas melhores. Justo Morales, em https://reavivadosporsuapalavra.org/2012/12/02/.
1 uma concubina Ela poderia ser uma esposa de categoria inferior, sem o mesmo status de uma segunda esposa. Não era um caso passageiro, mas aparentemente um relacionamento regular e duradouro, como revela o fato de que, apesar da infidelidade dela ter sido repreensível, o marido a procurou para conseguir uma reconciliação (CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia-, vol. 2, p. 428).
2 o deixou Do modo como ele a tratou depois (v. 25), não se admira que ela o tenha abandonado (Andrews Study Bible).
3 saiu alegre a recebê-lo A afoita hospitalidade do pai da concubina indica que a separação foi, possivelmente, considerada como uma desgraça para a família. O pai se mostrou disposto a apresentar desculpas e sua insistência para que o levita passasse vários dias com a família evidenciou que se alegrava na reconciliação (CBASD, vol. 2, p. 428).
4 seu sogro … o deteve O pai da moça insistiu com o levita para que ficasse mais tempo do que ele desejava. … Era evidente que ele não desejava que o casal discutisse novamente. Estava fazendo todo o possível para consolidar o relacionamento deles (CBASD, vol. 2, p. 428).
10 não quis passar ali a noite O levita reconheceu que seria difícil partir no dia seguinte, como já havia ocorrido nos dois dias anteriores. Por isso recusou o convite e iniciou jornada para casa nesse horário impróprio. Os resultados foram desastrosos, como mostra o que vem a seguir … O autor de Juízes contrasta a hospitalidade exagerada do sogro com a absoluta falta de hospitalidade que logo o levita experimentou em Gibeá. Quanto ao levita, sua experiência foi a mesma de muitas almas fracas e vacilantes que adiam desnecessariamente e então fazem um esforço apressado e excessivo (CBASD, vol. 2, p. 428 e 429).
10-12 Jebus … cidade estranha [de estrangeiros] Antes da conquista de Jerusalém por Davi (2 Sm 5.6s), essa cidade era a fortaleza dos jebuseus e denominada Jebus. Ficava apenas a uns 10 km ao norte de Belém, a mesma cidade onde Jesus nasceu (Andrews Study Bible).
16 homem velho Este homem, conterrâneo do viajante, não era benjamita. Isto explica, em parte, as atitudes dos cidadãos de Gibeá para com ele (Bíblia Shedd).
22 filhos de Belial. Literalmente, “filhos da inutilidade”. A expressão era usada para descrever pessoas inúteis, más, vis, sem lei, brigões, etc. Posteriormente, a palavra Belial se tornou nome próprio, um sinônimo para Satanás (2Co 6:15, ARC), (CBASD, vol. 2, p. 430).
24 minha filha virgem e a concubina dele trarei para fora. Esta proposta, feita pelo velho anfitrião (comparar com a oferta similar de Ló, Gn 19:8) é terrível aos leitores modernos, que farão qualquer coisa para proteger mulheres. Devemos lembrar que Juízes está simplesmente relatando o que aconteceu dentro do contexto de outra cultura, que foi desenvolvida por homens, não por Deus. A Bíblia não apresenta aquela cultura como nosso padrão (Andrews Study Bible).
Apesar de se apreciar o desejo dele em manter o código de hospitalidade, a natureza da oferta causa horror. Reflete o baixo conceito da mulher na Antiguidade (CBASD, vol. 2, p. 430).
Para se manter uma lei ética, quebra-se outra que, no moderno sistema de valores, seria infinitamente mais importante (Bíblia Shedd).
25 pegou da sua concubina (ARC) O verbo traduzido como “pegou” é hazaq. Significa “agarrar” ou “pegar à força”. O esposo agarrou a indefesa mulher e forçou-a a sair (ver ACF, NVI). Naturalmente a concubina resistiu a um ato tão estúpido. A atitude do levita (não do dono da casa, conforme diz a ARA) foi de extrema covardia (CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia-, vol. 2, p. 430).
26 caiu à porta Num último alento, ela voltou para casa onde estava o homem que deveria protegê-la, mas que a desamparou na hora da ameaça. Ela teve forças para se arrastar até a porta, mas não conseguiu bater para entrar. Caiu morta ali (CBASD, vol. 2, p. 430).
28 vamos Depois de uma experiência como essa, o levita se dirigiu a ela com uma indiferença chocante, de modo que o leitor passa a esperar qualquer coisa da parte dele. Não admira que a mulher já o tivesse abandonado uma vez (CBASD, vol. 2, p. 430).
29 despedaçou O verbo usado no original é o mesmo usado para o ritual dos sacrifícios (Êx 29.17; Lv 1:6; 8:20) (Bíblia Shedd).
30 nunca tal se fez O levita havia calculado bem. A história desse feito despertou a indignação moral de todos os hebreus na Palestina. Eles reconheceram que fora um crime tão tremendo que nem mesmo a época tão agitada em que viviam e a falta de um governo central poderiam servir como escusa para a impunidade (CBASD, vol. 2, p. 431).
Nota: Apesar do objetivo principal da chocante história de Jz 19 seja revelar as raízes da guerra civil de Jz 20, dos benjamitas contra o restante dos israelitas, não deixa de ressaltar no texto a falta generalizada de valor da mulher na cultura da época (revelada desde a experiência de Ló em Sodoma) e a insensibilidade e brutalidade do levita, que deveria ser um exemplo, enquanto líder religioso. A violência doméstica ou mesmo o silêncio quanto ao conhecimento dele são consideradas como sendo feitas ao próprio Jesus (” A Mim me fizeste…” Mt 25:40) e devem ser veemente combatidos por aqueles que se dizem cristãos.
Filed under: Sem categoria
“Nunca tal se fez, nem se viu desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito até ao dia de hoje; ponderai nisso, considerai e falai” (v.30).
Após a leitura deste terrível relato (creio eu que seja o mais desagradável para as mulheres), surgem alguns questionamentos: Como pode uma história tão horrível estar nas páginas da Bíblia Sagrada? Deus não poderia ter apenas citado que Israel cometeu muitas maldades e pronto? Precisava contar os detalhes? É que são justamente nos detalhes que percebemos os pecados que levaram o povo a uma apostasia sem limites. O concubinato nunca foi plano de Deus, mas havia se tornado costume em Israel, onde as mulheres concubinas não possuíam os mesmos direitos das esposas e, em sua maioria, eram tratadas como mercadorias.
A rejeição por parte da concubina provavelmente se tenha dado por razão de maus tratos. Passado algum tempo, porém, o levita “foi após ela para falar-lhe ao coração, a fim de tornar a trazê-la” (v.3). Apresentou-se como um homem agradável e ganhou a afeição de seu sogro. Todavia, aquele homem com título de líder religioso logo provaria a sua covardia e insanidade. Não encontrando quem os recebesse em Gibeá, eis que “um homem velho” (v.16) os acolheu em sua casa. “Enquanto eles se alegravam” (v.22), enquanto ignoravam seus corações endurecidos pelo pecado, enquanto buscavam prazer em coisas temporais, estavam prestes a tornarem-se cúmplices de um crime hediondo.
A casa do homem velho foi cercada por “filhos de Belial” (v.22), que insistiam para que o homem lhes entregasse o levita a fim de que pudessem abusar dele. Juízes 19 não nos faz lembrar de Gênesis 19? Da mesma forma que Ló chegou a oferecer suas filhas virgens para aplacar a fúria dos sodomitas, aquele homem ofereceu sua filha virgem e a concubina do levita para que delas abusassem. Por razões que não conhecemos, apenas a concubina foi lançada à mão daqueles homens malignos, sofrendo um estupro sem precedentes. Creio que este seja o crime mais temido por toda mulher. Agora imaginem ser entregue pelo próprio marido para sofrer tamanha maldade! Pior ainda, sendo o seu marido um sacerdote, um líder religioso! Este episódio é uma prova inequívoca do que o homem sem Deus é capaz de fazer.
No caso de Ló, suas filhas foram poupadas e os anjos os conduziram em segurança para fora daquela cidade perversa. E por que a pobre da concubina não foi poupada também? Não sei, amados. Só sei de uma coisa: ela não foi a única vítima da perversidade de Israel. A sua triste morte ilustra a situação do ser humano longe do Criador: pior do que um animal. O esquartejamento da concubina também é um registro que reflete esse cenário. “Nunca tal se fez, nem se viu desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito até ao dia de hoje; ponderai nisso, considerai e falai”. Três ações diretas que deveriam abrir os olhos de Israel para o grande horror em que estavam vivendo.
A condição espiritual de Israel tornou-se deplorável. Mas por pior que fossem suas atitudes, até então, nada se comparava com aquela brutal covardia. E ainda mais covarde foi a atitude do levita, que foi conivente com aquele crime a fim de salvar sua própria vida. A multiplicação da iniquidade naqueles dias aponta para uma sociedade insensível e egoísta; aponta para o tempo do fim: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt.24:12). Certamente aquela concubina gritou por socorro. Hoje, podemos ouvir gritos de socorro da parede ao lado de nossa casa, da mesa de um colega de trabalho, dos corredores da escola. Ao nosso redor, eis o cenário da dor! Não permita que o seu coração se torne insensível às necessidades de seus semelhantes, mas que, como os anjos que livraram Ló e suas filhas, sejamos instrumentos de Deus, levando o evangelho de Cristo e a esperança de Sua breve volta a um mundo que está em contagem regressiva. Ponderai nisso, considerai e falai. Vigiemos e oremos!
Bom dia, arautos do evangelho eterno!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#Juízes19 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
Filed under: Sem categoria
JUÍZES 19 – Você mudaria para um lugar sem lei, sem policiais ou sem qualquer autoridade civil? Numa terra sem lei, a violência, desamor e exploração humana pelo próprio ser humano reinariam gerando alto nível de periculosidade. Sem lei, nosso Planeta não ofereceria segurança nenhuma para se viver.
Juízes 19 “relata fielmente as terríveis consequências do afastamento de Deus (cf. Rm 1:26-32; 2Tm 3:1-5). Adotando os costumes cananeus, Israel afundou na fossa da violência e da imoralidade cananeia. Semelhante abominação frequenta a atual apostasia mundial (Lc 17:28-30). O crime dos benjamitas de Gibeá mostra que a cidade havia descido ao nível de Sodoma (Gn 19:1-14)” analisa Merrill Unger.
O texto sagrado trata de: Falta de hospitalidade, ardentes desejos por práticas homossexuais, estupros animalescos por diversão até levar a vítima à morte, e sede de vingança. Várias atrocidades! O levita revoltado repartiu o corpo da sua concubina em doze partes e enviou a cada tribo de Israel. “Tamanha atrocidade tornou-se, durante muito tempo, símbolo do caráter pecaminoso de Israel (19:30; cf. Os 9:9; 10:9)”, destacou Kenneth Mathews.
Onde não há padrão moral, o certo e o errado se misturam e os limites das ações humanas desaparecem; sem imposição da justiça, a família e a sociedade ficam de pernas para o ar. Consequentemente, desaparecem os princípios da autoridade e surge a rebelião generalizada contra os valores espirituais.
O livro de Juízes é útil para mostrar-nos que o passado serve de lição, portanto, devemos aprendê-las; também revela que o presente é um privilégio, uma dádiva divina, da qual precisamos desfrutá-la vivendo corretamente; e, por fim, o futuro deve ser entregue a Deus, O qual administra a história. Só assim poderemos trocar o desespero pela esperança, a incerteza pela certeza, e o medo pela paz.
Ao assistir os noticiários de nossa sociedade, percebemos a realidade equivalente à perversidade cruel da época dos juízes. Analisando a Bíblia, encontramos explicação para nossa situação. Notamos que onde as pessoas vivem conforme a própria consciência, fazendo o que achar melhor, é o pior lugar para se acomodar (Juízes 19:22-30).
O caos impera onde são desprezados os princípios morais que servem de alicerce para uma sociedade justa. Diante disso, o melhor a fazer é promover efusivamente os princípios da Palavra de Deus. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
Filed under: Sem categoria
TEXTO BÍBLICO JUÍZES 18 – Primeiro leia a Bíblia
JUÍZES 18 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL
JUÍZES 18 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
Filed under: Sem categoria
Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jz/18
O resultado natural de rejeitar o plano de Deus e fazer as coisas do nosso jeito é um comportamento cruel e desprezível.
Como os Danitas tinham sido infiéis ao plano de Deus, eles não conseguiram derrotar e expulsar os habitantes que ocupavam a terra que Deus originalmente lhes havia designado. Eles, então, procuraram um caminho mais fácil, mesmo que isso significasse tirar proveito da indefesa Laís. Migrar para o norte a fim de assassinar um povo que vivia tranquilo e não ameaçador era apenas mais um sinal de infidelidade ao plano de Deus. Ao invés de construir suas vidas nas promessas de Deus, eles construíram sua cidade nas ruínas de vidas perdidas.
Com que frequência também identificamos os vulneráveis e os atacamos?
Muitas vezes, as ovelhas de Deus se tornam lobos de Satanás. Determinados a obter aquilo que achamos que é nosso direito, despojamos o direito dos outros, sejam emocionais, espirituais ou físicos. Pensando que nossos direitos são maiores que os direitos dos outros, atacamos os vulneráveis agindo como lobos entre ovelhas. Em vez de confiar no caminho de Deus que é o amor, fazemos planos escusos a fim de alcançar nossos objetivos, mesmo que isso signifique prejudicar a vida de alguém.
Sempre que meus direitos imaginários ameaçam o bem-estar de outra pessoa, corro o risco de me tornar um agressor.
Lori Engel
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jdg/18
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
Filed under: Sem categoria
695 palavras
Lemos no primeiro capítulo de Juízes que a conquista da terra de Canaã foi incompleta (1:27-26). Esta seção narra como a tribo de Dã chegou a possuir a sua herança no norte de Canaã. No entanto, o foco da narrativa não é a conquista da cidade de Laís (mais tarde chamada Dã). A história é incluída aqui para explicar como a tribo de Dã veio a se estabelecer no norte de Israel e foi quem mais contribuiu para a ampla disseminação de uma falsa religião israelita. As tribos do norte, mais tarde, foram levadas em cativeiro pela Assíria exatamente por conta deste culto idólatra. Justo Morales, em https://reavivadosporsuapalavra.org/2012/11/26/.
1 a tribo dos danitas buscava para si herança. Devido à sua infidelidade, membros da tribo de Dã foram incapazes de expulsar os habitantes da costa [filisteus] e assegurar a sua herança (Ver 1:34 e 19:47).(Andrews Study Bible).
20 então, se alegrou o coração do sacerdote É notável a traição deste levita. Em primeiro lugar, ele havia traído a adoração pura especificada pela lei de Moisés, ao ministrar diante dos ídolos de Mica por causa do dinheiro oferecido a ele. Em segundo lugar, ele abandonou seu benfeitor que o havia tratado como a um filho (Jz 17:11) e de boa vontade acompanhou aqueles que levavam o que não lhes pertencia. Deve-se observar que nenhum dos personagens da narrativa serve como modelo de conduta: Mica era ladrão; o levita, um mercenário e os danitas eram saqueadores sem lei (CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia-, vol. 2, p. 424).
Como acontece hoje com alguns chamados “servos de Deus”, este moço achou por bem aceitar uma promoção. Condenável por não seguir os preceitos de Deus, caiu em idolatria. Nota-se, igualmente, sua deslealdade para com Mica, não observando o contrato em vigor (Bíblia Shedd).
24 os deuses Deuses feitos de matéria moldada pela vontade e imaginações humanas serão sempre inúteis no momento de auxiliar seus donos (cf Is 44.9-20). O mesmo sucede com quaisquer ídolos, nacionais ou pessoais (Bíblia Shedd).
30 Manassés Manuscritos hebreus mostram que o nome “Manassés” era originalmente “Moisés”. Escribas inseriram a letra “n” (suspensa acima da linha) para compor “Manassés”, aparentemente para proteger a família de Moisés. … A identificação do levita como neto de Moisés é chocante: mesmo a família de Moisés rapidamente caiu em apostasia (comparar com Jz 2:10) (Andrews Study Bible).
Alguns textos como da LXX [Septuaginta – tradução do VT do hebraico para o grego patrocinada por Alexandre] e da Vulgata [tradução do VT do hebraico para o latim, por Jerônimo] apresentam “Moisés”. Porém o texto massorético [texto hebraico do VT reunido por escribas judeus no sec. VI] optou por Manassés. É verdade que Gérson era filho de Moisés, não de Manassés (êx. 2:22; 18:3). No hebraico … a única diferença entre as palavras Moisés e Manassés é que a palavra para Moisés não tem a letra n. … Antigos rabis e estudiosos hebreus, bem como estudiosos modernos judeus e não judeus, afirmam que essa letra foi inserida ao nome de Moisés pelos rabis ou escribas para mudá-lo para Manassés, livrando, assim, a reputação de Moisés, ao encobrir o fato de que seu neto foi um sacerdote renegado do famoso ídolo do santuário de Dã. O Talmude [“um registro das discussões rabínicas que pertencem à lei, ética, costumes e história do judaísmo”…”200 d.C. – 500 d.C.” , Wikipédia] diz que Jônatas era neto de Moisés, mas por ele ter feito as obras de Manassés, o último rei de Judá, a Escritura se refere a ele como pertencente à família de Manassés (CBASD, vol. 2, p. 425, 426).
cativeiro É provável que se refira a uma deportação não registrada, quando as tribos do norte foram levadas cativas por algum poder estrangeiro, como os estados arameus da vizinha Síria. Dificilmente se referiria ao cativeiro das tribos do norte pela Assíria nos dias de Tiglate-Pileser, porque o verso seguinte diz que o período do santuário de Dã foi paralelo com “o tempo em que a casa de Deus esteve em Siló” (ver 1Sm 1:24) (CBASD, vol. 2, p. 426).
Seria muito difícil admitir um santuário idólatra no reinado de Davi (Bíblia Shedd).
Esta menção a um outro cativeiro não registrado de algumas tribos do norte serve como lembrança de que a idolatria leva ao exílio (comparar Lev 26; Deut 28) (Andrews Study Bible).
Filed under: Sem categoria
“Então, se alegrou o sacerdote, tomou a estola sacerdotal, os ídolos do lar e a imagem de escultura e entrou no meio do povo” (v.20).
Esses capítulos que sucedem a história de Sansão não estão em ordem cronológica. Ou seja, não aconteceram logo após Sansão, mas em período anterior. E foi nesse período que a tribo de Dã buscava a sua herança. Na verdade, já a havia recebido (Js.19:40-46), mas julgaram pequena a sua porção (Js.19:47) e foram pelejar contra a cidade de Laís. Antes, como de costume, alguns homens foram enviados para “espiar e explorar a terra” (v.2). E nessa missão, os cinco espias pernoitaram na casa de Mica.
Estando ali, reconheceram a voz do levita, que lhes explicou como Mica o havia recebido e como lhe havia oferecido tudo o que precisava para o seu sustento. Então, aqueles espias pediram ao levita para lhes dar resposta sobre a conquista da terra de Laís. Resumindo: o levita deu o seu parecer favorável, os espias perceberam que a cidade era de “um povo em paz e confiado” (v.27), convocaram 600 homens para tomá-la e, no fim, ainda levaram consigo os ídolos de Mica e o levita que lhe servia de sacerdote.
Os filhos de Dã não tinham pequena porção, mas demonstraram insatisfação com a herança que receberam. E ao pedido de seus espias, veio-lhes a resposta: “Disse-lhes o sacerdote: Ide em paz; o caminho que levais está sob as vistas do Senhor” (v.6). Mas que resposta mais fajuta! Primeiro, que quando um profeta ou homem de Deus ia falar da parte do Senhor, antes O consultava; o que não aconteceu. Segundo, que ele não prometeu nenhuma vitória, só expressou uma bênção comum àqueles dias: “Ide em paz”. E por último, declarou um dos atributos divinos: a onipresença. Pois, “Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” (Pv.15:3). Portanto, não houve uma profecia, e sim um diagnóstico abstrato, praticamente uma previsão de horóscopo.
Os danitas roubaram os ídolos da casa de Mica e ofereceram ao sacerdote um cargo mais importante e mais riquezas, o que nos leva a concluir que aquele que era para ser um mensageiro de Deus não passava de um ambicioso charlatão. Duas formas de falsa adoração se destacam no capítulo de hoje: a fé em palavras de falsos profetas e a fé depositada em imagens.
O Senhor, em todo o tempo, tem enviado profetas para encaminhar o Seu povo. “Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas” (Am.3:7). Mas, Jesus mesmo nos advertiu: “porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt.24:24). Querem, pois, saber se uma profecia é verdadeira? Prove-a, se está em harmonia com as Escrituras: “À Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Is.8:20).
A segunda forma de falsa adoração é uma contrafação aos dois primeiros mandamentos da lei eterna do Senhor: “Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem de escultura” (Êx.20:3-4). Vejamos o que diz o salmista: “Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não veem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam” (Sl.115:4-8). E em Apocalipse 9:20, está escrito: “Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar”.
Entendam, amados. Esse estudo não é um ataque a fé de ninguém, e sim a explanação das Escrituras tal como ela é: a verdade que liberta (Jo.8:32), a inspiração de Deus (2Tm.3:16). O desejo do Senhor para cada um de nós é que aceitemos a Sua Palavra, ainda que não seja aquilo que gostaríamos de ouvir, mas, sem dúvidas, sempre será o que precisamos ouvir. Como disse Jesus: “Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça” (Mt.13:9). Que adoremos apenas ao Senhor Deus, e que a única imagem que busquemos seja a imagem de Cristo refletindo em nós, pelo agir do Espírito Santo. Pois “Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou” (1Jo.2:6). Vigiemos e oremos!
Bom dia, imitadores de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#Juízes18 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
Filed under: Sem categoria
JUÍZES 18 – A boa intenção religiosa não tem valor perante Deus caso a prática da religião não for pautada pela revelação dAquele que recebe a adoração. Promiscuidade religiosa promove uma sociedade perigosa. A degradação da religião é notadamente perceptível na depravação da sociedade.
A religião aceitável a Deus não é a mais conveniente ao religioso. A Bíblia não dá margem para que cada um faça o que, como e quando achar melhor. Fazendo nossa vontade, deixaremos de fazer a vontade de Deus. A corrupção moral vem de negligenciar a revelação sobrenatural. Desgraças na sociedade resultam de abandonar princípios da Palavra de Deus (Juízes 18:18-28).
Quando os danitas enviaram cinco guerreiros para encontrarem um espaço. por estarem sendo pressionados pelos cananeus (Josué 19:37; Juízes 1:34; 18:1-3), encontraram o sacerdote e o santuário de Mica, da tribo de Efraim. Depois, retornaram para ali com 600 homens para roubarem os valiosos ídolos de Mica e a estola sacerdotal. Os danitas levaram junto ao levita para Laís, exterminaram os habitantes de lá, vandalizaram a cidade, e mudaram seu nome para Dã; então, alojaram-se ali (Juízes 18:13-29).
O levita chamado Jônatas viu a oportunidade de ganhar mais dinheiro acompanhando aos danitas. Por isso, traiu seu patrão ajudando roubar Mica. Embora fosse neto direto de Moisés (Juízes 18:30), seu comportamento evidencia a profunda degradação espiritual que vivia a nação do povo de Deus. “Moisés estabelecera o culto apropriado no tabernáculo, mas seus descendentes estavam exercendo a função em santuários rivais na terra (cf. 18:31)” (Kenneth Mathews).
Alguém pode questionar que isso acontecia num contexto onde a Palavra de Deus era inacessível ao povo. Porém, falando dos dias atuais, Hernandes Dias Lopes declara haver “líderes espirituais sem temor a Deus [transformando] a igreja numa empresa familiar, o púlpito num balcão, o evangelho num produto lucrativo, o templo numa praça de barganha, e os crentes em consumidores. Os escândalos se multiplicam em nosso país e ao redor do mundo, providos pelos camelôs de luxo da religião do lucro, que acumulam fortunas e formam verdadeiros impérios econômicos pela exploração da fé. Esses líderes, mais amantes do poder e do dinheiro do que de Deus, pregam falsas doutrinas, vendem falsas promessas e enganam os incautos com um falso evangelho”.
Reavivemo-nos na Palavra de Deus! – Heber Toth Armí.