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TEXTO BÍBLICO RUTE 1 – Primeiro leia a Bíblia
RUTE 1 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL
RUTE 1 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/rt/1
A história de Rute é a história de uma família comum que sai de dolorosas tragédias para um lugar de amor e alegria.
Noemi e Elimeleque enfrentam uma decisão difícil: eles deveriam ficar na terra de Belém açoitada por fracas colheitas e passar fome, ou se mudar para a terra fértil, mas pagã, de Moabe? Seus filhos, Malom (doença) e Quiliom (desperdicio), são fracos e vulneráveis. No desespero de dar à sua família a melhor chance de sobrevivência, Elimeleque decide se mudar para Moabe.
Pouco tempo depois Elimeleque morre e Noemi se vê sozinha e com os sonhos destruídos. Ela quer que seus filhos se casem rapidamente e produzam herdeiros, então ela escolhe Rute e Orfa, duas moças moabitas com corações gentis e generosos. Quando Malom e Quiliom morrem, Noemi, de coração partido, decide retornar a Belém. Mas a tristeza, bondade e lealdade criaram laços poderosos entre as três mulheres. A fé, amor e bondade de Noemi foram uma inspiração para Rute. Ela escolhe deixar para trás sua casa, sua mãe, sua cultura e sua fé para cuidar da mulher que tão gentilmente cuidou dela.
Bondade, lealdade e capacidade de consolo mútuo durante as tragédias da vida são ingredientes importantes de todo relacionamento saudável. Como sua bondade, lealdade e conforto irão fortalecer um relacionamento importante hoje?
Karen Holford
Diretora de Ministérios da Família
Divisão Trans-Européia dos Adventistas do Sétimo Dia
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/rut/1
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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822 palavras
“O livro de Rute não é um romance, mas a história de amor reverente de uma jovem viúva pela mãe de seu falecido esposo. O tipo de amor demonstrado por Rute é o mais puro, altruísta e extraordinário” (CBASD, vol. 2, p. 445).
“O relacionamento entre sogra e nora é tema de muitas comédias, mas entre Rute e Noemi houve um relacionamento de natureza bem diferente. … A nora Rute mostrou uma devoção que revelava os belos traços de caráter tanto dela quanto de Noemi, rompendo com todos os laços familiares e étnicos para acompanhar a estimada sogra. Ao contemplar pela última vez os campos férteis de sua pátria, com profunda demonstração de afeto, Rute exclamou: ‘O teu povo é o meu povo; o teu Deus é o meu Deus’ (Rt 1:16). Então, pôs-se rumo a uma terra estranha, unindo-se com o verdadeiro povo de Deus e tornando-se Sua fiel adoradora. … Definitivamente, é uma história repleta de magníficos exemplos de fé, piedade, humildade, diligência e amabilidade, reveladas em eventos comuns da vida. … Os israelitas, pelo estudo dessa narrativa, deveriam ter compreendido o plano de Deus para a salvação de pessoas de todas as nações, que aceitariam, como a moabita Rute, o Deus cujo caráter lhes teria demonstrado pelo testemunho de Seus servos. Dessa forma, era plano de Deus que muitos alcançassem uma transformação de caráteer que os tornasse individualmente preparados para ser cidadãos do eterno reino de Cristo” (CBASD, vol. 2, p. 448, 449).
“O fato de Rute, a bisavó de Davi, ser moabita provavelmente explica por que Davi tenha colocado seus pais sob a a proteção do rei de Moabe quando fugia de Saul (CBASD, vol. 2, p. 445).
Tempo da história e da escrita e autor: Embora Rt 4:22 leva a crer que o livro foi escrito durante o reinado de Davi, o v. 21 indica que ela ocorreu no início do período dos juízes (Boaz era filho de Raabe). O tempo, o estilo de escrita e outros elementos literários indicam que o autor do livro foi Samuel, assim como o de Juízes, provavelmente fazendo conexão entre o tempo de Josué com o da monarquia judaica.
Os nomes de Elimeleque e de Noemi (v. 2) são muito significativos. Elimeleque, “meu Deus é rei”, reflete a vida piedosa dos pais de Elimeleque e podem indicar até um reconhecimento a Deus como único e legítimo rei de Israel, numa época em que muitos israelitas já cogitavam um rei humano. Noemi, “agradável”, ou “meu deleite”, indicava que seus pais tiveram muita alegria no nascimento da filha, em uma época que os pais hebreus se regozijavam no nascimento de filhos homens (cf. CBASD, vol. 2, p. 451, 452).
7 saiu, pois, ela A atitude do cristão deve ser a mesma de Noemi: sair do lugar inadequado e trilhar o caminho que conduz aonde Deus quer que ele vá. Como Noemi se dirigiu para a Canaã errestre, o povo de Deus precisa pôr-se a caminho da Canaã celestial; e, ao empreender essa viagem, levar outros que, à semelhança de Rute, dirão: “Teu povo é o meu povo, teu Deus é o meu Deus” (v. 16) (CBASD, vol. 2, p. 452).
9 que sejais felizes. A ARC traduz “que acheis descanso”, como a KJV. O descanso, ou felicidade, a que Noemi se referiu não deveria ser encontrado no lar de suas mães, mas em seus próprios lares – “cada uma em casa de seu marido”. Quando os judeus falavam de uma mulher encontrando descanso, estavam se referindo ao casamento (ver tb Rt 3:1) (CBASD, vol. 2, p. 453).
14 Rute se apegou Feliz é a sogra que conquista suas noras, em vez de afastá-las (CBASD, vol. 2, p. 454).
16 não me instes A resposta de Rute se destacou como a nota tônica de todo o livro. … Não é simplesmente o amor de Rute por sua sogra que a levou a se apegar a ela. Rute se deu conta de que era a fé de Noemi que a tornara uma mulher notável. Rute, com determinação, decidiu-se pelo Deus verdadeiro: “…o teu Deus é o meu Deus”. É difícil encontrar declaração mais sublime de amor e devoção (CBASD, vol. 2, p. 454).
o teu Deus é o meu Deus. O único conhecimento do verdadeiro Deus que Rute possuía era o que ela havia testemunhado na vida de Noemi e dos demais membros de sua família. Esta é a maneira pela qual Deus sempre se revela aos seres humanos: mediante a demonstração do poder de Seu amor operando na vida de pecadores arrependidos e transformados. O poder transformador do amor divino é o melhor argumento em favor da verdade. Sem ele, a religião não passa de “bronze que soa ou […] címbalo que retine” (1Co 13:1) (CBASD, vol. 2, p. 454).
19 não é esta Noemi? …quando seus conterrâneos indagaram “Não é esta Noemi?”, o que queriam dizer era: “Esta é Noemi, voltando sozinha e viúva?” Parecia inacreditável que tanto o esposo quanto os dois filhos tivessem morrido (CBASD, vol. 2, p. 455).
Deus te abençoe a ter um amor verdadeiro, profundo e fiel como o de Noemi e Rute. Este é o amor eterno.
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“Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (v. 16).
Damos início ao primeiro livro da Bíblia com o nome de uma mulher e que relata a sua história de uma forma muito especial. Primeiro, porque Rute era uma moabita, ou seja, uma estrangeira; e ainda assim ganhou destaque na Bíblia a ponto de ter um livro próprio contando a sua história. Segundo, que esta estrangeira fez uma escolha que superou a fé de sua sogra Noemi e que demonstrou um amor que Israel há muito tempo havia deixado de praticar. O livro também inicia dizendo que “nos dias em que julgavam os juízes, houve fome na terra” (v.1). Então, Noemi, seu marido e filhos, foram viver em Moabe. Lembram da origem dos moabitas? Este povo surgiu da relação incestuosa de Ló e suas filhas, dando origem aos moabitas e aos amonitas, inimigos de Israel (Gn.19:37-38).
Passado algum tempo, o que era imprevisível aconteceu, e a tragédia assolou a casa de Elimeleque, restando apenas três viúvas. Sabendo que havia alimento em sua terra, Noemi decidiu retornar a Judá e insistiu para que suas noras voltassem à casa de seus pais. Foi com grande pesar que se despediu das noras que tinha aprendido a amar como filhas. Rute e Orfa foram conquistadas pelo amor que Noemi lhes devotava, e em prantos pediram para acompanhá-la. Mas Noemi havia perdido as esperanças. O amor que suas noras haviam lhe ofertado aqueles anos a fez olhar para elas com compaixão e despedi-las. Percebam que as três já estavam caminhando “de volta para a terra de Judá” (v.7), quando Orfa, com muito pesar, retornou a Moabe. Mas Rute não. Muito além de amar a Noemi, Rute aprendeu a amar o Deus de Noemi. Isto estava de tal modo enraizado no coração de Rute, que já não fazia sentido continuar em terra pagã e casar-se com um moabita que a fizesse retornar “ao seu povo e aos seus deuses” (v.15).
Noemi sabia que não seria fácil a vida de uma estrangeira dentro de Israel. Mas Rute se apegou a ela, que, na aflição, demonstrou profundo pesar e amargura, a ponto de dizer que não mais se chamava Noemi, e sim Mara, que significa “amarga”. Mulher, viúva, idosa e sem recursos, Noemi sabia que voltaria à sua terra para lá tentar sobreviver de caridade. Os laços de amor que havia construído com suas noras não lhe permitia levá-las consigo para terem que passar por tais privações. Mas mesmo diante do conselho impensado de uma viúva amargurada, a resolução de Rute revela uma fé viva e sólida: “faça-me o Senhor o que bem Lhe aprouver” (v.17). A decisão de Rute foi totalmente contrária a que vimos ontem no último verso do livro de Juízes: “cada um fazia o que achava mais reto” (Jz.21:25). Que contraste! Como poderia uma estrangeira demonstrar uma fé tão genuína, enquanto Israel dava as costas ao Senhor?
Rute, como uma boa moabita, foi ensinada, desde a infância, a adorar outros deuses. Provavelmente, de início, tenha sido difícil compreender a religião de seu marido. Como assim adorar a um único Deus? Como acreditar no Invisível? Todavia, Rute creu e sua fé a tornou grande! E o testemunho de sua sogra a tocou profundamente. O amor que lhe devotou a fez enxergar um Deus diferente dos deuses de seus pais. Rute viu na vida de Noemi um Deus que ama, que cuida e que não faz acepção de pessoas. Neste pequeno relato podemos contemplar 1Coríntios, capítulo 13. O dom supremo superabundou, e, por consequência, resultou em fé e esperança. Noemi poderia ter rejeitado suas noras e lhes acusado de sua desgraça. Mas escolheu amá-las, e, ao fazer isso, foi instrumento do Senhor em Seu plano de ação.
O discípulo do amor escreveu: “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade” (1Jo.3:18). É muito fácil e muito cômodo expressar amor em palavras. Desafio é viver o que se diz. Lembremos, meus irmãos, que Deus sonda os corações. Orfa até amava a Noemi e havia aprendido a honrar o Deus de Israel, mas não foi o suficiente para perseverar no caminho para a terra de Judá. Rute amou, porque Noemi a amou primeiro. E nós amamos, porque Deus nos amou primeiro (1Jo.4:19). O amor de Deus não é para ser falado, é para ser vivido. E não vem de nós, é um dom de Deus (Leia Rm.5:5).
O amor prático, eis a maior e mais poderosa pregação do evangelho! Não faça como Orfa, voltando no meio do caminho para a velha vida. Escolha o que Rute escolheu. Persevere no caminho do amor. Certamente não é o caminho mais fácil, mas, como disse Jesus: é “o caminho que conduz para a vida” (Mt.7:14). Se você caminhar olhando para o Senhor, Ele habitará em você, “pois Deus é amor” (1Jo.4:8). Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, praticantes do verdadeiro amor!
Rosana Garcia Barros
#Rute1 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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RUTE 1 – A esperança desaparecida no livro de Juízes renasce no livro de Rute. Não foi nenhum juiz/libertador humano que resolveu o caos e anarquia israelitas. “A vitória final viria mesmo com Jesus, nosso divino Libertador, Juiz e Rei (ver Apoc. 5:9-14). Jesus foi descendente de Rute (Mat. 1:5), a mulher moabita que guardou a aliança de lealdade a Deus e às pessoas, durante o período dos ‘juízes’”, arrazoa Roy Gane.
Enquanto o povo de Deus andava na débil faísca de sua própria compreensão, a moabita Rute aprendeu a andar na luz da Palavra de Deus. É possível que pagãos possam avançar mais rápida e intensamente rumo à vontade divina do que os próprios cristãos. Incompreensivelmente! Embora a moralidade e a espiritualidade despencassem na vida do povo de Deus, a vida de Rute se elevou do paganismo para fazer parte do remanescente fiel que Deus sempre preservou na história mundial.
Assim como Raabe (de Jericó), Rute de Moabe converteu-se ao povo de Deus, abriu mão de seus ídolos, e de seu povo pagão para unir-se ao povo que Deus usava para atingir Seus elevados e nobres propósitos evangelísticos. Como Raabe e Rute, todos os pagãos poderiam experimentar os benefícios da conversão, e fazerem parte do povo que tinha a promessa divina de um galardão especial. Mas rejeitaram!
A história de Rute começa com a família de Elimeleque fugindo de Belém para as terras pagãs de Moabe. Ao invés de buscar a Deus, buscou-se refúgio entre pagãos (Rute 1:1-2); a única coisa positiva nesta decisão foi o casamento de seus filhos; pois a situação foi pior em Moabe do que era em Belém. Elimeleque e seus filhos morreram deixando Noemi com duas noras. Amargurada… Noemi decidiu retornar a Belém; Rute a acompanhou deixando tudo para trás (Rute 1:3-22).
Rute é moça de caráter. Determinada. Fiel. Segura. Comprometida. Sincera. É possível existir excelentes mulheres para casar mesmo fora do povo de Deus. Aquela situação deploravelmente triste da história de Noemi foi útil para salvar esta excelente jovem moabita, a qual tornou-se parte da genealogia de Jesus (Mateus 1:5).
O livro da ex-pagã Rute conta a história do remanescente fiel do período dos juízes, mostrando que Deus sempre tem os Seus – mesmo em meio ao caos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.