Reavivados por Sua Palavra


JEREMIAS 38 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
3 de dezembro de 2020, 0:46
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“Disse Jeremias: Não te entregarão; ouve, te peço, a palavra do Senhor, segundo a qual eu te falo; e bem te irá, e será poupada a tua vida” (v.20).

Resoluto em sua missão profética, Jeremias “anunciava a todo o povo” (v.1) as palavras da parte do Senhor, quando percebeu que seu discurso havia despertado a ira dos príncipes de Judá. Lançado em uma cisterna enlamaçada pela covardia de um rei de autoridade frouxa, o profeta de Deus novamente passou pela experiência de ser um recado vivo do que aconteceria com as famílias de Judá (v.22). Ao contrário de seus irmãos, Jeremias não estava entregue à própria sorte, sendo resgatado por intermédio de um estrangeiro eunuco sob a autorização do mesmo rei que antes foi conivente com a insensatez de seus subordinados.

Havia uma trama de interesses políticos por trás da inconstância de Zedequias. Como ele desejava que Jeremias declarasse o que ele gostaria de ouvir! Como rei, não aceitava a ideia de ter de submeter-se à autoridade de um rei estrangeiro, e seu orgulho o levaria à ruína juntamente com toda a nação. A Zedequias foi dada a oportunidade de usar a sua influência para salvar a sua casa e o seu povo. Mas ela foi desperdiçada, apesar dos sinceros rogos do piedoso profeta. Um rei que necessita enviar trinta homens a fim de garantir o cumprimento de uma ordem sua (v.10), certamente não teria coragem de defender o que era certo e Jeremias sabia disso: “Se eu te aconselhar, não me atenderás” (v.15).

Chega a ser constrangedora a forma como Deus pacientemente espera pelo ser humano e estende a Sua misericórdia até o último momento. Mas reconhecer que uma mensagem é de Deus não é o bastante para que ela produza os seus efeitos. Existem condições que precisamos cumprir a partir do instante em que compreendemos estar diante da vontade de Deus. Não se trata de uma barganha, mas do conhecimento de que a obediência é a resposta do homem em correspondência ao amor divino. E disse Jesus: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (Jo.14:15).

Há diante de nós uma verdade presente a ser pregada e vivida: as três mensagens angélicas (Ap.14:6-12). E aproxima-se o tempo em que as prisões e as cisternas se tornarão em lugares de oração pelos filhos de Deus, condenados pela defesa desta verdade. Mas assim como Deus usou um estrangeiro e um rei ímpio para proteger Jeremias, os seus fiéis servos estarão seguros “até ao dia” (v.28) de seu livramento. A respeito dos piedosos atalaias dos últimos dias recairá a sentença: “Morra este homem” (v.4). E como se convictos do destino fatal que os espera, os ímpios ordenarão aos perseverantes pregadores da justiça: “Ninguém saiba estas palavras” (v.24).

Assim, porém, como nem a prisão, nem a cisterna e nem os açoites fizeram perecer a Jeremias, Aquele que nem a sepultura pôde conter, “por fim, Se levantará sobre a Terra” (Jó 19:25). Não seremos salvos da cisterna deste mundo de pecado com cordas e em segredo, mas o Senhor “enviará os Seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os Seus escolhidos… de uma a outra extremidade dos céus” (Mt.24:31). Não seremos vestidos “com roupas usadas e trapos” (v.11), mas “vestiduras brancas” (v.5) tecidas no tear da pureza e justiça de Cristo. Não seremos levados para o “átrio da guarda” (v.13) de um reino condenado à destruição, mas para “um reino que não será jamais destruído” (Dn.2:44).

Oh, amados, é tempo de preparação e santa consagração! Olhemos para Jesus até que do alto encontremos o Seu olhar de aprovação! Vigiemos e oremos!

Bom dia, pregadores da justiça!

Rosana Garcia Barros

#PrimeiroDeus #Jeremias38 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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EXCELENTE COMENTÁRIO!

Comentário por UARLES ALVES DA SILVA




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