Reavivados por Sua Palavra


JEREMIAS 17 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
12 de novembro de 2020, 0:45
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“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (v.9).

A ilustração acerca do “pecado de Judá” (v.1) revela a dimensão da rebelião daquele povo. E a diferença entre os versos 5 e 7, o motivo de sua destruição. Escolheram a maldição (v.5) e rejeitaram a bênção (v.7). Atentem para os resultados da maldição contidos no verso 6 e para os resultados da bênção no verso 8. O conteúdo deste último verso como uma continuação do verso 7, é praticamente uma repetição do Salmo inaugural: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios… Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” (Sl.1:1 e 3).

Deixar de confiar em Deus para confiar em palavras humanas não é somente uma escolha errada, mas uma maldição. Deixar de seguir a voz de Deus para seguir a voz de nosso enganoso coração é, no mínimo, “insensato” (v.11). “Ouça a voz do seu coração” tornou-se uma frase ovacionada em um mundo cada vez mais destituído de princípios. E a vida é transformada em uma “roleta-russa” cujo desfecho termina em tragédia, trocando o vital pelo fatal. Pelo menos três princípios fundamentais estão contidos neste capítulo. Primeiro deles: “Bendito o homem que confia no Senhor” (v.7). Esta bem-aventurança é a garantia da vitória sobre o mal: “e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1Jo.5:4). A confiança nos leva a ter um relacionamento pessoal com o nosso Salvador e, nEle, somos justificados.

O segundo princípio está contido no verso 10: “Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, Eu provo os pensamentos”. Deus sonda cada coração humano. Jesus revelou a importância deste princípio ao colocar uma “lupa” sobre os mandamentos no sermão da montanha. Ele ampliou a observância da lei e a tornou gloriosa (Is.42:21) ao deixar bem claro as obras que o Senhor leva em conta: “Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura no coração, já adulterou com ela” (Mt.5:28). Quando Ele voltar, todos “conhecerão”, diz Jesus, “que Eu sou Aquele que sonda mentes e corações, e vos darei a cada um segundo as vossas obras” (Ap.2:23). Ou seja, Deus não olha para o que fazemos, mas com que intenção fazemos.

E o terceiro e último princípio que gostaria de destacar é o que “Assim diz o Senhor: Guardai-vos por amor da vossa alma” (v.21). A santificação do sábado, quarto mandamento do Decálogo, faz parte não apenas de um conjunto de regras estabelecidas por Deus, mas da “lei da liberdade” (Tg.2:12) que nos guarda pelo amor de um Pai que criou o sétimo dia (Gn.2:1-3) para o nosso próprio bem (Mc.2:27). A obediência aos mandamentos do Senhor não consiste em uma fé cega, mas em uma confiança pré-estabelecida através de um relacionamento de amor com o Senhor dos mandamentos. Pois “o cumprimento da lei é o amor” (Rm.13:10). Bem observa George Knight: “É normal para o cristão guardar a lei, pois o próprio princípio da lei, que é amor a Deus e ao próximo, se acha escrito nas ‘tábuas de carne’ do coração (2Co. 3:3). Assim, o cristão está mais próximo da lei de Deus do que o legalista, pois os verdadeiros cristãos ‘nasceram do alto’ (Jo.3:3, 7) e tiveram a mente e o coração transformados (Rm.8:4-7)” (Pecado e Salvação, p.70-71).

Ouvi a palavra do Senhor” (v.20), amados! Ele nos chama com grande urgência para uma entrega completa e genuína do coração. Aqueles que ouvem à voz angélica: “adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap.14:7), certamente têm compreendido que é impossível crer nesta mensagem sem associá-la com a observância do quarto mandamento: “porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êx.20:11). Os sinais mostram o cumprimento das profecias para o tempo do fim, e a nossa maior necessidade hoje é do poder dobrado do Espírito Santo a nos conduzir “a toda a verdade” (Jo.16:13), tornando-nos “santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap.14:12). Que à semelhança de Jeremias, possamos clamar a cada dia, de todo o nosso coração: “Cura-me, Senhor, e serei curado, salva-me, e serei salvo; porque Tu és o meu louvor” (v.14). Vigiemos e oremos!

Bom dia, aqueles cuja esperança é o Senhor!

Rosana Garcia Barros

#PrimeiroDeus #Jeremias17 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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Amém

Comentário por Enio Sergio




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