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4 Templo do SENHOR. Essa frase, repetida três vezes, expressava o orgulho que as pessoas sentiam com a grandeza da instituição religiosa representada pelo templo. Era uma espécie de apego supersticioso. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 416.
18 Para se fazerem bolos à Rainha dos Céus. A oferta de bolos sacrificiais era um elemento característico de uma série de cultos no oriente Médio. Essa prática pagã, mais tarde, encontrou seu caminho para o cristianismo. Epifânio (Contra Heresias, lxxviii.23;lxxix.1) declarou que algumas mulheres foram longe, a ponto de “oferecer bolos em nome e honra da bem-aventurada Virgem”. CBASD, vol. 4, p. 417.
Rainha dos Céus. Esta deusa é normalmente identificada com a Ishtar assírio-babilônica … , a deusa mãe, … equivalente à divindade conhecida pelos hebreus como Astarote e pelos cananeus como Astarte. … Era a mesma deusa adorada com muitos nomes e, em vários aspectos, como a mãe-terra, a mãe virgem e é identificada em sentido geral como Atargatis, a “Grande Mãe” da Ásia Menor, Artemis (Diana) dos efésios, Vênus e outras. Vários nomes aplicados á deusa-mãe virgem contém um elemento que significa “senhora” ou “dona”, como Nana, Innini, Irnini, Beltis. Algumas das designações eram Belti, “minha senhora” (o equivalente exato do italiano Madonna), belit-ni, “nossa senhora” e “rainha do céu”, o nome com a qual Ishtar era adorada nos telhados como estrela matutina ou vespertina, com uma oferta de bolos, vinho e incenso. Ishtar também era conhecida como a mãe misericordiosa que intercedia junto aos deuses em favor de seus adoradores. Alguns desses nomes e atributos são aplicados hoje à virgem Maria, e acredita-se que muitos aspectos dos cultos à virgem Maria no catolicismo sejam vestígios modernos da antiga adoração a essa deusa-mãe do mundo pagão. CBASD, vol. 4, p. 546 [com. de Jer 44:17].
22 Nada falei. O profeta não está negando a validade do sistema sacrificial, o que fica claro em outras declarações ditas por ele (Jr 17:26, 31:14; 33:11, 17-24). … A passagem enfatiza que a obediência à lei moral está acima da obediência a um sistema cerimonial (ver 1Sm 15:22; Sl 51:16, 17). As observâncias externas foram elaboradas para ajudar na preservação da obediência sincera (ver Dt 6:1-3), mas nunca para ser um substituto para a santidade de coração. CBASD, vol. 4, p. 417.
29 Corta os teus cabelos. A cidade é comparada a uma mulher que, na profunda dor pela perda dos filhos, corta os cabelos e vai lamentar nas montanhas (ver Jz 11:37; Lm 1:1-3). Cortar o cabelo era sinal de extrema tristeza (Jó 1:20; Is 15:2; Jr 16:6; 48:37; Mq 1:16). CBASD, vol. 4, p. 418.
31 Altos. Lugares estabelecidos para a adoração idólatra (ver 1Rs 11:7; 2Rs 17:9; Ez 16:16). CBASD, vol. 4, p. 418.
Tofete. Certo lugar no vale de Hinom, onde crianças eram sacrificadas a Moloque (2Rs 23:10) e a Baal (Jr 19:5, 6). CBASD, vol. 4, p. 418.
Hinom. Um vale a sudoeste de Jerusalém, hoje chamado Wadi er-Rababeh. … Durante o período dos reis de Judá, o vale foi associado à adoração a Moloque. Salomão foi o primeiro a introduzir esse ritual abominável (ver 1Rs 11:7; 2Rs 23:13). A adoração a Moloque se tornou particularmente importante nos dias de Acaz e Manassés (ver 2Cr 28:3; 33:6). Para pôr fim a essas abominações, Josias “profanou” o vale (2Rs 23:10, 14), tornando-o, segundo a tradição, o receptáculo de cadáveres e lixo. … O nome grego do NT, gehenna, é uma transliteração do heb. ge Hinnom, o nome desse vale. CBASD, vol. 4, p. 419.
Queimarem seus filhos. O sacrifício de crianças fazia parte da adoração idólatra dos fenícios, moabitas, amonitas e outros. … O salmista declarou que tais sacrifícios eram oferecidos “aos demônios” (Sl 106:37, 38). CBASD, vol. 4, p. 419.
32 Por não haver outro lugar. O pensamento parece ser que o abate seria tão grande que nenhuma sepultura seria deixada livre. CBASD, vol. 4, p. 419.
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