Filed under: acontecimentos finais, Jesus, segurança | Tags: certeza da volta de Jesus, Segunda Vinda, Volta de Jesus
Comentário devocional:
A profecia de Pedro contida neste capítulo se cumpre em nossos dias. Escarnecedores zombam da ideia do retorno literal de Jesus em glória. Até mesmo alguns cristãos abandonaram a ideia de Seu retorno, ignorando o claro ensino de Jesus: “voltarei e os levarei para Mim” (João 14:3 NVI).
Apesar dos escarnecedores e céticos, Pedro nos lembra: “O dia do Senhor … virá.” (v. 10 NVI). Seu retorno glorioso é certo. Jesus prometeu: “Porque assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra no Ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem” (Mateus 24:27 NVI).
Ao invés de interpretarmos Seu aparente atraso como uma razão para duvidar, nós reconhecemos que “O Senhor não demora em cumprir a Sua promessa … Ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (v. 9 NVI).
Como, então, devemos viver ao esperarmos o retorno glorioso de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo? Pedro nos admoesta com estas palavras: “esperando o dia de Deus e apressando a Sua vinda” (v. 12 NVI). Precisamos manter o foco em Jesus, autor e consumador da nossa fé, e nos unirmos a Ele em Sua missão. Ouça estas palavras de Jesus aos Seus discípulos e também a nós: “Assim como o Pai Me enviou, eu vos envio” (Jo 20:21 NVI).
Outros precisam ouvir as Boas Novas. Ao você sair como um mensageiro, em nome de Jesus, lembre-se sempre desta promessa de Jesus: “Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mt 28:20 NVI).
Derek Morris, DMin
Secretário Ministerial IASD
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/2pe/3/
Traduzido por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: II Pedro 3
Comentário em áudio
Filed under: amor, relacionamento, Vida Cristã | Tags: amor fraternal, relacionamento espiritual, santidade, Segunda Vinda
Comentário devocional:
Em sua saudação, Pedro se dirige aos cristãos que vivem fora da Palestina como “peregrinos” ou “estrangeiros”, com a implicação de que esta terra é apenas temporária enquanto o céu é o lar permanente dos fiéis a Jesus. Nossa fidelidade é obtida através do poder de Deus, que nos concede uma “esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (v. 3 NVI).
Eu estive dentro da escura e úmida prisão Mamertina em Roma, de onde Pedro pode ter escrito esta carta. Pedro realmente compreendia o que as palavras julgamento, desgraça, e perseguição significavam! No contexto do seu próprio sofrimento, ele lembra a seus leitores que as provações produzem uma qualidade mais forte de fé, assim como o ouro é testado e refinado pelo fogo.
Os leitores de Pedro provavelmente não tinham visto Jesus com seus olhos físicos, mas a despeito disso eles podiam experimentar uma união espiritual com Ele. Nós, também, podemos contemplar à frente a recompensa que receberemos de Jesus, na Sua vinda. A esperança da igreja naquela época e também agora continua a ser o breve retorno de Jesus Cristo. O desdobramento do plano de salvação continua a ser um tema de grande interesse, mesmo entre os anjos (v.12)!
Depois de estabelecer a razão para vivermos de modo santo (Cristo, Sua ressurreição e a segunda vinda), Pedro continua com conselhos práticos para a vida diária. Em um mundo que clama por indulgência sensual, os apelos do apóstolo para que sejamos cuidadosos com o que entra em nossa mente são mais relevantes do que nunca. Quando obedecemos à verdade por meio do Espírito, também aprenderemos a amar uns aos outros com um coração puro (v.22).
Cindy Tutsch, DMin
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/1pe/1/
Traduzido por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: I Pedro 1
Comentário em áudio
Comentário devocional:
Paulo começa este capítulo continuando o tema que dominou o capítulo anterior, incentivando-nos a viver uma vida que demonstra o caráter de Cristo. No entanto, em certo momento, Paulo parece fazer uma pausa e responder a uma pergunta silenciosa que ele imagina que seus leitores estão fazendo. É a pergunta a respeito do “porquê”. Por que devemos viver de forma piedosa e moral?
A resposta é a graça de Deus que traz salvação a todos os homens (v. 11)! Este é um fato consumado. Esta “Graça” é uma pessoa especial – Jesus Cristo, o Filho de Deus. A entrada de Cristo na história terrestre é um ato de graça salvífica que leva cada um de nós que já aceitou esta graça a abandonar a estrada que leva à ruína e passar a andar na estrada que conduz para a vida eterna. O coração do capítulo encontra-se neste verso (11).
Depois de aceitar essa incrível graça e salvação, Paulo nos lembra que Jesus não só salva, mas, também nos ensinará, através do Seu Espírito, a viver uma vida que honre aos princípios do Céu (v. 12). O resultado óbvio do discipulado é que Cristo e a Sua graça nos levarão a negar a impiedade, o mundanismo, e nos ajudarão a representar a justiça de Seu Reino – mesmo que ainda estejamos vivendo na presente época (v. 13).
Enquanto você lê este capítulo, celebre a bem-aventurada esperança de que Jesus em breve voltará (v. 13)! Viva em Cristo hoje. Viva uma vida totalmente imersa e encharcada na bendita esperança da breve vinda do nosso Senhor! Este é a melhor expressão do que significa ser adventista.
Bob Folkenberg Jr.
Missão chinesa
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/tit/2/
Traduzido por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: Tito 2
Comentário em áudio
Comentário devocional:
Um simples telefonema poderia ter esclarecido a grande maioria dos problemas enfrentados pelas igrejas de Paulo. Mas não havia telefones no mundo antigo. Assim os crentes tinham que descobrir onde Paulo estava para enviar a ele uma carta contendo suas perguntas. O apóstolo, então, ditava uma resposta e a remetia de volta para a igreja. O processo podia levar meses. Enquanto isso falsas crenças e mal-entendidos tinham tempo para se desenvolver e se espalhar.
Isso parece ter acontecido em Tessalônica. No tempo que Paulo levou para coletar informações e escrever a resposta que conhecemos como I Tessalonicenses, novos problemas surgiram na igreja. Esses problemas até mesmo se tornaram piores devido a mal-entendidos ou má aplicação daquilo que Paulo escrevera na primeira carta. II Tessalonicenses foi a tentativa de Paulo para corrigir a situação (ver notas introdutórias para 2 Tessalonicenses na Bíblia de Estudo NVI [Thomas Nelson Publishers, 1997], p. 2031).
No primeiro capítulo de II Tessalonicenses, Paulo novamente aguarda com otimismo o resultado do seu trabalho pelos tessalonicenses. Na Segunda Vinda, os crentes serão resgatados de seus perseguidores pela intervenção espetacular de Deus em Cristo (vs. 5-10). O objetivo de Paulo nessa passagem não é se regozijar com a vingança (vs. 8-9), mas encorajar os oprimidos e vítimas de abuso (vs. 5-7).
O dia da justiça está chegando. Não precisamos fazer justiça com as próprias mãos! Um Deus justo, que administra cuidadosamente a justiça acertará as contas com os malfeitores. Este julgamento, na verdade, é a contrapartida de I Tessalonicenses 4. Lá a Segunda Vinda permite que os tessalonicenses estejam “com o Senhor.” Aqui os seus perseguidores são afastados da face do Senhor, não porque Ele os odeia, mas porque o caráter deles não consegue suportar a gloriosa presença de Deus.
Peçamos a Deus que nos conceda um caráter à Sua semelhança para que possamos encontrá-lo em paz na Sua vinda.
Jon Paulien
Universidade Loma Linda
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/2th/1/
Traduzido por JAQ/JDS/IB
Texto Bíblico: II Tessalonicenses 1
Comentários em áudio
Filed under: Juízo, santificação | Tags: distrações, julgamento final, redenção, Segunda Vinda
Comentário devocional:
Em I Tessalonicenses 5:1-11 a Segunda Vinda ainda é o tema principal, mas o foco muda. Aqui Paulo não traz muitos detalhes sobre o retorno de Jesus, mas proclama a necessidade de estar constantemente pronto para o julgamento final. Sempre que Deus julga, Sua decisão possui um lado positivo e um lado negativo.
A preparação para a Segunda Vinda tem a ver com investir tempo no estudo da Palavra de Deus (vs. 1-5). Há muitas distrações no mundo de hoje, de trabalhos sufocantes a e-mails que tomam todo o nosso tempo e até uma ampla variedade de entretenimentos. O apelo de Paulo é que coloquemos a Palavra de Deus em primeiro lugar em nossas vidas. Assim não seremos atropelados pelos acontecimentos, não importa a rápida sucessão em que eles ocorram.
Paulo conclui sua primeira carta aos Tessalonicenses, com uma série de dezessete admoestações (vs. 12-22), seguidas de uma oração de encerramento (vs. 23-28). Essas dezessete admoestações (vs. 12-22) podem ser divididas em dois grupos: conselhos sobre o ministério na igreja local (vs. 12-15) e conselhos sobre a experiência cristã em geral (vs. 16-22).
Na oração de encerramento (vs. 23-24) Paulo resume um dos temas principais da carta: seu desejo de que os crentes em Tessalônica continuem a crescer em santidade até a Segunda Vinda. O tema do crescimento espiritual continua a ser vital para todas as igrejas ao redor do mundo hoje. Busquemos pois individualmente a santificação, porque a nossa redenção se aproxima.
Jon Paulien
Universidade Loma Linda
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/1th/5/
Traduzido por: JDS/JAQ/IB
Texto bíblico: I Tessalonicenses 5
Comentários em áudio
Filed under: acontecimentos finais, confiança em Deus, Falsos profetas, Israel, Messias, Tempo do Fim | Tags: Jerusalém, Segunda Vinda, sinais, Volta de Jesus
1-37 Este capítulo em Marcos, como seus paralelos (Mt 24, Lc 21), tem sido um desafio aos intérpretes ao longo dos séculos. Está Jesus falando sobre a queda de Jerusalém em 70 d.C., ou sobre os eventos precedentes à Segunda Vinda, ou uma combinação dos dois? Muitos estudantes dos Evangelhos acreditam que esta passagem combina os dois eventos, constituindo os eventos relacionados à queda de Jerusalém uma prefiguração do que acontecerá no retorno de Cristo. Andrews Study Bible.
1 Este capítulo que se inicia, chamado por alguns de “o pequeno Apocalipse”, recebe uma boa ampliação em Mt 24 e Lc 21 e no Apocalipse. Isto se deve ao fato de as verdades aqui reveladas não nos foram dadas para responder a todas as perguntas acerca do futuro, mas para encorajar os crentes a resistir ao mal, ficar firmes na perseguição e esperar sempre em Cristo. Bíblia Shedd.
Este capítulo … faz predições em três áreas: a próxima destruição do templo (vs 1-4); futuras perseguições (vs. 5-25) e a vinda do Filho do Homem (vs. 26-37). Bíblia de Genebra.
Que pedras enormes! (NVI). Segundo Josefo (Antiguidades, 15.11.3), eram brancas, e algumas delas tinham 11,5 metros de comprimento, 3,7 de altura e 5,5 de largura. Bíblia de Estudo NVI Vida.
2 não ficará pedra sobre pedra. Jerusalém foi saqueada e o templo foi queimado e destruído no ano de 79 d.C. por Tito, general romano (depois feito imperador). O Arco de Tito, comemorando a sua vitória, ainda existe em Roma. Bíblia de Genebra.
4 quando sucederão estas coisas. A pergunta dos discípulos tem em vista a destruição do templo. A resposta de Jesus parece incluir tanto este evento específico como o tempo que conduz à vinda do Filho do Homem (v. 26; cf Mt 24.3). Os eventos em torno da destruição do templo parecem anteceder e tipificar aqueles momentos associados à segunda vinda. Bíblia de Genebra.
que sinal haverá. Jesus deixa claro que perturbações como guerras e desastres não são os “sinais” ou indicadores do tempo em que Ele retornará. Eles não nos dizem quando Ele voltará, mas que Ele voltará. Andrews Study Bible.
5 Vede. Vigiai! Esteja alerta! Esteja de guarda! O maior foco deste capítulo. Existe o perigo da decepção e o perigo da complacência. Andrews Study Bible.
6 Muito virão. No ano 130 d.C., Bar Kochba – líder de uma rebelião judaica contra os romanos – reivindicava ser o Messias e era aceito como tal por seus seguidores, e a lista (de supostos messias) tem crescido desde então. Bíblia de Genebra.
Sou eu. Esta expressão é também o nome de Deus (Êx. 3.14) e é o título escolhido por Jesus (Jo 8.28, 58). Bíblia de Genebra.
9-13 Perseguições aguardam àqueles que se lançam à proclamação do evangelho em todo o mundo (v. 10). Bíblia Shedd.
9 tribunais. Sem dúvida, uma referência ao sinédrio local, ou tribunais, que se reuniam nas diversas sinagogas. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 713.
açoitados. A infração dos regulamentos judaicos era sujeita ao castigo com açoites, sendo a pena máxima 39 açoites (v. 2Co 11.23, 24). Bíblia de Estudo NVI Vida.
10 é necessário que o evangelho seja primeiro pregado a todas as nações. Perturbações e desastres acontecerão até que Jesus retorne. Mas nenhum destes é um indicador que Ele está próximo de chegar. O único indicador é que o evangelho será pregado a todas as nações. Mas somente saberá quando este sinal estiver cumprido. Andrews Study Bible.
nações. Gr ethne “gentios”, “nações”. Os gentios ouvirão o evangelho, e não apenas os judeus (cf Ap 7). Não há, entretanto, a mínima indicação relativa à eficiência da pregação, nenhuma sugestão de que o mundo se tornará cada vez mais cristão. Bíblia Shedd.
11. não vos preocupeis. Isto é, “não andeis ansiosos”. CBASD, vol. 5, p. 713.
13 perseverar até o fim. Esta afirmação pode também significar o fim da vida de cada pessoa. Bíblia de Genebra.
será salvo. Não da perseguição mas do juízo divino. Bíblia Shedd.
Esta perseverança não é para merecer a salvação, mas é a prova de que a verdadeira salvação, em certo sentido, já aconteceu (Rm 8.24). Bíblia de Genebra.
14 abominável da desolação. … a destruição de Jerusalém que aconteceu em 70 d.C. [cf. nota em Mt 24:15]. Andrews Study Bible.
fujam para os montes. Quando os romanos, em sua marcha para Jerusalém, no ano 69 d.C., saquearam Qumran, os membros desta comunidade esconderam seus manuscritos em cavernas, no alto das montanhas, acima do mar Morto. Eusébio, historiador da igreja, no século IV, afirma que os cristãos deixaram Jerusalém, naquele tempo, e fundaram a igreja em Pella, a leste do Jordão, cerca de 78 km ao norte de Jerusalém. Bíblia de Genebra.
18 no inverno. A estação em que as densas chuvas deixavam os riachos transbordantes e impossíveis de ser atravessados, de modo que muitos seriam impedidos de alcançar um lugar de refúgio. Bíblia de Estudo NVI Vida.
19 aqueles dias serão de tamanha tribulação. Este e os versos precedentes parecem ser referências à queda de Jerusalém, em 70 d.C. Contudo, a perseguição ao povo de Deus continua da tribulação do período de 1.260 anos (Ap 13:24-27). Logo antes da volta de Jesus o mal alcançará o seu auge, como nos dias de Noé (Gn 6:1-7). Andrews Study Bible.
21 Cristo. Literalmente, o Messias. A palavra é usada aqui como um título e não como um nome pessoal. CBASD, vol. 5, p. 713.
24-26 A ênfase, aqui, focaliza claramente a segunda vinda do Senhor (cf Dn 7.13). Bíblia Shedd.
25 cairão. Ver com. de Mt 24.29. O texto grego ressalta o sentido de continuidade, como uma chuva de estrelas cadentes (ver com. de Ap 6.13). CBASD, vol. 5, p. 713.
30 esta geração. O cumprimento da promessa das profecias relativas à destruição de Jerusalém foi visto pela geração contemporânea de Jesus. Bíblia Shedd.
34 dá autoridade. Os dons do Espírito capacitam todo crente sincero a servir ao seu Senhor (cf 1Co 12; Rm 12; 1Pe 4.10s). Bíblia Shedd.
35 à tarde, … à meia noite, …ao cantar do galo, … pela manhã. Os quatro termos aqui utilizados se referem às quatro vigílias da noite, de acordo com o sistema romano que se empregava na Palestina. CBASD, vol. 5, p. 713.
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Comentário devocional:
Neste capítulo, Jesus deixa o Templo, e os debates sobre a Sua autoridade espiritual iniciados pelos líderes religiosos se encerram (Mt 21-23). Ao sair, Jesus previu a destruição do Templo (Mat 24:2). Os discípulos agora buscam uma conferência privada com Jesus para mais explicações e parte da resposta de Jesus é o Seu famoso discurso sobre os sinais de Sua Segunda Vinda. Um desses sinais é muitas vezes incompreendido pelos cristãos em geral.
Nos versículos 4-8, temos uma série de sinais que vão desde falsos “Cristos” e falsos profetas a guerras, fome e terremotos. Mas “ainda não é o fim” e essas coisas “são apenas o início das dores de parto” do fim. Essas dores de parto são seguidas por perseguição do povo de Deus, traição, mais falsos profetas, ilegalidade e esfriamento do amor (vs 9-12). Mas, Jesus diz, aquele que perseverar até o fim será salvo (v. 13).
Agora chegamos ao verso mal entendido: “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” (v. 14 NVI). Esse versículo é muitas vezes pregado como se Jesus tivesse proferido uma sentença condicional: “SE o evangelho for pregado no mundo inteiro, ENTÃO virá o fim.” Isso se reflete nos apelos que são feitos para “terminarmos o trabalho de modo que Cristo possa vir.” Os membros acreditam em nós quando pregamos isso e eles observam que o mundo não cristão, como a “janela 10-40”, fortemente muçulmana ou hindu, está crescendo mais rápido do que a população cristã tem conseguido pregar para eles. Assim, alguns membros tranquilamente concluem que, se Cristo não virá até alcançarmos a última pessoa com o Evangelho, então Ele não virá tão rápido assim. E certamente seus estilos de vida declaram que não acreditam que Cristo está vindo muito em breve.
Na realidade, a gramática da expressão grega de Mt 24:14 é uma declaração de fato profético, assim como as guerras, fomes e terremotos. Gramaticalmente, a pregação do Evangelho a todo o mundo é um SINAL da vinda de Cristo e não somente uma CONDIÇÃO para isto. A boa notícia é que o evangelho será pregado a todo o mundo e que Jesus certamente está chegando!
Quando como membros acreditarmos que a vinda de Cristo é certa e que nós temos um tempo limitado para preparar o mundo para a Sua vinda, suplicaremos pelo poder do Espírito Santo para que nos capacite a cumprir nossa missão no mundo. Como resultado, deixaremos de lado nossas tolas discussões e controvérsias na vida congregacional, seremos reavivados espiritualmente e começaremos a trabalhar a sério na pregação do evangelho.
Jesus CERTAMENTE está voltando. Peçamos a Ele que nos mostre qual a parte que nos cabe para representá-Lo ao mundo!
Stephen Bauer
Professor de Teologia e Ética
Southern Adventist University
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/mat/24/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Mateus 24
Comentário em áudio
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1 Tendo Jesus saído. Provavelmente, na terça-feira à tarde. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 528.
para Lhe mostrar. Josefo compara as paredes de pedra branca do templo à beleza de uma montanha coberta de neve (Guerra dos Judeus, v.5.6 [223]) e dá a dimensão fabulosa de algumas das suas pedras: 45 x 5 x 6 côvados(cerca de 20 x 2 2,7 m). O templo, naquela ocasião, estava em processo de construção havia quase 50 anos (ver Jo 2:20) e a obra de construção de todo o complexo de pátios e edifícios não foi concluída até cerca de 63 d.C., sete anos antes de ser totalmente destruído pelo exército de Tito. CBASD, vol. 5, p. 529.
2 pedra sobre pedra. Esta profecia se cumpriu durante a conquista romana de Jerusalém, no ano 70 d.C. Bíblia de Genebra.
Cumprido literalmente em 70 d.C., quando os romanos, comandados por Tito, destruíram completamente Jerusalém e os edifícios do templo. As pedras eram até mesmo separadas à força umas das outras, para achar as sobras das folhas de ouro do teto que se derreteram quando o templo foi incendiado. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Josefo descreve vividamente a destruição do templo e os esforços de Tito para salvá-lo (Guerra dos Judeus, vi.4.5-8 [249-270]). A excelente construção do edifício assegurava que ele resistiria a ataques indefinidamente. A própria cidade de Jerusalém era considerada, para todos os efeitos práticos, inexpugnável, mas Jesus previu que seria destruída pela força. CBASD, vol. 5, p. 529.
3 vinda. Do gr parousia, “presença” ou “chegada”. A palavra parousia ocorre comumente nos papiros por ocasião da visita de um imperador ou rei. … é mais comumente usada para denotar a vinda de Cristo (2Ts 2:1), ou de homens (1Co 16:17). … não há nada, no termo parousia que signifique uma vinda secreta. CBASD, vol. 5, p. 529.
7 nação contra nação. Escritores judeus e romanos descrevem o período de 31-70 d.C. como um tempo de grandes calamidades. … As previsões sobre “fomes, e pestes, e terremotos”, do v. 7 (ARC), sem dúvida também se referem principalmente ao mesmo período. Jesus advertiu os primeiros cristãos a não considerar a luta política, fomes, pestes e terremotos daquele tempo como sinais do “fim” imediato do mundo. CBASD, vol. 5, p. 531.
fomes. Uma grave fome na Judeia, ocorrida por volta do ano 44 d.C., é mencionada em Atos 11.28. Houve, ao todo, quatro grandes períodos de fome durante o reinado de Cláudio, em 41 a 54 d.C. CBASD, vol. 5, p. 531.
terremotos. Houve uma série de grandes terremotos entre 31 d.C. e 70 d.C. Os piores deles foram em Creta (46 ou 47), Roma (51) Frígia (60) e Campânia (63). Tácito também fala de furacões particularmente severos e tempestades no ano 65 d.C. (Anais, xvi.10-13). CBASD, vol. 5, p. 531.
15 abominação da desolação. O claro contexto dos próximos cinco versos (vv 16-20) é a destruição de Jerusalém, que aconteceu em 70 d.C. Portanto, esta profecia de Daniel (Dn 9:26-27) aponta para, entre outros eventos, a destruição de Jerusalém por Roma. Andrews Study Bible.
quem lê entenda. …”quem lê Daniel”. Bíblia de Genebra.
As montanhas da Transjordânia, onde estava localizada Pella. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Josefo diz (Guerra dos Judeus, vi.9.3 [420]) que mais de um milhão de pessoas morreram durante e, após o cerco da cidade, mais de 97 mil foram levadas em cativeiro. No entanto, durante uma trégua temporária, quando os romanos inesperadamente levantaram o cerco de Jerusalém, todos os cristãos fugiram e é dito que nenhum deles perdeu a vida. Seu local de retiro foi Pela, uma cidade no sopé a leste do rio Jordão, cerca de 30 km ao sul do mar da Galileia. De acordo com Josefo, Tito, comandante dos exércitos romanos, confessou que nem os seus exércitos nem as máquinas do cerco poderiam ter sucesso em romper os muros de jerusalém, a menos que o próprio Deus assim o quisesse. A defesa obstinada da cidade enfureceu tanto os soldados romanos que, quando finalmente entraram, seu desejo de vingança não conhecia limites. CBASD, vol. 5, p. 533.
20 Orai … sábado. Quarenta anos depois da ressurreição, o sábado seria tão sagrado quanto era quando Jesus pronunciou estas palavras, na encosta do monte das Oliveiras. Ele não sugere nenhuma alteração na sacralidade do dia, como muitos cristãos hoje supõem ter ocorrido quando Ele saiu do túmulo. A agitação, excitação, o medo e os incidentes de viagem durante a fuga de Jerusalém seriam inapropriados para o dia de sábado. CBASD, vol. 5, p. 533, 534.
24 se possível. Os fiéis obedeceram ao conselho da “Testemunha Verdadeira” a Laodiceia para “ungir” seus “olhos com colírio” (ver com. de Ap 3.18) e, portanto, são capazes de distinguir entre o verdadeiro e o falso. A forma da frase no grego significa que é impossível Satanás enganar aqueles que amam e servem a Deus com sinceridade (ver … GC, 561, 623, 624). Verdadeiro amor à verdade e diligência em obedecer a todas as instruções que Deus deu para estes últimos dias serão a única proteção contra os enganos do inimigo, os espíritos enganadores e as doutrinas dos demônios. CBASD, vol. 5, p. 534, 535.
26 não saias. Ou seja, “nem sequer tenha curiosidade para ouvir o que eles têm a dizer, não dê a impressão de concordar com eles, estando presente ao ouvi-los falar”. “Sair”, aqui, significa colocar-se em terreno encantado e, assim, estar em perigo de cair no engano. CBASD, vol. 5, p. 535.
27 como um relâmpago. A vinda de Cristo será evidente, sem ambiguidade e visível a todos. Bíblia de Genebra.
Não haveria nada de secreto ou misterioso sobre o retorno de Jesus. Todos saberiam do Seu retorno à Terra, pois todos O veriam (Ap 1:7). As palavras de Cristo não deixam margem para um arrebatamento secreto, para uma vinda mística ou para qualquer outra falsa teoria inventada por piedosos e excessivamente zelosos pretensos “profetas”. A humanidade iria “ver” Jesus “vindo sobre as nuvens do céu” (Mt 24:30, cf. Mt 16:27; 26:64; Mc 8:38; 14:62; At 1:11; Ap 1:7). Não haveria dúvida quanto ao evento. Quando Jesus retornar, todos saberão disso sem que nada tenha que ser dito. CBASD, vol. 5, p. 535.
29 Jesus descreve o escurecimento do sol e a queda das estrelas como ocorrendo ao fim da tribulação (vv 21-22). … Isto se relaciona com o fim do período dos 1.260 dias proféticos em 1798 d.C. Andrews Study Bible.
o sol. O escurecimento do sol aqui predito ocorreu em 19 de maio de 1780, conhecido como o grande dia escuro. CBASD, vol. 5, p. 536.
a lua. Na noite do dia 19 de maio de 1780, a luz da lua foi velada, assim como havia ocorrido com o sol durante as horas do dia. CBASD, vol. 5, p. 536.
as estrelas. Sem dúvida, a maior chuva de meteoros que a história testemunhou se cumpriu em 13 de novembro de 1833. Esses dois fenômenos, de 1780 e 1833, cumpriram exatamente as previsões de Jesus, pois ocorreram no tempo especificado. Eles não foram os únicos eventos dessa natureza, mas os que melhor atenderam às especificações da profecia. CBASD, vol. 5, p. 536.
os poderes do céu. O abalo das “potestades do céu” não se refere aos fenômenos descritos na primeira parte do versículo [“Logo em seguida à tribulação daqueles dias”], mas a um tempo ainda futuro, quando os corpos celestes”serão movidos de seus lugares, abalados pela voz de Deus”. Isso acontecerá quando Sua voz abalar também a Terra (ver PE, 41), na abertura da sétima praga (Ap 16:17-20; GC, 636, 637; PE, 34, 285; cf. Is 34:4; Ap 6:14). CBASD, vol. 5, p. 536.
30 sinal. O “sinal” que vai distinguir o retorno de Cristo dos enganos dos falsos cristos é a nuvem de glória com a qual Ele retornará à Terra (ver PE, 15, 35; GC, 640). CBASD, vol. 5, p. 536.
lamentarão. A lamentação das nações é uma alusão a Zc 12.10-12. Bíblia de Genebra.
20-42 A segunda vinda de Cristo será rápida e repentina. Não haverá oportunidade para arrependimento ou barganha de última hora. A escolha que já fizemos determinará nosso destino eterno. Life Application Study Bible Kingsway.
40 um será tomado, e deixado o outro. Alguns veem aqui uma referência ao arrebatamento secreto. No entanto, a ida de pessoas salvas ao Céu antes da segunda vinda contradiz 1Ts 4:16, 17 e Hb 11:39, 40, passagens que ensinam que os salvos chegarão juntos ali. A ressurreição dos mortos fiéis, por ocasião da segunda vinda, será sucedida pela reunião de todos os salvos para o encontro com o Senhor noa ares, de forma nada secreta. A frase simplesmente significa que nem todos estarão prontos quando Cristo regressar. Bíblia de Estudo Andrews.
Um será tomado. Do gr. paralambano, cujo significado literal é “tomar para si” ou”levar consigo”, usado nos papiros com o sentido de receber ou tomar para si artigos que lhe pertencem. Paralambano é usado em Mateus 17:1 … [tb em Cl 4:17; 14:3] … É antibíblica a doutrina conhecida como”arrebatamento secreto”, segundo a qual os santos serão arrebatados secretamente da Terra antes do retorno visível de Cristo. Seus defensores apelam para as declarações de Cristo nos v. 39 a 41, como prova. Mas esses versículos não ensinam tal coisa. A “vinda” de Mateus 24 é sempre, sem exceção, a aparição literal e visível de Cristo (v. 3, 27, 30, 39, 42, 44, 46, 48, 500. Nessa vinda, “todos os povos da Terra […] verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu” (v. 30). Jesus adverte sobre a natureza de uma vinda secreta de Cristo atribuída aos falsos profetas (v. 24-26; ver com. do v. 27). O que Jesus quis dizer com ser “levado” e ser “deixado” é esclarecido pelo contexto. Aqueles que são deixados são os servos maus, que, em vez de continuar em suas atividade normais, … serão castigados e receberão sua parte com os hipócritas (v. 48-51). CBASD, vol. 5, p. 538, 539.
Deixado. Do gr. aphiemi, “mandar embora”, “dispensar”. … Os justos são, literalmente, “recebidos” e os ímpios, “dispensados”. CBASD, vol. 5, p. 538, 539.
42 vigiai. Um estado ativo, e não espera passiva, de acordo com os vs. 45-51. Bíblia de Genebra.
Este é o ponto central de todo o discurso de Mt 24-25. Ninguém sabe exatamente quando Jesus voltará, nem mesmo os anjos (v. 36). Somos instruídos a reconhecer quando está perto (v. 32, 33). Mas, em certo sentido, sua vinda será inesperada, como a de um ladrão na noite. Bíblia de Estudo Andrews.
44 ficai também vós apercebidos. Aqueles que sinceramente desejam a vinda de Jesus estarão prontos, não importa quando o Senhor aparecerá. CBASD, vol. 5, p. 539.
45 a quem o senhor confiou. Esta parábola se aplica especialmente aos líderes religiosos e espirituais da “família da fé” (Gl 6:10; cf Ef 2:19), cujo dever é suprir as necessidades de seus membros e que, por preceito e exemplo, devem testemunhar de sua crença na proximidade da vinda de Cristo. CBASD, vol. 5, p. 539.
a seu tempo. É dever do pastor alimentar e pastorear “o rebanho de Deus” (1 Pe 5:2) dando-lhe exemplo (v.3 ) de vigilância e preparação. … cabe a cada pastor cumprir fielmente a responsabilidade que lhe foi confiada (ver Ez 34:2-10). CBASD, vol. 5, p. 539.
Nota: As épocas a que se refere Mateus 24 são:
vs 5 a 20 – perseguição da igreja por Roma pagã e destruição de Jerusalém
vs 21, 22, 29 – perseguição da Idade Média
vs 24 a 27 – Ilusões dos últimos dias
vs 30, 31 – Volta de Jesus
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Na Palestina as primeiras chuvas após o verão ocorrem entre os meses de setembro, outubro e novembro. Os agricultores aproveitam essas chuvas, também chamadas de temporãs, para semear e plantar. Por outro lado, as últimas chuvas, também chamadas de serôdias, vem para amadurecer os grãos para a colheita e ocorrem nos meses de março, abril e maio.
A chuva temporã representa o início da obra do Espírito Santo quando a semente do evangelho foi semeada, logo após a primeira vinda de Cristo. A chuva serôdia vem no fim da história da Terra, antes de segunda vinda de Cristo, momento de se fazer a colheita. O Espírito Santo tem duas funções principais: amadurecer o caráter de crentes para a colheita e permitir a pregação mundial final do evangelho a fim de preparar um povo para a Sua vinda. Zacarias aconselha o povo a pedir ao Senhor a chuva serôdia para que venha a colheita.
A chuva serôdia produzirá o verdadeiro reavivamento e reforma. No entanto, esta será precedida por uma falsa experiência de chuva espiritual, caracterizada por emocionalismo, sons ritmados e barulhentos, e emoções descontroladas. As pessoas envolvidas neste falso reavivamento carecem de uma percepção tranquila da verdade e de decisões racionais em prol do Senhor. Haverá falsas doutrinas, populares, mas incorretas. Para não sermos enganados precisamos compreender profundamente a verdade e praticá-la diariamente.
As ovelhas têm a tendência de facilmente se perderem. Pastores amorosos farão de tudo para trazer as ovelhas perdidas de volta ao redil. Este é o trabalho dos líderes fiéis.
Zacarias repreende os líderes (vs. 2-3), que enganaram o rebanho de Deus por sua adoração de ídolos, pelos ensinamentos inverídicos, e por suas falsas visões. Você é um líder? Você ocupa uma posição administrativa na igreja? Você é um pastor ou professor? Você é um ancião de sua igreja local? É um diácono ou diaconisa? Você precisa agir em total harmonia com a verdade. Procure jamais afastar as pessoas da verdade, mas busque levá-las até a Cristo, a água da vida.
Deus tem um grande interesse em seu povo. Ele anseia por sua restauração. Ele irá trazê-los de volta como se nunca os tivesse castigado antes. Embora Ele os tenha dispersado, fará com que se lembrem dEle, e Ele mesmo recolherá o Seu remanescente.
Zacarias 10:4 (ARA) diz: “De Judá sairá a pedra angular; dele, a estaca da tenda; dele, o arco de guerra; dele sairão todos os chefes juntos”. A pedra angular, a estaca da tenda, e o arco de guerra são todos símbolos do verdadeiro líder, o Messias. Ele trará de volta para casa Seu povo remanescente de todas as partes do mundo (vs. 8-9).
A pregação das três mensagens angélicas, a última advertência a ser dada ao mundo, será feita pelo poder da chuva serôdia. Esta pregação produzirá dentro da igreja uma sacudidura em que muitos sairão da igreja. Então o remanescente será reunido para preencher os espaços vazios deixados. Eles vão substituir aqueles que foram sacudidos. Haverá tantos se unindo ao corpo de Cristo que dificilmente haverá espaço suficiente para eles (v. 10).
Em sua segunda vinda, o Messias pisará os seus inimigos, ferirá o orgulho da Assíria, e do Egito (v. 11). Jesus está vindo. O principal propósito de Sua vinda não é tanto julgar os ímpios, mas reunir o Seu povo e levá-los de volta para casa. É hora de sermos fortalecidos pelo Senhor e de sermos verdadeiros representantes do Senhor (v. 12). Queremos ser cheios do Espírito Santo, queremos receber a chuva serôdia.
“Querido Senhor, abre os nossos olhos para ver o momento em que todas as pessoas remanescentes voltarão para Ti pela pregação da última mensagem. Dê-nos o anseio genuíno pelas chuvas do Espírito Santo, a temporã e a serôdia, a fim de que estejamos prontos para a Tua vinda. Amém”.
Traduzido por JDS
Texto bíblico: Zacarias 10
Comentário em áudio
Filed under: acontecimentos finais, cuidado de Deus, Israel, Joel, Tempo do Fim | Tags: Dia do Senhor, libertação, Segunda Vinda
Comentário devocional:
O capítulo final do livro fornece um clímax apropriado à mensagem profética de Joel. Os temas enfatizados eram importantes não só para o público de Joel, mas também para os nossos dias. De fato, vários dos temas ressaltados no capítulo 3 antecipam e prenunciam temas que são também destacados no último livro da Bíblia, o Apocalipse. Vamos considerar brevemente alguns desses temas:
Em primeiro lugar, há a ênfase na proximidade do Dia do Senhor. Joel proclama: “Pois o dia do Senhor está próximo” (3:14). É claro que este tema não está limitado ao profeta Joel. Repetidamente, a Bíblia fala da certeza da intervenção da vinda do Senhor nos assuntos humanos. Este tema chega a um grande clímax na última promessa das Escrituras: “Certamente, venho sem demora” (Apoc 22:20).
Este tema tem um significado especial para os que aguardam a breve segunda vinda de Jesus. Precisamos levar a mensagem de Joel a sério e renovar, como nunca antes, nosso foco na proximidade da vinda do Reino de Deus.
Um segundo tema enfatizado é a libertação que o Senhor efetua em favor Seu povo. Joel não estava afirmando que o povo de Deus não iria enfrentar nenhum perigo. De jeito nenhum!. De fato, Deus advertiu que seus inimigos batalhariam contra eles (3:9-12). Mas no momento extremo, um livramento maravilhoso seria experimentado, porque “o Senhor será um refúgio para o seu povo, uma fortaleza para Israel” (3:16 NVI). Esta mesma ênfase ocorre em outros lugares da Escritura, e tem um significado especial para a igreja de Deus do último dia.
Finalmente há o foco na presença contínua do Senhor com o Seu povo. Depois de experimentar a devastação resultante da praga de gafanhotos (cap. 1) e a destruição provocada pelo exército inimigo (cap. 2), a pergunta que surge é: qual será o futuro do povo de Jerusalém?
Felizmente, o profeta responde a esta pergunta de uma maneira magnífica na última frase do livro: “O Senhor habita em Sião” (3:21 NVI). Isso não é nada mais, nada menos do que uma bela antecipação da promessa do último livro da Bíblia de que Deus habitará com o Seu povo para sempre quando Ele lhes restituir a Cidade Santa, a nova Jerusalém (Apoc 21).
Que nós, como povo de Deus hoje, vivamos na expectativa do tempo previsto pelo profeta Joel. Tenhamos sempre em vista o dia do breve retorno do Senhor. Mantenhamos vivo em nossa mente a certeza da Sua gloriosa salvação. E aguardemos com expectativa o momento em que Ele habitará com o Seu povo para sempre e sempre.
Greg A. King, Ph. D.
Decano da Escola de Religião
Southern Adventist University
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/joe/3/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Joel 3
Comentário em áudio